Postagens

O que há no Centro de Buracos Negros?

Imagem
Produzido a partir da implosão de estrelas massivas, buracos negros são poços no tecido do espaço-tempo tão profundos que nada, nem mesmo a luz, pode escapar deles. No centro de um buraco negro está o que os físicos chamam de "singularidade", ou um ponto em que quantidades extremamente grandes de matéria são esmagadas em uma quantidade infinitamente pequena de espaço.   Do ponto de vista teórico, a singularidade é algo que se torna algo infinitamente grande", disse a física Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica.  Tecnicamente, esse "algo" é a curvatura do espaço, ou a gravidade aumentada que os cientistas observaram na presença de massas muito grandes, como planetas e estrelas. Similar a como uma folha de borracha esticada mergulha ao redor de uma bola de boliche, objetos maciços podem fazer com que o espaço-tempo se curve ao redor deles. E quanto mais massivo for o objeto, mais íngreme será a curvatura. Primeiro teorizado por

"Pepitas Vermelhas" São ouro galáctico para os Astrónomos

Imagem
Um novo estudo com o Observatório de raios - X Chandra da NASA indica que os buracos negros " esmagaram " a formação das estrelas nessas galáxias e podem ter usado parte do seu combustível estelar para crescer até proporções invulgarmente massivas. Estas pepitas vermelhas ilesas representam uma oportunidade única para estudar como as galáxias, e o buraco negro supermassivo nos centros, se comportam ao longo de milhares de milhões de anos de isolamento. Pela primeira vez, o Chandra foi usado para estudar o gás quente em duas destas pepitas vermelhas isoladas, MRK 1216 e PGC 032873.   O gás quente emissor de raios - X contém a impressão da atividade gerada pelos buracos negros supermassivos em cada uma das duas galáxias. " Estas galáxias existem há 13 mil milhões de anos sem nunca terem interagido com outras do seu tipo, " comenta Norbert Werner do Grupo Lendület de Investigação de Astrofísica e do Universo Quente da Universidade MTA - Eötvös em Budapeste, H

Os buracos negros morrem?

Imagem
Qual é o fim de um buraco negro? Se eles têm uma data de validade, como ocorre seu fim? Existem algumas coisas no Universo que não podemos escapar. A morte... a criação de novas estrelas... e é claro, os buracos negros.   Os buracos negros têm um apetite voraz. Eles consomem qualquer coisa, e tudo que eles encontram em sua galáxia vai sendo consumido. E isso faz com que ele fique mais massivo, e com isso, seu poder gravitacional aumenta cada vez mais. Um ciclo sem fim. Uma vez que você atravessa o horizonte de eventos, você não sai mais. Nem mesmo a luz pode escapar de seu poder. Mas será que os buracos negros têm um ponto fraco? Na década de 1970, o físico-teórico Stephen Hawking realizou uma descoberta notável através de cálculos matemáticos complexos e um pouco de mecânica quântica: os buracos negros brilham ligeiramente, e dado tempo suficiente, eles se dissolvem. Até que enfim! Então quer dizer que até mesmo um buraco negro morre certo? Essa teoria ganhou o

Novo experimento para investigar as interações da matéria escura

Imagem
Por volta do ano 1600 , o experimento de Galileu Galilei levou-o à conclusão que no campo gravitacional da Terra, todos os corpos independente de sua massa e composição, caem com a mesma aceleração. Isaac Newton, realizou experimentos com pêndulos com diferentes materiais para poder verificar a chamada universalidade da queda livre e chegou a uma precisão de 1:1000. Mais recentemente, o experimento de satélite chamado de MICROSCOPE confirmou a universalidade da queda livre de objetos no campo gravitacional da Terra com uma precisão de 1:100 trilhões. Esses tipos de experimentos, contudo, só podem testar a universalidade da queda livre na matéria ordinária, como a própria Terra, cuja composição é dominada por ferro, 32%, oxigênio, 30%, sílica, 15% e magnésio, 14%. Em escalas maiores, contudo, a matéria ordinária, ser somente uma pequena fração da matéria e energia do universo. Acredita-se que a chamada matéria escura seja responsável por cerca de 80% da matéria no uni

10 fatos sobre o Cometa Halley

Imagem
O Cometa Halley é um cometa periódico, que se tornou famoso por “visitar a Terra” a cada 75 a 76 anos. Mas além disso, o que faz desse cometa tão especial? O que acontece quando ele passa pela Terra? Veja esses e outros fatos que o fazem chamar tanto a atenção das pessoas! 1. Quando será sua próxima visita? Ao todo, já foram registradas 30 passagens do cometa Halley pela Terra, e ele será visível aqui novamente em 2061. Ainda não se sabe exatamente em qual mês, mas especula-se que será em meados de junho. Além disso, espera-se que durante essa passagem o cometa apareça muito mais brilhante do que em sua última visita, em 1986, pois estará no mesmo lado da Terra em relação ao sol. 2. Ele foi o primeiro cometa periódico a ser descoberto O cometa Halley foi descoberto pelo astrônomo Edmond Halley em 1696, que examinou os relatórios de um cometa que se aproximou da Terra em 1531, 1607 e 1682. Ele concluiu que esses três cometas eram realmente o mesmo que sempre retornava à Ter

Hubble vê galáxia com 3 Supernovas

Imagem
Créditos da imagem: Crédito: ESA / Hubble & NASA, RELICS As numerosas bolhas difusas e formas brilhantes espalhadas por esta imagem compõem um aglomerado de galáxias  chamado RXC J0949.8 + 1707.   Localizado no canto superior direito do quadro, há uma galáxia espiral barrada especialmente bonita e interessante, vista de frente. Na última década, os astrônomos que observavam essa galáxia possivelmente descobriram não um, mas três exemplos de um fenômeno cósmico conhecido como supernova, a explosão magnificamente brilhante de uma estrela que se aproximava do fim de sua vida. O mais novo candidato à supernova é apelidado de SN Antikythera e pode ser visto no canto inferior direito da galáxia hospedeira. Isso brilhou intensamente na luz visível e infravermelha ao longo de vários anos antes de se dissipar ligeiramente. As outras duas supernovas, apelidadas de SN Eleanor e SN Alexander, estavam presentes em dados coletados em 2011, mas não são visíveis nesta imagem, que fo

E se você pudesse viajar na velocidade da luz?

Imagem
Esqueça as teorias físicas que o homem já formulou, todas as leis que regem o universo, e se concentre apenas no seguinte: você é uma partícula que pode viajar na velocidade da luz. Cientistas do Instituto para Estudos Avançados, em Austin (Texas, EUA), resolveram fazer uma simulação teórica de como isso funcionaria. Esta iniciativa partiu de novos estudos com o neutrino. Trata-se, basicamente, de uma partícula subatômica que seria capaz de se locomover mais rápido que os 300 mil quilômetros por segundo que a luz atinge. Einstein refutou a possibilidade de podermos nos locomover tão rápido quanto a luz, basicamente porque demandaria energia infinita, mas estudos recentes têm colocado esta ideia em cheque. De qualquer maneira, ainda está totalmente no campo da suposição uma viagem humana nessa velocidade. Em primeiro lugar, como explicam os pesquisadores, nossa habilidade de ver a luz sofreria alteração. Se a luz chega até nós e é captada, sendo muitíssimo mais rápida que

E agora, Einstein? Galáxias distantes se movem mais rápido que a velocidade da luz

Imagem
Uma das primeiras coisas que aprendemos nas aulas de ciência é que nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Essa é uma regra fundamental proposta por Albert Einstein em sua Teoria da Relatividade. Mas os físicos acreditam agora que pelo menos uma coisa pode quebrar esta regra, ou pelo menos parece quebrar – o próprio universo. Os astrônomos acreditam que há galáxias se afastando da nossa a uma velocidade maior que a velocidade da luz. Como resultado, provavelmente nunca conseguiremos vê-las. Há 13,78 bilhões de anos, nosso universo, que se concentrava em um ponto muito pequeno e denso, explodiu em um evento que chamamos de Big Bang. Após a explosão, o universo expandiu a uma taxa de 10¹⁶ em uma fração de segundo, durante um período de inflação que ocorreu a uma velocidade maior que a da luz.  Depois disso, seria de se imaginar que o universo se expandiria a uma taxa constante ou mesmo diminuiria sua velocidade. Se a velocidade diminuísse, poderíamos ver até