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Engenheiros ainda estudam problema com a sonda InSight

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A sonda no instrumento Pacote de Calor e Propriedades Físicas, vista aqui implantada à direita, está colada a cerca de 30 centímetros abaixo da superfície, muito abaixo de sua profundidade desejada de três a cinco metros. Crédito: NASA / JPL-Caltech Engenheiros ainda estão tentando entender por que um dos principais instrumentos do módulo InSight Mars da NASA está preso logo abaixo da superfície marciana.   Em apresentações na 50th Lunar e Planetary Science Conference, em 18 de março, autoridades do projeto disseram que planejam passar as próximas semanas determinando por que a sonda do instrumento Heat and Physical Properties Package (HP 3 ), projetada para medir o fluxo de calor na região. interior do planeta, está preso cerca de 30 centímetros abaixo da superfície, bem abaixo de sua profundidade desejada de três a cinco metros. A sonda, conhecida como "toupeira", começou a escavar a superfície em 28 de fevereiro, martelando seu caminho até a superfície. Til

Novos resultados investigam a origem do “Ultima Thule”

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Enquanto as observações chegam da nave espacial New Horizons da NASA, os cientistas da missão têm novas idéias sobre como seu alvo de dois lobos se formou no cinturão de Kuiper. Já se passaram dois meses e meio  desde que a New Horizons, do tamanho de um piano da NASA, passou por um pequeno alvo no Cinturão de Kuiper nas primeiras horas do dia de Ano Novo.  Aquele corpo, formalmente designada (486958) 2014 MU  69  e apelidado de "Ultima Thule" por cientistas da missão, nem sequer foi descoberto até 8½ anos após o lançamento da nave espacial.  Desde o sobrevôo, observações suficientes voltaram para a Terra para começar a juntar a notável história deste objeto - e nesta semana os primeiros capítulos estão sendo apresentados na Conferência Anual de Ciências Lunares e Planetárias. A New Horizons capturou esta imagem de 2014 MU  69 a  uma distância de apenas 4.200 milhas (6.700 km).  Ele resolve detalhes tão pequenos quanto 135 metros por pixel.  O lobo maior (apelidado d

Astrônomos descobrem uma companheira da estrela próxima HD 118475

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Dados AAT RV para HD 118475, mostrados como pontos amarelos, e o modelo de ajuste melhor, como uma linha contínua azul.  Os dados não são fiáveis ​​e não são mostrados no painel superior e os dados em fases são mostrados no painel inferior.  Crédito da imagem: Kane et al., 2019. Usando o método de velocidade radial e imagem direta, os astrônomos encontraram um companheiro compacto de uma estrela próxima, conhecida como HD 118475. A descoberta é detalhada em um artigo publicado em 11 de março no servidor pré-impressão arXiv, em que os autores revelam parâmetros fundamentais do sistema e discutir a natureza do novo companheiro encontrado. Localizado a aproximadamente 107  anos-luz de  distância da Terra, o HD 118475 é cerca de 12% mais massivo do que o nosso sol, tem uma temperatura efetiva de quase 5.900 K e uma metalicidade a um nível de cerca de 0,07. Uma equipe de astrônomos liderada por Stephen R. Kane, da Universidade da Califórnia, em Riverside, realizou observações

Quando o homem chegar a Marte, como ele vai voltar de lá?

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Ninguém sabe ao certo. As duas agências espaciais que querem levar seres humanos ao planeta vermelho – a Nasa, dos Estados Unidos, e a ESA, de 17 países europeus – ainda procuram respostas para os problemas do retorno. Um dos principais é a enorme duração da viagem. “Uma missão tripulada a Marte deve levar cerca de mil dias: 350 na ida, duas semanas no planeta e o resto na volta”, afirma o engenheiro holandês Dietrich Vennemann, da ESA. O que pode acontecer com os astronautas nesse período é um mistério. Até hoje, o recorde de permanência no espaço é do cosmonauta russo Sergei Krikalev, que ficou “apenas” 748 dias em órbita. Para reduzir o rolé, os cientistas projetam uma velocidade de 43 200 km/h – 35 vezes a velocidade do som e 120 vezes mais rápido que uma bala de fuzil!   Essa rapidez pode fazer a nave explodir no atrito com a atmosfera da Terra. “Será preciso construir uma nave com materiais que suportem o superaquecimento”, diz o engenheiro americano Steve Wall, da Na

Abell 370:e seu efeito de lente gravitacional

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O que seriam esses arcos estranhos, na imagem acima? Enquanto os astrônomos faziam imagens do aglomerado de galáxias Abell 370, eles notaram a presença de arcos incomuns na imagem. Esses arcos não foram entendidos logo de cara, não até que imagens melhores mostrassem que os arcos eram um tipo não visto até então de artefato de uma lente gravitacional, onde a lente era o centro do aglomerado de galáxias.  Hoje, nós sabemos que esse arco, o arco mais brilhante no aglomerado, na verdade consiste de duas imagens de distorcidas de uma galáxia normal que está localizada mais distante que o aglomerado.  A gravidade do Abell 370 faz com que a luz de galáxias que estão mais distantes se espalhem e cheguem até o observador ao longo de múltiplas trajetórias, não muito diferente do que acontece com uma luz distante que é vista através de um copo de vinho, por exemplo.  Quase todas as partes em amarelo na imagem, são galáxias localizadas no Abell 370. Um olho treinado é capaz de detect

Astrónomos descobrem 83 buracos negros supermassivos no universo inicial

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Luz de um dos mais distantes quasares conhecidos, alimentado por um buraco negro supermassivo situado a 13,05 mil milhões de anos-luz da Terra. A imagem foi obtida com o instrumento HSC (Hyper Suprime-Cam) acoplado ao Telescópio Subaru. Os outros objetos no campo são na maioria estrelas da nossa Via Láctea ou galáxias no campo de visão.Crédito: NAOJ Astrónomos do Japão, de Taiwan e dos EUA (Universidade de Princeton) descobriram 83 quasares alimentados por buracos negros supermassivos no universo distante, numa época em que o Universo tinha menos de 10% da sua idade atual. "É notável que tais objetos massivos e densos pudessem formar-se logo após o Big Bang," disse Michael Strauss, professor de ciências astrofísicas da Universidade de Princeton e um dos coautores do estudo. "A compreensão de como os buracos negros se podem formar no início do Universo, e de quão comuns são, é um desafio para os nossos modelos cosmológicos." Este achado au

Geologia de exoplanetas sugere vida espalhada pela galáxia

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Pesquisadores encontraram indícios da existência de exoplanetas rochosos com alta probabilidade de apresentarem tectonismo, o que aumenta a chance de também serem habitáveis.[Imagem: R. Hurt / NASA] Geologia da vida Uma das condições que permitiram o surgimento e a manutenção da vida na Terra é o fato de o planeta ser geologicamente ativo, com terremotos e vulcões.  A atividade vulcânica, gerada pela movimentação das placas tectônicas sobre o manto terrestre possibilita reciclar gases, como o dióxido de carbono, através do manto, da crosta, da atmosfera e dos oceanos. Dessa forma, esse tectonismo contribui para tornar a Terra habitável ao manter a temperatura do planeta em condições ideais para a sobrevivência dos seres vivos. Com base nesse entendimento, pesquisadores do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) saíram em busca de exoplanetas rochosos na nossa galáxia com altas probabilidades de apresentarem tectonismo, o que aumentaria a chance de também serem hab

Brilho estelar no Cão Maior

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Crédito: ESO Brilhando intensamente no centro da Fotografia desta Semana do ESO vemos o sistema estelar múltiplo massivo Tau Canis Majoris, o membro mais brilhante do enxame Tau Canis Majoris (NGC 2362) situado na constelação do Cão Maior. Para além de Tau Canis Majoris, este enxame apresenta muitas outras estrelas jovens com apenas 4 ou 5 milhões de anos de idade, ou seja, mesmo no início das suas vidas cósmicas.   O Enxame Tau Canis Majoris é um enxame aberto — um grupo de estrelas nascidas da mesma nuvem molecular, que por isso mesmo partilham a mesma composição química e se encontram ligadas entre si, ainda que ligeiramente, pela gravidade. Uma vez que nasceram juntas, estas estrelas fornecem-nos um laboratório estelar ideal para testar teorias de evolução estelar, a cadeia de eventos que leva desde o nascimento de uma estrela no seio de uma nuvem de gás fria e densa até à sua morte eventual. Apesar de todas as estrelas nesta imagem se terem formado ao mesmo tem

Astrofísicos da UFMG descobrem três novos aglomerados estelares

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Aglomerados UFMG Astrofísicos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) identificaram três novos aglomerados de estrelas em movimento na Via Láctea.  Um aglomerado é formado por estrelas que nasceram simultaneamente na mesma região, têm características físicas semelhantes e se movimentam de forma muito parecida. Cada um desses sistemas, com diâmetros entre 13 e 19 anos-luz, reúne mais de 200 estrelas. Os aglomerados foram batizados em homenagem à universidade. Um deles, o UFMG 1, tem cerca de 800 milhões de anos. Já o UFMG 2 existe há aproximadamente 1,4 bilhão de anos, enquanto o UFMG 3 tem idade estimada em 100 milhões de anos. A pesquisa baseou-se na análise de dados e imagens obtidos pelo telescópio espacial Gaia, da Agência Espacial Europeia (ESA), cujas imagens foram tratadas e disponibilizadas para acesso ao público. Ele foi lançado em dezembro de 2013 com o objetivo de mapear mais de 1 bilhão de estrelas. "É um volume absurdo, jamais alcançado na história.

Raios-X Invisíveis

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Crédito: ESA / Hubble e NASA, J. Blakenslee, P Cote et al. Essa difusa esfera de luz é na verdade uma galáxia elíptica gigante, preenchida com incríveis 200 bilhões de estrelas. Diferente das galáxias espirais, que possuem uma estrutura bem definida e apresentam belos braços, as galáxias elípticas aparecem sem feições proeminente nenhuma e aparentemente homogênea e suave. Isso provavelmente responde porque essa galáxia, denominada de Messier 49, foi descoberta pelo astrônomo francês Charles Messier em 1771.  Localizada a uma distância de cerca de 56 milhões de anos-luz da Terra, e medindo aproximadamente 157 mil anos-luz de diâmetro, a M49 foi o primeiro membro do Aglomerado de Galáxias Virgo a ser descoberto, e é mais luminosa do que qualquer outra galáxia nessa mesma distância ou mais próxima. Galáxias elípticas tendem a conter uma porção maior de estrelas mais velhas do que as galáxias espirais e também possuem uma ausência de estrelas jovens azuis. A Messier 49 po

Nebuloso, mas sem nebulosa

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Creditos:ESA/Hubble & NASA, J. E. Grindlay et al. Essa imagem mostra o objeto Messier 28, um aglomerado globular de estrelas, localizado na constelação de Sagitário. O objeto está localizado a aproximadamente 18 mil anos-luz de distância da Terra, e a imagem mostra o aglomerado com detalhes impressionantes.  Como o próprio nome sugere, esse aglomerado pertence ao catálogo de objetos Messier, contudo, quando o astrônomo Charles Messier o adicionou pela primeira vez no catálogo, em 1764, o Messier 28 foi catalogado incorretamente, sendo referido como sendo uma nebulosa arredondada, sem conter estrela alguma.  Enquanto que hoje nós já sabemos que o que nós conhecemos como nebulosas sejam vastas, as vezes brilhantes, nuvens de gás ionizado e poeira interestelar, até o início do século 20, uma nebulosa representava qualquer objeto astronômico que não era claramente localizada e isolado.  Qualquer fonte luminosa meio difusa, era chamada de nebulosa. De fato, todos os 110 o