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Pesquisadores identificam explaneta com as condições químicas ótimas para a origem da vida

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  Cientistas da Universidade de Cambridge e do MRC Laboratory of Molecular Biology, no Reino Unido, identificaram um grupo de exoplanetas onde as mesmas condições que podem ter levado à vida no nosso planeta existem.   Os pesquisadores descobriram que a chance para a vida se desenvolver na superfície de um planeta rochoso como a Terra está conectada com o tipo e com a intensidade da luz que é emitida pela estrela hospedeira. “Estrelas que emitem luz ultravioleta suficiente podem dar início à vida em planetas que a orbitam do mesmo modo que muito provavelmente a vida se desenvolveu na Terra, onde a luz ultravioleta foi responsável por dar energia a uma série de reações químicas que produziram os blocos fundamentais da vida”, disseram eles.  A equipe identificou uma variedade de planetas onde a luz ultravioleta das estrelas é suficiente para permitir que essas reações químicas aconteçam, e que se localizam dentro da zona habitável onde a água líquida pode existir na superfície

Construção do megatelescópio GMT avança no Chile

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O GMT (Giant Magellan Telescope), que está sendo construído no Chile por um consórcio internacional, terá os espelhos mais avançados do mundo.[Imagem: Todd Mason/Mason Productions/GMTO] Da montanha para o céu   No fim de julho, o cume de uma montanha de 2.500 metros de altitude, em Cerro Las Campanas, no deserto do Atacama, no Chile, começou a ser escavado. Foi o início das obras de preparação do terreno para receber as fundações de concreto da base do Telescópio Gigante Magalhães (GMT, na sigla em inglês). Previsto para iniciar suas operações e coletar sua primeira luz em 2024, o GMT fará parte de uma nova geração dos chamados "telescópios extremamente grandes", projetados para fornecer resolução, clareza e sensibilidade comparáveis aos telescópios espaciais na observação de fenômenos astrofísicos - como as origens dos elementos químicos e a formação das primeiras estrelas e galáxias. Para construir o telescópio, o consórcio internacional criado para gere

O fantasma de uma estrela morta

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Finos filamentos vermelhos de gás marcam a localização de uma das maiores remanescentes de supernovas na Via Láctea, nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA.  Uma remanescente de supernova se refere, aos sinais coletivos deixados por uma estrela que explodiu como uma supernova.  Os filamentos vermelhos nessa imagem pertencem à remanescente de supernova conhecida como HBH-3 que foi observada pela primeira vez em 1966 usando radiotelescópios. Os traços da remanescente também irradia luz visível. O material brilhante é provavelmente gás molecular que foi perturbado pela onda de choque gerada pela supernova. A energia da explosão energizou as moléculas fazendo com que elas começassem a irradiar radiação infravermelha. A formação branca parecida com uma nuvem que também é visível na imagem é parte de um complexo de regiões de formação de estrelas simplesmente denominadas de W3, W4 e W5. Contudo, essas regiões se estendem além da borda da imagem. Tanto as re

NASA detectou um vasto e brilhante “muro de hidrogênio” na borda do nosso sistema solar

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Os cientistas da NASA acreditam que há um vasto “muro de hidrogênio” na borda do nosso sistema solar, e a sonda New Horizons pode vê-lo. A parede de hidrogênio é o limite externo do nosso sistema solar, um local onde a “bolha solar” da nossa estrela termina. Ali, massas de matéria interestelar pequenas demais para estourar a bolha se formam, pressionando para dentro. O muro Poderosos jatos de matéria e energia fluem por um longo período depois de deixar o sol – muito além da órbita de Plutão. Mas, em certo ponto, se esgotam, e sua capacidade de empurrar poeira e outros pedaços de matéria – o material fino e misterioso que vaga nas fronteiras de nossa galáxia – diminui.  Um limite visível então se forma. De um lado, estão os últimos vestígios do vento solar. Do outro, há um acúmulo de matéria interestelar, incluindo hidrogênio. A sonda New Horizons, que passou por Plutão em 2015, pode ver esse limite. O que ela definitivamente vê é uma luz ultravioleta extra, do tipo que os

Um baú do tesouro galáctico

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Essa imagem espetacular do Hubble mostra uma grande quantidade de galáxias; braços espirais aparecem em todas as cores e orientações, na sua tradicional forma de redemoinho, e as elípticas, mais difusas podem ser vistas através de toda a imagem brilhando como uma fumaça no céu. Cada uma das galáxias visíveis é o lar de um número incontável de estrelas. Algumas estrelas pertencentes à Via Láctea brilham intensamente em primeiro plano, enquanto que um massivo aglomerado de galáxias domina o centro da imagem, esse aglomerado, por sua vez é o lar de talvez milhares de galáxias, todas elas unidas pela força da gravidade. Os aglomerados de galáxias estão entre os objetos mais interessantes do cosmos. Eles são os nós da chamada teia cósmica que permeia todo o universo, estudar os aglomerados de galáxias significa estudar a organização da matéria nas maiores escalas do universo. Os aglomerados de galáxias não são ideais somente para estudar a matéria escura e a energia escura, mas e

Descobertos 44 novos exolpanetas

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Quarenta e quatro planetas localizados em sistemas solares além do nosso foram descobertos de uma vez só, isso faz com que as confirmações simultâneas de exoplanetas que normalmente são de uma dúzia ou menos, deem um grande salto. As descobertas irão melhorar os modelos existente de sistemas solares e podem ajudar os pesquisadores a investigarem as atmosferas de exoplanetas. Novas técnicas de processamento de dados foram desenvolvidas para validar a descoberta e podem ser usadas para acelerar o processo de confirmação de mais candidatos a exoplanetas. Uma equipe internacional de astrônomos pesquisou nos dados do telescópio espacial Kepler da NASA e nos dados da missão Gaia da ESA, bem como usou dados de telescópios baseados em Terra no EUA. Com John Livingson, principal autor do estudo e estudante da Universidade de Tóquio, as fontes combinadas da equipe levaram à confirmação da existência desses 44 exoplanetas e os astrônomos conseguiram descrever vários detalhes sobre eles.

Elegância elíptica

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Esta imagem profunda da região do céu em torno da galáxia elíptica NGC 5018 mostra-nos uma visão privilegiada das tênues correntes de gás e estrelas deste objeto. Estas estruturas delicadas são marcas de interações galáticas e fornecem-nos pistas vitais sobre a estrutura e dinâmica das galáxias do tipo precoce.  Crédito: ESO/Spavone et al.  Um brilhante conjunto de galáxias povoa esta imagem obtida pelo Telescópio de Rastreio do VLT do ESO, um telescópio de última geração com espelho de 2,6 metros de diâmetro, concebido para mapear o céu em luz visível. As características daa muitas galáxias que enchem esta imagem permitem aos astrônomos revelar os detalhes mais delicados da estrutura galáctica.  O Very Large Telescope do ESO (VLT) consegue observar objetos astronômicos de baixíssimo brilho com grande detalhe, mas quando os astrônomos querem compreender o processo de formação da grande variedade de galáxias que existe, recorrem a um tipo de telescópio diferente, com um cam

Olho vermelho marcante de um aglomerado globular

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Essa imagem mostra o colorido aglomerado globular NGC 2108. O aglomerado está localizado dentro da Grande Nuvem de Magalhães, na constelação de Dorado. Ela foi descoberta em 1835, pelo astrônomo, matemático, químico e inventor, John Herschel, filho do famoso William Herschel. A feição que mais chama a atenção nesse aglomerado globular é o ponto vermelho localizado na parte central esquerda da imagem. O que parece ser o olho do aglomerado, na verdade é uma estrela de carbono. Estrelas de carbono são quase sempre estrelas gigantes vermelhas frias com atmosferas contendo  mais carbono do oxigênio, o que é oposto ao Sol. O monóxido de carbono se forma nas camadas externas da estrela através de uma combinação desses elementos até que não haja mais oxigênio disponível. Os átomos de carbono estão então libres para formar uma grande variedade de outros compostos de carbono como o C2, o CH, o CN e o SiC2, que espalham a luz azul dentro da estrela, permitindo que a luz vermelha passe sem s

Em alguns dias, a NASA lançará uma nave para “tocar o sol”

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Depois de alguns atrasos, a NASA determinou a data de lançamento de sua próxima missão científica, a sonda Parker Solar Probe, que vai “tocar o sol”: 11 de agosto. Se tudo correr conforme o planejado, a nave decolará a bordo de um foguete Delta, da United Launch Alliance, no próximo sábado a partir da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida (EUA).    A janela de lançamento abre às 4h45 da manhã, no horário de Brasília (07h45 GMT). A sonda deve ser lançada dentro de 45 minutos. Você pode assistir ao evento ao vivo no portal da NASA TV.   Para alcançar o sol com sucesso, a sonda precisa ser lançada em alta velocidade. O Delta é o foguete com a segunda melhor potência de lançamento utilizado pela agência espacial norte-americana, atrás apenas do novo foguete Falcon Heavy da SpaceX.   Uma vez que a Parker se despedir da Terra, irá circular em torno de Vênus em uma manobra chamada “assistência gravitacional” que irá desacelerá-la para controlar cuidadosamente sua aproxi

Eta Carinae: os segredos da maior explosão estelar que não resultou em uma supernova

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Imagem colorida tirada com a câmera WFPC2 do Hubble Space Telecope, mostrando a nuvem em forma de haltere de gás e poeira ao redor da estrela. Esta nebulosa contém mais de 10 vezes a massa do nosso Sol, que foi ejetado por Eta Carinae na Grande Erupção do século XIX. Crédito: N. Smith (U. Arizona) e NASA. Imagine viajar para a lua em apenas 20 segundos. É nessa velocidade que o material de uma erupção se afastou do instável e extremamente massivo sistema estelar Eta Carinae, 170 anos atrás.  Quando gás é lançado tão rápido assim, resulta na completa aniquilação da estrela. Eta Carinae sobreviveu, no entanto, o que torna esse o gás mais rápido já medido a partir de uma explosão estelar que não levou a uma supernova na história. A explosão Eta Carinae é a estrela mais luminosa conhecida em nossa galáxia. A explosão liberou quase tanta energia quanto uma supernova típica, que teria deixado para trás um cadáver estelar. Nos últimos sete anos, uma equipe de astrônomos lider