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Planeta Dez: Dados indicam mais um planeta no Sistema Solar

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Visualização artística do gelado Planeta Dez, que ainda deverá ser observado diretamente. [Imagem: Kathryn Volk/Renu Malhotra/New Scientist] Quintal desconhecido Depois dos indícios da existência de um nono planeta no Sistema Solar - o ardentemente procurado  Planeta Nove  - agora novos dados indicam que o Sistema Solar pode ser ainda mais populoso do que se pensava. Kathryn Volk e Renu Malhotra, da Universidade do Arizona, nos EUA, acabam de encontrar indícios da existência de um décimo planeta em nosso sistema - o Planeta Dez. Os indícios surgiram quando as duas astrônomas rastreavam as regiões além de Netuno, no chamado Cinturão de Kuiper, que começa a partir das 55 unidades astronômicas (ua) - ou seja, 55 vezes mais longe do que a distância do Sol à Terra. Foi uma onda de descobrimento de um grande número de corpos celestes poucos brilhantes nessa região que ajudou a  desclassificar Plutão como planeta . Planeta Dez Volk e Malhotra rastrearam vários objetos nessa re

Sonda MRO registra ROVER CURIOSITY escalando o monte SHARP

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Usando o mais poderoso telescópio já enviado para Marte, a sonda da NASA, Mars Reconnaisssance Orbiter, registrou uma bela visão do rover Curiosity no terreno montanhoso. O rover do tamanho de um carro, está escalando a parte inferior do Monte Sharp em direção ao seu próximo destino, e aparece como um ponto azul contra o terreno rochoso, nessa imagem feita pela câmera HiRISE. As cores foram exageradas para mostrar as diferenças entre o rover e a superfície de Marte, fazendo o Curiosity aparecer mais azul do que ele realmente é. A imagem foi feita no dia 5 de Junho de 2017, dois meses antes do quinto aniversário do pouso do Curiosity em Marte, na Cratera Gale, nas proximidades do Monte Sharp. Quando a imagem foi feita, o Curiosity estava entre as dunas ativas de areia na parte inferior do Monte Sharp, e a Cadeia Vera Rubin, um destino na parte mais superior onde a equipe do rover pretende examinar afloramentos onde a hematita foi identificada pela sonda MRO desde a órbita de M

A NASA acaba de descobrir mais 10 planetas parecidos com a Terra

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Caçadores de planetas e entusiastas de astronomia estão comemorando o último anúncio feito pela NASA. Uma equipe de astrônomos que trabalham com dados da missão K2 da sonda Kepler liberaram um novo catálogo de planetas com potencial para abrigar vida. A notícia foi dada em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (19) na  Ames Research Center , que fica na Califórnia.  A equipe anunciou que identificou 219 novos candidatos, 10 dos quais são rochosos e localizados em uma zona habitável, perto de estrelas parecidas com o Sol.  Em outras palavras, temos 10 novos planetas parecidos com a Terra. Na ciência, ser parecido com a Terra significa que esses planetas têm composição química semelhante à do nosso planeta e orbitam ao redor de um sol relativamente jovem, onde a temperatura permite que haja água em estado líquido. A equipe que participou da coletiva de imprensa é composta por pesquisadores que trabalham com a sonda Kepler, entre eles Mario Perez, Susan Thompson, Benjamin Fu

A aterradora morte do universo

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A ciência já nos mostrou algumas vezes que nosso universo, um dia, em um futuro muito, muito distante, vai acabar. Mas como isso vai acontecer? O físico teórico Robbert Dijkgraaf, professor do Instituto de Estudos Avançados em Princeton, explica como o universo vai encontrar a sua morte.  Basicamente, o que ele diz é que os buracos negros vão destruir tudo. “Eu acho que a maior descoberta da teoria de Einstein é que o universo está se expandindo.  Mas aprendemos algo ainda mais dramático nos últimos anos. Aprendemos que ele não está apenas se expandindo, mas há uma força dentro do espaço vazio que o ajuda a se afastar. Isso na verdade está acelerando a expansão dele, e essa expansão terá consequências realmente dramáticas. Significará que a parte distante do universo começará a se afastar tão rápido em um ponto, que será mais rápida do que a velocidade da luz”, explica. Essa aceleração trará consequências para a nossa via láctea. Todas as nossas galáxias vizinhas vão desapa

Nuvem caoticamente magnetizada não é lugar para construir estrelas ou é?

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Impressão de artista das linhas do campo magnético muito perto de uma jovem protoestrela emergente. Crédito: NRAO/AUI/NSF; D. Berry Durante décadas , os cientistas pensavam que as linhas do campo magnético em torno de uma estrela em formação eram extremamente poderosas e ordenadas, deformando-se somente sob extrema força e a uma grande distância da estrela nascente.  Agora, uma equipe de astrónomos usando o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) descobriu um campo magnético fraco e descontroladamente desorganizado surpreendentemente perto de uma protoestrela emergente. Estas observações sugerem que o impacto dos campos magnéticos na formação de estrelas é mais complexo do que se pensava. Os investigadores usaram o ALMA para mapear o campo magnético surpreendentemente desorganizado ao redor de uma jovem protoestrela chamada Ser-emb 8, localizada a cerca de 1400 anos-luz de distância na região de formação estelar de Serpente. Estas novas observações são as mais s

Não é a mamãe ... dos meteoritos

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A região entre  Marte  e  Júpiter  encontra-se repleta de corpos rochosos chamados  asteroides . Estima-se que este  cinturão de asteroides  contenha milhões de pequenos corpos rochosos, sendo que cerca de 1,1 a 1,9 milhões destes objetos têm dimensões superiores a um quilômetro. Pequenos fragmentos destes corpos caem frequentemente na Terra sob a forma de meteoritos. Curiosamente, 34% de todos os meteoritos encontrados na Terra são de um tipo particular: condritos-H. Pensa-se que estes meteoritos têm origem no mesmo corpo progenitor — e um potencial suspeito é o asteroide 6 Hebe, o qual pode ser visto nesta imagem. Com aproximadamente 186 km de diâmetro e com o nome da deusa grega da juventude, 6 Hebe foi o sexto asteroide a ser descoberto, em meados do século XIX. Estas imagens foram obtidas durante um estudo deste mini-mundo feito com o auxílio do instrumento  SPHERE  montado no  Very Large Telescope do ESO , estudo este que pretendia testar a ideia de que os condritos-H te

O espirógrafo do HUBBLE

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Nessa imagem clássica do Hubble feita em 2000, a nebulosa planetária IC 418 brilha como uma joia multifacetada com padrões enigmáticas. A IC 418 localiza-se a cerca de 2000 anos-luz da Terra na direção da constelação de Lepus. Uma nebulosa planetária representa o estágio final na evolução de uma estrela similar ao Sol. A estrela no centro da IC 418 foi uma gigante vermelha alguns milhares de anos atrás, mas então ejetou suas camadas externas para espaço para formar a nebulosa, que tem agora se expandido até um diâmetro de cerca de 0.1 anos-luz. A remanescente estelar no centro é o núcleo quente da gigante vermelha, da qual a radiação ultravioleta invade o gás ao redor causando sua fluorescência. Nos próximos milhares de anos, a nebulosa gradativamente irá dispersar no espaço, e então a estrela irá esfriar e apagar por bilhões de anos como uma anã branca. O nosso sol deve passar por esse mesmo destino daqui aproximadamente 5 bilhões de anos. A imagem do Hubble da IC 418 é mostra

Sonda CASSINI registra o verão chegando no polo norte de TITÃ

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Nessa bela imagem feita pela sonda Cassini do satélite de Saturno Titã, é possível ver as nuvens de metano cruzando sobre os mares de hidrocarbonetos. A imagem é como um cartão postal de verão: a Cassini, fez essa imagem em 9 de Junho de 2017, pouco mais de duas semanas depois do verão ter chegado no hemisfério norte de Saturno. Os mares escuros visíveis nessa nova imagem localizam-se perto do polo norte de Titã e ficaram escondidos na escuridão durante boa parte da missão da sonda Cassini. Para lembrar, Saturno leva 29.5 anos terrestres para orbitar o Sol, assim, cada estação no sistema do planeta dos anéis dura 7.5 anos. A Cassini estava a cerca de 507 mil quilômetros de Titã, quando fez essa imagem.  Com seus 5150 km de diâmetro, Titã é o segundo maior satélite do nosso Sistema Solar, atrás somente do satélite Joviano Ganimedes. Titã, tem uma atmosfera espessa dominada pelo nitrogênio e um sistema climático baseado em hidrocarbonetos: o etano e o metano líquidos caem como ch