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Buraco negro mais antigo já encontrado tem a massa de 800 milhões de sóis

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A mais recente edição da revista “Nature” traz uma descoberta titânica: um buraco negro de 800 milhões de massas solares é o mais antigo já estudado. Ele fica em um quasar luminoso e a luz que nos atinge é de quando o universo tinha apenas 5% de sua idade atual – 690 milhões de anos após o Big Bang.  A massa do buraco negro descoberto pela equipe do astrônomo da Carnegie Institution for Science, Eduardo Bañados, é o mais impressionante. “Reunir toda essa massa em menos de 690 milhões de anos é um enorme desafio para as teorias do crescimento supermassivo dos buracos negros”, explicou Bañados em um comunicado. Refletores do Universo Quasares são objetos extremamente brilhantes, constituídos por enormes buracos negros que agregam matéria nos centros de galáxias maciças. Para que buracos negros tão grandes se formassem logo depois do Big Bang, os pesquisadores supuseram que haveria condições permitindo o desenvolvimento de buracos negros supermassivos com até 100 mil vezes

Essa não! 4 casos em que humanidade quase achou prova da vida extraterrestre, mas não deu

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Nesta matéria, fazemos questão de revisar quatro momentos em que a humanidade acreditava ter encontrado outras formas de vida, mas, mais tarde, a natureza alienígena destes fenômenos não pôde ser confirmada. A humanidade sempre quis saber se estamos ou não sozinhos no universo, bem como provar a existência de outras formas de vida, seja humanoide ou de outra natureza. Enquanto o mundo espera pelos resultados da análise de bactérias vivas recentemente encontradas na superfície da Estação Espacial Internacional (EEI), que poderiam inclusive ter origem extraterrestre, vamos relembrar quatro ocasiões notáveis em que pensávamos ter encontrado evidências de outras formas de vida, mas logo depois esta teoria foi descartada ou simplesmente nunca chegou a ser confirmada. Alienígenas ou um pulsar? Em 1967, o astrofísica Jocelyn Bell Burnell descobriu o primeiro sinal de rádio de um pulsar (uma estrela de nêutrons que emite radiação periódica). Embora no início se pensasse que er

Todos os Eclipses de 2017

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O painel acima mostra os eclipses lunares e solares de 2017 e as imagens foram feitas de 4 países diferentes, pelos famosos caçadores de eclipses. A temporada de eclipses de 2017 começou lá em Fevereiro, com um sutil eclipse penumbral da Lua. A imagem do canto superior esquerdo mostra o registro feito desde a República Tcheca. No eclipse penumbral a Lua passa somente pela penumbra da Terra projetada no espaço. Um mês depois, na Lua nova, aconteceu o eclipse anular do Sol que foi registrado da Argentina e está representado na imagem do canto superior direito. Um m6es que foi marcado pelos eclipses em 2017 foi o mês de Agosto. No canto inferior esquerdo está o registro do eclipse parcial da Lua registrado desde a Alemanha, e no canto inferior direito está uma imagem do grande eclipse de 2017, o eclipse total do Sol, eu foi observado por milhões de pessoas através dos EUA. Agora é esperar a temporada de 2018!!!   Fonte: https://apod.nasa.gov/apod/ap171207.html

NASA encontra planeta que 'desafia todas as expectativas'

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O misterioso mundo celestial nunca deixa de surpreender os cientistas. Um novo planeta chamado WASP-18b deixou cientistas da NASA encucados. Os cientistas descobriram um planeta de desafia os conceitos dos cientistas, pois sua estratosfera está cheia de monóxido de carbono e não tem água. Esta descoberta sugere que o planeta poderia ter se formado de maneira totalmente nova, diferente de qualquer outro planeta conhecido pelo homem. A composição do WASP-18b desafia todas as expectativas", disse Kyle Sheppard, do Goddard Space Flight Center da NASA.   "Nós não conhecemos nenhum outro planeta extrasolar, onde o monóxido de carbono domina completamente a atmosfera superior".   Com a ajuda do telescópio espacial Hubble, os cientistas observaram as "impressões digitais" provenientes do planeta distante e perceberam que os materiais não combinavam com o que eles esperavam ver. A única explicação consistente para os dados é uma superabundância de monóxido d

Photobomb astronômico: dois colossais buracos negros inesperados em foto de Andrômeda

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Aparentemente, não são apenas humanos que não conseguem resistir à tentação de entrar de penetra na foto dos outros. Um grupo de cientistas foi surpreendido por um photobomb cósmico ao analisar imagens da galáxia Andrômeda: o que acreditavam previamente ser um tipo especial de estrela parece ser, na verdade, uma dupla de buracos negros orbitando muito perto um do outro – tão perto que algo parecido nunca tinha sido observado antes. Inicialmente, acreditava-se que o objeto, batizado de J0045+41, estava dentro de Andrômeda, também conhecida como M31. Porém, usando dados do Observatório de raios-X Chandra, da Nasa, e dos telescópios Gemini-North, no Havaí, e Palomar Transient Factory, na Califórnia, os pesquisadores perceberam que ele está mil vezes mais longe. “Estávamos procurando um tipo especial de estrela na M31 e achávamos ter encontrado uma”, disse o pesquisador responsável, Trevor Dorn-Wallenstein, que faz sua pós-graduação na Universidade de Washington, em um comunica

Primeira luz do ESPRESSO — o descobridor de planetas de próxima geração

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O instrumento ESPRESSO (Echelle SPectrograph for Rocky Exoplanet and Stable Spectroscopic Observations) acaba de fazer as suas primeiras observações. Instalado no Very Large Telescope (VLT) do ESO no Chile, o ESPRESSO irá procurar exoplanetas com uma precisão sem precedentes, ao detectar variações minúsculas da luz das estrelas hospedeiras. Pela primeira vez, um descobridor de planetas poderá combinar a luz coletada pelos quatro telescópios do VLT.  O ESPRESSO, instalado no Very Large Telescope do ESO, viu a sua primeira luz no Observatório do Paranal no norte do Chile. Este novo espectrógrafo echelle de terceira geração é o sucessor do instrumento HARPS do ESO, instalado no Observatório de La Silla. O HARPS, um instrumento de grande sucesso, atinge uma precisão de cerca de um metro por segundo em medições de velocidade, enquanto que o ESPRESSO pretende atingir uma precisão de apenas alguns centímetros por segundo, usando os últimos avanços da tecnologia e aproveitando o fato de e

Satélite chinês que estuda matéria escura detecta primeiros sinais

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Resultados apontam uma possibilidade, mas ainda não uma forte evidência, sobre a existência das partículas mais abundantes do universo O satélite chinês DAMPE (explorador de partículas de matéria escura), colocado em órbita em dezembro de 2015, obteve seus primeiros resultados científicos, que podem ajudar a compreender a natureza das partículas mais abundantes do universo, segundo publicou a revista "Nature" nesta quarta-feira (29). O explorador, um dos primeiros grandes projetos de pesquisa astronômica da China, mediu uma ruptura no espectro energético dos raios cósmicos em categoria próxima a 0,9 teraelétron-volt (TeV), dados que contribuirão para estudar a enigmática matéria escura.  Em seus primeiros 530 dias de operações – até 8 de junho – a missão chinesa detectou 1,5 milhão de raios cósmicos de elétrons e pósitrons acima de 25 gigaelétron-volt (GeV), segundo divulgou a Academia Chinesa das Ciências (CAS) em comunicado. Junto com os dados sobre a radiação

A sonda Voyager 1 usou seus propulsores auxiliares pela primeira vez em 37 anos

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Imagine tentar ligar um carro parado em uma garagem há 37 anos, e a mais de 20 bilhões de quilômetros de distância.  Foi o que a NASA fez esta semana com a sonda espacial Voyager 1 – e funcionou. Quatro dos propulsores da Voyager 1, a única que já alcançou o espaço interestelar, estavam adormecidos desde 1980, apenas três anos depois que a sonda foi lançada no universo. Agora, precisaram voltar à ativa. Nos últimos anos, a sonda estava utilizando apenas seus “propulsores de controle de atitude”, para manter sua antena orientada para a Terra, de forma que pudesse continuar a se comunicar conosco. Esses propulsores disparam pequenos pulsos de apenas milissegundos. Só que, nos últimos três anos, eles se degradaram, preocupando o time da Voyager. Os especialistas em propulsão Carl Guernsey e Todd Barber, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (Califórnia, EUA) consideraram diferentes intervenções e como a sonda poderia responder a cada uma. A melhor ideia pareceu tentar ini

Alnitak, Alnilam, Mintaka

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Alnitak, Alnilam e Mintaka são as estrelas brilhantes azuladas de este para oeste (parte inferior à direita até cima à esquerda), ao longo da diagonal nesta linda paisagem cósmica. Também conhecida como Cintura de Orionte, estas três supergigantes azuis são mais quentes e muito mais massivas que o Sol. Estão situadas a 800-1500 anos-luz de distância, nascidas nas bem estudadas nuvens interestelares de Orionte. Na verdade, as nuvens de gás e poeira à deriva nesta região têm formas intrigantes e surpreendentemente familiares, incluindo a Nebulosa Cabeça de Cavalo e a Nebulosa da Chama perto de Alnitak em baixo e à direita. A famosa Nebulosa de Orionte está para a direita deste rico e colorido campo estelar. Este bem enquadrado mosaico composto por dois paineis abrange cerca de 4 graus no céu. Crédito: Mohammad Nouroozi 

WASP-18B tem sufocante estratosfera sem água

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Uma equipe de cientistas liderada pela NASA determinou que WASP-18b, um "Júpiter quente" localizado a 325 anos-luz da Terra, tem uma estratosfera carregada com monóxido de carbono, ou CO, mas não tem sinais de água.Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA Uma equipe liderada pela NASA encontrou evidências de que o planeta gigante WASP-18b está envolvido numa estratosfera sufocante carregada com monóxido de carbono e desprovida de água. Os resultados provêm de uma nova análise das observações feitas pelos telescópios espaciais Hubble e Spitzer. A formação de uma camada estratosférica na atmosfera de um planeta é atribuída a moléculas parecidas com um "protetor solar", que absorvem os raios UV e a luz visível provenientes da estrela e, em seguida, libertam energia sob a forma de calor. O novo estudo sugere que o "Júpiter quente" WASP-18b, um planeta gigante que orbita muito perto da sua estrela hospedeira, tem uma composição invulgar, e a

O instrumento MUSE completa o mais profundo rastreio espectroscópico executado até hoje

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Dez artigos científicos exploram as profundezas por mapear do Campo Ultra Profundo Com o auxílio do instrumento MUSE montado no Very Large Telescope do ESO no Chile, astrônomos efetuaram o rastreio espectroscópico mais profundo realizado até à hoje. Os pesquisadores focaram-se no Campo Ultra Profundo do Hubble, medindo distâncias e propriedades de 1600 galáxias muito fracas, incluindo 72 galáxias que nunca tinham sido detectadas antes, nem mesmo com o próprio Hubble.  Este conjunto de dados inovador deu já origem a dez artigos científicos, que estão sendo publicados num número especial da revista Astronomy & Astrophysics. Esta enorme quantidade de novos dados fornece aos astrônomos informações sobre a formação estelar no Universo primordial, permitindo o estudo dos movimentos e outras propriedades das galáxias primitivas — possível graças às capacidades espectroscópicas únicas do MUSE. A equipe do Rastreio MUSE HUDF, liderada por Roland Bacon da Universidade de Lyon (

M42: A grande nebulosa de Orion

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Poucos objetos astronômicos instigam mais a imaginação do que o berçário estelar localizado próximo de nós e conhecido como a Nebulosa de Orion. O gás brilhante da nebulosa rodeia estrelas jovens e quentes na borda de uma imensa nuvem molecular interestelar. Muitas das estruturas filamentares visíveis nessa imagem, são na verdade ondas de choque, frentes onde o material que está se movendo rapidamente, encontra com o gás se movendo mais lentamente. A Nebulosa de Orion se espalha por cerca de 40 anos-luz, e está localizada a cerca de 1500 anos-luz de distância da Terra no mesmo braço espiral da nossa galáxia, onde está localizado o Sol. A Grande Nebulosa em Orion, pode ser encontrada até mesmo a olho nu, um pouco abaixo e a esquerda das três marias, o conjunto de três estrelas alinhadas que consistem no Cinturão de Orion. A imagem acima foi feita em Outubro de 2017 e mostra duas horas de exposição da nebulosa em três cores. A complexa Nuvem da Nebulosa de Orion, completa, que inclui

Novo método para medir o tamanho das estrelas de neutrões

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As estrelas de neutrões são feitas de matéria ultradensa. O modo como esta matéria se comporta é um dos maiores mistérios da física nuclear moderna. Investigadores desenvolveram um novo método para medir o raio das estrelas de neutrões, o que os ajuda a entender o que acontece com a matéria dentro da estrela sob pressão extrema. Foi desenvolvido um novo método para medir o tamanho das estrelas de neutrões num estudo liderado por um grupo de investigação de astrofísica de alta-energia na Universidade de Turku, Finlândia. O método baseia-se na modelagem de como as explosões termonucleares que ocorrem nas camadas mais altas da estrela emitem raios-X. Ao comparar os raios-X emitidos pelas estrelas de neutrões com os modelos teóricos topo-de-gama de radiação, os cientistas foram capazes de colocar restrições no tamanho da fonte emissora. Esta nova análise sugere que o raio da estrela de neutrões deve ser cerca de 12,4 km. "As medições anteriores mostraram que o raio de u