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Explosões de metano podem ter ajudado a água líquida fluir em Marte

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Explosões de metano fluindo na atmosfera jovem de Mart e pode ter temporariamente aquecido o planeta, permitindo assim que a água líquida persistisse na superfície mesmo depois de Marte ter entrado num período seco. Rovers e módulos orbitais encontraram evidências de que rios fluíram em Marte a cerca de 3 bilhões de anos atrás, sugerindo que as coisas ocasionalmente ficaram quentes o suficiente para que o gelo derretesse e fluísse como água por alguns milhões de anos. A razão para isso ter acontecido pode ter sido gigantescas explosões de metano, um potente gás do efeito estufa, de acordo com Edwin Kite, da Universidade de Chicago. Esses depósitos de metano, que podem datar do nascimento de Marte, poderiam até mesmo ser responsável pelas temporárias pequenas explosões de metano registradas em Marte atualmente pelas sondas que lá estão. As explosões de metano teriam acontecido enquanto Marte teve seu eixo de rotação alterado. Como a Terra, Marte tem seu eixo de rotação incli

A concha da enorme estrela G79.29+0.46

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Estrelas assim tão voláteis são bastante raras. Capturada no meio de nuvens de poeira e visível para a direita e para cima do centro, está a massiva G79.29+0.46, uma das menos de 100 estrelas variáveis azuis luminosas (LBVs ou luminous blue variables) atualmente conhecidas na nossa Galáxia. As LBVs expelem conchas de gás e podem perder o equivalente à massa de Júpiter ao longo de 100 anos. A estrela, ela própria brilhante e azul, está envolta em poeira e, portanto, não é observável no visível. A estrela moribunda parece verde e rodeada por conchas vermelhas nesta imagem infravermelha que combina exposições do Observatório Espacial Spitzer e do WISE da NASA. G79.29+0.46 está localizada na região de formação estelar Cygnus X da Via Láctea. Não se sabe porque G79.29+0.46 é tão volátil, nem quanto tempo permanecerá na fase LBV nem quando explodirá como supernova. Fonte: NASA

ALMA e Rosetta detectam freon-40 no espaço

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O ALMA descobriu o haloalcano cloreto de metila (freon-40) em torno de estrelas bebés no sistema IRAS 16293-2422. Estes mesmos compostos orgânicos foram igualmente descobertos na fina atmosfera que rodeia o cometa 67P/C-G pelo instrumento ROSINA, colocado a bordo da sonda espacial Rosetta da ESA. Crédito: B. Saxton (NRAO/AUI/NSF); NASA/JPL-Caltech/UCLA Observações realizadas com o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) e a missão Rosetta da ESA, revelaram a presença do haloalcano freon-40 no gás que ao redor de uma estrela recém formada e também de um cometa. Os haloalcanos formam-se por processos orgânicos na Terra, mas esta é a primeira vez que são detectados no espaço interestelar. Esta descoberta sugere que os haloalcanos possam não ser tão bons marcadores de vida como se pensava, mas sim componentes significativos do material que forma os planetas.  Este resultado, publicado na revista Nature Astronomy, sublinha o desafio de encontrar moléculas que possam

Bolhas no espaço

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Localizada a uma distância de aproximadamente 160 mil anos-luz, a Grande Nuvem de Magalhães , é uma das galáxias mais próximas da Via Láctea. Ela também é o lar de uma das maiores e mais intensas regiões ativas de formação de estrelas, a chamada Nebulosa da Tarântula. Essa imagem do Hubble mostra os filamentos de gás que inspiraram o nome da região, e as intrigantes estruturas de bolhas empilhadas que formam a chamada Nebulosa da Colmeia. A Nebulosa da Colmeia foi encontrada pelos astrônomos usando o New Technology Telescope do ESO para imagear a SN1987A, a supernova mais próxima da Terra nos últimos 400 anos. A estranha forma de bolha da nebulosa tem desafiado os astrônomos desde a sua descoberta no início dos anos 1990. Várias teorias foram propostas para explicar essa estrutura única, algumas mais exóticas do que outras. Em 2010, um grupo de astrônomos estudou a nebulosa e usando técnicas avançadas de análise de dados e modelagem computacional, chegaram à conclusão que su

Anel de gelo em torno da estrela Fomalhaut

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Por que existe um grande anel de gelo ao redor da estrela Fomalhaut? Essa interessante estrela, facilmente visível no céu noturno, localizada a cerca de 25 anos-luz de distância da Terra e é conhecida por ser orbitada pelo menos um planeta, bem como por alguns discos de poeira mais internos. Mais intrigante talvez, seja o seu anel externo, descoberto pela primeira vez a cerca de 20 anos atrás, ele possui uma borda interna incomumente bem definida. A hipótese mais aceita até o momento é que o anel é o resultado de numerosas e violentas colisões envolvendo cometas congelados e planetesimais, os pequenos objetos que no futuro formam planetas, enquanto que as bordas do anel são geradas pela gravidade de planetas ainda não observados ou detectados. Se essa hipótese estiver correta, qualquer planeta interno no sistema de Fomalhaut está sendo continuamente bombardeado por grandes asteroides e cometas, um evento que ocorreu aqui no Sistema Solar a cerca de 4 bilhões de anos atrás, num epis

Mapeando o Universo próximo

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A distância para os objetos no universo pode variar muito. A estrela mais próxima de nós, a Proxima Centauri, está a cerca de 4.2 anos-luz de distância da Terra, enquanto algumas galáxias extremamente distantes podem chegar a 13 bilhões de anos-luz de distância da Terra, e elas só podem ser visíveis devido a um truque cósmico, chamado de lente gravitacional. A galáxia mostrada nessa imagem, é chamada de ESO 376-16 e está a aproximadamente 23 milhões de anos-luz de distância da Terra, o que de certo modo não é uma grande distância considerando a escala cósmica. Porém, mesmo estando relativamente próxima de nós, nós sabemos pouco sobre ela. Os astrônomos ainda estão debatendo sobre muitas propriedades da galáxia ESO 376-16, incluindo sua morfologia. As galáxias são divididas em grupos de acordo com sua aparência e sua característica. Elas podem ser espirais, como a Via Láctea, com discos achatados e braços espirais circundando o núcleo, podem ser elípticas, e podem ser irregular

Expansão da aceleração do Universo sofre novo revés

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O modelo que dá sustentação à expansão do Universo não leva em conta as características básicas do Universo real.[Imagem: Andrew Pontzen/Fabio Governato] Expansão das críticas A expansão acelerada do Universo pode não ser real, podendo ser apenas um efeito aparente.  Isto é o que defende uma nova pesquisa feita por um grupo da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, e que vem dar corpo a uma tendência crescente na comunidade científica de questionar a aceleração da expansão do Universo. Embora a aceleração da expansão do Universo tenha si do premiada com o Nobel de Física em 2011, nessa época já surgiam as primeiras dúvidas, que foram reforçadas conforme se descobriu que o elemento crucial usado nas medições, as chamadas supernovas tipo Ia, não eram todas iguais. Lawrence Dam e seus colegas constataram agora que as supernovas tipo Ia se encaixam perfeitamente em um modelo de Universo que dispensa a energia escura - na verdade, o modelo é ligeiramente melhor qu

VLTI revisita a maior estrela hipergigante amarela descoberta até hoje

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Pode não parecer grande coisa, mas esta mancha gorda mostra a notável estrela chamada V766 Centauri (V766 Cen) e a sua companheira próxima. Esta estrela foi estudada e classificada pela primeira vez há alguns anos atrás por pesquisadores que usaram o Interferômetro do Very Large Telescope do ESO (VLTI), quando se descobriu que este objeto era uma hipergigante amarela, um tipo extremamente raro de estrela muito massiva e luminosa e extremamente grande! Com mais de 1400 vezes o diâmetro do Sol, V766 Cen não é apenas a maior estrela do seu tipo descoberta até hoje, é também uma das dez maiores já descobertas.  No entanto, um estudo recente sugeriu que V766 Cen estaria na fase anterior à de uma hipergigante amarela: uma supergigante vermelha evoluída perdendo massa tão depressa que eventualmente fará de novo a transição para uma supergigante amarela mais quente durante um curto período de tempo. De qualquer modo, esta estrela é um verdadeiro monstro e de grande interesse para os cien

Um belo retrato da NGC 281

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Olhe através da nuvem cósmica catalogada como NGC 281 e você pode perder as estrelas do aglomerado aberto de estrelas IC 1590. As estrelas ainda em formação dentro do aglomerado é que fornecem para a nebulosa o seu brilho peculiar. As formas destacadas aparecem por todo lado nesse belo retrato da NGC 281 e são na verdade colunas esculpidas e densos glóbulos de poeira com a sua silhueta destacada que são erodidos pelos intensos e energéticos ventos e radiação das estrelas quentes do aglomerado. Se essas esculturas sobreviverem tempo suficiente, as estruturas empoeiradas poderiam também se tornar local para a formação de futuras estrelas. Chamada carinhosamente de Nebulosa do Pacaman, devido à sua forma geral, a NGC 281 está localizada a aproximadamente 10 000 anos-luz de distância da Terra na constelação de Cassiopeia. Essa bela imagem da NGC 281 foi feita  através de filtros de banda estreita combinando a emissão dos átomos de hidrogênio, enxofre e oxigênio da nebulosa em tonalidad

FTD Digital Arena promove sessão sobre vida extraterrestre

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Atividade acontece no próximo sábado 07, às 16h Será que existe vida inteligente em outros lugares no Universo? Se sim, será que esses seres estão tentando entrar em contato com os habitantes da Terra? Ou será que eles já estão entre nós? Essas e outras perguntas serão respondidas na próxima sessão do FTD Digital Arena, que acontecerá no próximo dia 07 às 16h. No encontro, o físico João Carlos de Oliveira falará sobre a concepção de vida e onde seria possível encontrar vida dentro e fora do Sistema Solar. A apresentação também abordará sobre os possíveis locais onde podemos encontrar vida extraterrestre, tanto dentro do Sistema Solar quanto fora dele, nos exoplanetas. “Essas respostas são fundamentais para compreendermos os reais perigos que corremos ao degradar as condições que mantem a vida em nosso planeta e também quais as possibilidades de um dia, a humanidade poder viver em outro planeta que não seja a nossa Terra”, explica Oliveira. Além desta sessão, será apre

Os 7 lugares no sistema solar em que é mais provável que haja vida

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À medida que os seres humanos se arriscam para cada vez mais longe do nosso planeta natal, buscamos outros organismos vivos, uma prova de que não estamos sozinhos no universo. Nós, é claro, ainda não encontramos nenhum. Mas uma quantidade crescente de dados nos deu uma melhor noção de onde podemos procurar por vida na nossa vizinhança do sistema solar. Seth Shostak, astrônomo sênior no Instituto de Pesquisa de Inteligência Extraterrestre (SETI), suspeita que existam vários locais próximos onde provavelmente existe alguma forma de vida microbiana. “Há pelo menos outros sete lugares em nosso próprio sistema solar, assim como lugares próximos que você poderia chegar com um foguete, que poderiam ter vida microbiana”, afirmou Shostak ao site Futurism. Ele também acha que, possivelmente, possamos detectar essa vida microbiana alienígena “mais cedo” do que poderíamos encontrar uma vida extraterrestre inteligente. Você pode adivinhar quais são esses sete lugares? O planeta

As estranhas estruturas da Nebulosa Saturno

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A nebulosa planetária NGC 7009 , ou Nebulosa Saturno , emerge da escuridão como uma série de bolhas de forma estranha, brilhando em tons de rosa e azul. Esta imagem colorida foi obtida pelo instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO (VLT), no âmbito dum estudo que mapeou pela primeira vez a poeira no interior duma nebulosa planetária. O mapa — que nos revela estruturas intricadas na poeira, incluindo conchas, um halo e uma estrutura em forma de onda — ajudará os astrônomos a compreender como é que as nebulosas planetárias desenvolvem estranhas formas e simetrias.  A Nebulosa Saturno situa-se a aproximadamente 5000 anos-luz de distância na constelação do Aquário. Seu nome deriva da sua estranha forma, que faz lembrar o planeta com anéis favorito de todos, visto de perfil.   Na realidade, as nebulosas planetárias não têm nada a ver com planetas. A Nebulosa Saturno era originalmente uma estrela de pequena massa, que se expandiu para formar uma gigante vermelha no final