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Satélite chinês que estuda matéria escura detecta primeiros sinais

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Resultados apontam uma possibilidade, mas ainda não uma forte evidência, sobre a existência das partículas mais abundantes do universo O satélite chinês DAMPE (explorador de partículas de matéria escura), colocado em órbita em dezembro de 2015, obteve seus primeiros resultados científicos, que podem ajudar a compreender a natureza das partículas mais abundantes do universo, segundo publicou a revista "Nature" nesta quarta-feira (29). O explorador, um dos primeiros grandes projetos de pesquisa astronômica da China, mediu uma ruptura no espectro energético dos raios cósmicos em categoria próxima a 0,9 teraelétron-volt (TeV), dados que contribuirão para estudar a enigmática matéria escura.  Em seus primeiros 530 dias de operações – até 8 de junho – a missão chinesa detectou 1,5 milhão de raios cósmicos de elétrons e pósitrons acima de 25 gigaelétron-volt (GeV), segundo divulgou a Academia Chinesa das Ciências (CAS) em comunicado. Junto com os dados sobre a radiação

A sonda Voyager 1 usou seus propulsores auxiliares pela primeira vez em 37 anos

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Imagine tentar ligar um carro parado em uma garagem há 37 anos, e a mais de 20 bilhões de quilômetros de distância.  Foi o que a NASA fez esta semana com a sonda espacial Voyager 1 – e funcionou. Quatro dos propulsores da Voyager 1, a única que já alcançou o espaço interestelar, estavam adormecidos desde 1980, apenas três anos depois que a sonda foi lançada no universo. Agora, precisaram voltar à ativa. Nos últimos anos, a sonda estava utilizando apenas seus “propulsores de controle de atitude”, para manter sua antena orientada para a Terra, de forma que pudesse continuar a se comunicar conosco. Esses propulsores disparam pequenos pulsos de apenas milissegundos. Só que, nos últimos três anos, eles se degradaram, preocupando o time da Voyager. Os especialistas em propulsão Carl Guernsey e Todd Barber, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (Califórnia, EUA) consideraram diferentes intervenções e como a sonda poderia responder a cada uma. A melhor ideia pareceu tentar ini

Alnitak, Alnilam, Mintaka

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Alnitak, Alnilam e Mintaka são as estrelas brilhantes azuladas de este para oeste (parte inferior à direita até cima à esquerda), ao longo da diagonal nesta linda paisagem cósmica. Também conhecida como Cintura de Orionte, estas três supergigantes azuis são mais quentes e muito mais massivas que o Sol. Estão situadas a 800-1500 anos-luz de distância, nascidas nas bem estudadas nuvens interestelares de Orionte. Na verdade, as nuvens de gás e poeira à deriva nesta região têm formas intrigantes e surpreendentemente familiares, incluindo a Nebulosa Cabeça de Cavalo e a Nebulosa da Chama perto de Alnitak em baixo e à direita. A famosa Nebulosa de Orionte está para a direita deste rico e colorido campo estelar. Este bem enquadrado mosaico composto por dois paineis abrange cerca de 4 graus no céu. Crédito: Mohammad Nouroozi 

WASP-18B tem sufocante estratosfera sem água

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Uma equipe de cientistas liderada pela NASA determinou que WASP-18b, um "Júpiter quente" localizado a 325 anos-luz da Terra, tem uma estratosfera carregada com monóxido de carbono, ou CO, mas não tem sinais de água.Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA Uma equipe liderada pela NASA encontrou evidências de que o planeta gigante WASP-18b está envolvido numa estratosfera sufocante carregada com monóxido de carbono e desprovida de água. Os resultados provêm de uma nova análise das observações feitas pelos telescópios espaciais Hubble e Spitzer. A formação de uma camada estratosférica na atmosfera de um planeta é atribuída a moléculas parecidas com um "protetor solar", que absorvem os raios UV e a luz visível provenientes da estrela e, em seguida, libertam energia sob a forma de calor. O novo estudo sugere que o "Júpiter quente" WASP-18b, um planeta gigante que orbita muito perto da sua estrela hospedeira, tem uma composição invulgar, e a

O instrumento MUSE completa o mais profundo rastreio espectroscópico executado até hoje

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Dez artigos científicos exploram as profundezas por mapear do Campo Ultra Profundo Com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO no Chile, astrônomos efetuaram o rastreio espectroscópico mais profundo realizado até à hoje. Os pesquisadores focaram-se no Campo Ultra Profundo do Hubble, medindo distâncias e propriedades de 1600 galáxias muito fracas, incluindo 72 galáxias que nunca tinham sido detectadas antes, nem mesmo com o próprio Hubble.  Este conjunto de dados inovador deu já origem a dez artigos científicos, que estão sendo publicados num número especial da revista Astronomy & Astrophysics. Esta enorme quantidade de novos dados fornece aos astrônomos informações sobre a formação estelar no Universo primordial, permitindo o estudo dos movimentos e outras propriedades das galáxias primitivas — possível graças às capacidades espectroscópicas únicas do MUSE. A equipe do Rastreio MUSE HUDF, liderada por Roland Bacon da Universidade de Lyon (

M42: A grande nebulosa de Orion

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Poucos objetos astronômicos instigam mais a imaginação do que o berçário estelar localizado próximo de nós e conhecido como a Nebulosa de Orion. O gás brilhante da nebulosa rodeia estrelas jovens e quentes na borda de uma imensa nuvem molecular interestelar. Muitas das estruturas filamentares visíveis nessa imagem, são na verdade ondas de choque, frentes onde o material que está se movendo rapidamente, encontra com o gás se movendo mais lentamente. A Nebulosa de Orion se espalha por cerca de 40 anos-luz, e está localizada a cerca de 1500 anos-luz de distância da Terra no mesmo braço espiral da nossa galáxia, onde está localizado o Sol. A Grande Nebulosa em Orion, pode ser encontrada até mesmo a olho nu, um pouco abaixo e a esquerda das três marias, o conjunto de três estrelas alinhadas que consistem no Cinturão de Orion. A imagem acima foi feita em Outubro de 2017 e mostra duas horas de exposição da nebulosa em três cores. A complexa Nuvem da Nebulosa de Orion, completa, que inclui

Novo método para medir o tamanho das estrelas de neutrões

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As estrelas de neutrões são feitas de matéria ultradensa. O modo como esta matéria se comporta é um dos maiores mistérios da física nuclear moderna. Investigadores desenvolveram um novo método para medir o raio das estrelas de neutrões, o que os ajuda a entender o que acontece com a matéria dentro da estrela sob pressão extrema. Foi desenvolvido um novo método para medir o tamanho das estrelas de neutrões num estudo liderado por um grupo de investigação de astrofísica de alta-energia na Universidade de Turku, Finlândia. O método baseia-se na modelagem de como as explosões termonucleares que ocorrem nas camadas mais altas da estrela emitem raios-X. Ao comparar os raios-X emitidos pelas estrelas de neutrões com os modelos teóricos topo-de-gama de radiação, os cientistas foram capazes de colocar restrições no tamanho da fonte emissora. Esta nova análise sugere que o raio da estrela de neutrões deve ser cerca de 12,4 km. "As medições anteriores mostraram que o raio de u

Vida na Terra teria sido originada por um cometa?

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Cientistas da NASA fizeram uma descoberta impressionante que poderá ajudar a provar que a vida na Terra poderia ter sido "semeada" a partir do espaço. O cometa 45P/ Honda-Mrkos-Pajdusakova, batizado em homenagem a três astrônomos do Japão, da República Tcheca e da Eslováquia que o descobriram separadamente, é um velho amigo dos pesquisadores. Descoberto em 1948, o cometa tem sido observado cada vez que regressa à órbita da Terra, aproximadamente a cada cinco anos. Mas tudo mudou no fim de 2016 e início de 2017, quando os cientistas decidiram estudar a composição da atmosfera do cometa, analisando as impressões químicas na parte infravermelha do espectro, segundo o portal Phys.org.  As observações, recolhidas com ajuda do ISHELL, espectrógrafo de elevada resolução, instalado recentemente no telescópio de infravermelhos da NASA (Infrared Telescope Facility, IRTF, em inglês) no Havaí, mostraram o que ninguém tinha esperado ver. O cometa contém tão pouco monóxido de c

Nasa confirma visita de asteroide interestelar ao Sistema Solar

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Acontecimento, sem precedentes na história de observação da agência, levanta a hipótese sobre a intercomunicação entre mundos estelares diferentes A Nasa confirmou a presença do primeiro asteroide interstelar, vindo de outra galáxia, em nosso sistema solar. O asteroide de formato alongado e composição rochosa começou a ser observado na Via Láctea desde outubro pela agencia espacial.  Os cientistas da Nasa afirmam que este é caso sem precedentes na história de observação da agência. A presença dele levanta a hipótese sobre a intercomunicação entre mundos estelares diferentes. As informações sobre o asteroide visitante foram publicadas na revista científica Nature e no site da agência. O objeto ganhou o nome de Oumuamua, que quer dizer mensageiro em havaiano.  O asteroide tem 400 metros de comprimento. A forma do Oumuamua também chama atenção. Segundo a Nasa, é um formato incomum também não encontrado anteriormente em cerca de 750 mil asteroides e cometas observados agora no

O que acontecerá daqui 100 quintilhões de anos?

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Um vídeo criado pelo canal do YouTube Riddle explorou algumas possibilidades intrigantes do futuro da raça humana e do planeta Terra. O que acontecerá daqui, digamos, dez quintilhões de anos? Bastante coisa. Mas vamos por partes. Daqui 1.000 anos Daqui mil anos, devido a rápida evolução das línguas, nenhuma palavra que utilizamos atualmente existirá. As estrelas também terão se movido, então haverá uma visão diferente no céu (Gamma Cephei substituirá Polaris, por exemplo). Daqui 2.000 anos Em dois mil anos, as plataformas de gelo terão derretido completamente por conta do extremo aquecimento global de 8 graus Celsius. Os níveis do mar aumentarão em seis metros. Daqui 20.000 anos Se nós sobrevivermos a essa mudança climática, daqui vinte mil anos, a região de Chernobyl finalmente será segura de novo. Daqui 50.000 anos  As Cataratas do Niágara irão desaparecer. A erosão do Lago Erie se completará, e as quedas deixarão de existir. A Groenlândia estará liv

Nasa divulga imagens do pôr do sol em Marte

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Fotos foram feitas por sonda Curiosity e mostram diferenças do entardecer na Terra e no planeta vermelho. Um pôr do sol costuma ser bonito em qualquer lugar do mundo. Mas esse registro feito pela Nasa é realmente difícil de bater. Com a sonda Curiosity, a agência espacial americana conseguiu fazer imagens impressionantes desse fenômeno em Marte. A imagem mostra o sol se escondendo em uma área mais alta na superfície do planeta vermelho e foi descoberta pelo usuário da rede social Reddit, "Pluto_and_Charon". Um porta-voz da Nasa explicou ao site IFLScience que ela foi tirada no entardecer de Marte na direção oeste-noroeste. A qualidade da imagem não foi por acaso – a agência espacial confirma que ela foi planejada em detalhes. Algo interessante de notar na imagem é que o pôr do sol em Marte é o oposto ao da Terra. Por aqui, o céu durante o dia é azul e ao anoitecer fica vermelho, conforme a luz do sol vai passando pela atmosfera e reflete mais o final vermelho do

Estrelas estão sendo geradas em CHAMAELEON I

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Uma nuvem escura quando observada por telescópios ópticos, a região conhecida como Chamaeleon I, se revela como uma região muito ativa onde estrelas se formam, nessa bela imagem em infravermelho feito pelo Observatório Espacial Herschel da ESA. Localizada a somente 550 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Chamaeleon, essa é uma das áreas mais perto da Terra, onde as estrelas estão ganhando vida. Lançado em 2009, o Herschel observou o céu nos comprimentos de onda do infravermelho e no submilimétrico até 2013. Sensível ao calor que emana de pequenas frações da poeira fria misturada com as nuvens de gás onde as estrelas se formam, ele forneceu uma visão sem precedentes do material interestelar que permeia a Via Láctea.  O Herschel descobriu uma vasta e intrigante rede de estruturas filamentares, em todo o canto da galáxia, confirmando que os filamentos são elementos cruciais no processo de formação de estrelas. Depois que a rede filamentar nasce dos movimentos tur