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Pesquisa descobre buraco negro que se 'alimenta' de um campo magnético

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Para os astrônomos, isso pode ajudar a entender por que alguns núcleos galácticos são extremamente ativos Para os astrônomos, isso pode ajudar a entender por que alguns núcleos galácticos são extremamente ativos Pela primeira vez, astrônomos observaram um campo magnético que servia de fonte de energia para um buraco negro. No centro de Cygnus A— galáxia ativa a 600 milhões de anos-luz de distância — os pesquisadores observaram evidências de que campos magnéticos estão aprisionando material que alimenta buracos negros como se fossem uma rede cósmica.   Segundo o estudo, publicado no periódico The Astrophysical Journal Letters, isso pode ajudar a entender por que alguns núcleos galácticos são extremamente ativos, expelindo enormes jatos paralelos em suas regiões polares. Os núcleos galácticos ativos — ou um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia — são circundados por um disco de acreção (acumulação de matéria na superfície) de material que está caindo no

Nubéculas em torno do buraco negro supermassivo local

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Esta imagem obtida pelo Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) mostra a região que rodeia Sagitário A*, o buraco negro supermassivo que se esconde no centro da Via Láctea — assinalado aqui com um pequeno círculo vermelho. Novos trabalhos de investigação revelaram evidências da existência de gás e poeira interestelares a orbitar o buraco negro a altas velocidades. As nuvens ricas em hidrogénio molecular que foram identificadas são conhecidas por nubéculas moleculares e nunca tinham sido antes detectadas de forma clara. A imagem mostra, na realidade, a distribuição de moléculas de monóxido de carbono, a segunda componente molecular mais abundante das nubéculas. Estas nubéculas situam-se a cerca de 26000 anos-luz de distância da Terra, em órbita rápida e próxima do buraco negro, a uma distância de cerca de um ano-luz deste objeto.  A elevada resolução do ALMA permitiu aos cientistas detectar estas nubéculas, que resultaram de nuvens massivas pré-existentes que ro

A formação de planetas gigantes ao redor de estrela jovem

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Impressão de artista de CI Tau. Crédito: Amanda Smith, Instituto de Astronomia de Cambridge Pesquisadores identificaram uma jovem estrela com quatro planetas do tamanho de Júpiter e de Saturno em órbita, a primeira vez que tantos enormes planetas foram detetados num sistema tão jovem. O sistema também quebrou o recorde para o alcance mais extremo de órbitas já observado: o planeta mais exterior está mais de mil vezes mais distante da estrela do que o planeta mais interior, o que levanta questões sobre como tal sistema pode ter-se formado. A estrela tem apenas dois milhões de anos - uma "criança" em termos astronómicos - e está rodeada por um enorme disco de poeira e gelo. Este disco, conhecido como disco protoplanetário, é o local onde se formam os planetas, luas, asteroides e outros objetos astronómicos. O sistema já era famoso porque contém o primeiro Júpiter quente - um planeta massivo que orbita muito perto da sua estrela - a ser descoberto em torno de um

Detectado parente de fonte de ondas gravitacionais

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Há cerca de um ano, os astrónomos relataram animadamente a primeira deteção de ondas eletromagnéticas, ou luz, de uma fonte de ondas gravitacionais. Agora, um ano depois, investigadores estão a anunciar a existência de um parente cósmico desse acontecimento histórico.   A descoberta foi feita usando dados obtidos pelo Observatório de Raios-X Chandra, pelo Telescópio Espacial de Raios-Gama Fermi, pelo Observatório Swift Neil Gehrels, pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo Telescópio do Discovery Channel. Um objeto de nome GRB 150101B, detetado originalmente como uma explosão de raios-gama pelo Telescópio Fermi da NASA em janeiro de 2015, pode indicar uma fusão entre duas estrelas de neutrões. Esta imagem mostra dados do Observatósio de raios-X Chandra (roxo nas inserções) em contexto com uma imagem ótica de GRB 150101B pelo Telescópio Espacial Hubble.Crédito: raios-X - NASA/CXC/GSFC/UMC/E. Troja et al.; ótico e infravermelho - NASA/STScI O objeto do novo estudo, de nome GRB 15010

A história das primeiras estrelas e galáxias, de acordo com 20 anos de simulação do universo inicial

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Você provavelmente conhece a teoria do Big Bang, o magnífico e explosivo nascimento do nosso universo. Mas o que aconteceu logo a seguir? Cerca de 100 milhões de anos de escuridão.   Quando as primeiras estrelas se iluminaram, elas eram maiores e mais brilhantes do que as que se seguiram. Sua luz ultravioleta era tão intensa que transformava os átomos ao redor em íons.  De onde vieram essas estrelas? E como elas se tornaram as galáxias – o universo repleto de radiação e plasma – que vemos hoje? Essas são as nossas questões”, explicou o professor Michael Norman, diretor do San Diego Supercomputer Center e principal autor de um artigo publicado na revista científica Frontiers in Astronomy and Space Sciences. Amanhecer Cósmico O chamado “Amanhecer Cósmico” – que vai do surgimento da primeira estrela até a conclusão dessa “reionização cósmica” – durou cerca de um bilhão de anos. Pesquisadores como o professor Norman trabalham com equações matemáticas e simulações do unive

Astrônomos encontram exoplanetas orbitando estrela a 500 anos-luz da Terra

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Cientistas do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, descobriram quatro novos exoplanetas orbitando uma jovem estrela que está a cerca de 500 anos-luz da Terra. A estrela em questão é chamada de CI Tau e tem apenas dois milhões de anos. Segundo os astrônomos, ela ainda está cercada por um aglomerado de poeira e gás conhecido como disco protoplanetário. No estudo, publicado no periódico The Astrophysical Journal Letters, a equipe de pesquisadores conta ter observado o CI Tau e seu disco com uma rede de radiotelescópios localizada nos Andes chilenos. Eles detectaram três falhas adicionais no disco, com distâncias de 13, 39 e 100 unidades astronômicas (sendo cada unidade equivalente a 150 milhões de quilômetros) da estrela, o que indica a presença de três corpos celestes em sua órbita. Segundo a análise dos cientistas, o trabalho da equipe sugere que o mais interno dos três exoplanetas é tão grande quanto Júpiter, enquanto os dois mais externos têm

Descoberto o maior proto-superenxame de galáxias

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Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO os astrónomos descobriram um titã cósmico no Universo primordial Uma equipe internacional de astrônomos usando o instrumento VIMOS do Very Large Telescope do ESO descobriu uma estrutura titânica no início do Universo. Este protó-superaglomerado de galáxias - que eles apelidaram de Hyperion - foi revelado por novas medições e um exame complexo de dados de arquivo. Esta é a maior e mais maciça estrutura já encontrada em tão remota distância e tempo - apenas 2 bilhões de anos após o Big Bang. Uma equipe de astrónomos, liderada por Olga Cucciati do Istituto Nazionale di Astrofisica ( INAF ) de Bolonha, utilizou o instrumento VIMOS no Very Large Telescope (VLT) do ESO para identificar um gigantesco superaglomerado de galáxias formado no Universo primitivo, apenas 2,3 mil milhões. anos após o Big Bang. Essa estrutura, que os pesquisadores apelidaram de Hyperion, é a maior e mais massiva estrutura a ser encontrada tão cedo na formação do

A história de antes do Big Bang

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Segundo cientistas, o Universo apresenta “ecos” de eventos que aconteceram antes do Big Bang. Essas marcas podem ser vistas nas microondas de radiação que preenchem o Universo. O cosmologista Roger Penrose afirma que os eventos parecem como “anéis” ao redor de aglomerados de galáxias. Ele criou o termo “aeon” para se referir a uma era do universo, como diferentes eras da história. Segundo Penrose, houve aeons antes do nosso, que culminaram no evento Big Bang e que deram início ao nosso aeon. Para chegar a essa conclusão, Penrose e Vahe Gurzadyan (cientista da Universidade Yerevan, da Armênia) analisaram as temperaturas praticamente uniformes que preenchem os espaços vazios do Universo. Eles pesquisaram quase 11 mil lugares, especialmente galáxias que se fundiram e criaram buracos negros enormes. Quando esses buracos negros são criados, há uma enorme liberação de energia. Se os mesmos eventos se repetem em diferentes aeons, ou seja, as mesmas coisas acontecem em difere

Qual é o menor buraco negro já encontrado no Universo?

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Eles podem ser incrivelmente gigantes, mas qual é o tamanho mínimo que um buraco negro pode ter?   Ilustração artística do menor buraco negro já encontrado, pertencente a um sistema binário.Créditos: NASA / CXC / A. Hobar Ao que tudo indica, não existe um limite máximo para o tamanho de um buraco negro, e eles podem ter milhões de vezes a massa do nosso Sol. Mas qual é o limite mínimo? O menor buraco negro já encontrado foi descoberto em 2001, e sua massa é de apenas 3.8 vezes a massa do Sol. Seu tamanho? Apenas 25 km de diâmetro! A revelação foi feita pelo astrofísico Nikolai Shaposhnikov, da NASA. O menor buraco negro, chamado XTE J1650-500 pertence a um sistema binário com uma estrela comum. Astrônomos já conheciam esse sistema binário há muitos anos, mas só recentemente novas medições mais precisas foram feitas utilizando o instrumento de raios-x RXTE, da NASA. O buraco negro está a uma distância de 10.000 anos-luz na constelação austral Ara. Segundo os cie

Qual é o aspecto de um buraco negro?

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Imagem simulada de um buraco negro com acreção. O horizonte de eventos encontra-se no meio da imagem e a sombra pode ser vista com um disco de acreção em seu redor. Crédito: Bronzwaer/Davelaar/Moscibrodzka/Falcke/Universidade Radboud No centro da nossa Galáxia encontra-se um buraco negro supermassivo rodopiante chamado Sagitário A* ou Sgr A* , para abreviar. Durante milhares de milhões de anos, o gás e poeira em redor têm caído na sua direção. E aproximadamente a cada 10.000 anos engole uma estrela próxima. Sgr A* é o maior buraco negro do nosso céu noturno, mas não sabemos qual o seu aspeto porque nunca conseguimos tirar uma fotografia do objeto. Isto é verdade para todos os buracos negros. São omnipresentes no nosso Universo, mas são tão pequenos no céu que não temos imagens detalhadas de nenhum. As fotos que vemos na internet ou em documentários televisivos são ilustrações ou simulações com base em evidências indiretas - observações da região do espaço em redor do

4 Formas como os terráqueos poderiam encontrar seres alienígenas

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1 – Por meio de lasers Segundo os cientistas, os feixes de laser podem alcançar distâncias extraordinárias, portanto é possível que civilizações alienígenas façam uso da emissão de pulsos para se comunicar. O pessoal do SETI — organização focada na busca de formas de vida extraterrestre inteligente —já faz uso de equipamentos capazes de detectar um único fóton emitido com intervalos de frações de segundos e está conduzindo varreduras em regiões próximas ao Sistema Solar em busca de sinais. Além do SETI, pesquisadores das Universidades de Princeton e Harvard também se uniram aos esforços — e, ao longo de vários anos, realizaram o monitoramento de mais de 10 mil estrelas semelhantes ao nosso Sol em busca de emissões de luz que apresentem padrões e indiquem a existência de seres alienígenas tentando se comunicar com a Terra. Infelizmente (ou não), nenhuma atividade extraterrestre foi identificada até o momento. 2 – Por meio de sondas espaciais Assim como nós, terráq

Estrela moribunda "SUSSURRA"

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Os três painéis representam momentos antes, durante e depois da ténue supernova iPTF 14gqr, visível no painel do meio, ter aparecido nas orlas de uma galáxia espiral situada a 920 milhões de anos-luz. A estrela massiva que morreu na supernova deixou para trás uma estrela de neutrões num sistema binário muito íntimo. Estes densos remanescentes estelares vão, em última análise, espiralar um para o outro e fundir-se numa espetacular explosão, libertando ondas gravitacionais e eletromagnéticas.Crédito: SDSS/Caltech/Keck Uma equipe de investigadores do Caltech observou a morte peculiar de uma estrela massiva que explodiu como uma supernova surpreendentemente fraca e que rapidamente desvaneceu. Estas observações sugerem que a estrela tem uma companheira invisível, desvinculando gravitacionalmente a massa da estrela para deixar para trás uma estrela "despida" que explodiu como uma rápida supernova. Pensa-se que a explosão tenha resultado numa estrela de neutrões moribunda