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Messier 33

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Esta gigantesca imagem da Galáxia do Triângulo - também conhecida como Messier 33 - é uma composição de cerca de 54 observações diferentes com a câmara ACS (Advanced Camera for Surveys) do Hubble. Com um tamanho impressionante de 34.372 por 19.345 pixels, é a segunda maior imagem já lançada pelo Hubble. Fica apenas atrás da imagem da Galáxia Andrómeda, lançada em 2015.  O mosaico da Galáxia do Triângulo mostra a região central da galáxia e os seus braços espirais internos. São visíveis milhões de estrelas, centenas de aglomerados de estrelas e nebulosas brilhantes. Esta imagem é demasiado grande para ser facilmente exibida em resolução máxima e é melhor apreciada usando a ferramenta de zoom. Crédito: NASA, ESA

Este gigantesco buraco negro está girando à metade da velocidade da luz

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A ilustração deste artista mostra a região em torno de um buraco negro supermassivo depois que uma estrela vagou muito perto e foi dilacerada. Alguns dos restos da estrela são puxados para um disco brilhante de raios X, onde eles circundam o buraco negro antes de passar pelo "horizonte de eventos", o limite além do qual nada, incluindo a luz, pode escapar. O ponto alongado representa uma região brilhante no disco, que causa uma variação regular no brilho de raios-X da fonte, permitindo que a taxa de rotação do buraco negro seja estimada. Crédito: Ilustração: NASA / CXC / M.Weiss; Raio X: NASA / CXC / MIT / D. Pasham et al: Ótico: HST / STScI / I. Arcavi Cientistas descobriram um buraco negro enorme, conhecido como ASASSN-14li, girando a pelo menos 50% da velocidade da luz. As migalhas que sobraram da recente refeição do objeto supermassivo permitiram à equipe calcular sua taxa de rotação.   O horizonte de eventos deste buraco negro é cerca de 300 vezes maior qu

Mapeamento de "ECOS DE LUZ" de buraco negro recém - descoberto

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Nesta ilustração de um recém-descoberto buraco negro de nome MAXI J1820+070, o objeto exótico atrai matéria de uma estrela companheira para um disco de acreção. Por cima do disco encontra-se uma região de partículas subatómicas chamada coroa. Crédito: Aurore Simonnet e Centro de Voo Espacial Goddard da NASA   Cientistas mapearam o ambiente em torno de um buraco negro de massa estelar com 10 vezes a massa do Sol usando o NICER (Neutron star Interior Composition Explorer) da NASA a bordo da Estação Espacial Internacional. O NICER detetou raios-X do recém-descoberto buraco negro MAXI J1820+070 (ou J1820), à medida que consumia material de uma estrela companheira. Ondas de raios-X formaram "ecos de luz" refletidos do turbilhão de gás perto do buraco negro e revelaram mudanças no tamanho e na forma do ambiente. "O NICER permitiu-nos medir os ecos de luz mais próximos, até agora, de um buraco negro de massa estelar," disse Erin Kara, astrofísica da Universidad

Objeto misterioso é encontrado nos confins do Sistema Solar

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Corpo poderia fornecer informações importantes sobre como os planetas são formados REPRESENTAÇÃO ARTÍSTICA DO NOVO OBJETO ENCONTRADO NO CINTURÃO DE KUIPER (FOTO: KO ARIMATSU) Cientistas do Observatório Astronômico Nacional do Japão descobriram um objeto pairando na borda do Sistema Solar, no Cinturão de Kuiper. O corpo celestial poderia ajudar a esclarecer como os planetas se formam, além de resolver um mistério de décadas sobre onde esses objetos estavam escondidos. Usando dois telescópios de 28 centímetros no telhado de um prédio, eles encontraram o corpo de 1,3 quilômetro de raio. A técnica aplicada foi a ocultação, na qual objetos são observados se movendo na frente de estrelas. Quando o objeto passa, ele bloqueia a luz da estrela. Para encontrar este item, foram analisadas duas mil estrelas por 60 horas. "Nossa equipe tinha menos de 0,3% do orçamento de grandes projetos internacionais, e nem tínhamos dinheiro suficiente para construir uma segunda cúpula par

Pedra da Terra foi encontrada na Lua

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Quem levou esta pedra da Terra para a Lua? [Imagem: NASA] Meteoritos interplanetários Quando os astronautas da Apolo 14 trouxeram pedras da Lua para estudos, eles podem ter trazido de volta também um pequeno pedaço de casa. Um pedaço de granito encontrado na Lua pode ser a primeira evidência de que rochas podem ser lascadas da Terra e aterrissarem em outros lugares. Se assim for, esta é também uma das mais antigas rochas da Terra já encontradas, aqui ou em qualquer outro lugar. Rochas são atiradas para o espaço a partir da Lua e de outros planetas e acabam na Terra como meteoritos o tempo todo, então o mesmo deve ser verdade no sentido oposto. Afinal, já encontramos diversos meteoritos de Marte, pelo menos um com suspeita de sinais de vida, e até um meteorito com diamantes de um "planeta perdido". Pedra da Terra encontrada na Lua Jeremy Bellucci e colegas do Museu Sueco de História Natural estavam analisando um minúsculo pedaço de granito em uma rocha

Astrofísico simula como seria a primeira foto de um buraco negro

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Campo gravitacional do objeto espacial é tão intenso que o torna invisível para humanos e muitos telescópios ARTE DE BURACO NEGRO FOI FEITA POR JEAN-PIERRE LUMINET COM UM COMPUTADOR IBM 7040 (FOTO: JEAN-PIERRE LUMINET) Os buracos negros são literalmente invisíveis. A força de sua gravidade é tão imensa que nada escapa, incluindo a radiação eletromagnética, como raios-X, infravermelho, luz e ondas de rádio, que poderiam permitir a detecção do objeto. Esse ponto sem retorno é chamado de "horizonte de eventos" – e tem sido foco de observação do Telescópio Event Horizon (EHT) há anos. A esperança é que ele possa fazer a primeira fotografia de um buraco negro.   Mas antes do EHT, o astrofísico Jean-Pierre Luminet ilustrou como o horizonte de eventos poderia ser. Formando em matemática, ele fez uma simulação computacional de buraco negro usando o computador IBM 7040 da década de 1960. "Na época, era um assunto muito exótico e a maioria dos astrônomos não acredita

Como buracos negros massivos nasceram, no início do universo?

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I nacreditavelmente , a luz liberada em torno dos primeiros buracos negros massivos é tão intensa que tem viajado até nós por mais de 13 bilhões de anos-luz. Como esses monstruosos buracos negros se formaram, no início do universo? Novas pesquisas conduzidas por cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia (EUA), Universidade da Cidade de Dublin (Irlanda), Universidade Estadual de Michigan (EUA), Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) e IBM apontam um caminho promissor para resolver este enigma cósmico. A equipe mostrou que, quando galáxias se reúnem de forma extremamente rápida e por vezes violenta, isso pode levar à formação de buracos negros muito massivos. Nestas galáxias raras, a formação normal de estrelas é interrompida, dando lugar a formação destes curiosos objetos. Novo paradigma Antes, os cientistas pesavam que a formação maciça de buracos negros era limitada a regiões bombardeadas pela poderosa radiação de galáxias próximas. O novo estudo,

Galáxias ativas apontam para nova física na expansão do cosmos

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Impressão de artista de quasares, os núcleos de galáxias onde um buraco negro supermassivo está a puxar matéria dos seus arredores a velocidades muito elevadas, localizados a distâncias cada vez maiores. À medida que o material cai para o buraco negro, forma um disco giratório que irradia no visível e no ultravioleta; esta radiação, por sua vez, aquece os eletrões próximos, produzindo raios-X. A relação entre o brilho ultravioleta e raios-X dos quasares pode ser usada para estimar a distância até estas fontes - algo que é notoriamente complicado em astronomia - e, em última análise, estudar a história da expansão do Universo. Uma equipa de astrónomos aplicou este modelo a uma grande amostra de quasares observados pelo XMM-Newton para investigar a história do nosso cosmos até há 12 mil milhões de anos e descobriu que pode haver algo mais na expansão inicial do Universo do que o previsto pelo modelo cosmológico padrão. Crédito: ESA (impressão de artista e composição); NASA/ESA (galáx