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Uum incrível retrato da nebulosa do Caranguejo

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Animação da composição da nova imagem da Nebulosa do Caranguejo, obtida através da combinação de dados de cinco telescópios que abrangem quase todo o espectro eletromagnético: o VLA, o Telescópio Espacial Spitzer, o Telescópio Espacial Hubble, o Observatório XMM-Newton e o Observatórios de raios-X Chandra. Crédito: NASA, ESA, NRAO/AUI/NSF e G. Dubner (Universidade de Buenos Aires) Astrónomos produziram uma imagem altamente detalhada da Nebulosa do Caranguejo, combinando dados de telescópios que abrangem quase toda a amplitude do espectro eletromagnético, desde ondas de rádio vistas pelo VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) até ao poderoso brilho de raios-X visto pelo Observatório Chandra. E, entre essa gama de comprimentos de onda, a nítida visão ótica do Telescópio Espacial Hubble e a perspetiva infravermelha do Telescópio Espacial Spitzer. A Nebulosa do Caranguejo, o resultado de uma brilhante explosão de supernova vista pelos chineses e outros astrónomos no ano 1054, e

Harmonias planetárias salvaram TRAPPIST-1 da destruição

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O sistema TRAPPIST-1 , descoberto em fevereiro deste ano, causou um furor na comunidade científica por uma boa razão: três de seus sete planetas do tamanho da Terra estão na zona habitável de sua estrela, o que significa que podem abrigar condições adequadas para a vida. Mas um dos enigmas principais da pesquisa original que descreveu o sistema era que ele parece instável.   Se você simula o sistema, os planetas começam a colidir uns com os outros em menos de um milhão de anos”, explica Dan Tamayo, pós-doutorando no Centro de Ciências Planetárias da Universidade de Toronto em Scarborough, no Canadá. “Isso pode parecer um longo tempo, mas é apenas um piscar de olhos astronômico. Seria muita sorte nós termos descoberto TRAPPIST-1 antes que ele se destruísse, então deve haver uma razão pela qual ele permanece estável”. Estabilidade e harmonia Tamayo e seus colegas parecem ter encontrado essa razão. Em uma pesquisa publicada na revista Astrophysical Journal Letters, os cientistas

Ondas gravitacionais podem revelar novas dimensões

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Dimensões escondidas podem causar ondulações através da realidade ao modificar ondas gravitacionais – e detectar tais assinaturas de dimensões extras pode ajudar os físicos a resolver alguns dos maiores mistérios do universo. Os físicos há muito se perguntam por que a gravidade é tão fraca em comparação com as outras forças fundamentais. Isso pode ser porque uma parte dela estaria escapando em dimensões extras além das três dimensões espaciais que experimentamos. Algumas teorias que procuram explicar como a gravidade e os efeitos quânticos se mesclam, incluindo a teoria das cordas, requerem dimensões extras, muitas vezes com a gravidade se propagando através delas. Encontrar evidências de tais dimensões poderia, portanto, ajudar a caracterizar a gravidade, ou encontrar uma maneira de unir a gravidade e a mecânica quântica – ou, também, sugerir uma explicação de por que a expansão do universo está se acelerando. Mas a detecção de dimensões extras é um grande desafio. Caso al

Cheops: Um telescópio para observar exoplanetas

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Caracterização de exoplanetas Apesar do atraso de um ano, agora está tudo arranjado para o lançamento de um novo telescópio espacial projetado especificamente para observar exoplanetas em estrelas relativamente próximas à Terra. O Observatório Espacial Cheops -CHaracterising ExOPlanet Satellite, ou satélite de caracterização de exoplanetas - garantiu uma vaga em um foguete Ariane, que será lançado a partir do porto espacial em Kourou, na Guiana.  Embora a data exata de lançamento ainda não tenha sido confirmada, o telescópio deverá estar pronto para ser transportado para Kourou no final de 2018, com todos os testes concluídos. Densidade dos planetas O alvo preferencial do observatório serão estrelas próximas e brilhantes que já se saiba terem planetas.  Para monitorar o brilho de cada estrela, em busca dos planetas em trânsito, o telescópio usará aquele que é considerado o  melhor fotômetro já construído , fabricado por uma equipe da Suíça. Quando o planeta passar brevement

O Hexágono de SATURNO em toda sua GRANDIOSIDADE

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  A tempestade polar hexagonal de Saturno é a feição que se destaca em quase todas as imagens feitas do polo norte do planeta dos anéis. A região, que ficou nas sombras durante a primeira parte da missão da sonda Cassini, agora experimenta toda a luz do Sol, o que permite que os cientistas possam observá-la diretamente e estuda-la em detalhe. Embora a luz do Sol esteja caindo diretamente no polo norte de Saturno, permitindo que possamos estudar essa região com um bom nível de detalhe, ela não fornece muito calor não. Além do fato de nos polos de Saturno o Sol sempre estar baixo no horizonte, como na Terra, o Sol está aproximadamente 10 vezes mais distante de Saturno do que da Terra. Isso resulta que a luz solar que chega ali naquela região tem uma intensidade de 1% daquela que chega no nosso planeta. Essa imagem foi feita com a Cassini apontada para Saturno a partir de uma altura de 31 graus acima do plano dos anéis do planeta. A imagem foi feita com a câmera grande angular

Cientistas encontram onda gigante no exame galáctico de Perseu

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Simulação de computador do gás quente no enxame galáctico de Perseu. Crédito: John ZuHone/Centro Harvard-Smithsonian para Astrofísica Combinando dados do Observatório de raios-X Chandra da NASA com observações de rádio e simulações de computador, uma equipe internacional de cientistas descobriu uma vasta onda de gás quente no enxame galáctico de Perseu. Abrangendo cerca de 200.000 anos-luz, a onda tem o dobro do tamanho da nossa própria Via Láctea.  Os investigadores dizem que a onda foi formada há milhares de milhões de anos atrás, depois de um pequeno enxame galáctico ter passado pelo enxame de Perseu e ter feito com que o seu vasto reservatório de gás se "agitasse" em torno de um grande volume de espaço. "Perseu é um dos enxames galácticos mais massivos e próximos e o mais brilhante em raios-X, assim que os dados do Chandra nos fornecem detalhes incomparáveis," comenta o líder científico Stephen Walker, do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Gre

O que a ciência já sabe sobre buracos negros?

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Confira uma explicação sobre como ele surge, quais são suas principais partes e as respostas para outras dúvidas frequentes a respeito desse grande mistério COMO ELE SURGE? 1.  O buraco negro é um corpo celeste que tem uma concentração de massa muito grande em um espaço infinitamente pequeno. Isso gera um campo gravitacional tão forte que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar de sua atração. Mas como ele é criado? Tudo começa quando uma  estrela gigante  (com cerca de 20 vezes a massa do Sol) queima todo o seu combustível (hidrogênio, hélio e carbono). 2.  Quando não tem mais nada para gastar, a estrela não consegue gerar pressão suficiente para compensar o peso de suas camadas externas. É como se a estrela fosse um prédio e não tivesse mais estrutura na base para suportar os andares superiores. Ela colapsa sobre o próprio peso. Com isso, o núcleo implode e, em seguida, vem uma  grande explosão,  chamada supernova. 3.  Com a contração infinita de sua massa, surge ali u

Uma viagem a Marte

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Muitas  Fotos da Semana do ESO  mostram objetos cósmicos distantes — conjuntos misteriosos de estrelas, gás e poeira a milhões de anos-luz de distância. Esta panorâmica, no entanto, mostra algo mais tangível mas não menos glorioso ou belo — a nossa casa planetária, a Terra. Capturada no momento em que o Sol se põe por trás de um horizonte falso de nuvens, o céu resplandece em tons alaranjados tão vívidos que a paisagem do deserto toma uma aparência quase alienígena. De fato, o deserto chileno do Atacama é por vezes usado por equipes de filmagem que pretendem filmar paisagens do tipo marciano!  Esta visão do "outro mundo" deve-se ao clima excepcionalmente árido e ao completo isolamento do local. A ausência de humidade, chuva ou poluição luminosa dá origem a uma paisagem poeirenta e rochosa encimada por alguns dos céus límpidos mais espetaculares que podem ser encontrados na Terra. Esta imagem foi obtida por Simon Lowery do ESO em 2016 a partir do Cerro Armazones, o l