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Será que uma estrela mudou a forma do nosso sistema solar?

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Uma equipe de pesquisadores do Max-Planck Institute e da Universidade de Queen, usaram novas informações para testar uma teoria que sugere que uma estrela passou perto o suficiente do nosso Sistema Solar, há milhões de anos atrás para mudar a sua configuração.   Em anos recentes, os cientistas espaciais começaram a suspeitar que algo fora do comum tinha acontecido com o nosso Sistema Solar durante o início da sua formação.  Muitos começaram então a imaginar por que não temos muito material nosso sistema solar externo como sugeriria a lógica. Outra questão que sempre foi levantada também, é por que Netuno é muito mais massivo que Urano, que está mais perto do Sol?  E Por que muitos dos pequenos objetos no nosso sistema solar externo possuem órbitas estranhas? Para tentar resolver essas questões, muitos cientistas espaciais começaram a imaginar a situação de uma estrela ter passado próximo do nosso sistema nos primeiros anos de sua formação, passando perto o suficiente pa

Maior eclipse lunar do século, 'lua de sangue' acontece na próxima sexta e poderá ser visto do Brasil

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Na próxima sexta-feira, dia 27 de julho, poderemos ver o que espera-se que seja o mais longo eclipse lunar total deste século 21 Na próxima sexta-feira, dia 27 de julho, o Brasil verá aquele que deve ser o mais longo eclipse lunar total deste século 21. No país, o início da fase total do eclipse será às 16h30min e o final será às 18h13min, em hora de Brasília. O eclipse lunar vai durar cerca de uma hora e 40 minutos.   De acordo com o Observatório Nacional, a parte leste do Brasil verá o eclipse total - na parte oeste, o eclipse será visto somente como parcial. O Observatório diz que, para ver a Lua ainda no eclipse total, as pessoas devem buscar um local onde seja possível ver o ceú perto do horizonte a leste. A partir das 18h13min, a Lua vai começar a sair da sombra mais escura. Nesse momento começará o eclipse parcial, que vai até as 19h19min. Nesse instante a Lua começará a entrar na sombra mais clara, o que marca a fase penumbral do eclipse, que vai terminar às 20h29

Dois planetas idênticos descobertos em dois sistemas estelares diferentes

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Dos poucos milhares de exoplanetas já detectados, os astrônomos conseguiram fazer imagem direta de uma quantidade que talvez caiba numa mão. Cada um é um mundo único portanto, descobrir dois exoplanetas praticamente idênticos em dois diferentes sistemas estelares, é algo realmente extraordinário.    Como relatado numa edição do The Astronomical Journal, os pesquisadores descobriram que o exoplaneta chamado de 2MASS 0249 c é como se fosse um gêmeo do exoplaneta Beta Pictoris b. Eles possuem o mesmo brilho, e o mesmo espectro de luz. Eles também têm a mesma massa, aproximadamente 13 vezes a massa de Júpiter.   Existe outro fato peculiar sobre esses dois exoplanetas. Os pesquisadores acreditam que as estrelas que eles orbitam são provenientes do mesmo berçário estelar. As estrelas se formam em grupos de nuvens gigantes de gás e poeira que se espalham por muitos anos-luz. As estrelas formadas dessa maneira não têm que ser similares e isso, de fato é o caso para esses dois planet

Pela primeira vez, os cientistas podem ter observado uma estrela devorando um planeta

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Pela primeira vez, os pesquisadores observaram o que eles acham que pode ser uma estrela devorando os detritos de uma colisão próxima entre dois planetas. Mistério muito antigo Esse é um mistério que tem intrigado os astrônomos por quase um século. Localizada a cerca de 430 anos-luz de distância em uma rica região formadora de estrelas entre as constelações de Touro e Auriga, a chamada RW Aur A foi descoberta em 1937.  A cada poucas décadas, ela faz algo curioso: fica mais fraca por cerca de um mês, antes de clarear novamente.  Nos últimos anos, porém, essa diminuição de luz tem ocorrido com mais frequência e por períodos mais longos.  Agora, dados adquiridos pelo Observatório de raios-X Chandra fornecem evidências do que pode ter causado o mais recente evento de escurecimento da estrela. Papando restos de planetas Parece que dois protoplanetas (planetas que ainda estavam em formação) podem ter colidido enquanto orbitavam a estrela. Os destroços dessa colisão se tornaram p

Teste galáctico pode dizer se matéria escura realmente existe

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Simulação: Esta imagem mostra a distribuição de matéria escura (acima) e estrelas (abaixo).[Imagem: Romano-Díaz/University of Bonn] Matéria escura e MOND Apesar de numerosos esforços experimentais e bilhões gastos em pesquisas, ainda não há qualquer prova direta de que a matéria escura de fato exista. Isso levou os astrônomos a levantarem a hipótese de que a força gravitacional em si pode se comportar de maneira diferente do que as atuais teorias estabelecem. De acordo com uma teoria conhecida como MOND (sigla em inglês para Dinâmica Newtoniana Modificada), a atração entre duas massas obedeceria às leis de Newton apenas até certo ponto. Em acelerações muito pequenas, como as que prevalecem nas galáxias, a gravidade tornar-se-ia consideravelmente mais forte. Portanto, as galáxias não se esfacelariam devido à sua velocidade de rotação, o que foi justamente a noção que deu origem à hipótese da matéria escura - se as galáxias giram tão rápido e não se esfacelam, deve haver

Grandes fusões

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Quem olha a imagem acima numa primeira vez, pensa que a imagem foi feita através de uma lente com problema, mas as distorções mostradas na imagem feita pela Wide Field Camera 3 do Hubble, foi na verdade feita utilizando um fenômeno cósmico natural.  O brilhante objeto no centro da imagem é o aglomerado de galáxias conhecido como SDSS J1336-0331. A enorme influência gravitacional do aglomerado distorce o seu ambiente ao redor, a fábrica do espaço-tempo ao redor, criando um efeito conhecido como lente gravitacional forte. Através dessa lente gravitacional, a luz das galáxias de fundo que estão alinhadas com a visão do observador é distorcida, criando arcos fantásticos. Esse efeito é muito útil para estudar objetos distantes como as galáxias. Além disso o SDSS J1336-0331 é interessante por si só: o aglomerado foi parte de um estudo de formação de estrelas que usou 42 das chamadas Galáxias Mais Brilhantes do Aglomerado, as BCGs, como são chamadas. Normalmente localizadas no c

Neutrino detectado no Pólo Sul veio de acelerador cósmico

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Ilustração artística de um blazar, uma galáxia ativa com um buraco negro gigantesco no centro. [Imagem: DESY] Acelerador cósmico À primeira vista parece mais um golpe de sorte, e dos grandes: Astrônomos capturaram um único neutrino e conseguiram identificar de onde ele veio. Só para lembrar, o neutrino é uma partícula que virtualmente não interage com nada conhecido, podendo passar incólume por um cubo de chumbo - um metal de altíssima densidade - com uma aresta de um ano-luz, se tal coisa existisse. Assim, pescar um desses caras e ainda descobrir sua origem é um feito notável. O neutrino veio de um acelerador cósmico localizado a 3,7 bilhões de anos-luz da Terra, um objeto celeste conhecido como blazar, um buraco negro supermassivo localizado bem no centro de uma galáxia ativa, o que compõe uma fonte de energia muito compacta e altamente variável - o objeto é conhecido como TXS 0506+056.   Ele foi detectado pelo observatório de neutrinos IceCube, instalado nas profund

Observatórios revelam raro asteroide duplo

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Impressão de artista do aspeto do binário 2017 YE5. Os dois objetos mostram diferenças marcantes em termos de refletividade de radar, o que poderá indicar que têm diferentes propriedades de superfície. Crédito: NASA/JPL-Caltech Novas observações feitas por três dos maiores radiotelescópios do mundo revelaram que um asteroide descoberto no ano passado é na realidade dois objetos, cada com cerca de 900 metros de diâmetro, orbitando-se um ao outro. O asteroide próximo da Terra 2017 YE5 foi descoberto com observações fornecidas pelo projeto MOSS (Morocco Oukaimeden Sky Survey) no dia 21 de dezembro de 2017, mas não eram conhecidos detalhes acerca das propriedades físicas do objeto até ao final de junho. Este é apenas o quarto asteroide binário de "massa igual" próximo da Terra já detetado, constituído por dois objetos quase idênticos em tamanho, em órbita um do outro. As novas observações fornecem as imagens mais nítidas já obtidas deste tipo de asteroide binário. No

Exoplaneta Ross 128b pode ser habitável, mas não é gêmeo da Terra

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Vários sistemas planetários em torno de anãs vermelhas têm sido notícia recentemente, incluindo Proxima b, um planeta que orbita a estrela mais próxima de nosso próprio Sol, a Próxima Centauro, e os sete planetas da estrela TRAPPIST-1, um sistema que não é muito maior do que Júpiter.[Imagem: ESO/M. Kornmesser] Irmão, gêmeo não O exoplaneta Ross 128b pode realmente ter características viáveis para abrigar vida, mas também possui marcadas diferenças em relação à Terra. Esta é a conclusão de uma equipe internacional coordenada por astrônomos do Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, que analisou as características físico-químicas desse exoplaneta que está vindo em nossa direção e que é o mais próximo de nós em torno de uma estrela anã vermelha.  O sistema extrassolar Ross 128 ficou famoso por apresentar estranhos sinais variáveis que chegaram a ser apontados como sinais de vida extraterrestre. Exoplaneta potencialmente habitável Diogo Souto e seus colegas realizara

O modelo cosmológico padrão acaba de ser confirmado

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O satélite Planck , da Agência Espacial Europeia ( ESA ), passou quatro anos, entre 12 de agosto de 2009 e 23 de outubro de 2013, estudando o Universo primordial e sua evolução. O satélite Planck mapeia a radiação no comprimento de onda das microondas. Antes disso, o Universo era completamente escuro e opaco. A radiação cósmica de fundo em micro - ondas ( CMB, na sigla em inglês ), como é chamada, foi originalmente causada por fótons que se estenderam até o comprimento de onda de microondas à medida que o Universo se expandia.  Ao estudar as diferenças e mudanças no CMB em diferentes regiões do céu, os astrônomos podem calcular várias características do Universo à medida que ele evoluiu ao longo do tempo. Os cientistas do Planck acharam que a qualidade de alguns dos dados de polarização naquela versão de 2015, relativa à orientação das ondas de luz, estava faltando, e talvez não fosse boa o suficiente para ser usada na cosmologia.  Nos anos seguintes, os cientistas do proj