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Evento do eclipse total do Sol de 2019 no Observatório de La Silla do ESO no Chile

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Em 2 de Julho de 2019 um dos fenômenos naturais astronômicos mais impressionantes será visível no Observatório de La Silla do ESO no Chile — um eclipse total do Sol. Uma vez que tais eventos são muito raros — o próximo visível em La Silla ocorrerá daqui a 212 anos — o ESO organizará uma campanha de atividades de divulgação e observação no local, permitindo assim ao grande público assistir a este extraordinário evento. Neste sentido, estarão disponíveis a partir das 08:00 (horário de Brasília) de sexta-feira, dia 13 de Julho de 2018, bilhetes para participar neste evento.  No dia 2 de julho de 2019, a Lua cobrirá a face do Sol, transformando o dia em noite num eclipse solar total que cobrirá uma faixa de 150 km de largura no norte do Chile. Milhares de visitantes vindos de todas as partes do globo viajarão até à região para ver este fenômeno, que terá como pano de fundo a paisagem do deserto chileno. O eclipse será visível a partir do Observatório de La Silla do ESO, n

A "SALSICHA GAIA": A GRANDE COLISÃO QUE MUDOU A VIA LÁCTEA

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Impressão de artista do encontro entre a Via Láctea e a mais pequena galáxia da Salsicha há 8-10 mil milhões de anos. O registo deste antigo encontro está ainda preservado nas velocidades e química das estrelas.  Crédito: V. Belokurov (Cambridge, Reino Unido); com base na imagem do ESO/Juan Carlos Muñoz Uma equipe internacional de astrónomos descobriu uma antiga e dramática colisão frontal entre a Via Láctea e um objeto mais pequeno, apelidado de galáxia da "Salsicha". Numa série de novos artigos científicos, os astrónomos dizem que o choque cósmico foi um evento que definiu o início da história da Via Láctea e reformulou a estrutura da nossa Galáxia, esculpindo tanto o bojo interno como o halo exterior.  Os cientistas propõem que há cerca de 8 a 10 mil milhões de anos, uma galáxia anã desconhecida chocou com a nossa própria Via Láctea. A anã não sobreviveu ao impacto: desfez-se rapidamente e os destroços estão agora em nosso redor. "A colisão rasgou a anã e

As 6 maiores contribuições de Stephen Hawking à ciência

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O físico britânico inovou a cosmologia com suas ideias ousadas sobre o espaço e ajudou a entender a história do Universo Hoje, dia 14 de março de 2018, morreu aos 76 anos o físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking, um dos maiores cientistas da história. Hawking era portador de esclerose lateral amiotrófica e morreu devido a complicações de sua doença. Ele havia sido diagnosticado em 1963, quando tinha 21 anos, e na época foi-lhe dito que viveria por apenas mais dois anos. Hawking se formou em física em 1962 na University College, em Oxford, e se tornou um dos cientistas mais conhecidos da área de cosmologia. Ao longo de sua carreira, ganhou prêmios como a Medalha Albert Einstein, a Ordem do Império Britânico e a Medalha Copley da Royal Society. Publicou diversos artigos e também livros de ciência para o público geral, como o aclamado O Universo Numa Casca de Noz, que vendeu mais de 9 milhões de cópias. Casou duas vezes e teve três filhos. 1) Determinou que o Universo c

Moléculas orgânicas complexas são descobertas em Enceladus lua de Saturno

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Tem tudo necessário para hospedar a vida alienígena! Usando dados de espectrometria de massa da sonda Cassini, da NASA, cientistas do Southwest Research Institute (EUA) descobriram que moléculas orgânicas grandes ricas em carbono são ejetadas de fendas na superfície gelada da lua de Saturno, Enceladus.  Os pesquisadores acreditam que as reações químicas entre o núcleo rochoso da lua e a água quente do oceano abaixo da superfície estão ligadas a essas moléculas complexas.   A descoberta reforça a hipótese de que Enceladus pode conter vida marinha simples, agrupada em torno de possíveis fontes hidrotermais do seu oceano.  No ano passado, antes da sua missão ser finalizada, a sonda Cassini usou seus instrumentos para fazer medições tanto das plumas expelidas da superfície de Enceladus quanto do anel E de Saturno, o segundo mais externo do planeta, dentro do qual ela orbita. Ele é formado por partículas que escapam da gravidade da lua. Os dados revelaram a presença de h

A Explosão Mais Antiga do Universo

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A luz de uma estrela que explodiu há 13 bilhões de anos foi detectada foi um satélite da Nasa, agência estadunidense de exploração espacial. A luz de raios gama da explosão foi observada por vários telescópios para que sua fonte e localização fosse identificada. A iluminação causada pela explosão da estrela viajava pelo universo desde apenas 630 milhões de anos depois do Big Bang. A explosão da estrela, chamada de GRB 090423, já era esperada por especialistas da área, de acordo com Nial Tanvir, da Universidade de Leicester, no Reino Unido. “Vínhamos procurando por uma explosão como esta há muitos anos, e é claro que esperávamos vê-la um dia, mas foi incrível perceber que este era o momento”, afirma Tanvir. Astrônomos esperam que a observação desta e de outras explosões de raios gama distantes possam ajudar na compreensão da era negra cósmica, quando as primeiras estrelas e galáxias ainda não tinham sido formadas. “Esta explosão nos dá uma visão sobre uma era em que o unive

A última teoria de Stephen Hawking sobre buracos negros

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Por muito tempo, era aceita a afirmação de que qualquer coisa que caísse em um buraco negro seria perdida para sempre. Porém, Stephen Hawking tentou provar o contrário em sua última teoria. Em um artigo publicado na Physical Review Letters, o Dr. Hawking e outros cientistas disseram que encontraram uma pista apontando o caminho para fora dos buracos negros. Mas primeiro, o que são os buracos negros? Um buraco negro é formado quando uma grande estrela começa a ficar sem combustível e começa a colapsar sob sua própria gravidade. Essa estrela pode se tornar uma anã branca ou uma estrela de nêutrons, mas se ela tem muita massa, pode continuar diminuindo eventualmente ao tamanho de um pequeno átomo. Um buraco negro seria então uma região no espaço em que a força gravitacional da singularidade é tão forte que nem mesmo a luz pode escapar da sua atração. De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, tudo o que atravessa o limite de um buraco negro estaria perdido para semp

Estudo sugere que aliens poderiam estar rearranjando estrelas

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Segundo a perspectiva do astrofísico russo Nikolai Kardashev, para que uma civilização se transforme em uma superpotência universal, ela precisa cumprir três etapas: aproveitar ao máximo todos os recursos do seu planeta; aproveitar toda a energia da sua estrela mais próxima; aproveitar toda a energia de todas as estrelas da sua galáxia local. Depois disso, é só passar para outra galáxia. Kardashev propôs essas três fases (chamadas Nível I, II e III) de expansão galáctica pela primeira vez em 1962. Os níveis determinariam os três “tipos” de civilizações tecnologicamente avançadas existentes, através da medição do consumo de energia de sociedades cada vez mais poderosas. A título de comparação, os seres humanos ainda estariam no Nível I – Carl Sagan nos colocou em cerca de 0,7 em 1973. Recentemente, um novo artigo reviveu o modelo de Kardashev, acrescentando uma reviravolta apocalíptica: de acordo com Dan Hooper, cientista do Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory) e

O VLT do ESO vê ‘Oumuamua acelerando

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Novos resultados indicam que o nômade interestelar ‘Oumuamua é um cometa Oumuamua , o primeiro objeto interestelar descoberto no Sistema Solar, está se afastando do Sol mais depressa do que o esperado. Este comportamento anômalo foi detectado por uma colaboração internacional astronômica que inclui o Very Large Telescope do ESO, no Chile. Os novos resultados sugerem que ‘Oumuamua é muito provavelmente um cometa interestelar e não um asteroide. A descoberta vai ser publicada na revista Nature. ‘Oumuamua — o primeiro objeto interestelar descoberto no seio do nosso Sistema Solar — tem sido sujeito a um intenso escrutínio desde a sua descoberta em Outubro de 2017. Agora, ao combinar dados do Very Large Telescope do ESO e outros observatórios, uma equipe internacional de astrônomos descobriu que o objeto está se deslocando mais depressa do que o previsto. O ganho medido em velocidade é pequeno e ‘Oumuamua ainda está desacelerando devido à atração do Sol — mas não tão rapidamente