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Duo de galáxias titânicas capturado em fusão "STARBURST" extrema

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Composição do par galáctico ADFS-27. A imagem de fundo pertence ao Observatório Espacial Herschel. O objeto foi então detetado pelo telescópio APEX do ESO (imagem do meio). O ALMA (direita) foi capaz de identificar duas galáxias: ADFS-27N (N de Norte) e ADFS-27S (S de Sul). As galáxias "starburst" estão a cerca de 12,8 mil milhões de anos-luz da Terra e destinadas a fundirem-se numa única galáxia massiva. Crédito: NRAO/AUI/NSF, B. Saxton; ESA Herschel; ESO APEX; ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); D. Riechers Novas observações com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) descobriram o nunca antes visto encontro próximo entre duas galáxias surpreendentemente brilhantes e espetacularmente massivas no jovem Universo. Estas galáxias "starburst" (galáxias de intensa formação estelar) hiperluminosas são extremamente raras nesta época da história cósmica - perto do momento em que as galáxias começaram a surgir - e podem representar um dos exemplos mais extremos de f

Aviso para todo o mundo: quaisquer tentativas de esfriar a Terra resultarão em catástrofe

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Qualquer atividade realizada para esfriar nosso planeta com ajuda de opções artificiais, que emitem erupções vulcânicas, levará a consequências catastróficas, revelam cientistas. "Resultados das nossas estimativas mostram que geoengenharia 'solar', realizada em escala local ou global, representam uma estratégia extremamente perigosa em termos de luta contra o aquecimento global — em algumas regiões causará efeito desejado, enquanto, em outras, pode resultar em catástrofe", explica Anthony Jones da Universidade de Exeter (Reino Unido) no artigo publicado no jornal Nature Communications. Nesse contexto, opina ele, é vital que os legisladores limitarem essa atividade. Acredita-se que aerossóis — gotas microscópicas de substâncias líquidas e partículas sólidas — reflitam uma parte dos raios solares e contribuam para condensação da atmosfera que, em sua vez, "esfriaria" nosso planeta.  Segundo cientistas, aerossóis surgem em dois processos: eru

Além de rotação e translação: 3 movimentos que a Terra faz e que poucos conhecem

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Você certamente aprendeu na escola que a Terra faz uma órbita elíptica em torno do Sol. Esse movimento, conhecido como translação, leva 365 dias (mais 5 horas, 45 minutos e 46 segundos) para ser completo. Outro movimento que lhe ensinaram foi o de rotação: a Terra gira em torno de seu próprio eixo. Essa volta em torno de si mesma demora aproximadamente um dia (23 horas, 56 minutos e 4,1 segundos, para ser exato). Mas esses não são os únicos movimentos que nosso planeta faz. Conheça outros três tão importantes quanto: Movimento de precessão dos equinócios É o movimento da Terra em volta do eixo de sua órbita devido à inclinação de seu eixo. Mais especificamente, é o movimento que o Polo Norte terrestre faz em relação ao ponto central da elipse da Terra no movimento de translação, similar ao giro de um pião desequilibrado. Essa oscilação foi descrita pela primeira vez pelo astrônomo, geógrafo e matemático grego Hiparco De Nicea, que viveu entre os anos 190 a.C. e 120 a.C..

Descoberto o mundo temperado mais perto de nós em órbita de uma estrela calma

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O instrumento HARPS do ESO descobre um exoplaneta com a massa da Terra em torno da estrela Ross 128 Esta concepção artística mostra o planeta temperado Ross 128 b com a sua estrela anã vermelha progenitora ao fundo. Este planeta, que se situa a apenas 11 anos-luz de distância da Terra, foi descoberto por uma equipa que utilizou o instrumento HARPS, o caçador de planetas único do ESO. O novo mundo é o segundo planeta temperado mais próximo a ser detectado, depois de Proxima b. Trata-se também do planeta mais próximo a ser descoberto em torno de uma estrela anã vermelha inativa, o que pode aumentar a probabilidade deste planeta poder potencialmente sustentar vida. Ross 128 b será o alvo principal do Extremely Large Telescope do ESO, que poderá procurar marcadores biológicos na atmosfera do planeta.Crédito:ESO/M. Kornmesser Com o auxílio do instrumento HARPS, o caçador de planetas único do ESO, foi descoberto um exoplaneta temperado do tamanho da Terra a apenas 11 anos-luz de di

Imagem do ALMA de gigante vermelha dá vislumbre surpreendente do futuro do SOL

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A imagem mais nítida, até agora, de uma estrela gigante vermelha: a 320 anos-luz da Terra, a estrela W Hydrae está alguns milhares de milhões de anos à frente do Sol, em termos de idade. Em comparação, o anel mostra o tamanho da órbita da Terra em torno do Sol. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/W. Vlemmings Uma equipe de astrónomos liderada por Wouter Vlemmings, da Universidade de Tecnologia de Chalmers, usou o ALMA (Atacama Large Millimetre/Submillimetre Array) para obter as mais detalhadas observações, até agora, de uma estrela com a mesma massa inicial que o Sol. As novas imagens mostram pela primeira vez detalhes à superfície da gigante vermelha W Hydrae, a 320 anos-luz de distância na direção da constelação da Hidra. W Hydrae é um exemplo de uma estrela AGB (asymptotic giant branch). Estas estrelas são frias, brilhantes, velhas e perdem massa através de ventos estelares. O nome deriva da sua posição no famoso diagrama Hertzsprung-Russell, que classifica as estrelas consoan

10 coisas fascinantes que acontecem ao corpo humano no espaço

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Fala-se cada vez mais nas viagens espaciais, no sair do nosso planeta Terra para habitar outros planetas, mas o homem, tal como existe, não está preparado para uma epopeia no espaço. Quem o diz são os resultados obtidos nos vários anos de experiência das agências espaciais. Há alguns trabalhos que detalham todos os efeitos que afetam o corpo humano quando este é sujeito a uma temporada no espaço. São já muitos os pensadores, estudiosos e cientistas que não têm dúvidas de que a raça humana irá precisar abandonar a mãe Terra. Se vamos todos ou só uma parte, teremos sempre pela frente uma viagem espacial que é ainda uma miragem neste destino final. Dizemos miragem porque mesmo com determinados magnatas como Elon Musk, com o seu projeto SpaceX, ou Richard Branson da Virgin Galactic a incentivar e a impulsionar o turismo espacial, há ainda um grande desconhecimento e um descontrolado desejo de enfrentar cenários que não conhecemos, poderão nunca ser umas férias dados os “

Uma bolha cósmica gigante

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Com uma dimensão de mais de 300 000 anos-luz, ou seja três vezes o diâmetro da Via Láctea, esta bolha colorida de gás ionizado (em azul na imagem) é a maior já descoberta. A enorme bolha contém 10 galáxias individuais e situa-se na região particularmente densa de um grupo de galáxias chamado COSMOS-Gr30, a 6,5 bilhões de anos-luz de distância da Terra. Observado devido à sua elevada densidade de galáxias, este grupo apresenta-se extremamente variado — algumas galáxias estão formando estrelas de forma ativa, enquanto outras se encontram bastante passivas; umas são brilhantes e outras fracas; umas são massivas e outras são minúsculas.   Esta bolha detentora de recorde foi descoberta e estudada em detalhe graças à grande sensibilidade do instrumento MUSE, montado no Very Large Telescope do ESO. Operando nos comprimentos de onda do visível, o MUSE combina as capacidades de um instrumento de imagens com as capacidades de medida de um espectrógrafo, criando uma ferramenta única e poder

Observações da primeira visita de um cometa no Sistema Solar revela mistérios inesperados

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Um cometa que está viajando em direção à parte interna do nosso sistema solar pode responder algumas perguntas sobre os primeiros anos da nossa vizinhança planetária. Os cometas originários da Nuvem de Oort, uma zona de objetos congelados que envolve o sistema solar, como o Cometa C / 2012 K1, não são afetados pelo aquecimento térmico e o processamento de radiação do Sol. A natureza intocada desses cometas pode preservar materiais em sua superfície, tornando-os alvos ideais para a observação de composição de partículas de gás e poeira. De tempos em tempos, um dos cometas dessa zona faz sua primeira viagem até o sistema solar interior, dando aos cientistas a oportunidade de estudar essa classe especial de cometas. A bordo do telescópio voador da NASA, o Observatório Estratosférico para a Astronomia Infravermelha, ou SOFIA, uma equipe liderada por Charles Woodward, do Minnesota Institute for Astrophysics, da Universidade de Minnesota, nos EUA observa o cometa C / 2012 K1 (tam

Astrônomos encontram a galáxia espiral mais antiga já descoberta e ela tem 11 bilhões de anos

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Um novo estudo realizado por pesquisadores da Swinburne University of Technology e da Universidade Nacional Australiana revela aquela que pode ser a galáxia espiral mais antiga já descoberta. Batizada de A1689B11, só foi encontrada após uma combinação de tecnologia extremamente poderosa e muita matemática para saber que ela está realmente lá. Galáxias espirais são aquelas que, quando são vistas "de cima", têm um formado de... espiral. Por exemplo, a Via Láctea, galáxia na qual se encontra nosso sistema solar, é uma galáxia espiral grande e massiva. Essa nova descoberta aparentemente tem 11 bilhões de anos e poderia revelar alguns segredos fantásticos sobre o comportamento das antigas galáxias e como elas se formaram. Devido à sua distância, a galaxia A1689B11 aparece para nós aqui na Terra na forma que ela teria há 11 bilhões de anos. Ou seja, os astrônomos estão olhando para o passado. Isso é significativo por várias razões, e uma das principais é o fato de que o

Espaço sideral traz vestígios 'gritantes' de 7 radiogaláxias gigantescas

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Astrônomos do México comunicaram que duas pesquisas efetuadas por dois telescópios diferentes lhes permitiram identificar sete novas fontes grandes de ondas de rádio no espaço sideral. De acordo com os pesquisadores, gritos não podem ser ouvidos no espaço. Mas podemos de fato ouvir as coisas no espaço, e às vezes o que ouvimos está muito, muito, longe do nosso planeta. Cada galáxia no universo emite sinais de ondas de rádio que, uma parte delas, são vistos por nós como uma luz visível. Com o mapeamento dos sinais no monitor, conseguimos de fato ver os sinais de rádio, bem como a luz emitida. Mas há galáxias que emitem ondas de rádio muito poderosas. Elas são conhecidas como radiogaláxias ou radiogaláxias gigantescas, dependendo de seu tamanho. Para entender a dimensão de uma radiogaláxia, na menor delas cabem 33 cópias da Via Láctea. Recentemente, sete radiogaláxias gigantescas foram descobertas por Jonatan Rentería Macario da Universidade Astrônomica de Zacatecas e Hei

Estas nebulosas criadas por computador são mais espetaculares do que imagens de telescópio

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A menos que você encontre uma maneira de viajar que seja infinitamente mais rápida que a velocidade da luz, você não conseguirá ver presencialmente as partes mais distantes de nossa galáxia. Essa realidade cruel fica mais fácil de digerir graças ao curta feito por Teun van der Zalm, que tem uma série de cenas de nebulosas, todas geradas por computação gráfica e que são mais espetaculares do que as imagens que nossos telescópios espaciais como o Hubble já conseguiram capturar. Se você já ficou olhando para as estrelas em planetário, ou explorou os cantos mais profundos do universo em alguma simulação de realidade virtual, talvez já tenha experimentado o algoritmo de partículas físicas desenvolvido por Van der Zalm. É esse o algoritmo responsável por criar as imagens cativantes que você vê no Nebulae, que, por bem ou por mal, é o mais próximo que chegará de voar nesse enorme fenômeno celeste. Fonte:  http://gizmodo.uol.com.br

Esta estrela explodiu, sobreviveu e depois explodiu novamente após 60 anos

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Estrelas, assim como seres humanos, podem ser capazes de “morrer”, mas serem “ressuscitadas”, como se tivessem recebido respiração boca-a-boca. Uma nova descoberta feita por cientistas do Observatório de Las Cumbres, na Califórnia (EUA), pode mudar totalmente a forma como compreendemos as mortes estelares. Normalmente, quando uma estrela se torna supernova, é isso: ela explode e está morta, ponto final. E, no entanto, astrônomos observaram uma estrela que se tornou supernova e conseguiu sobreviver a esse evento só para, 60 anos depois, explodir de novo.  A supernova, chamada de iPTF14hls, foi descoberta em 2014 e classificada como do tipo II-P. Tais supernovas são o resultado do colapso do núcleo de uma estrela maciça com uma estrela de nêutrons. A matéria ejetada, uma nuvem externa rica em hidrogênio, é ionizada por uma onda de choque criada pela explosão. Mais tarde, esfria e se recombina. O problema foi que, vários meses depois da descoberta, a supernova fez algo que n

Possível abrigo futuro para humanidade? Lua de Saturno possui fonte de vida

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De acordo com os pesquisadores, o satélite possui uma atividade hidrotérmica que surge devido à fricção entre a água e o núcleo da lua. Isto, por sua vez, abastece os organismos hipoteticamente vivos com energia. O artigo correspondente foi publicado no jornal científico Nature Astronomy, informa o portal Lenta.  De acordo com os cientistas, um enorme oceano salgado existe na superfície do satélite, coberto por uma camada de gelo de 1 a 25 km de espessura.  O oceano não é atingido por raios solares necessários para garantir a fotossíntese e a formação da parte principal da biomassa. Mas a energia em forma de substâncias minerais pode ser fornecida por fontes hidrotérmicas que ficam no fundo do oceano. Para a existência das últimas, é necessária a presença de um núcleo quente.  Os cientistas supõem que a fonte de calor nas profundezas do Encélado pode ser a desagregação radioativa da matéria. Mas este mecanismo só poderia funcionar por alguns milhões de anos, o que seria insufi

Cientistas encontram planeta semelhante à Terra

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Pesquisadores da NASA podem ter encontrado um planeta bastante parecido com a Terra. Com a ajuda da sonda Kepler, que já identificou mais de 4 mil planetas próximos, com comprovação de pouco mais de 2 mil. A descoberta aumenta para 50 o numero de planetas que ficam fora do sistema solar que podem abrigar vida. Com isso, os cientistas conseguiram criar uma lista de possíveis candidatos a uma fuga planetária.  Ao que tudo indica, o KOI-7923.01 é o mais promissor dos 20 exoplanetas que possuem condições de abrigar vida.  Segundo os pesquisadores, o planeta tem tamanho de 97% da Terra e uma órbita pouco maior do que a nossa, de 395 dias. O KOI-7923.01 é mais gelado do que a Terra, com temperaturas parecidas com as da região norte do nosso planeta, o que acontece porque ele fica mais distante de seu “Sol”, que é um pouco menos quente do que o nosso. A distância daqui até lá é de 720 anos-luz.  Por enquanto, a NASA possui poucas informações sobre o planeta, mas acredita-se que a chan

Nuvem Molecular Escura Barnard 68

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Para onde foram todas as estrelas? O que já foi considerado um buraco no céu é agora conhecido pelos astrónomos como uma nuvem molecular escura. Aqui, uma alta concentração de poeira e gás molecularabsorve praticamente toda a luz visível emitida pelas estrelas de fundo. Os arredores escuros ajudam a fazer do interior das nuvens moleculares um dos locais mais frios e isolados do Universo. Uma destas mais notáveis nebulosas escuras de absorção é uma nuvem na direção da constelação de Ofiúcoconhecida como Barnard 68, na imagem acima. Não há estrelas visíveis no centro, o que indica que a relativamente próxima Barnard 68 poderá estar a cerca de 500 anos-luz e medir meio ano-luz. Não se sabe com exatidão como é que as nuvens moleculares do tipo de Barnard 68 se formam, mas sabe-se que estas nuvens são provavelmente locais de formação estelar. De facto, descobriu-se recentemente que Barnard 68 irá provavelmente colapsar e formar um novo sistema estelar. É possível atravessar e observar o