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Um retrato do futuro do Sol?

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Células convectivas Esta é a gigante vermelha Π1 Grou (pi 1 Grou), uma estrela muito antiga, com um diâmetro 350 vezes maior que o do Sol. O nosso Sol também irá aumentar de tamanho, tornando-se uma gigante vermelha semelhante a esta, daqui a cerca de 5 bilhões de anos. Esta nova imagem revela as células convectivas que constituem a superfície desta enorme estrela. Cada célula cobre mais de um quarto do diâmetro da estrela e tem cerca de 120 milhões de km de comprimento. Para comparação, a fotosfera do Sol contém cerca de 2 milhões de células convectivas, com diâmetros típicos de apenas 2.000 km. A enorme diferença nas células convectivas destas duas estrelas pode ser explicada em parte pelas suas gravidades de superfície. Π1 Grou tem apenas 1,5 vez a massa do Sol mas é muito maior, o que resulta numa gravidade de superfície muito menor e em apenas alguns grânulos extremamente grandes. Esta é a primeira vez que se observaram diretamente padrões de granulação na superfície d

NOVA TEORIA : A lua pode ter formado dentro da Terra

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Baseia-se em uma teoria que sugere que nosso planeta era "um donut gigante de rocha vaporizada". Os cientistas não têm certeza de como a nossa Lua se formou. Várias teorias já foram apresentadas ao longo dos anos – algumas mais bem aceitas do que outras -, mas algumas pontas soltas ainda permanecem. Agora, uma nova teoria parece amarrar estas pontas. Segundo o novo estudo, a Lua teria se formado dentro da Terra, quando nosso planeta não tinha se formado completamente ainda e era uma nuvem fervente e giratória de rocha vaporizada, chamada sinestia.  O novo modelo, liderado por pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade de Harvard, todas nos EUA, resolve vários problemas das teorias atuais sobre a formação lunar. “O novo trabalho explica os recursos da Lua que são difíceis de resolver com as ideias atuais”, diz Sarah Stewart, professora de Ciências Planetárias e Terra da Universidade da Califórnia. “A Lua é quimicamente quase a mesma coisa que

"ESCADA" Refinada do HUBBLE fornece evidências de uma nova física no UNIVERSO

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Esta ilustração mostra os três passos que os astrónomos usaram para medir a expansão do Universo (constante de Hubble) com uma precisão sem precedentes, reduzindo a incerteza total até 2,3%. As medições otimizam e fortalecem a construção da "escada" de distâncias cósmicas, usada para medir distâncias precisas a galáxias próximas e distantes da Terra. O estudo mais recente do Hubble estica o número de estrelas analisadas a distâncias até 10 vezes mais para o espaço do que os resultados anteriores do Hubble. Crédito: NASA, ESA, A. Feild (STScI) e A. Riess (STScI/JHU) Os astrónomos usaram o Telescópio Espacial Hubble da NASA para fazer as medições mais precisas da taxa de expansão do Universo desde que foi calculada pela primeira vez há quase um século. Curiosamente, os resultados estão a forçar os astrónomos a considerar que podem estar a ver evidências de algo inesperado a obrar no Universo. Isto porque a descoberta mais recente do Hubble confirma uma discrepância

Afinal, a água na Lua parece estar imóvel e bem distribuída pela superfície

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A água da Lua está amplamente distribuída pela superfície e, apesar de não ser facilmente acessível, parece estar presente dia e noite. As descobertas podem ajudar os pesquisadores a compreender a origem da água da Lua e quão fácil seria usá-la como recurso. Se a Lua tiver água suficiente, e se tiver um acesso razoavelmente conveniente, os exploradores do futuro poderão usá-la como água potável ou convertê-la em hidrogênio e oxigênio para combustível, ou oxigênio para respirarem.   Nós achamos que não importa a que horas do dia ou para que latitude olhemos, o sinal que indica água parece estar sempre presente”, realça Joshua Bandfield, pesquisador sênior do Space Science Institute (SSI) em Boulder, no Colorado, e autor principal do novo estudo publicado na Nature Geoscience.   A presença de água não parece depender da composição da superfície. Esses resultados contradizem alguns estudos anteriores, que sugeriram a detecção de mais água às latitudes polares da Lua e que a

Astrônomos detectam sinal de uma das primeiras estrelas do universo

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Essa flutuação discreta na radiação cósmica de fundo adiciona uma peça ao quebra-cabeça da infância do cosmos: o que, afinal, ocorreu logo após o Big Bang? Uns 180 milhões de anos após o Big Bang, a luz do cosmos acendeu: surgiu a primeira estrela. Até então, tudo estava mergulhado em uma escuridão tão espessa que você não conseguiria imaginá-la nem fechando todas as janelas da casa. Olhar para o céu não é só ver lugares distantes no espaço: também é ver lugares distantes no tempo. Quanto mais anos-luz nos separam de um astro qualquer, mais antiga é a fração da luz deles que nos alcança. A nebulosa de Águia, que está a 7 mil anos-luz de nós, só pode ser vista da maneira como era há 7 mil anos. Talvez algumas estrelas que existem por lá já tenham se apagado nessa altura do campeonato. Para os seus olhos, porém, ainda estão vivas. Isso significa que, se você olhar longe o suficiente no céu, você verá um passado muito antigo. Em um ponto que está a 13,62 bilhões de anos-luz da

Vida em outra parte do sistema solar? Estudo indica que pode ser aqui

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Pesquisadores europeus afirmaram que a lua Enceladus, satélite de Saturno, pode apresentar as condições ideais para abrigar microrganismos unicelulares conhecidos como arqueias, um tipo de vida encontrado em alguns dos locais mais extremos da Terra.  Em um experimento de laboratório, uma arqueia produtora de metano chamada Methanothermococcus okinawensis prosperou em condições que imitam as de Enceladus. A teoria Na Terra, este tipo de organismo vive em temperaturas muito quentes próximo a fontes hidrotermais em águas profundas, convertendo dióxido de carbono e hidrogênio em metano.  Traços de metano foram previamente detectados em um vapor que emana de rachaduras na superfície de Enceladus.  Os cientistas acreditam que esse metano detectado na lua de Saturno poderia, em princípio, ser produzido por seres vivos.  Eles também calcularam que hidrogênio suficiente para suportar esses micróbios poderia ser produzido por processos geoquímicos no núcleo rochoso de Enceladus. Enc

Esqueça a ficção científica: isso é o que você enxergaria ao viajar NA VELOCIDADE DA LUZ

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O alongamento das estrelas conforme uma nave espacial chega à velocidade da luz é uma das imagens mais icônicas do cinema de ficção científica. Mas, conforme revelou um grupo de estudantes de física da Universidade de Leicester, na Inglaterra, essa situação seria bem diferente na vida real. Em vez das faixas de luz, e assumindo que uma nave pudesse viajar quase à velocidade da luz, a tripulação iria ver uma esfera gigante e difusa à distância. E isso é só o começo.  Para seu estudo, os alunos partiram do princípio de que a Millennium Falcon (sim, esta foi a expressão utilizada no estudo) está viajando a 99,99995% da velocidade da luz (valor “c”), saindo da Terra em direção ao sol (a uma distância de 1 UA). Obviamente, em consonância com as leis estabelecidas por Albert Einstein, e ao contrário de algumas interpretações de sci-fi de viagens espaciais mais rápidas do que a luz, os alunos não poderiam assumir um valor maior do que c. A equipe que consistia de Riley Connors, Ka

Por que exploração e pesquisas espaciais são importantes para a humanidade?

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Se você é ligado em ciências e tecnologia e acompanha todas as missões espaciais que são realizadas tanto pela NASA quanto por parte de iniciativa privada, pode ser que você já tenha feito um questionamento clássico: afinal, para que serve ficar mandando equipamentos e pessoas para o espaço? Essas empreitadas gastam milhões e milhões de dólares para enviar pessoas onde já estiveram para estudar repetidamente a Lua ou Marte, por exemplo, onde já cansamos de estar seja em presença física ou com os mais diversos equipamentos coletores de dados. Você pode até falar: "o dinheiro gasto com isso poderia ser melhor aplicado, inclusive para matar a fome de pessoas carentes em muitos lugares do mundo". Se por acaso você já se questionou sobre isso – incluindo a parte da cura para a fome –, saiba que você não é o único e parabéns, isso demonstra que você se preocupa com as pessoas necessitadas. Porém, não é bem assim que as coisas funcionam: existem motivos muito important

Chegada de primeiros humanos a Marte acontecerá nos próximos 20 anos

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Astronauta acredita que humanos poderão chegar a Marte em 2030 Tim Peake, o primeiro astronauta britânico a chegar à Estação Espacial Internacional, acha que os primeiros humanos vão chegar a Marte nos próximos 20 anos devido, em grande parte, ao trabalho desenvolvido pelas agências aeronáuticas SpaceX e Blue Origin. “Humanos em Marte. Penso que será no final de 2030. É para isso que as agências governamentais e o Grupo de Exploração Espacial Internacional estão a trabalhar”, referiu Peake ao Mirror. O astronauta considera ainda que algumas iniciativas podem adiantar esta previsão. “Temos visto as ambições de pessoas como o Elon Musk, há várias empresas que também têm a ambição de enviar pessoas para Marte. Penso que acabaremos a trabalhar de muito perto com estas empresas em parcerias público-privadas quando eventualmente formos para Marte”, sublinhou. Fonte:   http://www.sapo.pt

SDO DA NASA REVELA COMO UMA JAULA MAGNÉTICA NO SOL PÁRA UMA ERUPÇÃO SOLAR

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No dia 24 de outubro de 2014, a sonda SDO da NASA observou uma proeminência de classe X entrar em erupção a partir de um grupo de manchas solares com o tamanho de Júpiter. Crédito: Tahar Amari et al./Centro de Física Teórica/Escola Politécnica/Goddard da NASA/Joy Ng Uma nova investigação que usa dados da NASA mostra que uma dramática luta pelo poder à superfície do Sol está no cerne das erupções solares. O trabalho destaca o papel da paisagem magnética do Sol, ou topologia, no desenvolvimento de erupções solares que podem desencadear eventos meteorológicos espaciais em torno da Terra. Os cientistas, liderados por Tahar Amari, astrofísico do Centro de Física Teórica da Escola Politécnica em Palaiseau Cedex, França, tiveram em conta as proeminências solares, explosões intensas de radiação e luz. Muitas proeminências solares são seguidas por uma ejeção de massa coronal, ou EMC, uma enorme erupção em forma de material de material solar e campos magnéticos, mas algumas não são -