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Revelando segredos galáticos

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Podemos ver inúmeras galáxias nesta enorme imagem do Aglomerado de Galáxias da Fornalha, algumas aparecendo apenas como pequenos pontos de luz, outras dominando o primeiro plano da imagem. Uma delas é a muito estudada galáxia lenticular NGC 1316, cujo passado turbulento lhe deu uma delicada estrutura de laços, arcos e anéis, da qual os astrônomos, com o auxílio do Telescópio de Rastreio do VLT, capturaram agora as imagens mais detalhadas obtidas até hoje. Esta imagem profunda revela uma miríade de objetos fracos, além da tênue radiação intra-aglomerado. Capturada com o auxílio das capacidades excepcionais de mapeamento do céu do Telescópio de Rastreio do VLT (VST), instalado no Observatório do Paranal do ESO no Chile, esta imagem profunda revela os segredos dos membros luminosos do aglomerado da Fornalha, um dos aglomerados de galáxias mais ricos e próximos da Via Láctea. Esta imagem de 2,3 bilhões de pixels é uma das maiores divulgadas até hoje pelo ESO. Talvez o membro ma

Marius Hills e um furo na lua

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Poderiam os seres humanos viverem na subsuperfície da Lua? Essa intrigante possibilidade foi cogitada quando a sonda japonesa SELENE em 2009 fez imagens de um curioso buraco na região de Marius Hills na Lua, possivelmente esse buraco seria um tubo de lava. Observações posteriores feitas com a sonda LRO da NASA, indicaram que o Buraco de Marius Hills, se estendia por aproximadamente 100 metros, e tinha alguns metros de largura.  Mais recentemente, usando dados de radar de penetração de solo, o famoso GPR da sonda SELENE, uma série de feições foram reanalisadas, e nessa nova análise, pôde-se comprovar que em Marius Hilss existe sim um tubo de lava que se estende por quilômetros e tem quilômetros de largura, ou seja, caberia dentro dele casas e até prédios. Esses tubos poderiam proteger uma possível colônia lunar das grandes variações de temperatura, de impactos asteroides e da mortífera radiação solar.  Potencialmente, esses tubos de lava poderiam até ser selados para poder c

Arqueologia cósmica

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Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA está repleta de galáxias, cada ponto brilhante na imagem é uma galáxia diferente, lógico com exceção para o brilhante flash no meio da imagem, que na verdade é uma estrela localizada na nossa galáxia. No centro da imagem está algo especialmente interessante, o centro do massivo aglomerado de galáxias conhecido como WHL J24.3324-8.477, incluindo a galáxia mais brilhante do aglomerado.   O universo contém estruturas de várias escalas, planetas ao redor de estrelas, estrelas que se aglomeram e formam galáxias, galáxias que se aglomeram e formam grupos de galáxias, e grupos de galáxias que se juntam em aglomerados. Aglomerados de galáxias contêm centenas de milhares de galáxias, unidas pela gravidade. A matéria escura e a energia escura tem um papel fundamental na formação e na evolução desses aglomerados, assim estudar os aglomerados massivos de galáxias, pode ajudar os cientistas a revelarem os mistérios desses elusivos fe

Tabela periódica mostra de onde, no universo, veio cada elemento

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A tabela periódica com códigos coloridos mostra os melhores palpites dos cientistas sobre a origem nuclear de todos os elementos conhecidos. Ela foi publicada como “imagem do dia” pelo site da NASA, no dia 24 de outubro. A cor azul significa fusão no Big Bang; a verde mostra elementos produzidos por estrelas de massa baixa que estavam morrendo; a cor amarela é para elementos criados por estrelas massivas que explodiram; a rosa é para a fissão de raios cósmicos; a lilás para a união de estrelas de nêutron; e a cinza para estrelas anãs brancas que explodiram.  O hidrogênio no seu corpo, presente em cada molécula de água, veio do Big Bang. Não há outra fonte de hidrogênio no universo. Já o carbono do seu corpo foi feito pela fusão nuclear que acontece no interior de estrelas, assim como o oxigênio. Já a maioria do ferro das suas hemoglobinas foi produzido em estrelas supernovas há muito tempo e muito longe daqui.   O ouro das joias foi provavelmente feito a partir das estrelas de nêut

O universo nem deveria existir, de acordo com a descoberta bizarra

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Ao que tudo indica, nosso universo não deveria existir. Quando o universo surgiu, de acordo com o modelo padrão da física, havia quantidades iguais de matéria e antimatéria nele. Uma vez que essas substâncias se cancelam, o universo deveria ter se destruído imediatamente.   Alguns dos melhores cientistas do mundo já tentaram, mas não conseguiram explicar por que isso não aconteceu.  O que as equipes de pesquisa têm feito é procurar por qualquer diferença entre a matéria e a antimatéria, que sugerisse por que elas não se aniquilaram assim que entraram em contato. Simetria O novo estudo, realizado pela Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (CERN, na sigla em inglês), testou uma série de possibilidades, incluindo massa e carga elétrica, para encontrar essa diferença. Todas as nossas observações encontraram uma simetria completa entre matéria e antimatéria, razão pela qual o universo não deveria existir. Uma assimetria deve existir em algum lugar, mas simplesmente

É maluquice querer ir a Marte antes de colonizar a Lua?

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A construção de uma base lunar está ganhando força entre as agências espaciais.[Imagem: ESA] Bases lunares Em um bem-vindo surto de realismo, as agências espaciais e as empresas privadas de foguetes parecem ter decidido apoiar planos para a construção de bases lunares. A boa notícia é que isto aparentemente joga para mais longe a ideia entusiasmante, mas frágil e um tanto absurda, de tentar colonizar Marte antes da Lua. Tem havido sérias dúvidas sobre o objetivo declarado pela NASA de levar humanos ao Planeta Vermelho primeiro, na década de 2030 - dúvidas tanto técnicas quanto orçamentárias. E um projeto para retornar à Lua seria muito mais barato e viável sob todos os aspectos.   A ideia de priorizar a ida de astronautas a Marte tem sido favorecida há uma década, quando alguns especialistas espaciais começaram a defender a noção pouco convincente de explorar Marte antes da Lua. Mas a noção é, no mínimo, estranha: Por que deveríamos deixar de aprender a viver em outro mun

Novo estudo melhora a procura de mundos habitáveis

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Uma nova investigação da NASA está a ajudar a refinar a nossa compreensão de candidatos a planeta para lá do nosso Sistema Solar que possam suportar vida.   Esta ilustração mostra a luz de uma estrela a iluminar a atmosfera de um planeta. Crédito: Centro Espacial Goddard da NASA "Usando um modelo que simula mais realisticamente as condições atmosféricas, descobrimos um novo processo que controla a habitabilidade dos exoplanetas, que irá guiar-nos na identificação de candidatos em estudos futuros," afirma Yuka Fujii do Instituto Goddard para Estudos Espaciais da NASA, em Nova Iorque, e do Instituto de Tecnologia do Japão, autora principal do artigo científico publicado no dia 17 de outubro na revista The Astrophysical Journal.   Os modelos anteriores simularam condições atmosféricas ao longo de uma dimensão, a vertical. Tal como noutros estudos recentes de habitabilidade, a nova investigação usou um modelo para calcular condições em todas as três dimensões, permiti

A concha da enorme estrela G79.29+0.46

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Estrelas assim tão voláteis são bastante raras. Capturada no meio de nuvens de poeira e visível para a direita e para cima do centro, está a massiva G79.29+0.46 , uma das menos de 100 estrelas variáveis azuis luminosas (LBVs ou luminous blue variables) atualmente conhecidas na nossa Galáxia. As LBVs expelem conchas de gás e podem perder o equivalente à massa de Júpiter ao longo de 100 anos. A estrela, ela própria brilhante e azul, está envolta em poeira e, portanto, não é observável no visível. A estrela moribunda parece verde e rodeada por conchas vermelhas nesta imagem infravermelha que combina exposições do Observatório Espacial Spitzer e do WISE da NASA. G79.29+0.46 está localizada na região de formação estelar Cygnus X da Via Láctea. Não se sabe porque G79.29+0.46 é tão volátil, nem quanto tempo permanecerá na fase LBV nem quando explodirá como supernova. Fonte: NASA

Quando duas estrelas de NÊUTRONS colidem

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A imagem acima é uma ilustração e mostra a nuvem de expansão quente e densa de detritos arrancados de duas estrelas de nêutrons pouco antes de colidirem. Dentro desses detritos ricos em nêutrons, uma grande quantidade de alguns dos elementos mais pesados do universo foi forjada, incluindo o equivalente a centenas de vezes a massa da Terra de outro e platina.  Isso representa a primeira vez que os cientistas detectaram a luz proveniente de um evento gerador de onda gravitacional, graças à fusão de duas estrelas de nêutrons, que ocorreu na galáxia NGC 4993, localizada a cerca de 130 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação da Hydra. Crédito da Imagem: NASA Goddard Space Flight Center/CI Lab Fonte: https://www.nasa.gov

Medição do VLBA promete imagem completa da VIA LÁCTEA

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Os astrónomos mediram diretamente a distância a uma região no outro lado da Via Láctea, para lá do centro da Galáxia.Crédito: Bill Saxton, NRAO/UAI/NSF; Robert Hurt, NASA Usando o VLBA (Very Long Baseline Array) da NSF (National Science Foundation), astrónomos mediram diretamente a distância de uma região de formação estelar no lado oposto ao Sol na nossa Via Láctea. Este feito quase que duplica o recorde anterior de medição de uma distância no interior da nossa Galáxia.  Isto significa que, usando o VLBA, agora podemos mapear com precisão toda a extensão da nossa Galáxia," comenta Alberto Sanna, do Instituto Max Planck para Radioastronomia na Alemanha.   As medições de distância são cruciais para a compreensão da estrutura da Via Láctea. A maioria do material da nossa Galáxia, composta principalmente por estrelas, gás e poeira, fica dentro de um disco achatado, no qual o nosso Sistema Solar está situado. Dado que não podemos ver a nossa Galáxia de face, a sua estrutura