Postagens

10 teorias que substituem a teoria do big bang

Imagem
O escritor Terry Pratchett descreveu de forma bem humorada a visão convencional da criação do universo: “No começo não havia nada, que explodiu”. A visão atual da cosmologia é a de um universo em expansão que se originou do big bang, que é bem apoiada por evidências como a radiação de fundo cósmico e a mudança de luz distante em direção ao fim vermelho do espectro, sugerindo que o universo está se expandindo constantemente. No entanto, nem todos estão convencidos disso. Ao longo dos anos, várias hipóteses alternativas e variadas para o início do universo foram apresentadas. Algumas são especulações interessantes que permanecem, infelizmente, não verificáveis pelas provas ou tecnologias que temos atualmente. Outras são divertidos, porém menos plausíveis, voos em direção ao mundo da fantasia. 10. Estado estacionário De acordo com um manuscrito recentemente recuperado de Albert Einstein, o grande cientista dava credibilidade à teoria do astrofísico britânico Fred Hoyle de qu

Poderosa proeminência PROXIMA CENTAURI detectada com o ALMA

Imagem
Impressão de artista de uma anã vermelha como Proxima Centauri, a estrela mais próxima do nosso Sol. Uma nova análise de observações do ALMA revela que Proxima Centauri emitiu uma poderosa proeminência que teria criado condições inóspitas para planetas nesse sistema. Crédito: NRAO/UAI/NSF; D. Berry Usando dados do ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), uma equipa de astrónomos descobriu que uma forte proeminência estelar entrou em erupção em Proxima Centauri em março de 2017. O achado, publicado na revista The Astrophysical Journal Letters, levanta questões sobre a habitabilidade do vizinho exoplanetário mais próximo do nosso Sistema Solar, Proxima b, que orbita Proxima Centauri.  No seu pico, a recém-reconhecida proeminência foi 10 vezes mais brilhante do que as maiores proeminências do nosso Sol, quando observadas em comprimentos de onda semelhantes. As proeminências estelares ainda não foram bem estudadas nos comprimentos de onda milimétricos e submilimétricos

Naves e robôs espaciais poderão afundar se pousarem em lua de Júpiter

Imagem
Para ir além da camada superficial, a NASA está desenvolvendo um radar que estudará as profundezas das luas geladas de Júpiter.[Imagem: ESA/ATG/NASA/J. Nichols/JPL/Universidade do Arizona/DLR] Lua com densidade baixa demais Pode não ser tão simples como se esperava enviar uma sonda para pousar na lua Europa, de Júpiter. Europa parece ser tão porosa que um robô ou sonda espacial pode simplesmente afundar na superfície da lua antes de ter tempo de transmitir qualquer informação.   Esta é a conclusão de uma equipe chefiada por Robert Nelson, do Instituto de Ciências Planetárias, nos EUA, depois de analisar cuidadosamente os dados que vêm sendo coletados ao longo dos anos das luas Io, Europa e Ganimedes, além de asteroides como o 44 Nysa e o 64 Angelina.   Devido às grandes chances de haver vida em Europa, a lua de Júpiter tornou-se oalvo número um na busca por vida extraterrestre - uma sonda espacial europeia será lançada rumo às luas de Júpiter nos próximos anos, enqua

Astrônomos encontram evidências da primeira luz a existir no universo

Imagem
Astrônomos encontraram evidências das primeiras estrelas e da primeira luz existente no universo. De acordo o  The Telegraph , os profissionais usaram uma antena comum de rádio colocada no remoto observatório Murchision Radio-Astronomy no oeste da Austrália para pegar o sinal. A frequência foi difícil de encontrar já que está no mesmo alcance que muitas estações de rádio e de ondas emitidas da própria Via Láctea.  O diretor de programa da National Science Foundation, Dr. Peter Kurcynski descreveu a tarefa: "É como estar no meio de um furacão tentando ouvir o bater de asas de um beija-flor.  Tratada como a descoberta astronômica mais importante desde a  detecção das ondas gravitacionais , os sinais mostram que o "amanhecer cósmico" iniciou 180 milhões de anos após o Big Bang.  A descoberta ajuda cientistas a entenderem as primeiras estrelas que surgiram e fornece uma nova visão sobre o início de todas as galáxias no universo.  Os especialistas acreditam que isso pode

Estudo sugere vida alienígena em lua de Saturno

Imagem
Pode ser que a humanidade não precise mais olhar para além do nosso Sistema Solar na busca de vida alienígena, disseram nesta terça-feira (27) pesquisadores que examinaram uma das luas de Saturno.  A esfera gelada Encélado pode apresentar condições ideais de vida para os microrganismos unicelulares conhecidos como arqueias, encontrados em alguns dos ambientes mais extremos da Terra, informaram os pesquisadores na revista científica Nature Communications. Uma arqueia metanogênica (produtora de metano) chamada Methanothermococcus okinawensis prosperou em condições de laboratório imitando as que acredita-se existir no satélite de Saturno, disse a equipe.  Na Terra, este tipo de arqueia é encontrado em temperaturas muito quentes perto de fontes hidrotermais de águas profundas, e converte dióxido de carbono e gás hidrogênio em metano. Traços de metano foram previamente detectados em vapores emanando de rachaduras na superfície de Encélado.  Concluímos que alguns dos CH4 (metano) det

Um retrato do futuro do Sol?

Imagem
Células convectivas Esta é a gigante vermelha Π1 Grou (pi 1 Grou), uma estrela muito antiga, com um diâmetro 350 vezes maior que o do Sol. O nosso Sol também irá aumentar de tamanho, tornando-se uma gigante vermelha semelhante a esta, daqui a cerca de 5 bilhões de anos. Esta nova imagem revela as células convectivas que constituem a superfície desta enorme estrela. Cada célula cobre mais de um quarto do diâmetro da estrela e tem cerca de 120 milhões de km de comprimento. Para comparação, a fotosfera do Sol contém cerca de 2 milhões de células convectivas, com diâmetros típicos de apenas 2.000 km. A enorme diferença nas células convectivas destas duas estrelas pode ser explicada em parte pelas suas gravidades de superfície. Π1 Grou tem apenas 1,5 vez a massa do Sol mas é muito maior, o que resulta numa gravidade de superfície muito menor e em apenas alguns grânulos extremamente grandes. Esta é a primeira vez que se observaram diretamente padrões de granulação na superfície d

NOVA TEORIA : A lua pode ter formado dentro da Terra

Imagem
Baseia-se em uma teoria que sugere que nosso planeta era "um donut gigante de rocha vaporizada". Os cientistas não têm certeza de como a nossa Lua se formou. Várias teorias já foram apresentadas ao longo dos anos – algumas mais bem aceitas do que outras -, mas algumas pontas soltas ainda permanecem. Agora, uma nova teoria parece amarrar estas pontas. Segundo o novo estudo, a Lua teria se formado dentro da Terra, quando nosso planeta não tinha se formado completamente ainda e era uma nuvem fervente e giratória de rocha vaporizada, chamada sinestia.  O novo modelo, liderado por pesquisadores da Universidade da Califórnia e da Universidade de Harvard, todas nos EUA, resolve vários problemas das teorias atuais sobre a formação lunar. “O novo trabalho explica os recursos da Lua que são difíceis de resolver com as ideias atuais”, diz Sarah Stewart, professora de Ciências Planetárias e Terra da Universidade da Califórnia. “A Lua é quimicamente quase a mesma coisa que

"ESCADA" Refinada do HUBBLE fornece evidências de uma nova física no UNIVERSO

Imagem
Esta ilustração mostra os três passos que os astrónomos usaram para medir a expansão do Universo (constante de Hubble) com uma precisão sem precedentes, reduzindo a incerteza total até 2,3%. As medições otimizam e fortalecem a construção da "escada" de distâncias cósmicas, usada para medir distâncias precisas a galáxias próximas e distantes da Terra. O estudo mais recente do Hubble estica o número de estrelas analisadas a distâncias até 10 vezes mais para o espaço do que os resultados anteriores do Hubble. Crédito: NASA, ESA, A. Feild (STScI) e A. Riess (STScI/JHU) Os astrónomos usaram o Telescópio Espacial Hubble da NASA para fazer as medições mais precisas da taxa de expansão do Universo desde que foi calculada pela primeira vez há quase um século. Curiosamente, os resultados estão a forçar os astrónomos a considerar que podem estar a ver evidências de algo inesperado a obrar no Universo. Isto porque a descoberta mais recente do Hubble confirma uma discrepância

Afinal, a água na Lua parece estar imóvel e bem distribuída pela superfície

Imagem
A água da Lua está amplamente distribuída pela superfície e, apesar de não ser facilmente acessível, parece estar presente dia e noite. As descobertas podem ajudar os pesquisadores a compreender a origem da água da Lua e quão fácil seria usá-la como recurso. Se a Lua tiver água suficiente, e se tiver um acesso razoavelmente conveniente, os exploradores do futuro poderão usá-la como água potável ou convertê-la em hidrogênio e oxigênio para combustível, ou oxigênio para respirarem.   Nós achamos que não importa a que horas do dia ou para que latitude olhemos, o sinal que indica água parece estar sempre presente”, realça Joshua Bandfield, pesquisador sênior do Space Science Institute (SSI) em Boulder, no Colorado, e autor principal do novo estudo publicado na Nature Geoscience.   A presença de água não parece depender da composição da superfície. Esses resultados contradizem alguns estudos anteriores, que sugeriram a detecção de mais água às latitudes polares da Lua e que a

Astrônomos detectam sinal de uma das primeiras estrelas do universo

Imagem
Essa flutuação discreta na radiação cósmica de fundo adiciona uma peça ao quebra-cabeça da infância do cosmos: o que, afinal, ocorreu logo após o Big Bang? Uns 180 milhões de anos após o Big Bang, a luz do cosmos acendeu: surgiu a primeira estrela. Até então, tudo estava mergulhado em uma escuridão tão espessa que você não conseguiria imaginá-la nem fechando todas as janelas da casa. Olhar para o céu não é só ver lugares distantes no espaço: também é ver lugares distantes no tempo. Quanto mais anos-luz nos separam de um astro qualquer, mais antiga é a fração da luz deles que nos alcança. A nebulosa de Águia, que está a 7 mil anos-luz de nós, só pode ser vista da maneira como era há 7 mil anos. Talvez algumas estrelas que existem por lá já tenham se apagado nessa altura do campeonato. Para os seus olhos, porém, ainda estão vivas. Isso significa que, se você olhar longe o suficiente no céu, você verá um passado muito antigo. Em um ponto que está a 13,62 bilhões de anos-luz da