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A Explosão Mais Antiga do Universo

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A luz de uma estrela que explodiu há 13 bilhões de anos foi detectada foi um satélite da Nasa, agência estadunidense de exploração espacial. A luz de raios gama da explosão foi observada por vários telescópios para que sua fonte e localização fosse identificada. A iluminação causada pela explosão da estrela viajava pelo universo desde apenas 630 milhões de anos depois do Big Bang. A explosão da estrela, chamada de GRB 090423, já era esperada por especialistas da área, de acordo com Nial Tanvir, da Universidade de Leicester, no Reino Unido. “Vínhamos procurando por uma explosão como esta há muitos anos, e é claro que esperávamos vê-la um dia, mas foi incrível perceber que este era o momento”, afirma Tanvir. Astrônomos esperam que a observação desta e de outras explosões de raios gama distantes possam ajudar na compreensão da era negra cósmica, quando as primeiras estrelas e galáxias ainda não tinham sido formadas. “Esta explosão nos dá uma visão sobre uma era em que o unive

A última teoria de Stephen Hawking sobre buracos negros

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Por muito tempo, era aceita a afirmação de que qualquer coisa que caísse em um buraco negro seria perdida para sempre. Porém, Stephen Hawking tentou provar o contrário em sua última teoria. Em um artigo publicado na Physical Review Letters, o Dr. Hawking e outros cientistas disseram que encontraram uma pista apontando o caminho para fora dos buracos negros. Mas primeiro, o que são os buracos negros? Um buraco negro é formado quando uma grande estrela começa a ficar sem combustível e começa a colapsar sob sua própria gravidade. Essa estrela pode se tornar uma anã branca ou uma estrela de nêutrons, mas se ela tem muita massa, pode continuar diminuindo eventualmente ao tamanho de um pequeno átomo. Um buraco negro seria então uma região no espaço em que a força gravitacional da singularidade é tão forte que nem mesmo a luz pode escapar da sua atração. De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, tudo o que atravessa o limite de um buraco negro estaria perdido para semp

Estudo sugere que aliens poderiam estar rearranjando estrelas

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Segundo a perspectiva do astrofísico russo Nikolai Kardashev, para que uma civilização se transforme em uma superpotência universal, ela precisa cumprir três etapas: aproveitar ao máximo todos os recursos do seu planeta; aproveitar toda a energia da sua estrela mais próxima; aproveitar toda a energia de todas as estrelas da sua galáxia local. Depois disso, é só passar para outra galáxia. Kardashev propôs essas três fases (chamadas Nível I, II e III) de expansão galáctica pela primeira vez em 1962. Os níveis determinariam os três “tipos” de civilizações tecnologicamente avançadas existentes, através da medição do consumo de energia de sociedades cada vez mais poderosas. A título de comparação, os seres humanos ainda estariam no Nível I – Carl Sagan nos colocou em cerca de 0,7 em 1973. Recentemente, um novo artigo reviveu o modelo de Kardashev, acrescentando uma reviravolta apocalíptica: de acordo com Dan Hooper, cientista do Fermilab (Fermi National Accelerator Laboratory) e

O VLT do ESO vê ‘Oumuamua acelerando

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Novos resultados indicam que o nômade interestelar ‘Oumuamua é um cometa Oumuamua , o primeiro objeto interestelar descoberto no Sistema Solar, está se afastando do Sol mais depressa do que o esperado. Este comportamento anômalo foi detectado por uma colaboração internacional astronômica que inclui o Very Large Telescope do ESO, no Chile. Os novos resultados sugerem que ‘Oumuamua é muito provavelmente um cometa interestelar e não um asteroide. A descoberta vai ser publicada na revista Nature. ‘Oumuamua — o primeiro objeto interestelar descoberto no seio do nosso Sistema Solar — tem sido sujeito a um intenso escrutínio desde a sua descoberta em Outubro de 2017. Agora, ao combinar dados do Very Large Telescope do ESO e outros observatórios, uma equipe internacional de astrônomos descobriu que o objeto está se deslocando mais depressa do que o previsto. O ganho medido em velocidade é pequeno e ‘Oumuamua ainda está desacelerando devido à atração do Sol — mas não tão rapidamente

O que há no Centro de Buracos Negros?

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Produzido a partir da implosão de estrelas massivas, buracos negros são poços no tecido do espaço-tempo tão profundos que nada, nem mesmo a luz, pode escapar deles. No centro de um buraco negro está o que os físicos chamam de "singularidade", ou um ponto em que quantidades extremamente grandes de matéria são esmagadas em uma quantidade infinitamente pequena de espaço.   Do ponto de vista teórico, a singularidade é algo que se torna algo infinitamente grande", disse a física Sabine Hossenfelder, do Instituto Nórdico de Física Teórica.  Tecnicamente, esse "algo" é a curvatura do espaço, ou a gravidade aumentada que os cientistas observaram na presença de massas muito grandes, como planetas e estrelas. Similar a como uma folha de borracha esticada mergulha ao redor de uma bola de boliche, objetos maciços podem fazer com que o espaço-tempo se curve ao redor deles. E quanto mais massivo for o objeto, mais íngreme será a curvatura. Primeiro teorizado por

"Pepitas Vermelhas" São ouro galáctico para os Astrónomos

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Um novo estudo com o Observatório de raios - X Chandra da NASA indica que os buracos negros " esmagaram " a formação das estrelas nessas galáxias e podem ter usado parte do seu combustível estelar para crescer até proporções invulgarmente massivas. Estas pepitas vermelhas ilesas representam uma oportunidade única para estudar como as galáxias, e o buraco negro supermassivo nos centros, se comportam ao longo de milhares de milhões de anos de isolamento. Pela primeira vez, o Chandra foi usado para estudar o gás quente em duas destas pepitas vermelhas isoladas, MRK 1216 e PGC 032873.   O gás quente emissor de raios - X contém a impressão da atividade gerada pelos buracos negros supermassivos em cada uma das duas galáxias. " Estas galáxias existem há 13 mil milhões de anos sem nunca terem interagido com outras do seu tipo, " comenta Norbert Werner do Grupo Lendület de Investigação de Astrofísica e do Universo Quente da Universidade MTA - Eötvös em Budapeste, H

Os buracos negros morrem?

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Qual é o fim de um buraco negro? Se eles têm uma data de validade, como ocorre seu fim? Existem algumas coisas no Universo que não podemos escapar. A morte... a criação de novas estrelas... e é claro, os buracos negros.   Os buracos negros têm um apetite voraz. Eles consomem qualquer coisa, e tudo que eles encontram em sua galáxia vai sendo consumido. E isso faz com que ele fique mais massivo, e com isso, seu poder gravitacional aumenta cada vez mais. Um ciclo sem fim. Uma vez que você atravessa o horizonte de eventos, você não sai mais. Nem mesmo a luz pode escapar de seu poder. Mas será que os buracos negros têm um ponto fraco? Na década de 1970, o físico-teórico Stephen Hawking realizou uma descoberta notável através de cálculos matemáticos complexos e um pouco de mecânica quântica: os buracos negros brilham ligeiramente, e dado tempo suficiente, eles se dissolvem. Até que enfim! Então quer dizer que até mesmo um buraco negro morre certo? Essa teoria ganhou o

Novo experimento para investigar as interações da matéria escura

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Por volta do ano 1600 , o experimento de Galileu Galilei levou-o à conclusão que no campo gravitacional da Terra, todos os corpos independente de sua massa e composição, caem com a mesma aceleração. Isaac Newton, realizou experimentos com pêndulos com diferentes materiais para poder verificar a chamada universalidade da queda livre e chegou a uma precisão de 1:1000. Mais recentemente, o experimento de satélite chamado de MICROSCOPE confirmou a universalidade da queda livre de objetos no campo gravitacional da Terra com uma precisão de 1:100 trilhões. Esses tipos de experimentos, contudo, só podem testar a universalidade da queda livre na matéria ordinária, como a própria Terra, cuja composição é dominada por ferro, 32%, oxigênio, 30%, sílica, 15% e magnésio, 14%. Em escalas maiores, contudo, a matéria ordinária, ser somente uma pequena fração da matéria e energia do universo. Acredita-se que a chamada matéria escura seja responsável por cerca de 80% da matéria no uni

10 fatos sobre o Cometa Halley

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O Cometa Halley é um cometa periódico, que se tornou famoso por “visitar a Terra” a cada 75 a 76 anos. Mas além disso, o que faz desse cometa tão especial? O que acontece quando ele passa pela Terra? Veja esses e outros fatos que o fazem chamar tanto a atenção das pessoas! 1. Quando será sua próxima visita? Ao todo, já foram registradas 30 passagens do cometa Halley pela Terra, e ele será visível aqui novamente em 2061. Ainda não se sabe exatamente em qual mês, mas especula-se que será em meados de junho. Além disso, espera-se que durante essa passagem o cometa apareça muito mais brilhante do que em sua última visita, em 1986, pois estará no mesmo lado da Terra em relação ao sol. 2. Ele foi o primeiro cometa periódico a ser descoberto O cometa Halley foi descoberto pelo astrônomo Edmond Halley em 1696, que examinou os relatórios de um cometa que se aproximou da Terra em 1531, 1607 e 1682. Ele concluiu que esses três cometas eram realmente o mesmo que sempre retornava à Ter

Hubble vê galáxia com 3 Supernovas

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Créditos da imagem: Crédito: ESA / Hubble & NASA, RELICS As numerosas bolhas difusas e formas brilhantes espalhadas por esta imagem compõem um aglomerado de galáxias  chamado RXC J0949.8 + 1707.   Localizado no canto superior direito do quadro, há uma galáxia espiral barrada especialmente bonita e interessante, vista de frente. Na última década, os astrônomos que observavam essa galáxia possivelmente descobriram não um, mas três exemplos de um fenômeno cósmico conhecido como supernova, a explosão magnificamente brilhante de uma estrela que se aproximava do fim de sua vida. O mais novo candidato à supernova é apelidado de SN Antikythera e pode ser visto no canto inferior direito da galáxia hospedeira. Isso brilhou intensamente na luz visível e infravermelha ao longo de vários anos antes de se dissipar ligeiramente. As outras duas supernovas, apelidadas de SN Eleanor e SN Alexander, estavam presentes em dados coletados em 2011, mas não são visíveis nesta imagem, que fo

E se você pudesse viajar na velocidade da luz?

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Esqueça as teorias físicas que o homem já formulou, todas as leis que regem o universo, e se concentre apenas no seguinte: você é uma partícula que pode viajar na velocidade da luz. Cientistas do Instituto para Estudos Avançados, em Austin (Texas, EUA), resolveram fazer uma simulação teórica de como isso funcionaria. Esta iniciativa partiu de novos estudos com o neutrino. Trata-se, basicamente, de uma partícula subatômica que seria capaz de se locomover mais rápido que os 300 mil quilômetros por segundo que a luz atinge. Einstein refutou a possibilidade de podermos nos locomover tão rápido quanto a luz, basicamente porque demandaria energia infinita, mas estudos recentes têm colocado esta ideia em cheque. De qualquer maneira, ainda está totalmente no campo da suposição uma viagem humana nessa velocidade. Em primeiro lugar, como explicam os pesquisadores, nossa habilidade de ver a luz sofreria alteração. Se a luz chega até nós e é captada, sendo muitíssimo mais rápida que

E agora, Einstein? Galáxias distantes se movem mais rápido que a velocidade da luz

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Uma das primeiras coisas que aprendemos nas aulas de ciência é que nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Essa é uma regra fundamental proposta por Albert Einstein em sua Teoria da Relatividade. Mas os físicos acreditam agora que pelo menos uma coisa pode quebrar esta regra, ou pelo menos parece quebrar – o próprio universo. Os astrônomos acreditam que há galáxias se afastando da nossa a uma velocidade maior que a velocidade da luz. Como resultado, provavelmente nunca conseguiremos vê-las. Há 13,78 bilhões de anos, nosso universo, que se concentrava em um ponto muito pequeno e denso, explodiu em um evento que chamamos de Big Bang. Após a explosão, o universo expandiu a uma taxa de 10¹⁶ em uma fração de segundo, durante um período de inflação que ocorreu a uma velocidade maior que a da luz.  Depois disso, seria de se imaginar que o universo se expandiria a uma taxa constante ou mesmo diminuiria sua velocidade. Se a velocidade diminuísse, poderíamos ver até

O Misterioso Asteroide 1950 DA

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O asteroide 1950 DA foi descoberto em 23 de fevereiro de 1950. Foi observado durante 17 dias e depois desapareceu de vista durante meio século. Em seguida, um objeto descoberto em 31 de dezembro de 2000 foi reconhecido como sendo a década de asteroide 1950 perdido há muito tempo.  As observações de radar foram feitas em Goldstone e Arecibo em 3 a 7 de março de 2001, durante a aproximação de 7,8 milhões de km do asteroide à  Terra  (uma distância 21 vezes maior que a que separa a Terra e a Lua). Os pesquisadores estudam ainda uma forma de impedir que o asteroide 1950 DA chegue a colidir com a Terra no ano de 2880. Segundo estudos, o asteroide 1950 DA, que tem mais de 1 km de diâmetro e um alto potencial destrutivo, pode atingir a Terra exatamente no dia 16 de março de 2880. Contudo, o risco do asteroide pode afetar de forma definitiva todas as formas de vida no  planeta , inclusive a existência das próximas gerações da sua família. De acordo com estudos da Universidade de Tenne