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Pequenos buracos negros são mais mortais do que se pensava anteriormente

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Cientistas descobriram um buraco negro incrivelmente brilhante e energético em uma galáxia a 22 milhões de anos-luz de distância da Terra. Naturalmente, assumiram que era um buraco negro supermassivo. O estranho que é observações mostram que é na verdade muito pequeno – jogando nossas concepções para fora da janela.   Os buracos negros vêm em dois tipos, possivelmente três (ou quatro). Temos o tipo supermassivo, encontrado geralmente no núcleo de uma galáxia. Como o próprio nome sugere, esses são absolutamente enormes, pesando cerca de um bilhão de vezes a massa do nosso sol. No outro lado do espectro estão os buracos negros de massa estelar ou pequenos, objetos com uma massa comparável à do nosso sol. Depois, há buracos negros de médio porte, ou buracos negros de massa intermediária (IMBH, na sigla em inglês), com cerca de 10 a 100 vezes a massa do nosso sol. Os astrônomos também acreditam que existem outros buracos negros médios lá fora, pesando algo entre 20.000 a 90.000 v

Objetos misteriosos detectados perto do buraco negro supermassivo da Via Láctea

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Astrônomos da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA) descobriram vários objetos bizarros que estão escondendo sua verdadeira identidade por trás de uma cortina de poeira no centro da nossa galáxia, a Via Láctea. Eles se parecem com nuvens de gás, mas se comportam como estrelas.  Os achados foram obtidos a partir de 12 anos de dados extraídos do Observatório W. M. Keck em Maunakea, Havaí. “Esses objetos estelares empoeirados compactos se movem extremamente rápido e próximos do buraco negro supermassivo da nossa galáxia. É fascinante vê-los se movimentar ano a ano. Como chegaram lá? E o que vão se tornar? Eles devem ter uma história interessante para contar”, disse uma das principais pesquisadoras do estudo, a pós-doutoranda da Universidade da Califórnia Anna Ciurlo. Os misteriosos objetos-G Os pesquisadores fizeram a descoberta ao obter medidas espectroscópicas da dinâmica do gás no centro galáctico. Começamos este projeto pensando que, se observássemos cuidadosame

Hubble oberva o aglomerado massivo da galáxia: RXC J0232.2-4420

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Os aglomerados de galáxias são algumas das estruturas mais massivas que podem ser encontradas no Universo. Uma nova imagem do Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA mostra o RXC J0232.2-4420 , um enorme aglomerado de galáxias localizado a aproximadamente 3,5 bilhões de anos-luz de distância na constelação de Eridanus (Erídano). Crédito da imagem: NASA / ESA / Hubble / RELICS. Aglomerados de galáxias contêm milhares de galáxias de todas as idades, formas e tamanhos, totalizando uma massa milhares de vezes maior que a da Via Láctea. A um tempo atrás acreditávamos ser as maiores estruturas do Universo, até que foram usurpados na década de 1980 pela descoberta de superaglomerados. No entanto, os aglomerados têm uma coisa a qual se apegar; os superaglomerados não são mantidos juntos pela gravidade, então os aglomerados de galáxias ainda mantêm o título das maiores estruturas do universo ligadas pela gravidade. A enorme influência gravitacional dos aglomerados de galáxia

Sh2-239, região cósmica formadora de estrelas

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A mistura sedutora de poeira e nebulosas escuras, catalogada como Sh2-239 e LDN 1551, encontra-se perto do extremo sul do complexo Taurus, nuvem molecular cerca de 450 anos-luz distante. A região se estende por quase 3 anos-luz, cheia de objetos estelares jovens que circulam ao redor. Incluído perto do centro da imagem, há um rastro vermelho de gás hidrogênio próximo da fonte de infravermelho IRS5, conhecida por ser um sistema de protoestrelas rodeadas por discos de poeira. Logo abaixo dele, estão as asas brilhantes de HH 102, um dos muitos objetos Herbig-Haro (jatos de matéria brilhantes emitidos por protoestrelas jovens) da região, nebulosidades associadas a estrelas recém-nascidas. Estimativas indicam que a região formadora de estrela LDN 1551 contém uma quantidade total de material equivalente a cerca de 50 vezes a massa do sol. FONTE: NASA

Pesquisadores descobrem um sistema com três planetas do tamanho da Terra

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O Instituto de Astrofisica de Canaria, o IAC, e a Universidade de Oviedo apresentaram a descoberta de dois novos sistemas planetários, um deles contendo três planetas do mesmo tamanho da Terra.   A informação sobre esses novos exoplanetas foram obtidas a partir dos dados coletados na missão K2 do satélite Kepler da NASA, que teve seu início em Novembro de 2013. O trabalho que revela a existência de dois novos sistemas planetários detectados pelo eclipse produzido pelos exoplanetas nas suas respectivas estrelas. O grupo de pesquisas foi liderado por Javier de Cos da Universidade de Oviedo, e Rafael Rebolo no IAC, juntamente com pesquisadores de outros dois centros, da Universidade de Genebra e do Gran Telescopio Canarias (GTC). O primeiro sistema exoplanetário está localizado na estrela K2-239, caracterizada com uma anã vermelha, do tipo M3V, a partir de observações com o Gran Telescopio Canarias (GTC) no Observatório de Roque de Los Muchachos, em Garafía, La Palma. Ela está l

Estrelas de nêutrons lançam luz sobre a matéria quark

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A matéria quark , uma fase extremamente densa da matéria feita de partículas subatômicas chamadas quarks, podem existir no coração das estrelas de nêutrons. Essa matéria também pode se\r criada por breves momentos em colisores de partículas na Terra, como no LHC do CERN. Mas o comportamento coletivo da matéria quark não é fácil de entender. Em uma conferência no CERN, Aleksi Kurkela da Universidade de Stavanger e do Departamento Teórico do CERN, explicou como os dados de estrela de nêutrons permitiram que ele seus colegas pudessem entender um pouco sobre o comportamento dessa forma estranha de matéria. Kurkela e seus colegas usaram propriedades deduzidas de uma estrela de nêutrons a partir da primeira observação conjunta feita pelo LIGO e VIRGO de ondas gravitacionais. Nesse caso as ondas gravitacionais, as ondulações no espaço-tempo, foram emitidas pela fusão de duas estrelas de nêutrons. As propriedades descrevem como uma estrela responde à tensão causada pela força gravita

Nasa encontra moléculas orgânicas de 3 bilhões de anos em Marte

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Descoberta é a mais forte evidência já detectada de que o vizinho da Terra pode ter abrigado vida Sonda espacial encontra material orgânico na superfície de Marte (NASA/JPL-Caltech/MSSS/Reprodução) A  Nasa  anunciou nesta quinta-feira (7) que seu robô de exploração Curiosity encontrou moléculas orgânicas formadas há mais de 3 bilhões de anos em rochas de  Marte , uma descoberta que pode indicar a  existência de vida fora da Terra . “Essa é uma descoberta muito emocionante, mas não podemos ainda confirmar a origem destas moléculas. Pode ser uma prova de vida, mas também pode pertencer a um meteorito ou outras fontes”, disse o diretor da divisão de Exploração do Sistema Solar da Nasa, Paul Mahaffy, no site oficial da agência especial dos  Estados Unidos . Três tipos diferentes de moléculas orgânicas foram descobertas quando a sonda cavou apenas 5 centímetros em argilito de 3,5 bilhões de anos, uma rocha sedimentária de grãos pequenos, na cratera Gale, aparentemente o

Astrônomos encontram uma galáxia inalterada desde o início do Universo

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Pesquisadores do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC) confirmam a primeira detecção de uma galáxia relíquia com o Telescópio Espacial Hubble.  Há um cálculo que sugere que apenas uma em mil galáxias massivas é uma relíquia do universo primitivo, conservando intactas as propriedades que tinha quando foi formada há milhares de milhões de anos. Por essa razão, quando os pesquisadores do Instituto de Astrofísica de Canárias (IAC) e da Universidade de La Laguna (ULL), Michael Beasley e Ignacio Trujillo localizaram essa raridade, usaram o Telescópio Espacial Hubble para observar os aglomerados globulares em torno dela, e assim confirmar o que tinha sido sugerido pelas observações que eles tinham feito com telescópios terrestres. Aglomerados globulares são grupos de estrelas que orbitam ao redor dos arredores de galáxias e foram formados com as galáxias no nascimento. Existem dois tipos de populações de aglomerados globulares: os vermelhos, que nascem em galáxias mass

O LHC detectou o bóson de Higgs novamente, desta vez com uma torção massiva

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Físicos que trabalham no Grande Colisor de Hádrons (em inglês, Large Hadron Collider ou LHC) realizaram uma nova detecção do famoso bóson de Higgs, desta vez capturando detalhes sobre uma rara interação com uma das mais pesadas partículas fundamentais conhecidas pela física: o quark top. A breve mistura desse encontro incrivelmente precioso nos fornece informações importantes sobre a natureza da massa. A pesquisa foi publicada na revista científica Physical Review Letters. Bóson de Higgs e massa Apesar de lidarmos com a massa todos os dias – seja na forma da força da gravidade ou na superação da inércia para movermos o nosso corpo -, entender sua causa básica é complicado. A famosa equação E = mc ^ 2, de Albert Einstein, é uma descrição da massa como energia. Juntar partículas básicas em nêutrons e prótons requer energia, e esse esforço contribui para a sensação de peso de um átomo. O problema é que certas partículas fundamentais ainda têm massa mesmo quan

Talvez pudéssemos ver um dia "singularidades" dentro dos buracos negros?

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Quando buracos negros colidem, interações entre seus núcleos podem deixar uma marca nas ondas gravitacionais resultantes As singularidades são os objetos mais extremos do universo. Elas se formam quando estrelas ficam sem “combustível” e entram em colapso sob seus próprios campos gravitacionais. Quando as singularidades são cercadas por uma superfície de onde nada, nem mesmo a luz, pode escapar, conhecida como horizonte de eventos, este objeto é o que conhecemos como buraco negro. As singularidades são também um mistério. Isso porque, para explorar a verdadeira natureza das singularidades, precisaríamos de uma teoria que unificasse a relatividade geral e a mecânica quântica. Por enquanto, essa é uma tarefa que ninguém conseguiu realizar. Porém, em um texto publicado no site da revista Scientific American, o físico Avi Loed, professor da Universidade de Harvard, diz acreditar que seja possível avançarmos até o ponto de chegarmos a uma teoria que nos faça “ver” as singula