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Conheça 5 curiosidades sobre cometas e asteroides

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Podemos não conhecer cada canto do nosso planeta como deveríamos, mas considerando nosso avanço tecnológico atual, a exploração espacial é um caminho natural a se seguir. Esse é um longo trajeto, onde precisaremos desenvolver novas soluções de transporte e vida no espaço, enquanto tentamos conhecer melhor os corpos celestes que estão ao nosso redor. Uma das melhores formas de se entender as origens do Sistema Solar é observando cometas e asteroides, pois sua formação ocorreu junto dele, há aproximadamente 4,6 bilhões de anos. Quando os comparamos com planetas, são relativamente pequenos, mas sua composição pode ajudar a entender melhor como tudo se formou.  Muito se fala, mas algumas pessoas desconhecem fatos bem interessantes sobre cometas e asteroides. Veja abaixo 5 curiosidades sobre esses corpos celestes, que são parte fundamental da nossa realidade. 1. Diferença entre eles Cometas se formaram em regiões mais distantes do Sol, e isso se reflete em sua composição, que é ba

Buracos negros, quasares e supernovas: o fenômeno mais surpreendente no espaço sideral

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Ao longo das últimas três décadas, o Telescópio Espacial Hubble tem nos ajudado a ter uma melhor visão do espaço sideral.  Estimativas atuais indicam que existem cerca de 100 a 200 bilhões de galáxias em nosso universo observável. Alguns astrofísicos acreditam que esse número é subestimado; pode haver na verdade 2 trilhões de galáxias no total. De qualquer maneira, o universo que conhecemos é insondável, e isso sem levar em conta a teoria das cordas e outras dimensões possíveis.  Dentro deste enorme campo de bilhões de anos-luz de distância, ocorrem alguns dos fenômenos mais fascinantes que já observamos. E o que é mais legal: eles são muitas vezes interligados e nos surpreendem todos os dias com novos aspectos que iluminam cada vez mais nossa compreensão do universo. Buracos negros, quasares e supernovas Os buracos negros são objetos que possuem uma quantidade incrível de massa e densidade, tanto que nem mesmo a luz pode escapar dos limites de sua gravidade.   Embora aind

Imagem impressionante mostra a visão mais clara do centro da Via Láctea

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Parece alguma explosão estranha, mas é na verdade a visão mais clara e impressionante que já obtivemos do centro da Via Láctea. Parece alguma explosão estranha, mas é na verdade a visão mais clara e impressionante que já obtivemos do centro da Via Láctea.  A imagem incrível foi criada a partir das observações do novo rádiotelescópio MeerKAT, na África do Sul. Seus 64 pratos coletam ondas de rádio de todo o universo, usadas neste caso para construir um retrato do buraco negro supermassivo no coração da nossa galáxia, Sagitário A*, a 25.000 anos-luz de distância. A fotografia construída pelo MeerKAT mostra muitos recursos nunca antes vistos. Essas características incluem filamentos perto do próprio buraco negro, que não aparecem em nenhum outro lugar da nossa galáxia. Descobertos pela primeira vez na década de 1980, esses filamentos são longos, estreitos e magnetizados. Sua origem é um mistério, que poderia ser resolvido em parte graças a esta pesquisa.  O centro galáctico

Um ano neste incrível planeta recém-descoberto dura apenas 19,5 dias

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Cientistas indianos descobriram que um exoplaneta sub-Saturno que orbita uma estrela parecida com a Terra a cerca de 600 anos-luz daqui. Ele foi nomeado EPIC 211945201b ou K2-236b, e é enorme – com 27 vezes o tamanho da Terra.  Essa descoberta é importantíssima para a Índia porque coloca o país em uma seleta lista de territórios que já confirmaram a existência de um planeta fora do Sistema Solar. Esse tipo de planeta está longe de ser raro – 3.786 deles já foram descobertos até agora – mas a grande maioria deles (2.600) foi descoberta pela NASA com ajuda do telescópio Kepler. Este telescópio já estava de olho na direção do planeta EPIC, mas a equipe indiana passou a perna na NASA e o confirmou como planeta antes, descartando a possibilidade que ele fosse um simples cometa ou outro objeto astronômico qualquer.  O grupo de pesquisadores é liderado por Abhijit Chakraborty, do Laboratório de Pesquisa Física (Índia), na cidade de Ahmedabad. Para bater o martelo na confirmação d

O coração da Via Láctea

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Esta imagem mostra algumas antenas do  Atacama Large Millimeter/submillimeter Array  (ALMA), uma rede de telescópios de vanguarda colocada no alto dos Andes chilenos. Podemos ver a Lua Cheia sobre o horizonte tingido de vermelho, brilhando intensamente por cima do observatório. O ALMA situa-se no planalto do Chajnantor, cerca de 5000 metros acima do nível do mar. A esta altitude, o cosmos pode ser observado com extrema nitidez quase todas as noites, como podemos comprovar nesta imagem pela enorme “lagarta” cósmica que desliza pelo céu por cima das antenas ALMA. Esta faixa brilhante é a  Via Láctea : o bojo de gás da Galáxia e as intricadas fitas de poeira encontram-se claramente iluminadas contrastando com o céu estrelado, com manchas de tom rosado marcando áreas de gás quente ionizado produzido por estrelas recém formadas. A parte mais brilhante da Via Láctea — o  coração da nossa Galáxia  — situa-se a aproximadamente 25 mil anos-luz de distância da Terra. Crédito: Y. Belets

Cientistas encontram água líquida em Marte, descoberta que pode transformar busca por vida

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© Science Photo Library  Descoberta de lago subterrâneo, após anos de análise de dados de sonda espacial lançada em 2003, aumenta chances de se encontrar vida no planeta. Cientistas da Agência Espacial Italiana anunciaram nesta quarta-feira que existe água líquida em Marte, de forma constante.   Para especialistas, essa descoberta, de um reservatório subterrâneo permanente de água líquida, aumenta consideravelmente as chances de haver vida no planeta. "Foram anos de debate e investigações, ficamos anos discutindo se isso era mesmo possível. Mas agora podemos dizer: descobrimos água em Marte", disse o astrônomo Roberto Orosei, pesquisador da Universidade de Bolonha e principal autor da descoberta.   A água líquida e perene foi encontrada 1,5 km abaixo de uma camada de gelo, próxima ao Polo Sul de Marte. "Trata-se de um lago com 20 quilômetros de diâmetro", contou Orosei. A descoberta será publicada na revista Science desta semana. "Sem água, n

A irmã mais velha da Via Láctea

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A imagem acima foi feita pela Wide Field Camera 3 do Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA e mostra uma bela galáxia espiral chamada de NGC 6744 . Numa primeira olhada, ela lembra a nossa galáxia, a Via Láctea, embora seja maior, medindo mais de 200 mil anos-luz de diâmetro, comparada com os 100 mil anos-luz de diâmetro da nossa galáxia. A NGC 6744 é parecida com a nossa galáxia em mais de uma coisa. Como a Via Láctea, a NGC 6744 tem uma região central proeminente repleta de estrelas amarelas. Movendo para longe do centro galáctico, é possível ver partes dos braços espirais empoeirados, pontuados de rosa e azul, com os locais em azul cheios de jovens aglomerados de estrelas, e as regiões em rosa, são regiões de ativa formação de estrelas, indicando que a galáxia ainda é muito ativa. Em 2005, uma supernova, chamada de 2005at, foi descoberta dentro da NGC 6744, adicionando mais um argumento para a atividade da galáxia. A SN 2005at é uma supernova do Tipo Ic, formada quando

Plutão e Caronte, como um astronauta, os veria

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Para marcar o terceiro aniversário da passagem da sonda New Horizons em Plutão, que aconteceu em 14 de Julho de 2015, os cientistas da missão produziram a imagem colorida mais precisa do planeta anão e de seu grande satélite Caronte, mostrando os dois mundos como eles pareceriam se fossem observados pelos olhos de um astronauta na sua proximidade. As imagens em cor natural são baseadas numa melhora na calibração dos dados coletados pela Multispectral Visible Imaging Camera, ou MVIC, à medida que a New Horizons se aproximava de Plutão, antes do dia da maior aproximação. “Esse processamento cria imagens que se aproximam das cores que os olhos humanos enxergam, fazendo assim com que os objetos apareçam com a sua cor mais natural do que as imagens lançadas”, disse Alex Parker, um pesquisador do Suthwest Research Institute e um dos cientistas da New Horizons. Um processamento especial foi necessário pois os filtros coloridos do instrumento MVIC não se ajustam precisamente c