Postagens

Vida em outra parte do sistema solar? Estudo indica que pode ser aqui

Imagem
Pesquisadores europeus afirmaram que a lua Enceladus, satélite de Saturno, pode apresentar as condições ideais para abrigar microrganismos unicelulares conhecidos como arqueias, um tipo de vida encontrado em alguns dos locais mais extremos da Terra.  Em um experimento de laboratório, uma arqueia produtora de metano chamada Methanothermococcus okinawensis prosperou em condições que imitam as de Enceladus. A teoria Na Terra, este tipo de organismo vive em temperaturas muito quentes próximo a fontes hidrotermais em águas profundas, convertendo dióxido de carbono e hidrogênio em metano.  Traços de metano foram previamente detectados em um vapor que emana de rachaduras na superfície de Enceladus.  Os cientistas acreditam que esse metano detectado na lua de Saturno poderia, em princípio, ser produzido por seres vivos.  Eles também calcularam que hidrogênio suficiente para suportar esses micróbios poderia ser produzido por processos geoquímicos no núcleo rochoso de Enceladus. Enc

Esqueça a ficção científica: isso é o que você enxergaria ao viajar NA VELOCIDADE DA LUZ

Imagem
O alongamento das estrelas conforme uma nave espacial chega à velocidade da luz é uma das imagens mais icônicas do cinema de ficção científica. Mas, conforme revelou um grupo de estudantes de física da Universidade de Leicester, na Inglaterra, essa situação seria bem diferente na vida real. Em vez das faixas de luz, e assumindo que uma nave pudesse viajar quase à velocidade da luz, a tripulação iria ver uma esfera gigante e difusa à distância. E isso é só o começo.  Para seu estudo, os alunos partiram do princípio de que a Millennium Falcon (sim, esta foi a expressão utilizada no estudo) está viajando a 99,99995% da velocidade da luz (valor “c”), saindo da Terra em direção ao sol (a uma distância de 1 UA). Obviamente, em consonância com as leis estabelecidas por Albert Einstein, e ao contrário de algumas interpretações de sci-fi de viagens espaciais mais rápidas do que a luz, os alunos não poderiam assumir um valor maior do que c. A equipe que consistia de Riley Connors, Ka

Por que exploração e pesquisas espaciais são importantes para a humanidade?

Imagem
Se você é ligado em ciências e tecnologia e acompanha todas as missões espaciais que são realizadas tanto pela NASA quanto por parte de iniciativa privada, pode ser que você já tenha feito um questionamento clássico: afinal, para que serve ficar mandando equipamentos e pessoas para o espaço? Essas empreitadas gastam milhões e milhões de dólares para enviar pessoas onde já estiveram para estudar repetidamente a Lua ou Marte, por exemplo, onde já cansamos de estar seja em presença física ou com os mais diversos equipamentos coletores de dados. Você pode até falar: "o dinheiro gasto com isso poderia ser melhor aplicado, inclusive para matar a fome de pessoas carentes em muitos lugares do mundo". Se por acaso você já se questionou sobre isso – incluindo a parte da cura para a fome –, saiba que você não é o único e parabéns, isso demonstra que você se preocupa com as pessoas necessitadas. Porém, não é bem assim que as coisas funcionam: existem motivos muito important

Chegada de primeiros humanos a Marte acontecerá nos próximos 20 anos

Imagem
Astronauta acredita que humanos poderão chegar a Marte em 2030 Tim Peake, o primeiro astronauta britânico a chegar à Estação Espacial Internacional, acha que os primeiros humanos vão chegar a Marte nos próximos 20 anos devido, em grande parte, ao trabalho desenvolvido pelas agências aeronáuticas SpaceX e Blue Origin. “Humanos em Marte. Penso que será no final de 2030. É para isso que as agências governamentais e o Grupo de Exploração Espacial Internacional estão a trabalhar”, referiu Peake ao Mirror. O astronauta considera ainda que algumas iniciativas podem adiantar esta previsão. “Temos visto as ambições de pessoas como o Elon Musk, há várias empresas que também têm a ambição de enviar pessoas para Marte. Penso que acabaremos a trabalhar de muito perto com estas empresas em parcerias público-privadas quando eventualmente formos para Marte”, sublinhou. Fonte:   http://www.sapo.pt

SDO DA NASA REVELA COMO UMA JAULA MAGNÉTICA NO SOL PÁRA UMA ERUPÇÃO SOLAR

Imagem
No dia 24 de outubro de 2014, a sonda SDO da NASA observou uma proeminência de classe X entrar em erupção a partir de um grupo de manchas solares com o tamanho de Júpiter. Crédito: Tahar Amari et al./Centro de Física Teórica/Escola Politécnica/Goddard da NASA/Joy Ng Uma nova investigação que usa dados da NASA mostra que uma dramática luta pelo poder à superfície do Sol está no cerne das erupções solares. O trabalho destaca o papel da paisagem magnética do Sol, ou topologia, no desenvolvimento de erupções solares que podem desencadear eventos meteorológicos espaciais em torno da Terra. Os cientistas, liderados por Tahar Amari, astrofísico do Centro de Física Teórica da Escola Politécnica em Palaiseau Cedex, França, tiveram em conta as proeminências solares, explosões intensas de radiação e luz. Muitas proeminências solares são seguidas por uma ejeção de massa coronal, ou EMC, uma enorme erupção em forma de material de material solar e campos magnéticos, mas algumas não são -

O buraco negro da Via Láctea cospe projéteis do tamanho de planetas

Imagem
A cada pouco s milhares de anos, uma estrela azarada chega muito perto do buraco negro no centro da Via Láctea, e sua poderosa gravidade a destrói, liberando gás pelo universo.  Antes, pensávamos que este era o fim da história. Mas não é.  Uma nova pesquisa mostra que, não só o gás pode se reunir em objetos de tamanho planetário, como esses objetos então são lançados por toda a galáxia.  Uma única estrela triturada pode formar centenas desses objetos de massa planetária e nos perguntamos: onde eles acabam? Quão perto chegam de nós?”, disse a principal autora do estudo, Eden Girma, da Universidade de Harvard, nos EUA. Projéteis Os pesquisadores desenvolveram um código de computador para responder a essas perguntas. Os cálculos indicam que o mais próximo desses objetos de massa planetária pode estar dentro de algumas centenas de anos-luz da Terra, e teria um peso em algum lugar entre Netuno e vários Júpiteres. Eles não são brilhantes o suficiente para terem sido detectados po

A Galáxia Irregular

Imagem
Descoberta em 1900 pelo astrônomo DeLisle Stewart e aqui imageada pelo Telescópio Espacial Hubble, a IC 4710 é um objeto espetacular. A galáxia é na verdade uma nuvem repleta de estrelas brilhantes, com bolsões brilhantes, que marcam o nascimento de novas estrelas, espalhados ao redor de suas bordas. A IC 4710 é classificada como uma galáxia irregular. Como o próprio nome já sugere, esse tipo de galáxia é irregular, e tem uma aparência caótica, com a ausência de um bulbo central e braços espirais, algo bem diferente em aparência das galáxias elípticas e espirais. Acredita-se que as galáxias irregulares em algum momento foram elípticas ou espirais, mas se tornaram distorcidas com o passar do tempo e com as forças gravitacionais externas que agiram sobre elas nos momentos de fusão e colisão com outras galáxias. As anãs irregulares, em particular são importantes para se entender a evolução das galáxias, já que elas são muito similares, àquilo que se acredita eram as primeiras galáxi

AE Aurigae e a nebulosa estrela flamejante

Imagem
Por que a AE Aurigae é chamada de estrela flamejante? Por uma razão, a nebulosa ao seu redor, a IC 405, é chamada de a Nebulosa da Estrela Flamejante, pois a região parece abrigar uma fumaça, mesmo apesar de nada estar pegando fogo ali, nem mesmo o interior da estrela AE Aurigae. O fogo, tipicamente definido como a rápida aquisição molecular de oxigênio, acontece somente quando oxigênio suficiente está presente e não é importante nesses ambientes de alta energia e de pouco oxigênio. O material que parece como fumaça é na sua maior parte hidrogênio interestelar, mas contém filamentos escuros parecidos com fumaça com grãos de poeira ricos em carbono. A estrela brilhante AE Aurigae é vista perto do centro da nebulosa e é tão quente e azul, emitindo luz tão energética que ela arranca os elétrons dos átomos no gás ao redor. Quando um átomo recaptura um elétron, a luz é emitida criando a nebulosa de emissão ao redor. A Nebulosa da Estrela Flamejante localiza-se a cerca de 1500 anos-luz d

Astrônomos descobrem rosquinha de 40 anos-luz de largura

Imagem
Através do Observatório ALMA (Atacama Large Millimeter Array, no Chile), astrônomos criaram a imagem do que deve ser a maior rosquinha do universo – o centro da galáxia espiral M77, da qual o seu buraco negro está se alimentando. O coração da M77 é o que é conhecido como núcleo galáctico ativo (NGA), o que significa que gás e matéria são constantemente sugados para o buraco negro central da galáxia, liberando uma luz intensa nesse processo. Essas regiões ativas do universo poderiam nos ajudar a entender como as galáxias e os buracos negros de seus núcleos se desenvolvem em conjunto. As descobertas foram publicadas na revista científica Astrophysical Journal Letters. Teoria correta A imagem foi feita por uma equipe composta de pesquisadores do Observatório Nacional do Japão, da escola de pós-graduação Graduate University for Advanced Studies (SOKENDAI) e da Universidade de Kagoshima. Utilizando o telescópio do ALMA, os cientistas observaram uma estrutura gasosa compacta, par

JÚPITER em infravermelho pelo HUBBLE

Imagem
Júpiter parece um pouco diferente, quando observado na luz infravermelha. Para melhor entender os movimentos das nuvens de Júpiter e para ajudar a sonda Juno da NASA, a entender o contexto planetário, o Telescópio Espacial Hubble está sendo direcionado para fazer imagens regulares de todo o sistema Joviano. As cores de Júpiter que estão sendo monitoradas, vão além do intervalo de cores normalmente observado pelo olho humano, já que inclui tanto as emissões no ultravioleta e no infravermelho. A imagem acima mostra Júpiter, fotografado pelo Hubble em 2016, onde três bandas da luz infravermelha próxima foram digitalmente tratadas para apresentar de forma colorida a imagem do planeta. Júpiter aparece diferente no infravermelho, parcialmente pois a quantidade de luz do Sol refletida de volta é distinta, dependendo da altura das nuvens e de brilhos discrepantes devido à latitudes diferentes.  Mesmo assim, muitas feições tradicionais de Júpiter se mantêm, incluindo a as zonas brilhan