Postagens

Astrônomos detectaram dois buracos negros supermassivos em rota de colisão

Imagem
Graças ao entendimento das ondas gravitacionais, a teoria do físico Albert Einstein sobre a ondulação do tecido espaço-tempo, uma parte da Teoria da Relatividade de 1916, e confirmada em 2016, estamos entendendo melhor o que acontece quando os buracos negros colidem. Mas os buracos negros em órbita próxima geram apenas ondulações no espaço-tempo, suficientemente fortes para serem detectadas logo antes de se romperem.    Mas uma nova descoberta poderia mudar tudo isso. Em uma galáxia a pouco mais de 2,5 bilhões de anos-luz de distância, os astrônomos identificaram dois buracos negros supermassivos destinados a um colossal colapso.    Encontro entre os dois buracos negros supermassivos vai demorar a acontecer Não fique muito animado. Eles ainda estão muito distantes, e os astrônomos estimam que poderia levar outros 2,5 bilhões de anos para que os buracos negros se encontrem. O lado bom disso tudo é o aprendizado que a nossa ciência pode obter com esse acontecimento, mes

Novo método pode resolver a dificuldade de medir a expansão do universo

Imagem
Impressão de artista da explosão e do surto de ondas gravitacionais emitidas quando um par de estrelas de neutrões superdensas colidem. Novas observações com radiotelescópios mostram que estes eventos podem ser usados para medir o ritmo de expansão do Universo. Crédito: NRAO/AUI/NSF Usando radiotelescópios da NSF (National Science Foundation), os astrónomos demonstraram como uma combinação de observações de ondas gravitacionais e rádio, juntamente com uma modelagem teórica, pode transformar as fusões de pares de estrelas de neutrões numa "régua cósmica" capaz de medir a expansão do Universo e resolver uma questão pendente sobre o seu ritmo. Os astrónomos usaram o VLBA (Very Long Baseline Array), o VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) e o GBT (Robert C. Byrd Green Bank Telescope) para estudar as consequências da colisão de duas estrelas de neutrões que produziram ondas gravitacionais detetadas em 2017. Este evento fornece uma nova maneira de medir o ritmo de exp

As 25 estrelas mais brilhantes do Céu Noturno

Imagem
Sabe os nomes de algumas das estrelas mais brilhantes? É provável que sim, embora algumas estrelas brilhantes tenham nomes tão antigos que remontam ao início da linguagem escrita. Muitas culturas do mundo têm os seus próprios nomes para as estrelas mais brilhantes, e é cultural e historicamente importantelembrá-las. No entanto, no interesse de uma comunicação global clara, a União Astronómica Internacional começou a designar nomes estelares padronizados. Na imagem em destaque, em cores verdadeiras, as 25 estrelas mais brilhantes do céu noturno, atualmente vistas pelos humanos, juntamente com os seus nomes reconhecidos pela UAI. Alguns nomes têm significados interessantes, incluindo Sirius ("o queimador" em Latim), Vega ("caindo" em Árabe) e Antares ("rival de Marte" em Grego). Também é provável que outros destes nomes de estrelas brilhantes não lhe sejam tão familiares, embora a famosa Polar seja demasiado fraca para fazer parte desta lista. Crédito

Titã será o próximo mundo do Sistema Solar a receber sonda da NASA

Imagem
Em janeiro, a NASA disse que decidiria, ainda em 2019, se levaria adiante o projeto Dagonfly para lançar um helicóptero (que na verdade seria um misto de drone com robô exploratório) à lua Titã, de Saturno. E nesta quinta (27), a agência espacial dos EUA confirmou que Titã será mesmo seu próximo alvo no Sistema Solar. "Avançando em nossa busca pelos blocos de construção da vida, a missão Dragonfly voará várias vezes para amostrar e examinar locais ao redor da lua gelada de Saturno", disse a NASA em comunicado oficial. A missão será lançada em 2026 e chegará a seu destino em 2034, com o helicóptero rodeando Titã em busca de processos químicos prebióticos em comum entre o satélite de Saturno e a Terra. Esta será a primeira vez em que a agência espacial lançará um drone com vários rotores para outro planeta — o Dragonfly tem oito rotores e funciona como um grande drone altamente tecnológico. Para voar, o drone se aproveitará da densa atmosfera de Titã, com densidade

Cientistas descobrem origem de intrigante rajada de ondas de rádio cósmicas

Imagem
(Ilustração) O radiotelescópio Askap determina a localização da rajada rápida de rádio Astrônomos celebraram uma descoberta, publicada na prestigiosa revista Science, que poderá ajudá-los a mapear os confins do Universo.   Uma equipe de astrônomos internacionais liderada por cientistas australianos desvendou pela primeira vez a origem precisa de um misterioso fenômeno chamado "rajada rápida de rádio", descoberto em 2007. Essas ondas cósmicas podem emitir em um milésimo de segundo o equivalente a 10.000 anos de energia solar. "Toda a comunidade astronômica esperava ansiosamente por esse resultado", disse à AFP Casey Law, astrônomo da Universidade da Califórnia em Berkeley, que não participou do estudo publicado esta semana. Este trabalho é o mais importante desde a descoberta destas rajadas rápidas de rádio (FRB, por sua sifla em inglês). Não se sabe o que produz essas monstruosas rajadas de energia, mas os astrônomos concordam em um ponto: vêm d

Via Láctea colidiu com uma Galáxia dominada por Matéria Escura a menos de 1 Bilhão de anos atrás

Imagem
De acordo com nova pesquisa liderada pelo Instituto de Tecnologia de Rochester (RIT), a colisão da galáxia anã Antlia 2, recentemente descoberta, com a Via Láctea, há centenas de milhões de anos, é responsável por ondulações no disco externo de gás da Via Láctea. A Grande Nuvem de Magalhães, a Galáxia da Via Láctea e Antlia 2 (da esquerda para a direita). Crédito da imagem: V. Belokurov / Marcus e Gail Davies / Robert Gendler. De acordo com uma nova pesquisa liderada pelo Rochester Institute of Technology, o RIT, a colisão de uma galáxia anã, recém-descoberta, a galáxia anã Antila 2, com a nossa galáxia, a Via Láctea, a centenas de milhões de anos atrás, é responsável por ondas no disco externo de gás da nossa galáxia. Antila 2, foi descoberta em 2018, quando a missão Gaia fez a sua segunda liberação de dados.   A galáxia anã está localizada na constelação de Antila, a aproximadamente 130 mil anos-luz de distância da Terra.   Ela tem o tamanho aproximado da Grande Nuvem

Curiosity detecta níveis anormalmente elevados de metano

Imagem
Esta imagem foi obtida pela Navcam do rover Curiosity da NASA no dia 18 de junho de 2019, o seu 2440.º dia marciano, ou sol, da sua missão. Mostra parte de "Teal Ridge", que o rover tem vindo a estudar dentro de uma região chamada "unidade argilosa". Crédito: NASA/JPL-Caltech A semana passada , o rover Curiosity da NASA descobriu um resultado surpreendente: a maior quantidade de metano já medida durante a missão - cerca de 21 partes por cada mil milhões de unidades de volume.  A descoberta veio do espectrómetro a laser SAM (Sample Analysis at Mars) do rover. É excitante porque a vida microbiana é uma importante fonte de metano na Terra, mas o metano também pode ser criado através de interações entre rochas e água. O Curiosity não tem instrumentos que possam dizer definitivamente qual é a fonte do metano, ou até se é proveniente de uma fonte local dentro da Cratera Gale ou de qualquer outro lugar do planeta.   Com as nossas medições atuais, não temos com

Trilhões de estrelas

Imagem
Crédito: ESA / Hubble e NASA, V. Rubin et al. Esta imagem da semana de Hubble mostra a galáxia espiral Messier 98, localizada a cerca de 45 milhões de anos-luz de distância, na constelação de Coma Berenices (o cabelo de Berenice) . Foi descoberto em 1781 pelo astrônomo francês Pierre Méchain , um colega de Charles Messier , e é um dos menores objetos do catálogo astronômico de Messier . Estima-se que Messier 98 contenha cerca de um trilhão de estrelas, e está cheio de poeira cósmica - visível aqui como uma teia de marrom avermelhado que se estende através da estrutura - e gás hidrogênio . Esta abundância de material estelar significa que o Messier 98 está produzindo recém-nascidos estelares a uma taxa alta; a galáxia mostra os sinais característicos de estrelas que ganham vida em todo o seu centro brilhante e braços giratórios. Esta imagem do Messier 98 foi tirada em 1995 com o Wide Field e Planetary Camera 2 , um instrumento que foi instalado no Telescópio Espacial Hu