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10 coisas que acontecerão quando o sol começar a morrer

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O sol é uma estrela e, como todas as outras estrelas, vai morrer um dia. Nosso astro-rei tem uma vida útil de cerca de dez bilhões de anos, e já estamos chegando na metade deste tempo. Isso traz uma questão importante: o que exatamente acontecerá uma vez que o sol alcançar seu limite? 10. O efeito estufa se tornará extremamente efetivo Uma das primeiras coisas que acontecerá quando o hidrogênio do sol acabar é que ele se iluminará muito. Quanto mais brilhante ficar, mais energia a Terra receberá. Hoje, os gases em nossa atmosfera – como o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso – funcionam como um filtro para o brilho da nossa estrela. Mas, neste ponto, já não serão capazes de deter tamanha energia. A Terra ficará extremamente quente, fazendo com que a água em todo o mundo se evapore e crie uma nuvem densa na atmosfera. Esta nuvem protegerá a superfície da Terra da radiação do sol por um tempo. Depois, o calor será grande demais, e os oceanos começarão a ferver. Não

Exclusivo: Podemos ter detectado um novo tipo de onda gravitacional

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Pesquisadores podem ter descoberto uma deformação sutil no tecido do espaço, resultante da colisão cataclísmica de duas estrelas de nêutrons.  Telescópios ópticos, incluindo o Telescópio Espacial Hubble, devem vasculhar a fonte da possível onda: uma galáxia elíptica a centenas de milhões de anos-luz de distância de nós.  As ondas gravitacionais são marcadores dos eventos mais violentos do nosso universo, gerados quando objetos densos como buracos negros ou estrelas de nêutrons colidem com energia tremenda. Dois experimentos – LIGO nos EUA e VIRGO na Europa – já detectaram pequenas mudanças no caminho dos raios laser causados pela passagem de ondas gravitacionais. até o momento, todas de colisões de buracos negros.  Os dois experimentos têm coordenado a coleta de dados desde novembro, aumentando sua sensibilidade, e logo podem anunciar um novo tipo de onda gravitacional, resultado da colisão de estrelas de nêutrons.  Durante o fim de semana, o astrônomo J. Craig Wheeler, da Un

A galáxia NGC 7479 é registrada pela SUPRIME-CAM do telescópio SUBARU

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A NGC 7479, também conhecida como Caldwell 44, LEDA 70419 e UGC 12343 é uma galáxia espiral barrada.  Ela está localizada a cerca de 120 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Pegasus.  A galáxia foi descoberto pelo astrônomo britânico William Herschel no dia 18 de Outubro de 1784.  De acordo com os astrônomos, a NGC 7479, está passando por um ativo processo de formação de estrelas, com muitas estrelas jovens e brilhantes podendo ser observadas nos braços espirais da galáxia e no seu disco.  Desde 1980, duas supernovas foram descobertas na galáxia, a SN 1990U e a SN2009jF. A NGC 7479 também é uma galáxia Seyfert, um fato curioso é que somente 1% das galáxias espirais são Seyfert. Galáxia Seyfert é um tipo de galáxia que tem um buraco negro ativo no seu centro.  A imagem colorida da NGC 7479 é uma composição de exposições separadas adquiridas pela Suprime-Cam do Telescópio Subaru, uma câmera de 80 megapixel montada no foco primário do gigantesco telescópio. A

As NEBULOSAS da ÁGUIA e do CISNE

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As nebulosas da Águia e do Cisne tomam conta dessa vasta paisagem celeste registrada através de um telescópio enquanto observava na direção do braço espiral de Sagittarius e o centro da Via Láctea. A Águia, também conhecida como M16 aparece na parte superior da imagem, e a M17, o Cisne, na parte inferior do frame mostrando as nuvens cósmicas como regiões mais brilhantes de ativa formação de estrelas. Elas localizam-se ao longo do braço espiral coberto com a característica emissão avermelhada do gás atômico hidrogênio, e com as nebulosas escuras e empoeiradas. A M17, também chamada de Nebulosa Omega, localiza-se a cerca de 5500 anos-luz de distância da Terra, enquanto que a M16 localiza-se a cerca de 6500 anos-luz de distância da Terra. O centro de ambas as nebulosas são locais bem conhecidos de formação de estrelas e já foram registrados em detalhe pelo Telescópio Espacial Hubble. A imagem acima é um mosaico que se estende por 3 graus no céu, dados de imagens de alta resolução obti

Canais de Marte podem ser cicatrizes de impacto, não sinais de água

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A hipótese de um impacto gigantesco também parece ser coerente com a enorme "cicatriz" no relevo marciano. [Imagem: NASA] Solução para o paradoxo de Marte Atribuídos a mares e rios desde que o astrônomo Giovanni Schiaparelli desenhou os primeiros mapas de  Marte , em 1877, as intrincadas formações do relevo do Planeta Vermelho até hoje desafiam as interpretações. Elas se parecem com canais feitos na Terra pela água, mas os melhores estudos indicam que Marte não tem e quase certamente nunca teve condições de abrigar águas correntes em sua superfície - este é o chamado  Paradoxo de Marte . Ramon Brasser e Stephen Mojzsis, da Universidade do Colorado, nos EUA, acreditam ter encontrado uma solução bastante plausível para esse paradoxo. Segundo sua hipótese, os canais de Marte não foram produzidos pela água, mas pelo impacto de um asteroide gigantesco. Esse asteroide - do tamanho do  planeta anão Ceres  - teria arrancado um pedaço do hemisfério norte de Marte e deix

Quando faltarem 5 dias para o apocalipse, a NASA advertirá

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Astrônomos e programadores da NASA criaram um sistema de alerta precoce para um eventual 'ataque asteroidal', que pode, com quase 100% de garantia, detectar qualquer asteroide 5 dias antes de ele se aproximar da Terra, diz Universe Today. Ao longo das últimas décadas, cientistas de todo o mundo têm vigiado ativamente os asteroides próximos da Terra e conduzido uma espécie de censo cósmico, na tentativa de entender a que ponto eles são perigosos para a humanidade. No espaço próximo à Terra há tantos asteroides  que os astrônomos tiveram de criar uma tabela especial para avaliar a hipótese de eles atingirem a Terra. Apesar do grande número de asteroides descobertos nos últimos anos com a ajuda de telescópios terrestres e do observatório WISE (Explorador Infravermelho de Campo Amplo), muitos asteroides grandes e inúmeros objetos espaciais menores (do tamanho mais ou menos igual ao do meteorito que  caiu em Chelyabinsk em fevereiro de 2013), há muitos outros que ainda não

A melhor imagem já obtida da superfície e atmosfera de uma estrela

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Primeiro mapa do movimento de material numa estrela diferente do Sol Com o auxílio do Interferômetro do Very Large Telescope do ESO, astrônomos construíram a imagem mais detalhada até hoje de uma estrela — a supergigante vermelha Antares. Os astrônomos criaram também o primeiro mapa de velocidades do material na atmosfera da estrela — pela primeira vez para uma estrela diferente do Sol — revelando turbulência inesperada na enorme atmosfera extensa de Antares. Os resultados foram publicados na revista Nature. A olho nu, a famosa estrela brilhante  Antares  resplandece num tom vermelho forte, situada no coração da constelação do Escorpião. Trata-se de uma estrela supergigante vermelha enorme e relativamente fria nos estágios finais da sua vida, a caminho de se tornar uma supernova. Uma equipe de astrônomos liderada por Keiichi Ohnaka da  Universidade Católica del Norte , no Chile, usou o  Interferômetro  do  Very Large Telescope  do ESO (VLTI), situado no  Observatório do

Marte pode ter tempestades de neve noturnas assustadoras

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O planeta natal de Elon Musk, que os humanos conhecem como Marte, está repleto de surpresas. O planeta tem uma lua  desmoronando sob o peso de seu próprio estresse ,  pode ser apropriado para o cultivo de batatas  e abriga restos de  um oceano antigo gigante . Aparentemente, esse é só o começo da estranheza absurdamente maravilhosa de Marte. Um novo estudo publicado nesta segunda-feira (22), na  Nature Geoscience  sugere que o Planeta Vermelho pode passar por tempestades de neve pequenas mas intensas de noite. Embora já saibamos sobre as  rajadas marcianas  há algum tempo, essa pesquisa sugere que as tempestades de neve noturnas são na verdade localizadas e com neve se movimentando rapidamente. É difícil visualizar Marte — que parece um deserto ou uma caixa de areia — como um lugar em que pode cair neve. De acordo com os modelos dos pesquisadores, nuvens de gelo de água ainda conseguem se formar na atmosfera de Marte, que é  aproximadamente 100 vezes mais fina que a da Te

Cientistas melhoram previsões meteorológicas das anãs castanhas

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Esta impressão de artista mostra uma anã castanha com bandas de nuvens, que se pensa serem parecidas com aquelas vistas em Neptuno e nos outros planetas exteriores. Crédito: NASA/JPL-Caltech Os objetos fracos a que chamamos anãs castanhas , menos massivas que o Sol mas mais massivas que Júpiter, têm ventos e nuvens poderosas - especificamente, nuvens irregulares e quentes feitas de gotículas de ferro e poeira de silicato. Os cientistas perceberam recentemente que estas nuvens gigantes podem mover-se e engrossar ou diminuir surpreendentemente depressa, em menos de um dia terrestre, mas não entendiam porquê. Agora, investigadores têm um novo modelo para explicar como as nuvens se movem e mudam de forma nas anãs castanhas, usando informações do Telescópio Espacial Spitzer da NASA. Ondas gigantes provocam movimento em grande escala de partículas nas atmosferas das anãs castanhas, alterando a espessura das nuvens de silicato, divulgam os cientistas na revista Science. O estudo

Asteroide que extinguiu dinossauros trouxe dois anos de escuridão

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© iStock  Há 66 milhões de anos, o impacto de um asteroide de cerca de dez metros de diâmetro impediu a fotossíntese e a sobrevivência de grande parte dos seres vivos. As cinzas e fuligem dos gigantescos incêndios provocados pelo  asteroide  que atingiu a  Terra  há cerca de 66 milhões de anos deixou o planeta na escuridão por quase dois anos, afirma um novo estudo publicado na última segunda-feira. O impacto, que extinguiu os  dinossauros , mudou drasticamente as  condições climáticas  na superfície terrestre, impedindo a fotossíntese e a sobrevivência de grande parte dos seres vivos, afirmaram os pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisa do Clima dos Estados Unidos (NCAR), que contaram com o apoio da  Nasa  e da Universidade do Colorado em Boulder, para a pesquisa. A análise foi publicada no periódico  Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas) . “A extinção da maior parte dos grandes animais terrestres pode ter ocorrido logo após o impacto, mas os animais que

Detalhe inesperado aparece em foto do eclipse

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Milhões de americanos assistiram, através de telescópios, câmeras e óculos de proteção descartáveis, ao momento em que a Lua apagou o Sol, no primeiro  eclipse  solar total a cruzar os  Estados Unidos  de costa a costa em quase um século.  Uma foto tirada pela  NASA  captou, além da beleza do fenômeno natural, um detalhe bastante inesperado. A  Estação Espacial Internacional  (ISS, na sigla em inglês) cruzou o céu e passou em frente ao Sol bem no momento do eclipse.   A foto tirada pelo fotógrafo da NASA Joel Kowsky captou perfeitamente o instante em que a minúscula silhueta do ISS se aproxima do astro. A imagem foi capturada da cidade de Banner, no Wyoming.  A agência espacial americana também registrou em vídeo o momento em que a Estação Espacial passa ao lado do Sol, a uma velocidade aproximada de 8 km/seg. Uma câmera de alta velocidade, que filma 1.500 quadros por segundo, foi usada para capturar o evento. MSN

Supernova mostra que “o universo é mais louco do que a ficção científica”

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Graças a uma rede mundial de 18 telescópios robotizados, pesquisadores liderados pela Universidade da Califórnia em Santa Barbara (EUA) conseguiram captar um tipo diferente de explosão de supernova.  A descoberta revela informações surpreendentes sobre a estrela companheira da anã branca que provocou o espetáculo. Supernovas Até onde sabíamos, as gigantes explosões cósmicas conhecidas como supernovas ocorriam de apenas duas maneiras no nosso universo.  Elas podem acontecer no final do ciclo de vida de uma estrela, quando ela fica sem combustível no seu núcleo e começa a colapsar, ou quando uma anã branca, o núcleo de uma estrela já morta, começa a reunir matéria de outra estrela próxima. Quando pega material suficiente da sua companheira, fica muito pesada e explode. A teoria mais popular sobre este segundo tipo de supernova é que as duas estrelas envolvidas na explosão são anãs brancas.  No entanto, o novo estudo mostra que esse não é o caso da supernova conhecida como SN 20

Buracos negros supermassivos alimentam-se de medusas cósmicas

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O instrumento MUSE do ESO montado no VLT descobre nova maneira de alimentar buracos negros Observações de “galáxias medusa” obtidas com o Very Large Telescope do ESO revelaram uma maneira até então desconhecida de alimentar buracos negros. Parece que o mecanismo que produz os tentáculos de gás e as estrelas recém nascidas que dão o nome curioso a este tipo de galáxias tornam também possível que o gás chegue às regiões centrais das galáxias, alimentando o buraco negro que se esconde no centro de cada uma delas e fazendo com que brilhem intensamente. Os resultados foram divulgados hoje na revista Nature. Uma equipe liderada por astrônomos italianos utilizou o instrumento  MUSE  (Multi-Unit Spectroscopic Explorer) montado no  Very Large Telescope  (VLT), instalado no  Observatório do Paranal  do ESO, no Chile, para estudar como é que o gás é arrancado das galáxias. A equipe focou-se no exemplo extremo de galáxias medusa, situadas em aglomerados de galáxias próximos e assim cham