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Os sete planetas mais extremos já descobertos

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Ilustração artística da estrela KELT-9 (esquerda) e do seu planeta superquente KELT-9b (direita).[Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)] Planetas extremos Astrônomos descobriram recentemente o  planeta mais quente já encontrado  - com uma temperatura superficial maior do que a de algumas estrelas.   À medida que a caça aos planetas fora do nosso Sistema Solar continua, já descobrimos muitos outros mundos com características extremas.  E a exploração do nosso próprio Sistema Solar também revelou alguns concorrentes muito estranhos. Aqui estão sete dos mais extremos. O planeta mais quente A temperatura de um planeta depende principalmente de quão perto ele está da sua estrela hospedeira - e de quão quente essa estrela queima. Em nosso próprio Sistema Solar, Mercúrio é o planeta mais próximo do Sol, ficando a uma distância média de 57.910.000 km. As temperaturas no seu dia são de cerca de 430° C, enquanto o próprio Sol tem uma temperatura superficial de 5.500° C. Mas e

O olho de Sauron ataca novamente!

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Na constelação do Peixe Autral fica uma das estrelas mais brilhantes do céu, a Formalhaut, que foi traduzida do árabe como 'boca do peixe' pelos gregos. Formalhaut tem o dobro da massa do nosso Sol e é 16 vezes mais luminosa, melhor ainda, está a apenas 25 anos luz de distância. Por que isso é bom? Porque essa estrela tem algo muito interessante e se estivesse mais distante, talvez demorássemos muito para entender seu mistério.   Formalhaut é bem brilhante, mas quando olhamos para ela com instrumentos capazes de enxergar o infravermelho, vemos que ela é bem mais brilhante do que deveria ser. A causa mais comum para casos como esse é haver uma grande quantidade de poeira rodeando a estrela. A poeira absorve luz e esquenta, mas ao mesmo tempo emite esse calor na forma de radiação infravermelha. A nuvem que forma estrelas e planetas têm muito gás, mas muita poeira também, que vai sendo consumida durante a formação e o que sobrou vai sendo literalmente assoprado para fora do

Uma visão para a M106

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Image Credit & Copyright: Peter Feltoti Grande , brilhante e bonita, a galáxia espiral conhecida como M106 domina essa bela paisagem cósmica. O campo de visão mostrado nessa imagem tem 2 graus de largura e mostra uma região na constelação de Canes Venatici, perto do que seria o cabo do asterismo conhecido como Big Dipper. Também conhecida como NGC 4258, a M106 está localizada a aproximadamente 23.5 milhões de anos-luz de distância da Terra, e tem cerca de 80 mil anos-luz de diâmetro, e é o maior membro do grupo de galáxias conhecido como Canes II. Para uma galáxia tão distante assim como a M106 sua distância é medida com certa precisão graças ao estudo dos Masers, ou emissões laser de micro-ondas. Essas emissões são muito raras mas ocorrem naturalmente, e são produzidas pelas moléculas nas nuvens moleculares que orbitam o núcleo galáctico ativo. Outra galáxia espiral proeminente na imagem, é vista de lado, é a NGC 4217, localizada abaixo da M106. A distância até a NGC 4217

IC 342 – A galáxia escondida

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A IC 342 é um objeto cósmico que desafia os astrônomos. Embora seja brilhante, a galáxia está localizada perto do equador do disco galáctico da Via Láctea, onde o céu é repleto de gás cósmico, estrelas brilhantes, e espessas faixas de poeira escura. Para os astrônomos observarem a intrigante estrutura da IC 342, eles precisam vasculhar através de uma grande quantidade de material contido dentro da nossa própria galáxia. Como resultado, a IC 342 é difícil de ser registrada e isso dá a ela o apelido de Galáxia Escondida.   Localizada próxima da Via Láctea, em termos astronômicos, essa galáxia espiral estaria entre as mais brilhantes do céu se não fosse pela sua localização no meio de tanta poeira. A galáxia é muito ativa, como é indicado pela grande quantidade de cores  visíveis nessa imagem do Hubble, que mostra a região bem central da galáxia. Uma mistura de regiões de formação de estrelas azuis e quentes, avermelhadas, regiões de gás mais frio, e linhas de poeira opacas podem ser

Gravidade: o que é e como ela atua?

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O que é gravidade? A gravidade é uma das quatro forças fundamentais da natureza, juntamente com as forças eletromagnética, forte e fraca. [box]As forças eletromagnéticas descrevem os fenômenos elétricos e magnéticos, as forças fracas são aquelas que explicam os processos de decaimento radiativo, tais como o decaimento nuclear e de várias partículas “estranhas”, e as forças fortes são aquelas responsáveis pelos fenômenos que ocorrem a curta distância no interior do núcleo atômico.[/box] A gravidade é a força que atrai dois corpos um para o outro. Por causa dela, maçãs caem em direção ao solo, e os planetas do nosso sistema orbitam o sol. Quanto maior a massa de um objeto, mais forte sua atração gravitacional. A gravidade é o que nos faz ter peso. Quando nos pesamos, a balança indica o quanto a gravidade está agindo em nosso corpo. A fórmula para determinar o peso de qualquer objeto ou pessoa é: peso é igual a massa vezes a gravidade. Na Terra, a gravidade é uma constante de

Cem bilhões de estrelas fracassadas podem estar escondidas em nossa galáxia

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As anãs marrons , estrelas falhas que não conseguiram começar a fusão nuclear e que são mais parecidas com planetas do que com estrelas , são muito mais abundantes na nossa Via Láctea do que os astrônomos imaginavam. Uma nova pesquisa sugere que uma enorme quantidade de 100 bilhões deste corpos celestiais pequenos e fracos pode estar à espreita em toda a Via Láctea. Como a maioria das estrelas, as anãs marrons se formam quando nuvens de gás interestelar e poeira colapsam sob sua própria gravidade. Nas estrelas de sequência principal, como o nosso sol, o calor e a pressão inflamam o núcleo através da fusão nuclear. Mas algumas estrelas aspirantes nunca alcançam esse ponto: em vez disso, elas entram em um estado estável antes que a fusão possa começar. Sem fusão, essas estrelas falhadas não emitem muita luz, e podem ser difíceis de observar para os astrônomos. Este novo estudo tenta identificar a quantidade de anãs marrons que se escondem na Via Láctea, revelando um número que é mu

Espiral deslumbrante com coração ativo

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O Very Large Telescope do ESO (VLT) capturou esta bela imagem de face da galáxia espiral barrada Messier 77. A imagem faz justiça à beleza da galáxia, mostrando os seus cintilantes braços entrecortados por faixas de poeira, no entanto não consegue mostrar a natureza turbulenta deste objeto. Esta pitoresca galáxia espiral parece ser muito tranquila. No entanto, a aparência não corresponde de modo nenhum à realidade, já que Messier 77 (também conhecida por NGC 1068) é uma das galáxias ativas mais próximas de nós. As galáxias ativas são os objetos mais energéticos e espetaculares do Universo, e os seus núcleos são frequentemente suficientemente brilhantes para ofuscar o resto do brilho da galáxia. As galáxias ativas estão entre os objetos mais brilhantes do Universo, emitindo radiação em quase todos, senão todos, os comprimentos de onda, desde os raios gama e raios X até às microondas e ondas rádio. Messier 77 foi classificada como uma galáxia Seyfert do Tipo II, caracterizada por

Sonda JUNO passará diretamente por cima da grande mancha vermelha de JÚPITER no próximo dia 11

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Este mosaico de Júpiter, a cores verdadeiras, foi construído a partir de imagens obtidas pela câmara de ângulo estreito da sonda Cassini no dia 29 de dezembro de 2000, durante a sua maior aproximação ao planeta gigante a uma distância de aproximadamente 10 milhões de quilómetros.  Crédito: NASA/JPL/SSI Poucos dias depois de comemorar o seu primeiro aniversário em órbita de Júpiter, a sonda Juno da NASA voará diretamente sobre a Grande Mancha Vermelha de Júpiter, a icónica tempestade com 16 mil quilómetros de largura do gigante gasoso. Esta será a primeira visão íntima da característica gigante pela Humanidade - uma tempestade monitorizada desde 1830 e que possivelmente existe há mais de 350 anos. "A misteriosa Grande Mancha Vermelha de Júpiter é provavelmente a característica mais conhecida de Júpiter," comenta Scott Bolton, investigador principal da Juno no SwRI (Southwest Research Institute) em San Antonio. "Esta tempestade monumental 'enfurece' o ma

Descobertas evidências de duas populações distintas de planetas gigantes

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Impressão artística que mostra a formação de um planeta gigante gasoso no disco de poeira que rodeia uma estrela jovem. Crédito: ESO/L. Caláada Num estudo   destacado hoje  pela revista  Astronomy & Astrophysics , uma equipe de investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço ( IA ), descobriu provas observacionais da existência de duas populações distintas de planetas gigantes.  Até hoje foram detetados mais de 3500 planetas a orbitar estrelas semelhantes ao Sol. Apesar de resultados recentes apontarem para que a maioria dos planetas na nossa galáxia sejam rochosos como a Terra, também foi detetada uma grande população de planetas gigantes, com massas que podem ir até 10 ou 20 vezes a massa de Júpiter (que tem uma massa equivalente a 320 vezes a massa da Terra). Uma grande parte da informação disponível acerca de como estes planetas se formam vem da análise da relação entre os planetas e a sua estrela mãe. Os resultados obtidos anteriormente mostram,

Alma revela nascimento turbulento de estrelas gémeas

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Impressão de artista do sistema bebé IRAS 04191+1523. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO) Usando o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), investigadores obtiveram uma pista crítica para um problema subjacente: como é que se formam os sistemas binários de grande separação? A equipa descobriu estrelas gémeas recém-nascidas, de massa muito baixa, com eixos de rotação desalinhados. Este desalinhamento indica que se formaram num par de nuvens de gás fragmentadas produzidas por turbulência, não através de evolução de gémeas bem próximas uma da outra. Este achado apoia fortemente a teoria de fragmentação turbulenta da formação de estrelas binárias até ao regime subestelar. Uma equipa internacional de astrónomos, liderada por Jeong-Eun Lee da Universidade de Kyung Hee, Coreia, observou o sistema duplo bebé IRAS 04191+1523 com o ALMA. Graças à alta resolução do ALMA, a equipa observou com sucesso a rotação dos discos de gás em redor das estrelas gémeas de massa muito baixa e de