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O que a ciência já sabe sobre buracos negros?

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Confira uma explicação sobre como ele surge, quais são suas principais partes e as respostas para outras dúvidas frequentes a respeito desse grande mistério COMO ELE SURGE? 1.  O buraco negro é um corpo celeste que tem uma concentração de massa muito grande em um espaço infinitamente pequeno. Isso gera um campo gravitacional tão forte que nada, nem mesmo a luz, consegue escapar de sua atração. Mas como ele é criado? Tudo começa quando uma  estrela gigante  (com cerca de 20 vezes a massa do Sol) queima todo o seu combustível (hidrogênio, hélio e carbono). 2.  Quando não tem mais nada para gastar, a estrela não consegue gerar pressão suficiente para compensar o peso de suas camadas externas. É como se a estrela fosse um prédio e não tivesse mais estrutura na base para suportar os andares superiores. Ela colapsa sobre o próprio peso. Com isso, o núcleo implode e, em seguida, vem uma  grande explosão,  chamada supernova. 3.  Com a contração infinita de sua massa, surge ali u

Uma viagem a Marte

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Muitas  Fotos da Semana do ESO  mostram objetos cósmicos distantes — conjuntos misteriosos de estrelas, gás e poeira a milhões de anos-luz de distância. Esta panorâmica, no entanto, mostra algo mais tangível mas não menos glorioso ou belo — a nossa casa planetária, a Terra. Capturada no momento em que o Sol se põe por trás de um horizonte falso de nuvens, o céu resplandece em tons alaranjados tão vívidos que a paisagem do deserto toma uma aparência quase alienígena. De fato, o deserto chileno do Atacama é por vezes usado por equipes de filmagem que pretendem filmar paisagens do tipo marciano!  Esta visão do "outro mundo" deve-se ao clima excepcionalmente árido e ao completo isolamento do local. A ausência de humidade, chuva ou poluição luminosa dá origem a uma paisagem poeirenta e rochosa encimada por alguns dos céus límpidos mais espetaculares que podem ser encontrados na Terra. Esta imagem foi obtida por Simon Lowery do ESO em 2016 a partir do Cerro Armazones, o l

O VISTA enxerga através do véu de poeira da Pequena Nuvem de Magalhães

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A Pequena Nuvem de Magalhães é uma galáxia proeminente que pode ser vista a olho nu no céu austral. No entanto, os telescópios que operam no visível não conseguem obter uma visão clara desta galáxia, devido às nuvens de poeira interestelar que a obscurecem. As capacidades infravermelhas do VISTA permitiram aos astrônomos observar a miríade de estrelas nesta nossa galáxia vizinha com muito mais nitidez do que conseguido até hoje. O resultado é esta imagem recorde — a maior imagem infravermelha já obtida da Pequena Nuvem de Magalhães — repleta de milhões de estrelas. A Pequena Nuvem de Magalhães é uma galáxia anã, a irmã menor da Grande Nuvem de Magalhães. Tratam-se de duas das nossas galáxias vizinhas mais próximas — a Pequena Nuvem de Magalhães situa-se a cerca de 200 000  anos-luz  de distância, apenas 1/12 da distância a que se encontra de nós a mais famosa  Galáxia de Andromeda . No entanto, ambas as galáxias anãs apresentam formas peculiares, resultado de interações uma com

Multiverso: podemos ter encontrado a primeira evidência de que estamos em um

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Durante anos, os cientistas ficaram confusos com uma estranha anomalia no espaço:  um misterioso “Ponto Frio” com cerca de 1,8 bilhão de anos-luz de diâmetro . Esta área é mais fria do que seus arredores em torno de 0.00015 graus Celsius, um fato que os astrônomos descobriram medindo a radiação de fundo em todo o universo. Anteriormente, os astrônomos acreditavam que este espaço poderia ser mais frio simplesmente porque tinha menos matéria do que a maioria das seções do espaço. Eles chamam de enorme supervazio, e estimam que tenha 10.000 galáxias a menos do que outras seções comparáveis ​​do espaço. Mas agora, em um estudo recentemente publicado, os astrônomos da Royal Astronomical Society (RAS) dizem ter descoberto que este supervazio não poderia existir. Eles agora acreditam que as galáxias no ponto frio estão agrupadas em torno de pequenos vazios que povoam o ponto frio como bolhas. Estes pequenos vazios, no entanto, não podem explicar a diferença de temperatura observada.

Saturno em Infravermelho, pela Cassini

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Crédito:  NASA ,  JPL-Caltech ,  SSI ; Processamento :   Maksim Kakitsev Muitos detalhes de Saturno aparecem claramente no infravermelho. Bandas de nuvens mostram grande estrutura, incluindo  tempestades extensas . Também impressionante no infravermelho, é o invulgar  padrão hexagonal de nuvens  que rodeia o polo norte de  Saturno . Cada lado do hexágono escuro mede o equivalente ao tamanho da Terra. A existência do hexágono não foi prevista e a sua origem e provável estabilidade permanece um tópico de investigação. Os famosos  anéis  de Saturno circundam o planeta e  lançam sombras  abaixo do equador. A imagem em destaque foi captada pela  sonda Cassini  em 2014 em várias cores  infravermelhas  - mas apenas processada recentemente. Em setembro, a  missão da Cassini  chegará ao fim, à medida que a  sonda mergulhar  no gigante gasoso. Fonte: NASA

Sistema solar recém descoberto pode "SEMEAR" vida entre exoplanetas adjacentes

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Ilustração que mostra o hipotético aspeto de cada um dos planetas do sistema TRAPPIST-1, com base nos dados disponíveis sobre o seu tamanho, massa e distância orbital. Crédito: NASA/JPL-Caltech Depois da NASA ter anunciado, em fevereiro, a descoberta de um sistema solar com sete planetas - três dos quais foram considerados potencialmente habitáveis - o investigador pós-doutorado Sebastiaan Krijt, da Universidade de Chicago, perguntou-se: caso exista vida num desses planetas, será que os detritos espaciais podem transportá-la para outro? Numa investigação recentemente publicada na revista The Astrophysical Journal Letters, Krijt e outros cientistas da mesma universidade concluem que formas de vida, como bactérias ou organismos unicelulares, poderiam percorrer pelo recém-descoberto sistema TRAPPIST-1 - um sistema solar invulgar que é um novo e excitante lugar na Via Láctea para procurar vida extraterrestre. "Parece provável uma troca frequente de material entre planet

CASSINI mergulha entre SATURNO e seus ANÉIS

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Impressão de artista da sonda Cassini da NASA que mostra a divisão entre Saturno e os seus anéis. Crédito: NASA/JPL-Caltech A sonda Cassini da NASA está de volta ao contacto com a Terra depois do seu primeiro mergulho bem-sucedido através da estreita abertura entre o planeta Saturno e os seus anéis de passado dia 26 de abril de 2017. A nave espacial encontra-se no processo de transmissão de dados científicos e de engenharia recolhidos durante essa passagem, via Complexo Goldstone da DSN (Deep Space Network) da NASA no Deserto de Mojave na Califórnia. EUA. A DSN adquiriu o sinal da Cassini às 07:56 de dia 27 de abril (hora portuguesa) e os dados começaram a aparecer às 08:01 do mesmo dia. Esta imagem não processada mostra características na atmosfera de Saturno, nunca vistas tão de perto. A foto foi captada pela Cassini durante o seu primeiro mergulho do "Grande Final", dia 26 de abril de 2017. Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute  "Na maior t

Explorando as Antenas

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Crédito de imagem e direitos autorais: Dados; Subaru, NAOJ, NASA / ESA / Hubble - montagem e processamento; Roberto Colombari A aproximadamente 60 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Corvus, duas grandes galáxias estão colidindo. As estrelas nas duas galáxias catalogadas como NGC 4038 e NGC 4039, raramente colidem, no decorrer dessa interação fenomenal que chega a durar centenas de milhões de anos. Mas as grandes nuvens de gás e poeira molecular das galáxias, se fundem constantemente, gerando grandes episódios de formação de estrelas perto do centro desse choque cósmico. Se espalhando por mais de 500 mil anos-luz, essa bela imagem revela também novos aglomerados de estrelas e matéria fluindo para longe da cena do acidente devido a forças de marés. Essa imagem impressionante foi construída com dados obtidos pelo telescópio Subaru, responsável pela imagem dos braços de marés e foram integrados a dados obtidos pelo Telescópio Espacial Hubble que ficou resp

Sonda espacial Cassini começa a mergulhar entre Saturno e seus anéis

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Se tudo correr bem, a sonda espacial Cassini , da NASA , vai transmitir novas imagens de Saturno e seus anéis para nós amanhã, compartilhando dados coletados hoje em seu primeiro mergulho através do espaço entre o planeta e seus companheiros anelares.  Esse mergulho também marca o início da fase final da missão de 13 anos da sonda. Poucos dias atrás, Cassini usou a gravidade da lua de Saturno, Titã, para mudar seu caminho em direção a sua eventual destruição. Expectativa A diferença de distância entre Saturno e seus anéis é de cerca de 2.400 quilômetros de largura. Durante o mergulho de hoje, a antena que Cassini normalmente usaria para enviar imagens para a Terra estava sendo usada em vez disso para desviar objetos potencialmente prejudiciais para longe de seus instrumentos. “Como essa abertura é uma região que nenhuma nave espacial explorou, Cassini usará sua antena como um escudo protetor ao passar através do plano do anel. Não esperamos partículas maiores do que partícul

Exoluas podem confundir sinais de vida em exoplanetas

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A presença de oxigênio e metano pode ser insuficiente como bioassinatura de exoplanetas Astrônomos esperam que um dia, em breve, consigamos obter um espectro de luz que possa nos dizer se um exoplaneta do tamanho da Terra abriga vida. Esse espectro poderia ser de luz estelar filtrada pela atmosfera planetária, ou de radiação emitida e refletida. Os dois tipos serviriam para avaliar a composição química de um mundo alienígena. Há muito tempo a detecção de um desequilíbrio em componentes atmosféricos é considerada evidência de biosferas planetárias. Uma mistura rica de oxigênio e metano em um ambiente quente, por exemplo, não é estável. O metano se oxida com relativa rapidez para formar água e dióxido de carbono. Assim, detectar a presença tanto de oxigênio quanto de metano sugeriria um mecanismo ativo de reabastecimento. A vida (como a conhecemos) representa um candidato excelente para fornecer esses ingredientes. Até aqui, tudo bem. Encontrar um planeta do tamanho da Ter

Confirmado asteroide com órbita na contramão do Sistema Solar

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Asteroide Bee-Zed tem órbita na contramão, conforme previu pesquisadora da Unesp. Ele dá uma volta completa no Sol a cada 12 anos, mesmo período de Júpiter - com quem compartilha a órbita , mas movendo-se em sentido oposto.[Imagem: Paul Wiegert et al. - 10.1038/nature22029] Asteroide na contramão A previsão feita há dois anos pela professora luso-brasileira Helena Morais, da Unesp, acaba de ser confirmada.  O Sistema Solar possui mesmo um asteroide que gira ao redor do Sol na contramão dos planetas. É o 2015 BZ509, também conhecido como Bee-Zed. Ele dá uma volta completa no Sol a cada 12 anos, mesmo período de Júpiter - com o qual compartilha a órbita -, mas movendo-se em sentido oposto.  "É bom ter uma confirmação.  Tinha a certeza de que as órbitas contrárias coorbitais existiam. Sabíamos desse asteroide desde 2015, mas a órbita não estava bem determinada e não era possível confirmar a configuração coorbital. Mas isso acaba de ser confirmado, após mais observações que

É oficial:Em 2025, a NASA e a ESA pousarão na lua Europa para procurar a vida alienígena

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NASA e ESA se uniram para procurar vida na lua Europa, de Júpiter. O projeto, chamado de Missão Conjunta Europa (JEM, em inglês), foi revelado no último domingo (23), no encontro anual da  European Geosciences Union . “A ideia é que se consideramos importante procurar vida na lua Europa, então isso deveria ser um empreendimento internacional”, afirma Michel Blanc, do Instituto de Pesquisa de Astrofísica e Planetologia de Toulouse (França). “O objetivo final é chegar à superfície e procurar por marcadores de vida”. A perspectiva de encontrar vida na lua aumentou quando foi descoberto que ela tem um vasto oceano escondido abaixo de sua superfície gelada. Essa observação foi reforçada pela visualização de vapores de água escapando para a superfície. Pesquisadores acreditam que Europa tenha duas vezes mais água que a Terra, então há muito a explorar. A missão JEM deve ser lançada na metade de 2020, com duração programada de seis anos e meio. Os primeiros cinco anos seriam necessá

Astrônomos preveem explosão que mudará o céu em 2022

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Os dados mostram que o binário já está parecido com um amendoim, prestes a se fundir, o que deverá gerar uma explosão espetacular. [Imagem: Larry Molnar/Calvin College] Previsão astronômica Embora a previsão de fenômenos astronômicos - os eclipses, por exemplo - tenha uma história milenar, não é comum ouvir falar de previsões de eventos cósmicos não repetitivos. Assim, não deixa de ser corajosa a alegação feita por uma equipe coordenada por Larry Molnar (Universidade Calvin), Karen Kinemuchi (Observatório Apache) e Henry Kobulnicky (Universidade de Wyoming).  Eles estão prevendo que, em 2022, ocorrerá uma explosão que deverá mudar o céu noturno por várias semanas. Segundo eles, o que será essencialmente o nascimento de uma nova estrela, poderá ser visto a olho nu. "É uma chance de uma em um milhão de você poder prever uma explosão. É algo que nunca foi feito antes," disse Molnar. A previsão é que um sistema binário - duas estrelas orbitando uma à outra - irá se

Missões da NASA sugerem nova imagem da heliosfera, o campo magnético em volta de nosso sol

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Novos dados da missão Cassini, combinados com medições das duas sondas espaciais Voyager e do programa IBEX (Interstellar Boundary Explorer), todos da NASA, sugerem que nosso sol e planetas estão rodeados por um sistema gigante e arredondado de campo magnético. Isso põe em questão a visão alternativa que possuíamos dos campos magnéticos solares – uma estrutura tipo um comenta, que se arrastaria atrás do sol na forma de uma cauda longa. Vento solar O sol libera um fluxo constante de material magnético – chamado de vento solar – que preenche o sistema solar interno, ultrapassando a órbita de Netuno. Este vento solar cria uma bolha, de cerca de 37 bilhões de quilômetros de diâmetro, chamada de heliosfera. Nosso sistema solar inteiro, incluindo a heliosfera, se move através do espaço interestelar. A imagem predominante que tínhamos da heliosfera era de uma estrutura cometada, com uma cabeça arredondada e uma cauda estendida. Agora, novos dados que cobrem um ciclo completo de 11