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Estudo: o tempo existia antes do Big Bang

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Será que o Big Bang foi mesmo o começo de “tudo”? Um novo estudo sugere que o evento não foi o início dos tempos, mas sim que o Big Bang nos leva a um tipo diferente de início em um universo invertido. A pesquisa foi publicada na revista científica Physics Letters B. O que é o Big Bang Cerca de 90 anos atrás, um astrônomo belga chamado Georges Lemaître propôs que mudanças observadas na luz de galáxias distantes implicavam que o universo estava se expandindo. Se o universo está ficando maior, isso significa que costumava ser menor. Ao “voltar a fita” cerca de 13,8 bilhões de anos, chegamos finalmente em um ponto no qual o espaço deveria estar confinado a um volume incrivelmente pequeno, também conhecido como “singularidade”. Esse ponto seria o “começo de tudo”. Os desdobramentos do Big Bang Há uma série de modelos que os físicos usam para descrever o “nada” do espaço vazio. A relatividade geral de Einstein é um deles: descreve a gravidade em relação à geometria d

Todas as galáxias dão uma volta em torno do próprio centro a cada 1 bilhão de anos

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Astrônomos australianos descobriram que todas as galáxias dão uma volta em torno do próprio eixo uma vez a cada 1 bilhão de anos, independentemente se são grandes ou pequenas, como mecanismos de relojoaria cósmica. “Não é com a precisão de um relógio suíço”, disse em  comunicado  o professor Gerhardt Meurer, do Centro Internacional de Pesquisa de Radioastronomia (ICRAR), da Universidade de Western Australia (UWA). Mas,  independentemente de a galáxia ser grande ou pequena , se pudéssemos nos sentar na ponta extrema do seu disco enquanto gira, a galáxia o levaria cerca de 1 bilhão de anos para percorrer toda a rota”, explicou. O professor Meurer disse que ao usar as matemáticas simples, pôde mostrar que todas as galáxias do mesmo tamanho têm a  mesma densidade interior média . “Descobrir a regularidade nas galáxias realmente nos ajuda a compreender melhor as  mecânicas que as fazem funcionar : não encontraremos uma galáxia densa girando rapidamente, enquanto outra com o mesmo tama

Estes buracos negros podem ser, na realidade, bizarras estrelas quânticas

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Quando estrelas gigantes morrem, elas não desaparecem delicadamente, e sim entram em colapso e deixam uma bola super densa de nêutrons em seu lugar. Esta bola é chamada de estrela de nêutrons. Mas em alguns casos extremos, alguns pesquisadores acreditam que a estrela gigante acaba se transformando em um buraco negro – um ponto com densidade infinita e campo de gravidade tão poderoso que até a luz, a coisa mais rápida do universo, não consegue escapar dele. Agora uma nova pesquisa está trazendo de volta à tona uma ideia alternativa: que estrelas negras ou gravastars também podem existir além das estrelas de nêutron ou buracos negros. Se isso for comprovado, esses corpos estelares podem ter aparência de buraco negro, mas sem engolir irremediavelmente a luz. Esta explicação alternativa para o destino das estrelas gigantes é importante porque buracos negros têm alguns problemas teóricos. Por exemplo, as singularidades deles são supostamente escondidas por barreiras invisíveis c

Uma relíquia vermelha e rica em metal

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Essa bela cena registrada pelo Hubble, com um conjunto de galáxias brilhantes, tem algo realmente impressionante em seu centro: uma relíquia intocável do universo primordial. Essa relíquia está no centro do frame, e é a galáxia, chamada de NGC 1277. Essa galáxia faz parte do famoso Aglomerado de Galáxias Perseus, um dos objetos mais massivos do universo conhecido, localizado a cerca de 220 milhões de anos-luz de distância da Terra. A NGC 1277 tem sido chamada de uma relíquia do universo primordial, pois todas as suas estrelas parecem ter se formado a cerca de 12 bilhões de anos atrás. Só para lembrar, o Big Bang, deve ter acontecido a cerca de 13.8 bilhões de anos atrás. Preenchida com bilhões de velhas estrelas ricas em metal, essa galáxia é também o lar para muitos antigos aglomerados globulares: conjuntos esféricos de estrelas que orbitam a galáxia como satélites. De forma única, os antigos aglomerados globulares da NGC 1277 são na sua maior parte vermelhos e ricos em metais,

Laços sobre La Silla

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Esta fotografia do  Observatório de La Silla  do ESO no Chile foi obtida pelo  Embaixador Fotográfico do ESO  Yuri Beletsky e revela toda uma série de fenômenos astronômicos.  O plano central da nossa galáxia estende-se, ligeiramente encurvado, ao longo da imagem, salpicado de manchas brilhantes de gás e faixas escuras entrelaçadas de poeira. Apesar de ser difícil de distinguir inicialmente contra o intricado fundo cósmico, a constelação de  Orion  pode ser vista na parte superior esquerda da imagem. Várias nuvens cor de rosa, com origem no tênue brilho do gás de hidrogênio ionizado, parecem estender-se para além da faixa da Via Láctea, indicando a presença de estrelas jovens e quentes. Uma destas regiões é o Laço de Barnard, o qual rodeia a famosa  Nebulosa de Orion  e podemos aqui ver ao redor o cinturão de Orion.  O  telescópio MPG/ESO de 2,2 metros , que se encontra por baixo deste céu noturno colorido, está atualmente envolvido em observações de acompanhamento das mais energ

Duas semanas antes de morrer, Hawking previu o fim do Universo

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O físico britânico Stephen Hawking, falecido no passado dia 14 de março, apresentou duas semanas antes da sua morte um estudo no qual estabelece as bases teóricas para a existência de universos paralelos e prevê o fim da existência de nosso universo. Segundo o  The Times ,  Stephen Hawking  é coautor de um novo estudo científico, cujas últimas revisões foram aprovadas no dia 4 de março, e será publicado em breve numa revista científica após revisão por pares e aprovação final. O novo trabalho matemático de Hawking revela de que forma a humanidade poderia detectar  provas experimentais do chamado multiverso , a existência de múltiplos universos, e aponta as ferramentas matemáticas necessárias para que uma sonda espacial seja capaz de descobrir sua existência. Além disso, o astrofísico prevê no novo estudo que o  destino final do nosso Universo será  desaparecer inevitavelmente na escuridão , à medida que todas as estrelas esgotarem sua energia. O físico  Thomas Hertog ,

COSMÓLOGOS encontram maneira de verificar se o UNIVERSO está mais quente numa extremidade do que noutra

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Um remanescente do Big Bang, o fundo de micro-ondas cósmico parece ter um gradiente pelo Universo, uma característica que intriga os cosmólogos há décadas. Crédito: Matthew Savino Observado da Terra, o Universo parece um pouco mais quente numa extremidade do que noutra, pelo menos termos do fundo de micro-ondas cósmico (em inglês, "cosmic microwave background" ou CMB). Mas a questão que preocupa os cosmólogos é saber se esse desequilíbrio no CMB é real ou se é um resultado do efeito Doppler. Os cientistas Siavash Yasini e Elena Pierpaoli da Universidade da Califórnia do Sul em Dornsife, EUA, podem ter descoberto uma maneira de encontrar a resposta.  Tornado talvez mais famoso por Edwin Hubble, que o usou para mostrar que o Universo está a expandir-se, o efeito Doppler é a aparente mudança na frequência das ondas eletromagnéticas devido ao movimento de corpos que viajam rapidamente pelo espaço.  Ondas como a radiação eletromagnética - ondas de luz raios-X, micr

Jatos cósmicos de partículas duplas em HERBIG-HARO 24 (HH 24)

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Os objetos Herbig-Haro (HH) são pequenas áreas de nebulosidade associados a estrelas recém nascidas, formados quando o gás ejetado pelas estrelas jovens colidem com nuvens de gás próximas a velocidades de milhares de km/s.  Estão presentes em regiões formadoras de estrelas, e muitos são comumente observados ao redor de uma única estrela, alinhado com seu eixo rotacional.  Objetos de Herbig-Haro constituem um fenômeno temporário, cuja duração não ultrapassa os milhares de anos. Eles podem evoluir visivelmente em períodos de tempo bastante curtos, na medida em que se distanciam rapidamente de suas estrelas rumo às nuvens de gás no espaço interestelar, o meio interestelar.  A imagem pode até parecer um sabre de luz de duas lâminas, mas esses dois jatos cósmicos realmente irradiam para fora de uma estrela recém nascida. Construído a partir dos dados da imagem do telescópio espacial Hubble, a cena deslumbrante abrange cerca de meio ano-luz em todo Herbig-Haro 24 (HH 24), a 1.300 a