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Asteroide de 5 km vai passar ‘raspando’ na Terra antes do Natal

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Objeto é conhecido como 3200 Phaeton e, em meados de dezembro, passará a 10 milhões de quilômetros do nosso planeta - relativamente perto, segundo as proporções científicas.  Uma rocha espacial de cerca de 5km de extensão passará "de raspão" na Terra, de acordo com as proporções espaciais. O asteroide 3200 Phaeton deve ficar a cerca de 10 milhões de quilômetros do nosso planeta em 16 de dezembro. A distância absoluta pode parecer grande, mas é 27 vezes mais perto od que a distância do nosso planeta para a Lua. A extensão do objeto é o equivalente a quase duas vezes o tamanho da avenida Paulista, no centro de São Paulo. Equivale também à distância do estádio Mané Garrincha ao Congresso Nacional, em Brasília (DF). Segundo a Nasa (agência espacial dos EUA), não há motivo para pânico, porém: é extremamente improvável que haja qualquer dano ao nosso planeta com a passagem do Phaeton. Ainda segundo a Nasa, a passagem do Phaeton permitirá observações bastante pr

Instrumento MUSE do VLT detecta gigantesca estrutura ao redor de QUASAR distante

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Esta Foto da Semana mostra uma enorme nuvem de gás em torno do quasar longínquo SDSS J102009.99+104002.7, obtida pelo instrumento MUSE (Multi Unit Spectroscopic Explorer) montado no Very Large Telescope do ESO (VLT) no Observatório do Paranal. Os quasares são centros luminosos de galáxias ativas, que se mantêm em atividade devido ao material que cai no seu buraco negro central supermassivo. Este quasar e a nuvem ao seu redor situam-se a um desvio para o vermelho maior que 3, o que significa que estão sendo observados apenas 2 bilhões de anos após o Big Bang.  A nuvem de gás (ou nebulosa) que rodeia o quasar é conhecida pelos astrônomos como uma Enorme Nebulosa Lyman-alfa. Este tipo de nebulosas são estruturas de gás massivas que se formaram no Universo primordial e podem ajudar os astrônomos a compreender melhor como é que o momento angular — que explica a rotação que se observa nas galáxias mais recentes — se criou no Universo.  Graças ao instrumento MUSE revolucionário, é ago

NGC7822: Estrelas e pilares de poeira em infravermelho

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Estrelas jovens estão limpando seus próprios berçários na NGC 7822. Dentro da nebulosa, bordas brilhantes e complexas esculturas de poeira dominam essa detalhada imagem feita na luz infravermelha pelo satélite Wide Field Infrared Survey Explorer da NASA, o WISE. A NGC 7822 localiza-se na borda de uma gigantesca nuvem molecular na constelação de Cepheus, um a brilhante região de formação de estrelas localizada a cerca de 3000 anos-luz de distância da Terra. A emissão atômica da luz pelo gás da nebulosa é gerada pela radiação energética de estrelas quentes, cujos ventos poderosos  e a luz também esculpem e erodem as formas mais densas de pilares. Estrelas ainda podem estar se formando dentro dos pilares, pelo colapso gravitacional, mas enquanto os pilares são erodidos, qualquer estrela em formação terá seu processo interrompido devido ao corte do seu reservatório de poeira e gás. O campo imageado acima se espalha por cerca de 40 anos-luz na distância estimada da NGC 7822.  Fonte: h

Velocista espacial: astrônomos descobrem planeta mais rápido de todos

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O telescópio espacial Kepler, que já ajudou a descobrir cerca de 2,3 mil exoplanetas durante sua missão em busca de planetas K2, tem sido fundamental para identificar o planeta que percorre sua órbita mais rápido de todos.  Um dia na Terra, ou seja, o tempo que leva para fazer a rotação completa, dura aproximadamente 24 horas, enquanto um ano é de 365 dias, durante os quais nosso planeta faz um giro completo ao redor do Sol.  Mas no planeta EPIC 246393474 b, as coisas são diferentes, pois lá, um ano dura apenas sete horas. Deste modo, este planeta também conhecido como C12_3474 b (segundo diferentes catálogos de estrelas), é o planeta mais rápido descoberto até hoje. Seu período orbital é de apenas 6,7 horas, de acordo com um relatório do Phys.org. Vale destacar que o recém-descoberto planeta recordista é na verdade muito grande, sendo três vezes maior do que a Terra e 5,3 vezes mais denso. Isso significa que o planeta tem um sólido corpo rochoso pesado com muito ferro, cujo te

Lava ou não, o exoplaneta 55 CANCRI E tem provavelmente uma atmosfera

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Impressão de artista da superterra 55 Cancri e e da sua estrela hospedeira. O exoplaneta tem provavelmente uma atmosfera mais espessa que a da Terra mas com ingredientes parecidos.  Crédito: NASA/JPL-Caltech Com o dobro do tamanho da Terra, pensa-se que a superterra 55 Cancri e tenha fluxos de lava à superfície. O planeta está tão perto da sua estrela, que o mesmo lado está sempre orientado para a estrela, de modo que tem um lado permanentemente diurno e um lado permanentemente noturno. Com base num estudo de 2016 usando dados do Telescópio Espacial Spitzer da NASA, os cientistas especularam que a lava flui livremente em lagos no lado iluminado e torna-se dura na face em escuridão perpétua. A lava na face diurna refletiria a radiação da estrela, contribuindo para a temperatura geral observada do planeta. Agora, uma análise mais profunda dos mesmos dados do Spitzer descobriu que este planeta provavelmente tem uma atmosfera cujos ingredientes podem ser semelhantes aos da atmo

Primeira mensagem enviada ao espaço em busca de vida extraterrestre

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Mensagens a Extraterrestres Inteligentes Somos os únicos habitantes do universo? Ou em algum canto do espaço infinito existem outras civilizações, inclusive mais avançadas do que a nossa? Essa é uma das perguntas feitas pelo METI (sigla em inglês para Mensagens a Extraterrestres Inteligentes, organização com sede nos Estados Unidos), que busca respostas enviando mensagens a outros planetas localizados nas chamadas "zonas habitáveis" do espaço - regiões onde a temperatura é adequada para a existência de água e de outros elementos necessários à manutenção da vida, fatores em geral possibilitados por uma distância específica da estrela mais próxima. A organização enviou sua primeira mensagem em outubro em direção à estrela GJ 273, também conhecida como Estrela de Luyten, que fica a 12 anos-luz do nosso planeta. Em março, astrônomos descobriram dois planetas orbitando ao redor dessa anã vermelha - como são chamadas estrelas com luz mais fraca, portanto mai

Cientistas não sabem por que tanta antimatéria está nos atingindo

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Cientistas estão tentando descobrir por que tantas partículas de antimatéria estão atingindo a Terra. Uma equipe de pesquisadores internacionais analisou recentemente resultados do Observatório Cherenkov de Raios Gama (HAWC), no México, para testar a hipótese de que o excesso de antimatéria poderia estar vindo dos pulsares, estrelas de nêutrons que canalizam as partículas carregadas para um feixe com seus campos magnéticos super fortes. Já sabemos que elas nos atingem e até já temos uma teoria do porquê – os astrônomos acreditam que elas chegam até nós vindos dos pulsares. A questão é que há mais dessas partículas nos atingindo do que deveriam – em 2008, uma sondagem na órbita da Terra descobriu que mais dessas partículas de alta energia estão nos atingindo do que esperávamos. Estes “anti-elétrons” são chamados de pósitrons e o novo estudo nos dá algumas respostas sobre eles – embora não sejam exatamente aquelas que os cientistas estavam esperando. Os raios cósmicos são par

Fluxos que aparecem na superfície de Marte podem ser apenas de areia, e não de água, como se pensava

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Estudo fez nova análise de dados que antes alimentaram a ideia de que poderia haver líquido escorrendo de encostas no Planeta Vermelho durante as épocas mais quentes. Uma nova interpretação de dados obtidos em 2011 pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) concluiu que o que inicialmente foi considerado como sendo "rios" em Marte pode ser, na realidade, correntes de ar carregadas de areia, informou a Nasa, a agência espacial americana. "As marcas escuras em Marte, anteriormente consideradas como uma prova de correntes de água na superfície do planeta, foram interpretadas por uma nova pesquisa como fluxos granulares, nos quais grãos de areia e pó caem ladeira abaixo, criando leitos escuros", afirmou nesta segunda-feira a Nasa. As conclusões dessa nova análise, que foi publicada nesta segunda (20) pela revista "Nature Geoscience", descartam, além disso, a presença suficiente de líquido em Marte. "Considerávamos esses fluxos como corrent

Observações do ESO mostram que o primeiro asteroide interestelar é diferente de todos os observados até hoje

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VLT revela objeto escuro, vermelho e extremamente alongado Astrônomos estudaram pela primeira vez um asteroide que entrou no Sistema Solar vindo do espaço interestelar. Observações feitas com o Very Large Telescope do ESO no Chile e em outros observatórios do mundo mostram que este objeto único viajava no espaço há milhões de anos antes do seu encontro casual com o nosso Sistema Solar. O objeto parece ser vermelho escuro e extremamente alongado, metálico ou rochoso, nada parecido com o que encontramos normalmente no Sistema Solar. Estes novos resultados serão publicados na revista Nature em 20 de novembro de 2017. Em 19 de outubro de 2017, o telescópio Pan-STARRS no Hawai capturou um fraco ponto de luz deslocando-se no céu. Inicialmente parecia ser um pequeno asteroide rápido comum, no entanto observações adicionais nos dias seguintes permitiram calcular a sua órbita de modo bastante preciso, o que revelou, sem sombra de dúvidas, que se tratava de um objeto que não vinha do i

Aglomerado NGC 7789 Rosa de Caroline

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Encontrado entre o rico campo de estrelas da Via Láctea, o aglomerado de estrelas NGC 7789 localiza-se a cerca de 8000 anos-luz de distância da Terra na constelação de Cassiopeia. O aglomerado foi descoberto no final do século 18 pela astrônoma Caroline Lucretia Herschel, e por isso o aglomerado é conhecido como a Rosa de Caroline. O aglomerado em pequenos telescópios tem uma aparência de flor, que é criada pela complexidade de estrelas e vazios que formam o aglomerado. Com uma idade estimada de 1.6 bilhão de anos, o aglomerado aberto ou galáctico de estrelas também mostra a sua idade. Todas as estrelas no aglomerado provavelmente nasceram no mesmo tempo, mas as mais brilhantes e mais massivas exauriram mais rapidamente o combustível de hidrogênio nos seus núcleos. Essas estrelas se desenvolveram a partir de estrelas da sequência principal como o Sol e se transformaram em muitas estrelas gigantes vermelhas que aparecem amareladas nessa bela imagem. Usando medidas de cor e brilho, o

Nova descoberta intergaláctica pode ser a supernova mais poderosa da história

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A Terra, o Sol, a Galáxia de Andrômeda, estão todos por aí desde muito antes da  humanidade surgir. Então, é estranho quando uma luz subitamente surge no horizonte. Ainda mais quando essa luz se trata de uma nova e estranha explosão, podendo ser uma das ocorrências mais esquisitas até então – e ela não é única.  Uma equipe internacional de cientistas reporta um novo tipo de explosão a bilhões de anos luz de distância que eles não conseguem explicar muito bem. Talvez seja uma supernova. Ou talvez uma estrela sendo engolida por um buraco negro.  Ou talvez seja algo novo e completamente diferente.  Para começar, eu adoro supernovas, então fiquei entusiasmado que esta poderia ser a supernova mais poderosa da história”, disse Peter Lundqvist, da Universidade de Estocolmo, na Suécia, ao Gizmodo. “Mas comecei a criar dúvidas”.  A mais brilhante das novas fontes é chamada de PS1-10adi, uma explosão de energia mil vezes mais brilhante que uma supernova comum localizada nas proximidades

Neblina de hidrocarbonetos de PLUTÃO mantém planeta anão mais frio do que o esperado

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A camada de neblina de Plutão, azul nesta imagem obtida pela New Horizons, gerada através de computador para replicar a sua cor verdadeira. A neblina é produzida por reações químicas iniciadas pela luz solar, sobre o azoto e metano, levando a pequenas partículas que crescem e assentam à superfície.Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI  A composição gasosa da atmosfera de um planeta geralmente determina a quantidade de calor que fica aí preso. No entanto, para o planeta anão Plutão, a temperatura prevista com base na composição da sua atmosfera era muito maior do que as medições reais obtidas pela sonda New Horizons da NASA em 2015.   Um novo estudo, publicado na edição de 16 de novembro da revista Nature, propõe um novo mecanismo de arrefecimento controlado por partículas de neblina para explicar a atmosfera frígida de Plutão. "Tem sido um mistério desde que obtivemos os dados de temperatura da New Horizons," afirma o autor principal Xi Zhang, professor assistente de Ciências

Duo de galáxias titânicas capturado em fusão "STARBURST" extrema

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Composição do par galáctico ADFS-27. A imagem de fundo pertence ao Observatório Espacial Herschel. O objeto foi então detetado pelo telescópio APEX do ESO (imagem do meio). O ALMA (direita) foi capaz de identificar duas galáxias: ADFS-27N (N de Norte) e ADFS-27S (S de Sul). As galáxias "starburst" estão a cerca de 12,8 mil milhões de anos-luz da Terra e destinadas a fundirem-se numa única galáxia massiva. Crédito: NRAO/AUI/NSF, B. Saxton; ESA Herschel; ESO APEX; ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); D. Riechers Novas observações com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) descobriram o nunca antes visto encontro próximo entre duas galáxias surpreendentemente brilhantes e espetacularmente massivas no jovem Universo. Estas galáxias "starburst" (galáxias de intensa formação estelar) hiperluminosas são extremamente raras nesta época da história cósmica - perto do momento em que as galáxias começaram a surgir - e podem representar um dos exemplos mais extremos de f

Aviso para todo o mundo: quaisquer tentativas de esfriar a Terra resultarão em catástrofe

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Qualquer atividade realizada para esfriar nosso planeta com ajuda de opções artificiais, que emitem erupções vulcânicas, levará a consequências catastróficas, revelam cientistas. "Resultados das nossas estimativas mostram que geoengenharia 'solar', realizada em escala local ou global, representam uma estratégia extremamente perigosa em termos de luta contra o aquecimento global — em algumas regiões causará efeito desejado, enquanto, em outras, pode resultar em catástrofe", explica Anthony Jones da Universidade de Exeter (Reino Unido) no artigo publicado no jornal Nature Communications. Nesse contexto, opina ele, é vital que os legisladores limitarem essa atividade. Acredita-se que aerossóis — gotas microscópicas de substâncias líquidas e partículas sólidas — reflitam uma parte dos raios solares e contribuam para condensação da atmosfera que, em sua vez, "esfriaria" nosso planeta.  Segundo cientistas, aerossóis surgem em dois processos: eru

Além de rotação e translação: 3 movimentos que a Terra faz e que poucos conhecem

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Você certamente aprendeu na escola que a Terra faz uma órbita elíptica em torno do Sol. Esse movimento, conhecido como translação, leva 365 dias (mais 5 horas, 45 minutos e 46 segundos) para ser completo. Outro movimento que lhe ensinaram foi o de rotação: a Terra gira em torno de seu próprio eixo. Essa volta em torno de si mesma demora aproximadamente um dia (23 horas, 56 minutos e 4,1 segundos, para ser exato). Mas esses não são os únicos movimentos que nosso planeta faz. Conheça outros três tão importantes quanto: Movimento de precessão dos equinócios É o movimento da Terra em volta do eixo de sua órbita devido à inclinação de seu eixo. Mais especificamente, é o movimento que o Polo Norte terrestre faz em relação ao ponto central da elipse da Terra no movimento de translação, similar ao giro de um pião desequilibrado. Essa oscilação foi descrita pela primeira vez pelo astrônomo, geógrafo e matemático grego Hiparco De Nicea, que viveu entre os anos 190 a.C. e 120 a.C..

Descoberto o mundo temperado mais perto de nós em órbita de uma estrela calma

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O instrumento HARPS do ESO descobre um exoplaneta com a massa da Terra em torno da estrela Ross 128 Esta concepção artística mostra o planeta temperado Ross 128 b com a sua estrela anã vermelha progenitora ao fundo. Este planeta, que se situa a apenas 11 anos-luz de distância da Terra, foi descoberto por uma equipa que utilizou o instrumento HARPS, o caçador de planetas único do ESO. O novo mundo é o segundo planeta temperado mais próximo a ser detectado, depois de Proxima b. Trata-se também do planeta mais próximo a ser descoberto em torno de uma estrela anã vermelha inativa, o que pode aumentar a probabilidade deste planeta poder potencialmente sustentar vida. Ross 128 b será o alvo principal do Extremely Large Telescope do ESO, que poderá procurar marcadores biológicos na atmosfera do planeta.Crédito:ESO/M. Kornmesser Com o auxílio do instrumento HARPS, o caçador de planetas único do ESO, foi descoberto um exoplaneta temperado do tamanho da Terra a apenas 11 anos-luz de di

Imagem do ALMA de gigante vermelha dá vislumbre surpreendente do futuro do SOL

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A imagem mais nítida, até agora, de uma estrela gigante vermelha: a 320 anos-luz da Terra, a estrela W Hydrae está alguns milhares de milhões de anos à frente do Sol, em termos de idade. Em comparação, o anel mostra o tamanho da órbita da Terra em torno do Sol. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/W. Vlemmings Uma equipe de astrónomos liderada por Wouter Vlemmings, da Universidade de Tecnologia de Chalmers, usou o ALMA (Atacama Large Millimetre/Submillimetre Array) para obter as mais detalhadas observações, até agora, de uma estrela com a mesma massa inicial que o Sol. As novas imagens mostram pela primeira vez detalhes à superfície da gigante vermelha W Hydrae, a 320 anos-luz de distância na direção da constelação da Hidra. W Hydrae é um exemplo de uma estrela AGB (asymptotic giant branch). Estas estrelas são frias, brilhantes, velhas e perdem massa através de ventos estelares. O nome deriva da sua posição no famoso diagrama Hertzsprung-Russell, que classifica as estrelas consoan