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A melhor imagem já obtida da superfície e atmosfera de uma estrela

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Primeiro mapa do movimento de material numa estrela diferente do Sol Com o auxílio do Interferômetro do Very Large Telescope do ESO, astrônomos construíram a imagem mais detalhada até hoje de uma estrela — a supergigante vermelha Antares. Os astrônomos criaram também o primeiro mapa de velocidades do material na atmosfera da estrela — pela primeira vez para uma estrela diferente do Sol — revelando turbulência inesperada na enorme atmosfera extensa de Antares. Os resultados foram publicados na revista Nature. A olho nu, a famosa estrela brilhante  Antares  resplandece num tom vermelho forte, situada no coração da constelação do Escorpião. Trata-se de uma estrela supergigante vermelha enorme e relativamente fria nos estágios finais da sua vida, a caminho de se tornar uma supernova. Uma equipe de astrônomos liderada por Keiichi Ohnaka da  Universidade Católica del Norte , no Chile, usou o  Interferômetro  do  Very Large Telescope  do ESO (VLTI), situado no  Observatório do

Marte pode ter tempestades de neve noturnas assustadoras

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O planeta natal de Elon Musk, que os humanos conhecem como Marte, está repleto de surpresas. O planeta tem uma lua  desmoronando sob o peso de seu próprio estresse ,  pode ser apropriado para o cultivo de batatas  e abriga restos de  um oceano antigo gigante . Aparentemente, esse é só o começo da estranheza absurdamente maravilhosa de Marte. Um novo estudo publicado nesta segunda-feira (22), na  Nature Geoscience  sugere que o Planeta Vermelho pode passar por tempestades de neve pequenas mas intensas de noite. Embora já saibamos sobre as  rajadas marcianas  há algum tempo, essa pesquisa sugere que as tempestades de neve noturnas são na verdade localizadas e com neve se movimentando rapidamente. É difícil visualizar Marte — que parece um deserto ou uma caixa de areia — como um lugar em que pode cair neve. De acordo com os modelos dos pesquisadores, nuvens de gelo de água ainda conseguem se formar na atmosfera de Marte, que é  aproximadamente 100 vezes mais fina que a da Te

Cientistas melhoram previsões meteorológicas das anãs castanhas

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Esta impressão de artista mostra uma anã castanha com bandas de nuvens, que se pensa serem parecidas com aquelas vistas em Neptuno e nos outros planetas exteriores. Crédito: NASA/JPL-Caltech Os objetos fracos a que chamamos anãs castanhas , menos massivas que o Sol mas mais massivas que Júpiter, têm ventos e nuvens poderosas - especificamente, nuvens irregulares e quentes feitas de gotículas de ferro e poeira de silicato. Os cientistas perceberam recentemente que estas nuvens gigantes podem mover-se e engrossar ou diminuir surpreendentemente depressa, em menos de um dia terrestre, mas não entendiam porquê. Agora, investigadores têm um novo modelo para explicar como as nuvens se movem e mudam de forma nas anãs castanhas, usando informações do Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Ondas gigantes provocam movimento em grande escala de partículas nas atmosferas das anãs castanhas, alterando a espessura das nuvens de silicato, divulgam os cientistas na revista Science. O estudo

Asteroide que extinguiu dinossauros trouxe dois anos de escuridão

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© iStock  Há 66 milhões de anos, o impacto de um asteroide de cerca de dez metros de diâmetro impediu a fotossíntese e a sobrevivência de grande parte dos seres vivos. As cinzas e fuligem dos gigantescos incêndios provocados pelo  asteroide  que atingiu a  Terra  há cerca de 66 milhões de anos deixou o planeta na escuridão por quase dois anos, afirma um novo estudo publicado na última segunda-feira. O impacto, que extinguiu os  dinossauros , mudou drasticamente as  condições climáticas  na superfície terrestre, impedindo a fotossíntese e a sobrevivência de grande parte dos seres vivos, afirmaram os pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa do Clima dos Estados Unidos (NCAR), que contaram com o apoio da  Nasa  e da Universidade do Colorado em Boulder, para a pesquisa. A análise foi publicada no periódico  Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas) . “A extinção da maior parte dos grandes animais terrestres pode ter ocorrido logo após o impacto, mas os animais que

Detalhe inesperado aparece em foto do eclipse

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Milhões de americanos assistiram, através de telescópios, câmeras e óculos de proteção descartáveis, ao momento em que a Lua apagou o Sol, no primeiro  eclipse  solar total a cruzar os  Estados Unidos  de costa a costa em quase um século.  Uma foto tirada pela  NASA  captou, além da beleza do fenômeno natural, um detalhe bastante inesperado. A  Estação Espacial Internacional  (ISS, na sigla em inglês) cruzou o céu e passou em frente ao Sol bem no momento do eclipse.   A foto tirada pelo fotógrafo da NASA Joel Kowsky captou perfeitamente o instante em que a minúscula silhueta do ISS se aproxima do astro. A imagem foi capturada da cidade de Banner, no Wyoming.  A agência espacial americana também registrou em vídeo o momento em que a Estação Espacial passa ao lado do Sol, a uma velocidade aproximada de 8 km/seg. Uma câmera de alta velocidade, que filma 1.500 quadros por segundo, foi usada para capturar o evento. MSN

Supernova mostra que “o universo é mais louco do que a ficção científica”

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Graças a uma rede mundial de 18 telescópios robotizados, pesquisadores liderados pela Universidade da Califórnia em Santa Barbara (EUA) conseguiram captar um tipo diferente de explosão de supernova.  A descoberta revela informações surpreendentes sobre a estrela companheira da anã branca que provocou o espetáculo. Supernovas Até onde sabíamos, as gigantes explosões cósmicas conhecidas como supernovas ocorriam de apenas duas maneiras no nosso universo.  Elas podem acontecer no final do ciclo de vida de uma estrela, quando ela fica sem combustível no seu núcleo e começa a colapsar, ou quando uma anã branca, o núcleo de uma estrela já morta, começa a reunir matéria de outra estrela próxima. Quando pega material suficiente da sua companheira, fica muito pesada e explode. A teoria mais popular sobre este segundo tipo de supernova é que as duas estrelas envolvidas na explosão são anãs brancas.  No entanto, o novo estudo mostra que esse não é o caso da supernova conhecida como SN 20

Buracos negros supermassivos alimentam-se de medusas cósmicas

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O instrumento MUSE do ESO montado no VLT descobre nova maneira de alimentar buracos negros Observações de “galáxias medusa” obtidas com o Very Large Telescope do ESO revelaram uma maneira até então desconhecida de alimentar buracos negros. Parece que o mecanismo que produz os tentáculos de gás e as estrelas recém nascidas que dão o nome curioso a este tipo de galáxias tornam também possível que o gás chegue às regiões centrais das galáxias, alimentando o buraco negro que se esconde no centro de cada uma delas e fazendo com que brilhem intensamente. Os resultados foram divulgados hoje na revista Nature. Uma equipe liderada por astrônomos italianos utilizou o instrumento  MUSE  (Multi-Unit Spectroscopic Explorer) montado no  Very Large Telescope  (VLT), instalado no  Observatório do Paranal  do ESO, no Chile, para estudar como é que o gás é arrancado das galáxias. A equipe focou-se no exemplo extremo de galáxias medusa, situadas em aglomerados de galáxias próximos e assim cham

Indicações de efeitos relativistas em estrelas que orbitam o buraco negro supermassivo situado no centro da galáxia

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Esta imagem artística mostra as órbitas de 3 das estrelas que se encontram muito próximo do buraco negro supermassivo situado no centro da Via Láctea. A análise de dados obtidos com o VLT do ESO e outros telescópios sugere que as órbitas destas estrelas mostram os efeitos subtis previstos pela teoria da relatividade geral de Einstein. A órbita da estrela S2 parece desviar-se ligeiramente do percurso calculado pela física clássica. A posição do buraco negro está assinalada com um círculo branco num halo azul.  Crédito: ESO/M. Parsa/L. Calçada Uma nova análise de dados obtidos com o VLT (Very Large Telescope) do ESO e outros telescópios sugere que as órbitas das estrelas em torno do buraco negro supermassivo situado no centro da Via Láctea mostram os efeitos subtis previstos pela teoria da relatividade geral de Einstein. A órbita da estrela S2 parece desviar-se ligeiramente do percurso calculado pela física clássica. Este resultado é um prelúdio a medições muito mais precisas e t

Pela primeira vez, nós testemunhamos que o Sol descobriu sua própria erupção solar

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Os pesquisadores finalmente observaram algo que somente especulavam há anos: o sol destruindo sua própria erupção solar “falhada”. Nosso astro-rei produz erupções solares intensas quando uma acumulação de energia magnética é repentinamente liberada na superfície. Porém, como os cientistas puderam ver, as mesmas forças invisíveis e misteriosas também podem encerrar essas explosões gigantes. A observação Para capturar essa erupção falhada, várias observações foram realizadas a partir de inúmeros instrumentos da NASA, incluindo o Solar Dynamics Observatory (SDO) e o foguete VAULT2.0. VAULT2.0 é um foguete suborbital que, neste caso, foi focado para uma área de atividade magnética intensa no sol. A equipe havia antecipado que a atividade poderia produzir uma ejeção de massa coronal. Só que o sol tinha outras ideias. Enquanto os cientistas de fato viram um filamento de material solar denso começar a subir da superfície solar, ele acabou por ser destruído, em vez de ser ejet

Dois planetas podem ser habitáveis na Tau Ceti, nossa estrela mais parecida com o sol

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Novas evidências revelaram que a Tau Ceti, a estrela mais parecida com Sol fora do nosso sistema solar, tem em sua órbita quatro exoplanetas com, aproximadamente, o mesmo tamanho da Terra. Os pesquisadores acreditam que dois desses mundos podem ser habitáveis. A Tau Ceti está localizado apenas a 12 anos-luz de distância de nós, e sua proximidade e seu brilho tornaram-se um pilar no âmbito da ficção científica e dos videojogos – mas agora parece que o potencial da estrela para garantir condições à vida alienígena pode não ser apenas mais uma fantasia. Pesquisadores liderados por Fabo Feng, da Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, detectaram os quatro exoplanetas e registraram oscilações extremamente leves no movimento de Tau Ceti, devido à atração gravitacional entre corpos astronômicos menores. Novos avanços nesta técnica, chamada de espectroscopia Doppler (também conhecida como velocidade radial ou “método de bamboleio”), revelaram a presença de quatro mundos que