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KES 75: O mais jovem PULSAR da VIA LÁCTEA expõe segredos de morte ESTELAR

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Esta composição de Kes 75, o mais jovem pulsar conhecido da Via Láctea, inclui dados do Chandra e do SDSS. A região azul representa raios-X altamente energéticos em redor do pulsar, mostrando uma área chamada nebulosa de vento pulsar, e a região roxa mostra raios-X menos energéticos, emitidos pelos detritos deixados para trás pela explosão de supernova original. Crédito: NASA/CXC/NCSU/S. Reynolds; ótico: PanSTARRS Cientistas confirmaram a identidade do mais jovem pulsar na Via Láctea usando dados do Observatório de raios-X Chandra da NASA. Este resultado pode fornecer aos astrónomos novas informações sobre como algumas estrelas terminam as suas vidas.  Após algumas estrelas massivas ficarem sem combustível, entram em colapso e explodem como supernovas, deixando para trás "pepitas" estelares densas chamadas estrelas de neutrões. As estrelas de neutrões com uma rápida rotação e altamente magnetizadas produzem um feixe de radiação semelhante ao de um farol que os astr

Espaçonave parte em direção à Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol

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Espaçonave BepiColombo deve chegar ao seu destino em 2025: Mercúrio é um dos planetas menos explorados do Sistema Solar Espaçonave BepiColombo decolou no último sábado, 20 de outubro, a bordo do foguete Ariane 5 do espaçoporto Kourou, na Guiana Francesa, em direção a um dos menores e inexplorados planetas do nosso Sistema Solar: Mercúrio.  Construído graças à uma parceria entre a Agência Espacial (ESA) Europeia e a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA), a BepiColombo é formado por dois orbitadores científicos, que serão transportados até Mercúrio usando propulsão elétrica solar, além de contar com uma ajuda da gravidade. No caminho, o equipamento dará uma volta pela Terra, duas em Vênus e seis no próprio planeta antes de entrar em sua órbita em 2025.   "Há um longo e excitante caminho à nossa frente antes de o BepiColombo começar a coletar dados para a comunidade científica", disse Günther Hasinger, diretor de Ciência da ESA. Juntos, os orbitadores far

Anéis sobre anéis

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Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA revela uma galáxia espiral conhecida como Messier 95, ou M95 e também como NGC 3351. Essa galáxia está localizada a cerca de 35 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Leão. Esse redemoinho em espiral foi descoberto pelo astrônomo Pierre Méchain em 1781, e catalogado pelo astrônomo Charles Messier apenas 4 dias depois. Messier primeiramente era um caçador de cometas, e ele ficava muito frustrado com frequência quando descobria um objeto no céu que lembrava um cometa mas depois ele via que não era.  Para ajudar outros astrônomos a evitarem a confusão ele então criou o seu famoso Catálogo de Objetos Messier.  A M95 definitivamente não é um cometa, ela é na verdade uma galáxia espiral barrada. A galáxia tem uma barra cortando o seu centro, circundada por um anel interno de estrelas que estão atualmente se formando. A nossa galáxia, a Via Láctea também é classificada como uma g

Estudo da NASA afirma a possibilidade de haver vida aeróbica no subsolo de Marte

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Segundo um artigo publicado nesta segunda-feira (22) na Nature Geoscience, é possível que encontremos vida aeróbica sob a superfície de Marte.  De acordo com os pesquisadores, equipe liderada por Vlada Stamenković, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL, na sigla em inglês), isso se daria devido à possibilidade de existirem lagos de água salgada subterrâneos no planeta vermelho e, caso algum deles esteja localizado sob a calota polar marciana, há grande potencial de existir oxigênio dentro dessas massas de água. Em 2016, o rover Curiosity fez a importante descoberta que a atmosfera de Marte pode ter sido rica em oxigênio em algum momento do passado. Entretanto, a perda de seu campo magnético permitiu o escape de grande parte do oxigênio disponível. Para esperança dos pesquisadores, ainda há oxigênio dentro das formações rochosas marcianas, indicando que o subsolo pode conter quantidades significativas do precioso gás. Tendo em vista essas duas descobertas, a equi

Pesquisa descobre buraco negro que se 'alimenta' de um campo magnético

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Para os astrônomos, isso pode ajudar a entender por que alguns núcleos galácticos são extremamente ativos Para os astrônomos, isso pode ajudar a entender por que alguns núcleos galácticos são extremamente ativos Pela primeira vez, astrônomos observaram um campo magnético que servia de fonte de energia para um buraco negro. No centro de Cygnus A— galáxia ativa a 600 milhões de anos-luz de distância — os pesquisadores observaram evidências de que campos magnéticos estão aprisionando material que alimenta buracos negros como se fossem uma rede cósmica.   Segundo o estudo, publicado no periódico The Astrophysical Journal Letters, isso pode ajudar a entender por que alguns núcleos galácticos são extremamente ativos, expelindo enormes jatos paralelos em suas regiões polares. Os núcleos galácticos ativos — ou um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia — são circundados por um disco de acreção (acumulação de matéria na superfície) de material que está caindo no

Nubéculas em torno do buraco negro supermassivo local

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Esta imagem obtida pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) mostra a região que rodeia Sagitário A*, o buraco negro supermassivo que se esconde no centro da Via Láctea — assinalado aqui com um pequeno círculo vermelho. Novos trabalhos de investigação revelaram evidências da existência de gás e poeira interestelares a orbitar o buraco negro a altas velocidades. As nuvens ricas em hidrogénio molecular que foram identificadas são conhecidas por nubéculas moleculares e nunca tinham sido antes detectadas de forma clara. A imagem mostra, na realidade, a distribuição de moléculas de monóxido de carbono, a segunda componente molecular mais abundante das nubéculas. Estas nubéculas situam-se a cerca de 26000 anos-luz de distância da Terra, em órbita rápida e próxima do buraco negro, a uma distância de cerca de um ano-luz deste objeto.  A elevada resolução do ALMA permitiu aos cientistas detectar estas nubéculas, que resultaram de nuvens massivas pré-existentes que ro

A formação de planetas gigantes ao redor de estrela jovem

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Impressão de artista de CI Tau. Crédito: Amanda Smith, Instituto de Astronomia de Cambridge Pesquisadores identificaram uma jovem estrela com quatro planetas do tamanho de Júpiter e de Saturno em órbita, a primeira vez que tantos enormes planetas foram detetados num sistema tão jovem. O sistema também quebrou o recorde para o alcance mais extremo de órbitas já observado: o planeta mais exterior está mais de mil vezes mais distante da estrela do que o planeta mais interior, o que levanta questões sobre como tal sistema pode ter-se formado. A estrela tem apenas dois milhões de anos - uma "criança" em termos astronómicos - e está rodeada por um enorme disco de poeira e gelo. Este disco, conhecido como disco protoplanetário, é o local onde se formam os planetas, luas, asteroides e outros objetos astronómicos. O sistema já era famoso porque contém o primeiro Júpiter quente - um planeta massivo que orbita muito perto da sua estrela - a ser descoberto em torno de um

Detectado parente de fonte de ondas gravitacionais

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Há cerca de um ano, os astrónomos relataram animadamente a primeira deteção de ondas eletromagnéticas, ou luz, de uma fonte de ondas gravitacionais. Agora, um ano depois, investigadores estão a anunciar a existência de um parente cósmico desse acontecimento histórico.   A descoberta foi feita usando dados obtidos pelo Observatório de Raios-X Chandra, pelo Telescópio Espacial de Raios-Gama Fermi, pelo Observatório Swift Neil Gehrels, pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo Telescópio do Discovery Channel. Um objeto de nome GRB 150101B, detetado originalmente como uma explosão de raios-gama pelo Telescópio Fermi da NASA em janeiro de 2015, pode indicar uma fusão entre duas estrelas de neutrões. Esta imagem mostra dados do Observatósio de raios-X Chandra (roxo nas inserções) em contexto com uma imagem ótica de GRB 150101B pelo Telescópio Espacial Hubble.Crédito: raios-X - NASA/CXC/GSFC/UMC/E. Troja et al.; ótico e infravermelho - NASA/STScI O objeto do novo estudo, de nome GRB 15010