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Telescópio Hubble divulga imagem inédita de nebulosa do Caranguejo do Sul

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O telescópio Hubble divulgou nesta quinta-feira (18) uma imagem inédita da nebulosa do Caranguejo do Sul para comemorar seus 29 anos no espaço. A nebulosa é um dos muitos objetos que o Hubble desmistificou ao longo dos anos no espaço. Segundo o comunicado da Nasa e da Agência Europeia Espacial (ESA, na sigla em inglês), a nova imagem aumenta a compreensão sobre a nebulosa e demonstra as capacidades continuadas do telescópio. Todo ano, para comemorar seu “aniversário”, o telescópio divulga uma nova imagem de seus objetos de estudo no espaço que sejam bonitos e significativos. Par de estrelas forma a nebulosa A nebulosa do Caranguejo do Sul tem estruturas aninhadas em formato de ampulheta e foi criada pela interação entre um par de estrelas no seu centro. O par desigual consiste em uma estrela gigante vermelha e uma estrela anã branca. Uma estrela anã é pequena para ser qualificada como estrela, ou seja, tem massa menor e raio inferior às gigantes. É o tipo mais

Radiotelescópio Bingo vai estudar geometria do Universo

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A torre de cornetas do radiotelescópio. [Imagem: Graciele Almeida de Oliveira/Bingo] Diamante do Sertão O Diamante do Sertão vai desvendar segredos do Universo depositado sobre uma mina de ouro. Não parece um começo adequado para um artigo sobre ciências, mas não há metáforas profundas nesta descrição do Bingo, um radiotelescópio que está sendo construído no Brasil por um consórcio que conta ainda com África do Sul, China, Estados Unidos, França, Portugal, Reino Unido e Uruguai. O apelido de Diamante do Sertão foi dado porque o observatório será instalado na Serra do Urubu, na cidade de Aguiar, no sertão da Paraíba, longe das metrópoles e das fontes de poluição eletromagnética. E, para "limpar" ainda mais o ambiente, o radiotelescópio está sendo construído na cava deixada por uma mina abandonada de ouro. Mais ou menos do tamanho de um campo de futebol, o Bingo será maior do que o Rádio Observatório do Itapetinga (ROI), atualmente o principal radiotelescópio do B

MESSIER 75

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Crédito: ESA/Hubble & NASA, F. Ferraro et al. Essa explosão brilhante de estrelas é conhecida como Messier 75. O Messier 75 é mais um aglomerado globular de estrelas fotografado pelo Telescópio Espacial Hubble. Um aglomerado globular de estrelas é uma coleção esférica de estrelas que fica unida pela gravidade. Aglomerados como esse, orbitam as galáxias e normalmente residem nas áreas externas e menos populosas onde eles ser reunem para formar densas comunidades nos subúrbios galácticos. O Messier 75 está localizado na constelação de Sagitário, a aproximadamente 67 mil anos-luz de distância da Terra. A maior parte das cerca de 400 mil estrelas do aglomerado são encontradas no núcleo do objeto. O Messier 75 é um dos aglomerados globulares mais densamente povoados de estrelas, com uma luminosidade de cerca de 180 mil vezes a luminosidade do Sol. Esse é um dos motivos pelo qual ele seja tão fotogênico!!! O Messier 75 foi descoberto em 1780 por Pierra Méchain, e foi tam

Descoberto, finalmente, o primeiro tipo de molécula do univero

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Ilustração da nebulosa planetária NGC 7027 e das moléculas de hidreto de hélio. Nesta nebulosa planetária, o SOFIA detetou hidreto de hélio, uma combinação de hélio (vermelho) e hidrogénio (azul), que foi o primeiro tipo de molécula a formar-se no Universo primitivo. Esta é a primeira vez que o hidreto de hélio foi descoberto no Universo moderno. Crédito: NASA/SOFIA/L. Proudfit/D.Rutter O primeiro tipo de molécula que se formou no Universo foi detetado no espaço pela primeira vez, após década de pesquisa. Os cientistas descobriram a sua assinatura na nossa própria Galáxia usando o maior observatório aerotransportado do mundo, o SOFIA (Stratospheric Observatory for Infrared Astronomy) da NASA, enquanto o avião voava bem acima da superfície da Terra e apontava os seus instrumentos sensíveis para o cosmos. Quando o Universo era ainda muito jovem, só existiam apenas alguns tipos de átomos. Os cientistas pensam que cerca de 100.000 anos após o Big Bang, o hélio e o hidrogénio co

Descoberta! 3º planeta encontrado no sistema estelar de duas estrelas 'Tatooine'

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Conheça o Kepler-47d, um planeta inchado que fica a 3.340 anos-luz da Terra. Ilustração do artista dos três planetas e duas estrelas no sistema Kepler-47, que fica a 3.340 anos-luz da Terra. (Imagem: © NASA / JPL-Caltech / T. Pyle) O único sistema conhecido de multiplataforma "Tatooine" ficou ainda mais interessante. Um terceiro mundo se esconde no sistema Kepler-47 de duas estrelas , e é maior do que os dois irmãos descobertos anteriormente, segundo um novo estudo. "Certamente não esperávamos que fosse o maior planeta do sistema", disse William Welsh, astrônomo da Universidade Estadual de San Diego (SDSU), em uma declaração. "Isso foi quase chocante." O Kepler-47 é um sistema de aproximadamente 3,5 bilhões de anos localizado a 3.340 anos-luz da Terra. Uma de suas estrelas é bastante parecida com o sol, mas a outra é consideravelmente menor, abrigando apenas um terço da massa do nosso sol. As duas estrelas orbitam seu centro de massa

Você Sabe O que São Estrelas de Nêutrons?

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As Estrelas de Nêutron são, como eu posso dizer, parentes próximas dos Buracos Negros. Se uma estrela com cerca de 8 massas estrelas estiver em seus últimos suspiros (basicamente, se não possuir mais hidrogênio suficiente para fundir) o núcleo colapsa durante o processo de explosão da supernova  (1) , marcando o início do nascimento dessas estrelas.  A partir desse ponto, as pressões se tornam tão grandes que até os os elétrons e prótons dos elementos constituintes da massa remanescente que ficou na pós-explosão (especialmente elementos mais pesados, como o ferro) são fundidos uns contra os outros, dando origem a nêutrons, bastante energia e neutrinos. Somando-se com os nêutrons já presentes nos núcleos dos átomos que compunham a estrela original, a massa resultante se torna um gigantesco corpo lotado dessas subpartículas. E, por isso, o nome: Estrela de  Nêutrons . E a energia liberada entre as fusões de prótons e elétrons deixa as temperaturas internas dessas estrelas em p

Cinco fatos extremos sobre estrelas de nêutrons

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"Imagine um pouco de chumbo com algodão doce em volta", diz Alford. “Isso é um átomo. Toda a massa está no pequeno pellet de chumbo no meio, e há uma grande nuvem de elétrons ao redor, como algodão doce. Em estrelas de nêutrons, todos os átomos desmoronaram. As nuvens de elétrons foram todas sugadas, e a coisa toda se torna uma única entidade com elétrons correndo lado a lado com prótons e nêutrons em um gás ou fluido. As estrelas de nêutrons são bem pequenas, até onde vão os objetos estelares. Embora os cientistas ainda estejam trabalhando para fixar seu diâmetro exato, eles estimam que eles estão em torno de 12 a 17 milhas de diâmetro, quase toda a extensão de Manhattan. Apesar disso, eles têm cerca de 1,5 vezes a massa do nosso sol. Se uma estrela de nêutrons fosse mais densa, ela cairia em um buraco negro e desapareceria, diz Alford. "É o próximo a última parada na linha." Esses objetos extremos oferecem casos de teste intrigantes que podem

Ondas gravitacionais? Estrelas de nêutrons? Kilonovas? O que a nova detecção astronômica significa

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Galáxia NGC 4993, cerca de 130 milhões de anos-luz da Terra. (A.J. Levan, N.R. Tanvir/ESO) No ano de 2017 cientistas anunciaram a primeira observação de um evento cósmico usando detectores de ondas gravitacionais e telescópios convencionais de ondas eletromagnéticas. Eles testemunharam um kilonova, uma violenta explosão brilhante que ocorre quando duas estrelas de nêutrons colidem. A descoberta foi um grande empreendimento. Milhares de pesquisadores de diversas áreas da física e da astronomia desempenharam papéis cruciais. E há muita ciência para entender a partir desta detecção. Separamos algumas perguntas e respostas básicas a respeito desta descoberta: Relembrando, o que são as ondas gravitacionais? As ondas gravitacionais são ondulações no espaço-tempo causadas por eventos cósmicos. Elas viajam à mesma velocidade que a luz no vácuo, 300.000 km/s. Sua existência foi prevista por Albert Einstein em 1916, a partir de suas equações de campo de sua teoria da relati