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Uma paisagem celeste colorida

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Novas observações obtidas com o Very Large Telescope do ESO mostram o aglomerado estelar RCW 38 em todo o seu esplendor. Esta imagem foi obtida durante os testes da câmera HAWK-I trabalhando com o sistema de óptica adaptativa GRAAL e mostra RCW 38 e as nuvens de gás resplandecente ao seu redor com incrível detalhe, assim como os tentáculos negros de poeira passando através do núcleo brilhante deste jovem conjunto de estrelas. Esta imagem mostra o aglomerado estelar RCW 38, obtido pela câmera infravermelha HAWK-I montada no Very Large Telescope do ESO (VLT), no Chile. Ao observar no infravermelho, o HAWK-I consegue examinar aglomerados estelares envoltos em poeira, tais como RCW 38, dando-nos uma vista sem paralelo das estrelas que estão se formando no seu interior. Este aglomerado contém centenas de estrelas massivas, quentes e jovens, e situa-se a cerca de 5500 anos-luz de distância na direção da constelação da Vela. A região central de RCW 38 aparece-nos na imagem com

Uma supernova falha?

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Crédito: ESA/Hubble & NASA Brilhando intensamente contra o fundo escuro do universo, essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble, da NASA/ESA mostra uma galáxia irregular conhecida como UGC 12682. Localizada a aproximadamente 70 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Pegasus, a UGC 12682 é distorcida e sem estrutura, com brilhantes pacotes de formação de estrelas. Em Novembro de 2008, Caroline Moore com 14 anos, de Nova York, descobriu uma supernova na UGC 12682. Isso faz dela a pessoa mais jovem no momento a ter descoberto uma supernova. Observações subsequentes feitas por astrônomos profissionais chamaram a supernova de SN 2008ha, e mostrou que ela é particularmente interessante de várias maneiras: sua galáxia hospedeira, a UGC 12862, raramente produz supernovas. Ela é uma das supernovas mais apagadas já observadas e depois da explosão ela se expandiu lentamente, sugerindo que a explosão não lançou para espaço uma grande quantidade de e

Há 53 a 99,6% de chance de estarmos sozinhos em nossa galáxia

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Se estamos ou não sozinhos no universo é uma pergunta que intriga cientistas – e a maioria de nós – há muito tempo. Um novo estudo do Instituto do Futuro da Humanidade, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, calculou a probabilidade de existirem outras civilizações alienígenas na galáxia e no resto do espaço e, infelizmente, as chances não são boas para os extraterrestres. Equação de Drake mais realística O  trabalho  explora o chamado Paradoxo de Fermi, a aparente contradição entre a alta probabilidade de existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidências ou contato com elas. O universo é gigante, então, onde está todo mundo? Será que somos mesmo os únicos? As discussões neste tópico frequentemente envolvem a equação de Drake, uma estimativa probabilística do número de civilizações extraterrestres ativas e comunicativas em nossa galáxia baseado em sete variáveis. Os possíveis resultados desta equação levaram os cientistas deste novo estudo a conclu

Primeira imagem confirmada de um planeta recém nascido obtida com o VLT do ESO

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O SPHERE, o instrumento caçador de planetas montado no Very Large Telescope do ESO, capturou a primeira imagem confirmada de um planeta se formando no disco de poeira ao redor de uma estrela jovem. O jovem planeta abre o seu caminho ao longo do disco primordial de gás e poeira que rodeia a estrela muito jovem PDS 70. Os dados sugerem que a atmosfera do planeta possui nuvens. Astrônomos liderados por um grupo do Instituto Max Planck de Astronomia de Heidelberg, na Alemanha, capturaram uma imagem de formação planetária em torno da jovem estrela anã PDS 70. Com o auxílio do instrumento  SPHERE  montado no  Very Large Telescope  do ESO (VLT) — um dos instrumentos caçadores de planetas mais poderosos que existem — a equipe internacional fez a primeira detecção robusta de um jovem planeta, chamado PDS 70b, que está abrindo caminho através do material que rodeia a jovem estrela. Com o instrumento SPHERE, a equipe pôde medir também o brilho do planeta em diversos comprimentos de on

Astronauta revela que humanos poderiam ter estado em Marte nos anos 60

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O canadense Chris Hadfield foi astronauta durante 18 anos de sua vida. De 1995 a 2013, Hadfield voou em dois ônibus espaciais da NASA e uma espaçonave russa Soyuz, além de viver a bordo da Estação Espacial Internacional. Recentemente, ele ficou conhecido por gravar a música “ Space Oddity ”, de David Bowie, em gravidade zero. Hadfield já se aposentou como astronauta e passou a compartilhar seu conhecimento como em um novo curso na web na plataforma de ensino MasterClass.  Em uma matéria publicada na semana passada, o portal Business Insider afirma ter perguntado a Hadfield se ele tem esperanças de que a NASA, a SpaceX, a Blue Origin ou outras empresas ou governos que fazem parte da nova corrida espacial possam mandar pessoas para Marte e começar a colonizar o planeta vermelho na próxima década. “ Poderíamos ter mandado pessoas para Marte décadas atrás ”, disse Hadfield ao Business Insider. “ A tecnologia que nos levou à lua e nos trouxe de volta quando eu era apenas uma cri

Missão KEPLER entra em hibernação para enviar dados para a TERRA

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No começo da última semana, de 2 de Julho de 2018, a equipe da missão Kepler da NASA recebeu uma indicação que o tanque de combustível da sonda está muito baixo. A NASA então colocou a sonda no modo de hibernação em preparação para fazer o download dos dados científicos coletados na última campanha de observação. Uma vez que os dados sejam baixados, a expectativa é pelo menos começar as observações da próxima campanha com qualquer quantidade de combustível existente na sonda. Desde 12 de Maio de 2018, o Kepler está na sua campanha de observação número 18, observando uma porção do céu localizada na constelação de Câncer que já foi estuda previamente em 2015. Os dados dessa segunda observação dessa mesma região, darão aos astrônomos uma oportunidade de confirmar candidatos a exoplanetas previamente identificados, e descobrir novos. Baixar os dados da sonda Kepler é a prioridade máxima para o resto de combustível existente na sonda. Para enviar os dados para a Terra, a sonda

Investigadores descobrem material orgânico nas galáxias ANTENA

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Após a realização de uma análise espectroscópica com o instrumento MUSE, no VLT (Very Large Telescope), no ESO (Chile), uma equipa liderada pela astrofísica Ana Monreal Ibero do IAC (Instituto de Astrofísicas das Canárias) provou a existência de bandas interestelares difusas nas Galáxias Antena, a 70 milhões de anos-luz da Terra. Desta forma, mostrou que há provavelmente material orgânico noutras galáxias para lá da nossa vizinhança galáctica. O espectro eletromagnético de um objeto celeste (galáxia, estrela, etc.) resulta da quebra da luz emitida nas suas cores constituintes. As características desse espectro - por exemplo, as cores dominantes ou ausentes - dizem-nos mais sobre as propriedades do objeto, como a sua velocidade em relação a nós e a sua composição química. "Além disso, e pelo mesmo preço - explica Ana Monreal - esta análise dá-nos informações sobre o material que a luz atravessa no caminho até nós e, em particular, sobre o meio interestelar. As bandas i

Evento do eclipse total do Sol de 2019 no Observatório de La Silla do ESO no Chile

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Em 2 de Julho de 2019 um dos fenômenos naturais astronômicos mais impressionantes será visível no Observatório de La Silla do ESO no Chile — um eclipse total do Sol. Uma vez que tais eventos são muito raros — o próximo visível em La Silla ocorrerá daqui a 212 anos — o ESO organizará uma campanha de atividades de divulgação e observação no local, permitindo assim ao grande público assistir a este extraordinário evento. Neste sentido, estarão disponíveis a partir das 08:00 (horário de Brasília) de sexta-feira, dia 13 de Julho de 2018, bilhetes para participar neste evento.  No dia 2 de julho de 2019, a Lua cobrirá a face do Sol, transformando o dia em noite num eclipse solar total que cobrirá uma faixa de 150 km de largura no norte do Chile. Milhares de visitantes vindos de todas as partes do globo viajarão até à região para ver este fenômeno, que terá como pano de fundo a paisagem do deserto chileno. O eclipse será visível a partir do Observatório de La Silla do ESO, n

A "SALSICHA GAIA": A GRANDE COLISÃO QUE MUDOU A VIA LÁCTEA

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Impressão de artista do encontro entre a Via Láctea e a mais pequena galáxia da Salsicha há 8-10 mil milhões de anos. O registo deste antigo encontro está ainda preservado nas velocidades e química das estrelas.  Crédito: V. Belokurov (Cambridge, Reino Unido); com base na imagem do ESO/Juan Carlos Muñoz Uma equipe internacional de astrónomos descobriu uma antiga e dramática colisão frontal entre a Via Láctea e um objeto mais pequeno, apelidado de galáxia da "Salsicha". Numa série de novos artigos científicos, os astrónomos dizem que o choque cósmico foi um evento que definiu o início da história da Via Láctea e reformulou a estrutura da nossa Galáxia, esculpindo tanto o bojo interno como o halo exterior.  Os cientistas propõem que há cerca de 8 a 10 mil milhões de anos, uma galáxia anã desconhecida chocou com a nossa própria Via Láctea. A anã não sobreviveu ao impacto: desfez-se rapidamente e os destroços estão agora em nosso redor. "A colisão rasgou a anã e

As 6 maiores contribuições de Stephen Hawking à ciência

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O físico britânico inovou a cosmologia com suas ideias ousadas sobre o espaço e ajudou a entender a história do Universo Hoje, dia 14 de março de 2018, morreu aos 76 anos o físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking, um dos maiores cientistas da história. Hawking era portador de esclerose lateral amiotrófica e morreu devido a complicações de sua doença. Ele havia sido diagnosticado em 1963, quando tinha 21 anos, e na época foi-lhe dito que viveria por apenas mais dois anos. Hawking se formou em física em 1962 na University College, em Oxford, e se tornou um dos cientistas mais conhecidos da área de cosmologia. Ao longo de sua carreira, ganhou prêmios como a Medalha Albert Einstein, a Ordem do Império Britânico e a Medalha Copley da Royal Society. Publicou diversos artigos e também livros de ciência para o público geral, como o aclamado O Universo Numa Casca de Noz, que vendeu mais de 9 milhões de cópias. Casou duas vezes e teve três filhos. 1) Determinou que o Universo c

Moléculas orgânicas complexas são descobertas em Enceladus lua de Saturno

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Tem tudo necessário para hospedar a vida alienígena! Usando dados de espectrometria de massa da sonda Cassini, da NASA, cientistas do Southwest Research Institute (EUA) descobriram que moléculas orgânicas grandes ricas em carbono são ejetadas de fendas na superfície gelada da lua de Saturno, Enceladus.  Os pesquisadores acreditam que as reações químicas entre o núcleo rochoso da lua e a água quente do oceano abaixo da superfície estão ligadas a essas moléculas complexas.   A descoberta reforça a hipótese de que Enceladus pode conter vida marinha simples, agrupada em torno de possíveis fontes hidrotermais do seu oceano.  No ano passado, antes da sua missão ser finalizada, a sonda Cassini usou seus instrumentos para fazer medições tanto das plumas expelidas da superfície de Enceladus quanto do anel E de Saturno, o segundo mais externo do planeta, dentro do qual ela orbita. Ele é formado por partículas que escapam da gravidade da lua. Os dados revelaram a presença de h

A Explosão Mais Antiga do Universo

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A luz de uma estrela que explodiu há 13 bilhões de anos foi detectada foi um satélite da Nasa, agência estadunidense de exploração espacial. A luz de raios gama da explosão foi observada por vários telescópios para que sua fonte e localização fosse identificada. A iluminação causada pela explosão da estrela viajava pelo universo desde apenas 630 milhões de anos depois do Big Bang. A explosão da estrela, chamada de GRB 090423, já era esperada por especialistas da área, de acordo com Nial Tanvir, da Universidade de Leicester, no Reino Unido. “Vínhamos procurando por uma explosão como esta há muitos anos, e é claro que esperávamos vê-la um dia, mas foi incrível perceber que este era o momento”, afirma Tanvir. Astrônomos esperam que a observação desta e de outras explosões de raios gama distantes possam ajudar na compreensão da era negra cósmica, quando as primeiras estrelas e galáxias ainda não tinham sido formadas. “Esta explosão nos dá uma visão sobre uma era em que o unive