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Encontrada segunda estrela mais antiga da Via Láctea

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J0815+4729 teria surgido 300 milhões de anos depois do Big Bang Se você acha que o Sol é uma estrela velha, com 4,6 bilhões de anos, saiba que ele é um jovem serelepe perto de Jo815+4729. A estrela, descoberta por cientistas espanhóis, nasceu 300 milhões de anos depois do Big Bang e ostenta 13,5 bilhões de anos.  Se você está se perguntando como a descoberta foi feita (já que é falta de educação sair por aí perguntando a idade de pessoas e estrelas), os pesquisadores se basearam no tipo de elementos químicos que formam a estrela.  “Identificar e caracterizar quimicamente estes tipos de estrelas irá iluminar o entendimento sobre a evolução de materiais químicos da galáxia e sobre a natureza das primeiras estrelas”, escreveram os autores no paper publicado no periódico Astrophysical Journal Letters. O que determina a idade é a quantidade de elementos químicos pesados. Quanto mais o tempo passa, mais elementos leves e menos pesados. Jo815+4729 (ou ‘Jô’ para os íntimos), por

Cientistas detectam 2 mil planetas. Em outra galáxia.

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Não temos como descobrir muito mais do que isso sobre eles. Mas é a primeira vez que astrônomos identificam planetas fora da Via Láctea. Suas definições de zoom foram atualizadas: pesquisadores da Universidade de Oklahoma, nos EUA, conseguiram identificar um conjunto de 2 mil planetas em outra galáxia, a 3,8 bilhões de anos-luz da Terra. Eles tem tamanhos variados – qualquer coisa entre a Lua e Júpiter. Mas antes que você peça fotos, fica o aviso: não é possível observá-los diretamente. Mesmo exoplanetas muito próximos de nós – como Proxima B, localizado a “apenas” 4,2 anos-luz da Terra – são invisíveis para um telescópio convencional. A maneira mais fácil de encontrá-los e estudá-los é medir a sombra que eles fazem quando passam na frente das estrelas que os hospedam. Esse é, diga-se de passagem, o truque favorito do telescópio espacial Kepler, da Nasa. Quando os planetas que precisam ser identificados estão ainda mais longe – outra galáxia é longe o suficiente – aí nem

Toda complexidade da galáxia elíptica NGC 474

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O que está acontecendo com a galáxia NGC 474? As múltiplas camadas de emissão aparecem estranhamente complexas e inesperadas já que em imagens menos profundas essa galáxia elíptica quase não apresenta feição alguma visível. A causa das conchas não é conhecida, mas possivelmente caudas de maré relacionadas com detritos resultantes da absorção de numerosas galáxias pequenas nos últimos bilhões de anos. Outra hipótese é que as conchas podem ser como ondas num lago, onde a colisão que está acontecendo com a galáxia espiral vista logo acima está causando ondas de densidade que passam através da galáxia gigante. Independente de qual seja a causa das conchas, a imagem acima aumenta o consenso de que no mínimo algumas galáxias elípticas se formaram num passado recente, e que os halos externos da maior parte das grandes galáxias não são realmente suaves mas sim possuem complexidades induzidas por frequentes interações, e acreções com galáxias menores. O halo da nossa própria galáxia, a Via

Planetas TRAPPIST-1 são provavelmente ricos em água

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Primeira indicação da composição de exoplanetas do tamanho da Terra Um novo estudo determinou que os sete planetas descobertos em órbita da estrela anã ultra fria próxima de nós TRAPPIST-1 são todos constituídos principalmente por rochas, e alguns poderão potencialmente ter mais água que a Terra. As densidades dos planetas, agora conhecidas com muito mais precisão que anteriormente, sugerem que alguns destes corpos podem ter até 5% da sua massa sob a forma de água — cerca de 250 vezes mais que os oceanos da Terra. Os planetas mais quentes mais próximos da estrela têm provavelmente atmosferas densas de vapor e os mais distantes terão provavelmente superfícies geladas. Em termos de tamanho, densidade e radiação recebida da estrela, o quarto planeta a contar do interior é o mais semelhante à Terra. Parece ser o mais rochoso dos sete e tem potencial para ter água líquida em sua superfície. Os planetas que se encontram em órbita da tênue estrela vermelha TRAPPIST-1, situada a ape

Fusão de estrelas de nêutrons é muito mais louca do que os cientistas pensavam

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Os astrofísicos achavam que sabiam o que acontecia após a colisão de duas estrelas de nêutrons. Isso até GW170817 os confundir completamente.  Normalmente, uma fusão dessas leva a uma grande explosão. O que se espera de uma grande explosão? Que ela produza um flash brilhante, cuja luz diminui com o tempo. Certo? Não no caso de GW170817 que, contrariamente às expectativas, continua a se iluminar meses após o evento.  Um artigo sobre o fenômeno, estudado por uma equipe da Universidade McGill, no Canadá, foi publicado na revista Astrophysical Journal Letters. A surpresa De acordo com dados do Observatório de raios-X Chandra, da NASA, as consequências dessa colisão são muito mais complexas e interessantes do que os pesquisadores esperavam.  Essa é a primeira vez que observamos diretamente uma colisão entre duas estrelas de nêutrons. Graças a avanços na detecção de ondas gravitacionais, os cientistas conseguiram apontar seus instrumentos espaciais a tempo de assistir o event

Maior simulação do Universo mostra cubo de 1 bilhão de anos-luz

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Visualização da intensidade das ondas de choque no gás cósmico (azul) em torno de estruturas de matéria escura colapsadas (laranja/branco). Semelhante a um estrondo sônico, o gás nessas ondas de choque é acelerado ao impactar nos filamentos cósmicos e galáxias.[Imagem: IllustrisTNG collaboration] Simulação do Universo Saíram os resultados da maior simulação do Universo já feita, que utilizou novos métodos computacionais em relação às simulações feitas anteriormente.  A simulação cobre uma porção do Universo equivalente a um cubo medindo 1 bilhão de anos-luz de aresta - o cubo da maior simulação anterior tinha 350 milhões de anos-luz. Foram utilizados 24.000 processadores rodando continuamente durante dois meses, resultando em mais de 500 terabytes de dados.  A nova ferramenta, batizada de IllustrisTNG, congrega novas informações sobre como os buracos negros influenciam a distribuição da   matéria escura - se é que ela existe mesmo   -, como os elementos químicos pesados são pro

NGC 7635: A nebulosa da bolha em expansão

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A bela imagem acima mostra a verdadeira batalha entre a bolha e a nuvem. A NGC 7635 , a Nebulosa da Bolha, está sendo empurrada para fora, pelo vento estelar emitido pela estrela BD+602522 , visível em azul, na parte direita, dentro da nebulosa. Ali do lado, vive uma gigantesca nuvem molecular, visível na parte extrema direita da imagem em vermelho. Nesse local do espaço, uma força irresistível encontra um objeto imóvel de uma forma interessante. A nuvem é capaz de conter a expansão da bolha de gás, mas é explodida pela radiação quente da estrela central da bolha. A radiação aquece as regiões densas da nuvem molecular fazendo com que ela brilhe. A Nebulosa da Bolha mostrada aqui tem cerca de 10 anos-luz de diâmetro e é parte de um conjunto de estrelas e conchas muito mais complexa. A Nebulosa da Bolha pode ser vista com pequenos telescópios, quando apontados na direção da constelação de Cassiopeia. Fonte:   https://apod.nasa.gov/apod/ap180205.html

O Sol em ultravioleta recebe a visita e o trânsito de VÊNUS em 2012

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Um tipo de eclipse solar incomum aconteceu em 2012. Normalmente, no eclipse do Sol é a Lua que passa na frente do Sol, o eclipsando. No ano de 2012, o que passou na frente do Sol, foi o planeta Vênus. Como em um eclipse solar, causado pela Lua, a fase de Vênus tornou-se continuamente mais fina à medida que Vênus se tornava mais bem alinhado com o Sol. Com o alinhamento sendo perfeito, a fase de Vênus cai a zero. E assim o ponto escuro, que na verdade é Vênus, cruzou a face do Sol. A situação poderia ser tecnicamente como um eclipse anular venusiano com um imenso anel de fogo. Registrado, durante a ocultação, o Sol, nessa imagem se apresenta em três cores da luz ultravioleta, adquirida pelo Solar Dynamics Observatory, com a região escura na parte direita da imagem correspondendo a um buraco coronal. Horas mais tarde, Vênus continuou na sua órbita, e a sua fase crescente apareceu novamente. O próximo trânsito de Vênus na frente do Sol acontecerá em 2117. Fonte:   https://apod.nasa.