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Pesquisadores identificaram 121 planetas gigantes que podem ter luas habitáveis

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Todos nós já ouvimos falar da busca por vida em outros planetas, mas e quanto a olhar outras luas? Em um artigo publicado no The  Astrophysical Journal  , pesquisadores da Universidade da Califórnia, Riverside e da University of Southern Queensland identificaram mais de 100  planetas  gigantes  que potencialmente hospedam luas capazes de suportar a vida.  Seu trabalho guiará o projeto de futuros telescópios capazes de detectar essas luas potenciais e procurar sinais de vida, chamados de bioassinaturas, em suas atmosferas. Desde o lançamento do telescópio Kepler da NASA em 2009, os cientistas identificaram milhares de planetas fora do nosso sistema solar, chamados de exoplanetas.  Um dos principais objetivos da missão Kepler é identificar os planetas que estão nas  zonas habitáveis  de suas estrelas, o que significa que não é nem muito quente nem muito frio para que a água líquida - e potencialmente a vida - exista. Os planetas terrestres (rochosos) são os principais alvos n

Plutão pode ter se originado a partir de vários cometas

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Pesquisadores analisaram dados coletados em missões espaciais e descobriram que o planeta-anão contém tanto nitrogênio quanto um possível congregado de cometas deveria ter Desde o rebaixamento à “planeta anão”, conferido pela União Astronômica Internacional (IAU) em agosto de 2006, as facetas de Plutão vêm sendo estudadas e desvendadas pela comunidade científica mundial. Dessa vez, a nova teoria é que Plutão foi formado a partir da junção de vários comentas.  Isso é o que sustenta o recente estudo realizado por pesquisadores do centro Southwesr Research Institute, no Texas (EUA), realizado a partir da junção de dados coletados pela missão espacial New Horizons, da NASA, e das informações colhidas pela sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia (ESA).  “Desenvolvemos o que chamamos de ‘modelo cosmoquímico do cometa gigante’ da formação de Plutão”, disse o cientista Christopher Glein, da divisão de ciência espacial e engenharia do Southwesr Research Institute. ein e seu

Astrônomos desvendam mistério da formação de dunas em Plutão

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Mistério sobre o planeta, que tem atmosfera 100 mil vezes menos densa que a da Terra e, portanto, rarefeita demais para abrigar ventos fortes, intrigou cientistas por anos. Até então, dunas só eram reconhecidas como existentes na Terra, em Marte, em Vênus, em Titã - a maior das luas de Saturno - e no cometa 67P (Foto: Nasa) Em julho de 2015, ao observarem os registros feitos pela missão não tripulada New Horizons, que sobrevoou Plutão, cientistas da Nasa, a agência espacial americana, ficaram intrigados: estranhamente, entre montanhas e glaciares, havia dunas no planeta-anão. Para que dunas sejam formadas, é necessário que haja vento - e com um mínimo de intensidade. Mas a atmosfera de Plutão é 100 mil vezes menos densa do que a da Terra, rarefeita demais para abrigar fortes correntes de ar. Então, afinal, como teriam se formado as dunas de Plutão? A resposta parece ter sido finalmente encontrada a partir de um estudo realizado por uma equipe internacional e inte

Meteorito antigo conta história da topografia de Marte

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O meteorito marciano Northwest Africa (NWA) 7034, com a alcunha "Black Beauty", pesa aproximadamente 320 gramas. Crédito: NASA Ao examinarem um antigo meteorito marciano que pousou no deserto do Saara, cientistas e colaboradores do LLNL (Lawrence Livermore National Laboratory) determinaram como e quando a divisão crustal topográfica e geofísica do Planeta Vermelho se formou.  NWA (Northwest Africa) 7034 é o mais antigo meteorito marciano descoberto até à data, com aproximadamente 4,4 mil milhões de anos. O meteorito é uma brecha (contém uma variedade de rochas crustais que foram misturadas e depois sinterizadas por aquecimento) e é a única amostra de Marte com uma composição representativa da crosta média marciana.  O meteorito forneceu aos investigadores uma oportunidade única para estudar a antiga crosta de Marte.  A equipa aplicou um número de técnicas de datação radioisotópica para determinar que a divisão (ou dicotomia) entre os planaltos meridionais fortem

Uma lupa para um pulsar

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O pulsar PSR B1957 + 20 é visto em segundo plano através da nuvem de gás que envolve seu companheiro estrela marrom anão. Mark A. Garlick / Instituto Dunlap de Astronomia e Astrofísica, Univ. de Toronto Em um sistema a 6.500 anos-luz de distância, um pulsar e uma anã marrom dançam um dervixe cósmico, chicoteando um ao outro a cada nove horas. Sua dança não vai durar - além de seu feixe de ondas de rádio como um farol, o pulsar PSR B1957 + 20 está emitindo um vento feroz de partículas que está lentamente explodindo seu companheiro. Por essa razão, o pulsar ganhou o nome de “viúva negra”, depois das espécies de aranha que comem seu parceiro.   Mas antes que a refeição esteja completa, a anã marrom tem algo a nos oferecer: uma lupa que expõe o pulsar em detalhes incríveis. O sistema inteiro é minúsculo: a anã marrom é do tamanho de Júpiter e o pulsar é apenas do tamanho de Manhattan; a distância que os separa é aproximadamente cinco vezes a distância entre a Terra e a Lua.

Uma vizinhança superlotada

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Brilhando intensamente a cerca de 160 000 anos-luz de distância da Terra, a Nebulosa da Tarântula é a estrutura mais impressionante da Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia satélite da nossa Via Láctea. O Telescópio de Rastreio do VLT, instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, observou esta região e os seus arredores ricos com extremo detalhe, revelando uma paisagem cósmica de aglomerados de estrelas, nuvens de gás brilhante e restos espalhados de explosões de supernovas. Trata-se da imagem mais nítida obtida até hoje de toda a região.   Aproveitando as capacidades do VST — VLT Survey Telescope, situado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, astrônomos capturaram esta nova imagem muito detalhada da Nebulosa da Tarântula e dos seus numerosos aglomerados estelares e nebulosas vizinhas. A Tarântula, também conhecida por 30 Doradus, é a região de formação estelar mais brilhante e energética do Grupo Local de galáxias.   A Nebulosa da Tarântula, no alto da imagem, tem

Rochas Marcianas podem conter sinais de vida

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O delta da Cratera Jezero, o delta de um rio antigo bem preservado em Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS/JHU-APL Uma investigação sugere que rochas ricas em ferro, perto de lagos antigos em Marte, podem conter pistas cruciais que mostram que a vida lá existiu.  Estas rochas - que se formaram em leitos de lagos - são o melhor lugar para procurar evidências fósseis de vida de há milhares de milhões de anos atrás, dizem os cientistas.   Um novo estudo que lança luz sobre o local onde fósseis podem e star preservados pode ajudar a procurar vestígios de criaturas minúsculas - conhecidas como micróbios - em Marte, que se pensa ter tido a capacidade para suportar formas de vida primitivas há cerca de 4 mil milhões de anos. Rochas antigas Uma equipe liderada por um investigador da Universidade de Edimburgo determinou que rochas sedimentares feitas de barro ou argila compacta são as mais propensas a conter fósseis. Estas rochas são ricas em ferro e um mineral chamado sílic

Hubble mostra o universo local em luz ultravioleta

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Dados sobre estrelas e aglomerados de 50 galáxias na nossa ‘vizinhança’ cósmica vão ajudar a melhorar compreensão sobre a formação e evolução destes objetos Uma equipe internacional de astrônomos criou um catálogo de observações em luz ultravioleta, composto por cerca de 8.000 aglomerados e 39 milhões de estrelas azuis quentes, pertencentes a 50 galáxias.  As observações foram feitas usando o Telescópio Espacial Hubble. A luz ultravioleta é usada para rastrear as estrelas mais jovens e quentes.  Essas estrelas têm uma vida útil relativamente curta e são extremamente brilhantes.  Os astrônomos obtiveram detalhes, em luz visível e ultravioleta, de 50 galáxias localizadas a não mais de 60 milhões de anos-luz da Terra.   NGC 6744 As 50 galáxias foram escolhidas de um grupo de 500 candidatos que cumpriram certos requisitos de observação, por exemplo: sua massa, a taxa de formação de estrelas e a abundância de elementos mais pesados ​​que o hidrogênio e o hélio.  Devido à proxi

Físico acredita em “teoria unificada” para o estudo das singularidades do espaço-tempo

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As singularidades são os objetos mais extremos do universo. Elas se formam quando estrelas ficam sem “combustível” e entram em colapso sob seus próprios campos gravitacionais. Quando as singularidades são cercadas por uma superfície de onde nada, nem mesmo a luz, pode escapar, conhecida como horizonte de eventos, este objeto é o que conhecemos como buraco negro. As singularidades são também um mistério. Isso porque, para explorar a verdadeira natureza das singularidades, precisaríamos de uma teoria que unificasse a relatividade geral e a mecânica quântica. Por enquanto, essa é uma tarefa que ninguém conseguiu realizar. Porém, em um texto publicado no site da revista Scientific American, o físico Avi Loed, professor da Universidade de Harvard, diz acreditar que seja possível avançarmos até o ponto de chegarmos a uma teoria que nos faça “ver” as singularidades. Mesmo no contexto de propostas específicas para um modelo unificado, como a teoria das cordas, a natureza das singu

Estudo examina a história das pequenas luas de Saturno

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A formação de Atlas, uma das pequenas luas interiores de Saturno. A sua forma achatada, em forma de ravioli, é o resultado de uma colisão e fusão entre dois corpos de tamanho idêntico. A imagem é uma instantâneo da colisão, antes da reorientação da lua, devido às marés, ficar completa. Crédito: A. Verdier As pequenas luas interiores de Saturno parecem-se com ravioli e com "spaetzle" (massa alemã) gigantes. A sua forma espetacular foi revelada pela sonda Cassini. Pela primeira vez, investigadores da Universidade de Berna mostram como essas luas foram formadas. As formas peculiares são um resultado natural das colisões e fusões entre pequenas luas de tamanho semelhante, como demonstram simulações em computador. Quando Martin Rubin, astrofísico da Universidade de Berna, viu as imagens das luas de Saturno, Pã e Atlas, na internet, ficou intrigado. As imagens obtidas pela sonda Cassini em abril de 2017 mostravam objetos que a NASA descreveu no seu comunicado de impren

15 curiosidades sobre asteroides que você talvez desconheça

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1 –  O primeiro asteroide a ser descoberto na História foi  Ceres  — hoje classificado como planeta-anão —, que foi identificado pelo padre e astrônomo italiano  Giuseppe Piazzi  em 1801. 2 – Quem “inventou” a denominação asteroide foi o astrônomo  William Herschel , em 1802, e a palavra deriva do vocábulo grego “aster” — que significa “estrela”. 3 – Até onde se sabe, existem mais de 600 mil asteroides “residindo” no nosso  Sistema Solar  e a maioria deles se encontra em órbita no cinturão de asteroides que existe entre  Marte  e  Júpiter . 4 – Existem quase 1,4 mil asteroides conhecidos que poderiam causar um baita estrago se colidissem contra o nosso planeta. 5 – Marte se encontra mais próximo do  cinturão de asteroides  do que nós e, por isso, tem mais chances de ser atingido por uma dessas rochas espaciais. 6 – Alguns asteroides que existem por aí são antigos cometas que perderam todo o gelo de sua composição e mantiveram apenas o material rochoso. 7 – No ano