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“Como o Sol ‘queima’ se não tem oxigênio no espaço?”

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O Sol “queima”? O Sol não queima! O que gera energia no Sol é processo conhecido como fusão atômica. O Sol é formado principalmente por Hidrogênio e Hélio e tem tanta massa que sua gravidade comprime os átomos de Hidrogênio uns contra os outros até que eles se fundem e formam átomos de Hélio. Neste período, o Sol “perde” um pouco de massa, menos de 1%, que vira muita energia, calor e luz que chegam na Terra, nos iluminam e dão vida ao planeta. Muito bonito, mas na superfície do Sol as coisas são um pouco complicadas. Ainda bem que temos o campo magnético! Século XIX No final do século XIX, quando não se sabia da possibilidade de ocorrer reações nucleares, a maior autoridade em termodinâmica da época,  Lord Kelvin , supondo que o “fogo” do Sol fosse decorrente de processos de aquecimento decorrentes da contração gravitacional (transformação da energia potencial gravitacional em energia térmica enquanto o Sol se contrai), chegou a calcular o tempo de vida do Sol. O seu

Sonda que vai 'tocar o Sol' é finalmente lançada pela NASA e leva 1,1 milhão de nomes

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A missão da Nasa, a agência  espacial  americana, em direção ao sol finalmente foi iniciada na madrugada deste domingo, depois de ser adiada três vezes. Após ser adiada três vezes pela NASA, uma nova missão da Agência Espacial Norte Americana decolou nesta madrugada com direção ao Sol e realizará um feito inédito: a Parker Solar Proble será o primeiro objeto construído por seres humanos a "tocar" a nossa estrela. O novo projeto não mergulhará de fato na superfície do Sol - por isso as aspas, claro -, mas ficará tão próxima dela que tal realização é impressionante devido ao calor da corona solar (a aura composta de plasma e com temperatura de 2 milhões de graus Celsius) .  A sonda Parker Solar ganhou esse nome em homenagem ao cientista Eugene Parker que hoje possui 91 anos de idade e foi o primeiro cientista a prever a existência dos ventos solares. A missão "chegará mais perto do Sol do que qualquer outra missão anterior," afirma o astrofísico Adam Sza

4 curiosidades sobre as estrelas de nêutrons:

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1 - 1 centímetros cúbicos do matéria de uma estrela de nêutrons tem uma massa equivalente a 1 bilhão de elefantes. 2 - Magnetar é uma estrela de nêutrons com alto valor de campo magnético, um magneter possui um campo magnético extremamente forte, se você se aproximasse de um, ele arrancaria o ferro do seu sangue. 3 - Uma estrela de nêutrons gira tão rápido que seu período rotacional pode levar apenas alguns milésimos de segundo. 4 - Quando o campo magnético da estrela de nêutrons não coincide com o seu eixo de rotação temos um pulsar: uma estrela que emite radiação (proveniente de seu movimento de rotação) de forma mais regular que o melhor dos relógios. O pulso é tão regular que no início os cientistas pensaram que os pulsos fossem algum sinal alienígena. Fonte:  cosmonouniverso

É improvável que exista vida em Omega Centauri

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Tantas estrelas coloridas, mas tão poucos planetas habitáveis estáveis. Provavelmente. Esta é uma imagem do núcleo do enxame Omega Centauri, que mostra mais ou menos 100.000 estrelas. Crédito: NASA, ESA e Equipa SM4 ERO do Hubble A procura pela vida no vasto Universo é uma tarefa avassaladora, mas os cientistas podem agora riscar um local da sua lista.  De acordo com um estudo liderado por cientistas da Universidade da Califórnia em Riverside e da Universidade Estatal de São Francisco, Omega Centauri - um denso enxame estelar no nosso "quintal" galáctico - provavelmente não será o lar de planetas habitáveis. A ser publicado na revista The Astrophysical Journal, o estudo foi liderado por Stephen Kane, professor associado de astrofísica planetária do Departamento de Ciências da Terra da UCR e pioneiro na busca por planetas habitáveis para lá do nosso Sistema Solar, conhecidos como exoplanetas. Sarah Deveny, estudante da Universidade Estatal de São Francisco, que tr

Pesquisadores identificam explaneta com as condições químicas ótimas para a origem da vida

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  Cientistas da Universidade de Cambridge e do MRC Laboratory of Molecular Biology, no Reino Unido, identificaram um grupo de exoplanetas onde as mesmas condições que podem ter levado à vida no nosso planeta existem.   Os pesquisadores descobriram que a chance para a vida se desenvolver na superfície de um planeta rochoso como a Terra está conectada com o tipo e com a intensidade da luz que é emitida pela estrela hospedeira. “Estrelas que emitem luz ultravioleta suficiente podem dar início à vida em planetas que a orbitam do mesmo modo que muito provavelmente a vida se desenvolveu na Terra, onde a luz ultravioleta foi responsável por dar energia a uma série de reações químicas que produziram os blocos fundamentais da vida”, disseram eles.  A equipe identificou uma variedade de planetas onde a luz ultravioleta das estrelas é suficiente para permitir que essas reações químicas aconteçam, e que se localizam dentro da zona habitável onde a água líquida pode existir na superfície

Construção do megatelescópio GMT avança no Chile

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O GMT (Giant Magellan Telescope), que está sendo construído no Chile por um consórcio internacional, terá os espelhos mais avançados do mundo.[Imagem: Todd Mason/Mason Productions/GMTO] Da montanha para o céu   No fim de julho, o cume de uma montanha de 2.500 metros de altitude, em Cerro Las Campanas, no deserto do Atacama, no Chile, começou a ser escavado. Foi o início das obras de preparação do terreno para receber as fundações de concreto da base do Telescópio Gigante Magalhães (GMT, na sigla em inglês). Previsto para iniciar suas operações e coletar sua primeira luz em 2024, o GMT fará parte de uma nova geração dos chamados "telescópios extremamente grandes", projetados para fornecer resolução, clareza e sensibilidade comparáveis aos telescópios espaciais na observação de fenômenos astrofísicos - como as origens dos elementos químicos e a formação das primeiras estrelas e galáxias. Para construir o telescópio, o consórcio internacional criado para gere

O fantasma de uma estrela morta

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Finos filamentos vermelhos de gás marcam a localização de uma das maiores remanescentes de supernovas na Via Láctea, nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA.  Uma remanescente de supernova se refere, aos sinais coletivos deixados por uma estrela que explodiu como uma supernova.  Os filamentos vermelhos nessa imagem pertencem à remanescente de supernova conhecida como HBH-3 que foi observada pela primeira vez em 1966 usando radiotelescópios. Os traços da remanescente também irradia luz visível. O material brilhante é provavelmente gás molecular que foi perturbado pela onda de choque gerada pela supernova. A energia da explosão energizou as moléculas fazendo com que elas começassem a irradiar radiação infravermelha. A formação branca parecida com uma nuvem que também é visível na imagem é parte de um complexo de regiões de formação de estrelas simplesmente denominadas de W3, W4 e W5. Contudo, essas regiões se estendem além da borda da imagem. Tanto as re

NASA detectou um vasto e brilhante “muro de hidrogênio” na borda do nosso sistema solar

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Os cientistas da NASA acreditam que há um vasto “muro de hidrogênio” na borda do nosso sistema solar, e a sonda New Horizons pode vê-lo. A parede de hidrogênio é o limite externo do nosso sistema solar, um local onde a “bolha solar” da nossa estrela termina. Ali, massas de matéria interestelar pequenas demais para estourar a bolha se formam, pressionando para dentro. O muro Poderosos jatos de matéria e energia fluem por um longo período depois de deixar o sol – muito além da órbita de Plutão. Mas, em certo ponto, se esgotam, e sua capacidade de empurrar poeira e outros pedaços de matéria – o material fino e misterioso que vaga nas fronteiras de nossa galáxia – diminui.  Um limite visível então se forma. De um lado, estão os últimos vestígios do vento solar. Do outro, há um acúmulo de matéria interestelar, incluindo hidrogênio. A sonda New Horizons, que passou por Plutão em 2015, pode ver esse limite. O que ela definitivamente vê é uma luz ultravioleta extra, do tipo que os

Um baú do tesouro galáctico

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Essa imagem espetacular do Hubble mostra uma grande quantidade de galáxias; braços espirais aparecem em todas as cores e orientações, na sua tradicional forma de redemoinho, e as elípticas, mais difusas podem ser vistas através de toda a imagem brilhando como uma fumaça no céu. Cada uma das galáxias visíveis é o lar de um número incontável de estrelas. Algumas estrelas pertencentes à Via Láctea brilham intensamente em primeiro plano, enquanto que um massivo aglomerado de galáxias domina o centro da imagem, esse aglomerado, por sua vez é o lar de talvez milhares de galáxias, todas elas unidas pela força da gravidade. Os aglomerados de galáxias estão entre os objetos mais interessantes do cosmos. Eles são os nós da chamada teia cósmica que permeia todo o universo, estudar os aglomerados de galáxias significa estudar a organização da matéria nas maiores escalas do universo. Os aglomerados de galáxias não são ideais somente para estudar a matéria escura e a energia escura, mas e

Descobertos 44 novos exolpanetas

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Quarenta e quatro planetas localizados em sistemas solares além do nosso foram descobertos de uma vez só, isso faz com que as confirmações simultâneas de exoplanetas que normalmente são de uma dúzia ou menos, deem um grande salto. As descobertas irão melhorar os modelos existente de sistemas solares e podem ajudar os pesquisadores a investigarem as atmosferas de exoplanetas. Novas técnicas de processamento de dados foram desenvolvidas para validar a descoberta e podem ser usadas para acelerar o processo de confirmação de mais candidatos a exoplanetas. Uma equipe internacional de astrônomos pesquisou nos dados do telescópio espacial Kepler da NASA e nos dados da missão Gaia da ESA, bem como usou dados de telescópios baseados em Terra no EUA. Com John Livingson, principal autor do estudo e estudante da Universidade de Tóquio, as fontes combinadas da equipe levaram à confirmação da existência desses 44 exoplanetas e os astrônomos conseguiram descrever vários detalhes sobre eles.