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LHC detecta ligação do bóson de Higgs com o quark top

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O CMS é um dos quatro grandes detectores do LHC, juntamente com o Atlas, Alice e LHCb.[Imagem: CERN/CMS] Velha e boa física O tão esperado acoplamento do bóson de Higgs com o quark top foi, finalmente, obtido no Large Hadron Collider (LHC), o grande colisor de hádrons, situado na fronteira franco-suíça. O evento foi detectado de forma independente pelas duas principais equipes internacionais que atuam no LHC: a CMS e a Atlas. "Como o bóson de Higgs participa do processo que produz as massas de todas as partículas, esperava-se que ele interagisse com as partículas proporcionalmente às suas massas. Isto é, que quanto mais pesada a partícula, maior fosse sua interação com o bóson. Trata-se de uma característica muito específica, que, segundo o Modelo Padrão, apenas o bóson de Higgs possui. Então, investigar se isso realmente ocorre experimentalmente é uma maneira muito forte de corroborar o modelo," explicou o professor Sérgio Novaes, da Universidade Estadual

Dados do Gaia revelam fusões na Via Láctea

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Painel da esquerda: diferentes correntes estelares (pontos coloridos), o disco da Via Láctea (azul) e em preto o resto das estrelas do halo, onde a bolha horizontal em forma de chaturo é visível. Painel da direita: mesmos dados, agora vistos a partir de um ângulo de 90º. Crédito: Koppelman et al. Astrónomos da Universidade de Groninga (Países Baixos) descobriram relíquias de eventos de fusão no halo da Via Láctea. Cinco pequenos grupos de estrelas parecem representar fusões com galáxias mais pequenas, enquanto uma grande "bolha" composta por centenas de estrelas parece ser o remanescente de um grande evento de fusão. Estes resultados foram publicados na edição de 12 de junho da revista científica The Astrophysical Journal Letters. O estudo é baseado na recente segunda divulgação do catálogo Gaia. A segunda versão forneceu à comunidade científica informações precisas sobre a posição e sobre o movimento de milhões de estrelas, principalmente na Via Láctea. O est

7 mitos sobre o planeta anão Plutão

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Nos confins do Sistema Solar encontramos Plutão, o planeta anão que outrora era conhecido como o nono e mais distante planeta do Sistema Solar. Agora ele é classificado como planeta anão, porém, sua grande distância continua sendo a principal responsável pelos mistérios e dúvidas que o cercam.  Desde sua descoberta, em 1930, a humanidade nunca esteve tão próxima de Plutão. Em julho de 2015, a sonda New Horizons fez sua primeira aproximação com o planeta anão, quando chegou a 12.500 km de sua superfície, capturando imagens incríveis e resolvendo mistérios de longa data. Mas claro: Plutão ainda é um dos maiores mistérios do Sistema Solar, e apesar de não compreendê-lo por completo, algumas verdades científicas devem ser repassadas, e alguns mitos, desmistificados... 1 - Plutão é muito pequeno Algumas pessoas pensam que Plutão é pequeno, assim como um asteroide qualquer do Cinturão Principal. Na verdade, Plutão é bem robusto, com cerca de 2.360 km de diâmetro (cerca de dois

Marte mais brilhante em 2018 - o Planeta Vermelho está ficando maior e já começa a chamar atenção nos céus

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Sim, é verdade que Marte ficará maior e mais brilhante em 2018! Saiba como isso é possível, e o que esperar do Planeta Vermelho no mês de julho. Alguém aí se lembra do planeta Marte em 2003? Naquele ano, o Planeta Vermelho ficou muito próximo da Terra e ficou mais brilhante do que os últimos 60 anos. Ele se tornou tão brilhante que até ofuscava as estrelas e outros planetas, exceto Vênus. Agora em 2018, Marte ficará quase tão brilhante quanto em 2003! A partir de agora, ele começa a ficar cada vez mais aparente, até atingir seu auge em julho de 2018, quando especialistas afirmam que ele brilhará como uma faísca de fogo nos céus de todo o globo.   Marte é um planeta que varia muito em seu brilho aparente. Em 2017, ele estava opaco, e seu brilho não chamava atenção. Agora ele começa a ficar mais brilhante, e já podemos vê-lo na direção leste junto com Júpiter e Saturno, como já publicamos aqui anteriormente.   Pode até parecer difícil de acreditar, mas Marte se tornará mais brilha

Pontos brilhantes podem ser o primeiro vislumbre de outro universo

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Uma pequena amostra de um universo paralelo colidindo contra o nosso foi descoberto por astrônomos. Cientistas alegam ter identificado sugestivos sinais dos confins do espaço que indicariam que o tecido do nosso universo está sendo rasgado por um outro muito diferente. A análise pode fornecer uma das primeiras provas da teoria multiverso, que defende a existência de universos paralelos. Ranga-Ram Chary, pesquisador do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena (EUA), analisou dados de radiação cósmica de fundo captadas pelo telescópio espacial Planck, da Agência Espacial Europeia. Dentro desse brilho que sobrou dos momentos após o Big Bang, ele descobriu pontos onde a luz de microondas é muitos mais brilhante do que deveria ser. Segundo ele, isso poderia ser um sinal provocado pela interação entre o nosso universo e outro há centenas de milhares de anos depois do Big Bang, há 13,8 bilhões de anos atrás. Chary afirma que os sinais avistados podem sugerir um univers

Veja a tempestade que desligou robô em Marte

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As últimas fotos do Opportunity mostram como o céu marciano vai-se escurecendo conforme a tempestade crescia.[Imagem: NASA/JPL-Caltech/TAMU] Oportunidade final O robô Opportunity foi pego por uma tempestade gigantesca em Marte, o que fez com que ele perdesse comunicação com a Terra. Esta imagem mostra as últimas fotos do céu marciano conforme a tempestade se adensava, revelando como a poeira ia rapidamente escondendo o Sol.  Sem energia dos seus painéis solares, o robô entrou em modo de segurança. Logo em seguida, porém, conforme a tensão em suas baterias caiu abaixo dos 24 volts, ele entrou em modo de falha. Agora, apenas seu relógio interno está funcionando.  Esse relógio aciona um circuito que verifica se o nível da bateria subiu, fazendo então o robô acordar. A tempestade, que foi detectada pela primeira vez em 30 de maio, agora cobre 35 milhões de quilômetros quadrados da superfície marciana - um quarto do planeta.   A NASA anunciou que tentará fazer contato com o

Equações preveem que cada buraco negro possui um novo universo

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Nosso universo pode estar vivendo dentro de um buraco negro que ele próprio é parte de um universo maior. Por sua vez, todos os buracos negros encontrados até agora em nosso universo, do microscópico ao supermassivo, podem ser portas para realidades alternativas.  De acordo com uma nova teoria, um buraco negro é na verdade um túnel entre universos, um tipo de wormhole. A matéria do buraco negro atrai para não desmoronar em um único ponto, como foi previsto, mas sim jorra um “buraco branco” na outra extremidade do preto.   Em um artigo publicado na revista física Letters B, Indiana University físico Nikodem Poplawski apresenta novos modelos matemáticos do movimento espiral da matéria caindo em um buraco negro. Suas equações sugerem que tais wormholes são alternativas viáveis para as “singularidades do espaço-tempo” que Albert Einstein previu estar nos centros de buracos negros. De acordo com as equações de Einstein para a relatividade geral, as singularidades são criadas semp

ALMA descobre trio de planetas bebês em torno de estrela recém nascida

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Técnica inovadora para descobrir os planetas mais jovens da nossa galáxia Com o auxílio do ALMA, duas equipes independentes de astrônomos descobriram provas convincentes de que três planetas jovens orbitam a estrela bebê HD 163296. Utilizando uma técnica inovadora, os astrônomos identificaram três distúrbios no disco de gás situado em torno da jovem estrela: a mais forte evidência de que planetas recentemente formados se encontram em órbita desta estrela. Estes são considerados os primeiros planetas descobertos pelo ALMA. O Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) mudou completamente a nossa maneira de ver os discos protoplanetários — as fábricas de planetas repletas de gás e poeira que rodeiam as estrelas jovens. Os anéis e espaços vazios nestes discos fornecem-nos evidências circunstanciais intrigantes da presença de protoplanetas. No entanto, existem outros fenômenos que podem também ser responsáveis por estas estruturas. Agora, e graças a uma técnica inov

Planeta Nove do espaço exterior: existe outro mundo além de Netuno?

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A órbita incomum de um asteroide recém-descoberto apóia a ideia de que um planeta massivo se esconde nos confins do sistema solar Um enorme planeta contendo 10 vezes a massa da Terra poderia explicar a órbita incomum de um asteroide recém-descoberto.  Se encontrado, o mundo gigante representaria a primeira descoberta de um planeta em nosso sistema solar desde Plutão em 1930 e antes de Netuno em 1846. (Plutão foi posteriormente rebaixado de planeta para "planeta anão"  em 2006  ). O asteroide em questão é chamado 2015 BP519 .  Foi descoberto há três anos a cinquenta e cinco vezes a distância da Terra ao sol.  Desde aquela época, um grupo de astrônomos liderados por Juliette Becker, da Universidade de Michigan, vem acompanhando-o. Eles  agora concluem que  a rocha espacial está seguindo uma órbita altamente incomum que é mais facilmente explicada se a gravidade de um grande planeta - ainda não-visto - a colocou no lugar. 2015 A órbita do BP519 leva de 35 a 863 vez

Buracos Negros Engolem Estrelas Inteiras, de Acordo com Estudo

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Observações sugerem que buracos negros engolem estrelas condenadas, aumentando o mistério em torno desses monstros celestes. De todos os mistérios no Universo, buracos negros certamente estão no topo da lista. Eles têm um campo gravitacional tão forte que uma vez um objeto ali caindo, não será nunca capaz de escapar.  O que acontece a esse objeto é um total mistério que a física atual não pode responder. Nossas melhores idéias sugerem que sob tal gravidade esmagadora, a matéria simplesmente é aniquilada – mas o que isso significa realmente? Isto pode realmente acontecer?   Quando você pensa sobre isso, soa um pouco demais como ficção científica. Talvez seja o suficiente para dar nós no seu cérebro a ponto de você espontaneamente exclamar "covfefe!"   A existência de buracos negros foi predita no início do século XX pela Teoria Geral da Relatividade de Einstein, e recebida com ceticismo generalizado por físicos e astrônomos.  Embora a maioria agora aceite que

Para onde foi a atmosfera marciana?

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Essa é uma das questões mais intrigantes a respeito do planeta vermelho. Sabemos que houve água em Marte no passado. Não faltam evidências a respeito. Várias características em sua superfície mostram isso: vales extensos, planícies alisadas por grandes enchentes e até mesmo crateras inundadas em tempos remotos, por exemplo.  Outras evidências mostram que há água no subsolo marciano ainda hoje. Em alguns casos um pouco dessa água aflora, mas rapidamente se evapora por causa da baixíssima pressão atmosférica, mas deixa para trás marcas na superfície que permitem deduzir sua presença. Isso sem mencionar a água aprisionada sob a forma de gelo nos polos marcianos. A maior parte do gelo nos polos é composta por gelo de gás carbônico, o nosso famoso gelo seco, mas tem gelo de água também.   Só que quantidade de água no passado era muito maior do que imaginamos existir hoje em Marte e a grande pergunta é, para onde ela foi. A reposta passa por saber para onde foi a atmosfera marciana. Pa

O que aconteceria se o sol fosse substituído por um buraco negro

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De acordo com o astrofísico Sean Raymond, do Observatório de Bordeaux, na França, um buraco negro supermassivo poderia, teoricamente, ter até um milhão de planetas potencialmente capazes de suportar a vida orbitando suas proximidades.  Raymond calculou a possibilidade de diferentes sistemas habitáveis existirem em torno de diferentes buracos negros.   Acho que podemos aprender com os extremos. Eles são basicamente os limites da caixa em que estamos procurando. Este sistema [de um milhão de planetas habitáveis] é um extremo – o mais cheio de recursos imagináveis. É uma mistura divertida de imaginação e ciência”, disse o astrofísico ao portal Space.com. Entendendo os componentes dessa mistura Água líquida na superfície de um planeta é geralmente considerada pelos astrônomos como um fator essencial para que ele evolua vida como a conhecemos. Apenas um planeta habita a “zona habitável” do nosso sol e, portanto, possui água líquida em sua superfície: a Terra. A história pode s