Postagens

Estamos mais perto de resolver o mistério do metano em Marte

Imagem
Os cientistas deram um importante passo em frente na descoberta da misteriosa fonte de metano em Marte, refinando as estimativas do gás na atmosfera do planeta.    O metano que "sopra" de uma enorme cratera em Marte pode ser um sinal de vida ou outra atividade não biológica sob a superfície do planeta.  A cratera Gale, que mede 154 km em diâmetro e tem aproximadamente 3,8 mil milhões de anos, é considerada por alguns como um antigo leito de um lago.   A equipe conseguiu melhorar a estimativa do metano usando dados de um satélite, o ExoMars TGO (Trace Gas Orbiter), e do rover Curiosity, que recolhe amostras de rochas, solo e ar para análise a bordo.   O Dr. John Moores, investigador da Universidade Nacional Australiana (ANU, "Australian National University") mas atualmente na Universidade de York, Canadá, que liderou o novo estudo, disse que os cientistas especularam por mais de uma década qual seria a fonte do metano em Marte.   "Este novo

Podem existir até 10 bilhões de planetas parecidos com a Terra na nossa galáxia

Imagem
Um novo estudo publicado na revista The Astronomical Journal nesta semana conclui que um planeta parecido com a Terra orbita um a cada quatro estrelas parecidas com o sol. Isso quer dizer que poderia haver até 10 bilhões de planetas parecidos com a Terra apenas na Via Láctea. Este trabalho foi conduzido por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia (EUA), que usaram dados do telescópio Kepler da NASA.   Esta estimativa é um dado importante para a procura por vida alienígena, já que planetas com potencial de vida são aqueles parecidos com o nosso. Ou seja, estamos procurando por planetas mornos e que contêm água líquida. Este estudo pode ajudar a guiar missões futuras que estão à procura de planetas com sinais de vapor de água e oxigênio. Conseguimos muito mais retorno de nossos investimentos se soubermos quando e onde procurar”, explica um dos autores do estudo, Eric Ford, ao Business Insider.   A equipe de Ford definiu um planeta parecido com a Terra como aque

A Morte de uma Estrela

Imagem
  A imagem acima feita pelo Telescópio Espacial Hubble, mostra uma cena escura e sombria na constelação de Gêmeos. O objeto dessa imagem confundiu os astrônomos que o estudaram pela primeira vez, ao invés de ser classificado como sendo um único objeto ele foi registrado como sendo dois objetos devido à sua estrutura de lobos, conhecido como NGC 2371 e NGC 2372, ou as vezes referido de forma conjunta como NGC 2371/72. Esses dois lobos visíveis na parte superior esquerda e inferior direita do frame, formam algo que é conhecido como uma nebulosa planetária. Apesar do nome, essas nebulosas nada tem a ver com planetas. A NGC 2371/2 se formou quando uma estrela parecida com o Sol atingiu o fim da sua vida e expeliu suas camadas externas, junto com o material e empurrando tudo isso para o espaço, deixando para trás apenas uma remanescente estelar superaquecida. Essa remanescente é visível como uma estrela de tonalidade laranja, no centro do frame, entre os dois lobos. A estrutura

Falhas descobertas em estrelas de nêutrons revelam segredos

Imagem
As estrelas de nêutrons não são apenas os objetos mais densos do Universo, mas também giram muito rápido e regularmente, até deixarem de fazê-lo.    Ocasionalmente, estas estrelas de nêutrons começam a girar mais rápido, devido a partes do interior da estrela se movendo para fora. É chamado de “falha” e fornece aos astrônomos uma breve visão sobre o que está dentro desses objetos misteriosos. Em um artigo publicado na revista Nature Astronomy, uma equipe da Universidade Monash, da Universidade McGill e da Universidade da Tasmânia estudaram a Vela Pulsar, uma estrela de nêutrons no céu do sul, que fica a 1.000 anos-luz de distância. Segundo o principal autor do artigo, Dr. Greg Ashton, da Monash School of Physics and Astronomy, Vela é famosa – não apenas porque apenas 5% dos pulsares são conhecidos por apresentarem falhas, mas também porque Vela “falha” cerca de uma vez a cada três anos, se tornando uma favorita para os “caçadores de falhas”, como o Dr. Ashton e seu colega,

LUA brilha mais do que o SOL em imagens do FERMI da NASA

Imagem
Estas imagens mostram a visão cada vez mais aprimorada do brilho de raios-gama da Lua do Telescópio Espacial de Raios-gama Fermi da NASA. Cada imagem de 5 por 5 graus é centrada na Lua e mostra raios-gama com energias acima dos 31 milhões de eletrões-volt, dezenas de milhões de vezes superiores à da luz visível. Nestas energias, a Lua é realmente mais brilhante do que o Sol. As cores mais brilhantes indicam um maior número de raios-gama. Esta sequência de imagens mostra como exposições mais longas, variando de dois a 128 meses (10,7 anos), melhorou a visão. Crédito: NASA/DOE/Colaboração LAT do Fermi Se os nossos olhos pudessem ver radiação altamente energética chamada raios-gama, a Lua pareceria mais brilhante do que o Sol! É assim que o Telescópio Espacial de Raios-gama Fermi da NASA tem visto o nosso vizinho no espaço ao longo da última década.  As observações de raios-gama não são sensíveis o suficiente para ver claramente a forma de disco da Lua ou quaisquer característi

Misteriosas estrelas negras podem ter criado os buracos negros supermassivos

Imagem
Uma nova teoria tenta explicar a origem dos misteriosos buracos negros supermassivos que estão no centro de quase todas as galáxias. E fala que suas origens podem remontar a outro misterioso e hipotético objeto do universo primitivo: as estrelas negras.  Estudos sugerem que estrelas negras seriam feitas do mesmo material que estrelas normais – ou seja, hidrogênio e hélio. Uma questão crucial, contudo, leva os cientistas a crer que essas estrelas não são somente feitas desses materiais.   Por serem um dos primeiros tipos de estrelas formadas após o Big Bang, uma quantidade significativa de partículas massivas que interagem fracamente (WIMPs), uma candidata à matéria escura, poderia estar presente nas composições das estrelas negras. Essas WIMPs poderiam se aniquilar e manter o núcleo da estrela estável para não entrar em colapso gravitacional, como o que ocorre com as estrelas atuais. Para a revista Astronomy, a pesquisadora Katherine Freese, da Universidade do Texas, diss

Uma estrela supermassiva explodiu e não deixou nada para trás

Imagem
A vida de uma estrela massiva normalmente termina numa dramática explosão, lançando uma grande quantidade de energia e deixando para trás um buraco negro ou uma estrela de nêutrons. Mas isso não acontece sempre. Os pesquisadores já suspeitavam a muito tempo que estrelas com uma determinada massa poderiam explodir de maneira que não deixassem nada para trás. A supernova SN 2016iet pode ser um desses casos. Ela é descrita pelos pesquisadores como sendo uma supernova de instabilidade de par, ou uma supernova de instabilidade de par instável. Nesse tipo de evento, as camadas externas colapsam com tanta energia que são produzidos   raios gama que posteriormente são convertidos em pares de   elétrons e pósitrons.  A produção de matéria e anti-matéria a partir de raios gama se propaga por toda a estrela. Os pares de partículas e anti-partículas continuam a se formar e se aniquilar, levando a uma explosão que não deixa nada para trás. A equipe foi capaz de estimar a composição qu

Astrônomos descobrem 39 galáxias antigas movendo-se tão rápido que nem mesmo o Hubble consegue vê-las

Imagem
Astrônomos da Universidade de Tóquio (Japão) conseguiram detectar 39 galáxias muito antigas, do início do nosso universo, utilizando dados do espectro infravermelho de telescópios submilimétricos.   A luz destas estrelas viajou nada menos que 11 bilhões de anos para chegar à Terra, o que significa que são galáxias muito distantes que se formaram quando o universo tinha apenas 2 bilhões de anos. Essa luz antiga se aproxima de nós tão alterada que nem mesmo o poderoso telescópio espacial Hubble – capaz de enxergar luz ultravioleta, visível e infravermelha próxima – é capaz de enxergá-la. Lentes especiais Você já deve ter ouvido falar da expansão do universo. Esse fenômeno faz com que as galáxias se movam para longe de nós, a taxas cada vez mais velozes. Por consequência, galáxias superdistantes se afastam tão rápido que a luz ultravioleta e visível que emitem mudam completamente no decorrer deste caminho para um comprimento de onda muito mais longo, “submilimétrico”, que nem

LIGO e Virgo provavelmente viram o primeiro buraco negro engolindo uma estrela de nêutrons

Imagem
Astrônomos podem ter detectado ondas gravitacionais de um novo tipo de evento BIG GULP   Ondas gravitacionais podem ter revelado um buraco negro no processo de engolir uma estrela de nêutrons (ilustrada). Se confirmado, o evento será o primeiro desse tipo já visto. Estremecimentos no cosmos revelaram o que é provável o fim triste de uma estrela de nêutrons - sendo engolida por um buraco negro.   Se confirmado, seria a primeira detecção sólida desta fonte de ondas gravitacionais, revelando um tipo de cataclismo nunca antes visto. Pesquisadores dos observatórios da onda gravitacional LIGO e Virgo relataram o evento candidato , que foi detectado em 14 de agosto, em um banco de dados público usado por astrônomos. Os cientistas ainda estão analisando os dados para verificar o que criou as ondas gravitacionais, que são pequenas vibrações no espaço-tempo causadas por objetos massivos e acelerados. Mas uma coisa parece bastante certa: “Algo ocorreu lá no céu”, diz o físico Da

Planeta 10 vezes maior que a Terra pode ter se chocado com Júpiter

Imagem
Segundo os cientistas, a violenta colisão pode ter acontecido milhões de anos após a formação do Sistema Solar Júpiter: segundo os cientistas, o impacto que aconteceu há bilhões de anos pode ser considerado um verdadeiro monstro (Kyosuke Suda e Yuki Akimoto/Mabuchi Design Office, Centro de Astrobiologia, Japão/Divulgação/Reuters) Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, pode ter sido atingido de frente por um planeta embrionário com 10 vezes a massa da Terra não muito depois de ter se formado, em um choque monumental com efeitos aparentes no núcleo jupiteriano, disseram cientistas nesta quinta-feira (15). A violenta colisão, segundo a hipótese de astrônomos para explicar os dados coletados pela sonda Juno, da Nasa, pode ter ocorrido vários milhões de anos após a formação do Sol, há cerca de 4,5 bilhões de anos, logo após a dispersão do disco primordial de poeira e gás que gerou o Sistema Solar. “Acreditamos que os impactos, e em particular os impactos gigantes, po

Simulação com 8 milhões de universos traz à tona falhas em teorias do nosso Universo

Imagem
O modelo múltiplo foi feito graças ao supercomputador e revelou várias incorreções nas ideias anteriores sobre a cosmologia e o nosso Universo.  Uma simulação computacional realizada por um grupo de astrônomos e especialistas informáticos dos EUA criou mais de 8 milhões de universos virtuais para tentar perceber como se desenvolveu o nosso Universo. O estudo ocupou mais de 400.000 horas de trabalho de um supercomputador e revelou que as nossas ideias sobre a formação das estrelas podem em parte estar erradas.  O modelo permite reavaliar o papel que a matéria escura desempenha na formação e na evolução das galáxias e no nascimento das estrelas. "No computador conseguimos criar muitos universos diferentes e compará-los com o real", comenta o astrônomo Peter Behroozi, da Universidade de Arizona, citado pelo site universitário. "Isso nos permite descobrir que leis estão na base do que vemos", adicionou ele. Formação das estrelas   As simulações cria

Buraco negro supermassivo pode 'engolir' todo o Universo, alerta astrônomo

Imagem
A recente descoberta de um buraco negro supermassivo deu aos astrônomos uma nova perspectiva quanto à força potencial destes objetos celestes. O astrônomo David Whitehouse afirma que nosso Universo poderia ser engolido por um gigante buraco negro. Em uma entrevista, ele explicou que um buraco negro supermassivo recentemente descoberto pelos astrônomos na América do Sul forneceu novas perspectivas sobre o quão grandes estes objetos podem ser.   "Começamos a nos dar conta daquilo que achávamos antes que havia um limite quanto ao tamanho dos buracos negros no centro da galáxia, porque eles conseguem engolir muitas estrelas. Os buracos negros aumentam em tamanho tragando a matéria, gás, estrelas e pó", Este [buraco negro recém-descoberto] é enorme, então talvez possam existir buracos negros ainda maiores, disse o astrônomo. Segundo ele, várias teorias físicas especulam que, a um determinado momento no futuro, um buraco negro pode se tornar suficientemente grande p

Colisão de asteroide com a Terra é "100% certa", diz cientista

Imagem
A cientista Danica Remy, presidente da organização B612 Foundation, tem certeza de que o planeta Terra vai entrar em rota de colisão com um asteroide. Ela só não sabe quando. "É 100% certo que seremos atingidos, mas não é 100% certo quando", disse a especialista em entrevista para a NBC News. Ainda assim, mesmo com a certeza do choque, ela não acredita que nosso planeta será destruído por um corpo rochoso gigantesco, já que temos tecnologia suficiente para detectá-lo pelas agências espaciais. Segundo suas últimas pesquisas, a Terra não corre perigo nos próximos anos de colisão com algum asteroide de grande proporção, mas analisa que devemos prestar atenção por corpos celestes menores. Os asteroides pequenos são mais difíceis de serem identificados. Eles podem causar um impacto mais localizado, que ainda assim pode ter um efeito maior no resto mundo. "Ainda teremos um impacto global sobre transporte, redes de comunicação e clima", disse a cientista. No ú

Astrônomos detectaram 8 novos sinais de repetição do espaço profundo

Imagem
Um novo estudo da Universidade McGill (Canadá) descobriu nada menos do que oito sinais de rádio conhecidos como “rajadas de rádio rápidas” (do inglês “fast radio bursts” ou FRBs) que se repetem no espaço profundo. Estes sinais representam um grande mistério científico já faz muito tempo. Dezenas deles foram descobertos por todo o universo, mas até agora só conhecíamos dois que se repetiam.   Com os novos oito, temos dez FRBs que se repetem no espaço profundo, o que pode deixar os pesquisadores mais perto de descobrir sua origem e causa. As rajadas de rádio são detectadas como “aumentos repentinos” nos dados que duram apenas alguns milissegundos. Nesse curto período, no entanto, podem liberar mais energia que 500 milhões de sóis. No começo de 2019, os cientistas descobriram dois FRBs que se repetiam: o FRB 121102 e o FRB 180814. Agora, usando o “Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment”, o telescópio CHIME, do Canadá, a equipe descobriu mais oito que podem estud

Par de galáxias brincando no parque cósmico

Imagem
O par de estranhas criaturas luminescentes vistas nessa imagem na verdade é constituído por duas galáxias, cada uma delas com centenas de milhões ou até bilhões de estrelas.  O par galáctico é conhecido como UGC 2369. As galáxias estão interagindo, o  que significa que a atração gravitacional mútua está fazendo com que elas fiquem cada vez mais próximas o que vai distorcendo a forma delas durante esse processo.  Uma tênue ponte de gás e poeira, e estrelas pode ser vista conectando as duas galáxias, essa ponte é formada durante a interação entre as galáxias quando o material é arrancado de uma ou de outra, é jogado no espaço entre elas, ou seja, resultado de toda a interação que pela qual elas estão passando. A interação entre galáxias é algo comum na história da maioria delas. Para galáxias maiores como a Via Láctea, a maior parte dessas interações ocorre de maneira significante com galáxias menores chamadas de anãs.  Mas em alguns momentos, um evento maior pode ocorre

Fogo e bolas de fogo sobre a Macedônia

Imagem
Vários meteoros Perseidas brilham no céu perto de um incêndio na Macedônia nesta visão fisheye de Stojan Stojanovski. Ele capturou esta foto durante o pico da chuva de meteoros Perseidas na noite passada. No centro do que parece ser um anel de fumaça, a galáxia Via Láctea é levemente visível por trás de quatro meteoros brilhantes, e um menor meteoro pode ser visto à distância.  Fonte: NASA

Buraco negro massivo da nossa galáxia emitiu uma luz fortíssima

Imagem
O buraco negro supermassivo Sagittarius A*, que fica no centro da Via Láctea, normalmente é bastante inativo, sem emitir luz e calor para o espaço ao seu redor. Mas recentemente astrônomos o flagraram tendo um ataque de luz, repentinamente emitindo 75% mais luz do que seu nível normal.  Esse buraco negro nunca emitiu tanta luz assim. “No início fiquei muito surpreso e depois empolgado”, afirmou ao ScienceAlert o astrônomo Tuan Do, da Universidade da Califórnia em Los Angeles. “O buraco negro era tão brilhante que primeiro eu o confundi com a estrela S0-2, porque eu nunca havia visto a Sagittarius A* tão brilhante assim. Mas depois das próximas imagens ficou claro que a fonte variava e que tinha que ser um buraco negro. Eu sabia quase imediatamente que tinha algo interessante acontecendo no buraco negro”, relata ele. Agora os cientistas querem saber exatamente o que está acontecendo com ele. Os resultados reunidos até agora foram publicados em The Astrophysical Journal Lette

Alma identificou antepassados Escuros de Galáxias Elípticas Gigantes

Imagem
O ALMA identificou 39 galáxias ténues não identificadas na visão mais profunda do Universo do Telescópio Espacial Hubble, a 10 mil milhões de anos-luz de distância. Este exemplo mostra uma comparação das observações do Hubble e do ALMA. As imagens numeradas de 1 a 4 são as posições das galáxias ténues não observadas na imagem do Hubble. Crédito: Universidade de Tóquio/CEA/NAOJ Os astrónomos usaram o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para identificar 39 galáxias ténues que não foram observadas na visão mais profunda do Universo do Telescópio Espacial Hubble, a 10 mil milhões de anos-luz de distância. São dez vezes mais numerosas do que galáxias igualmente massivas, mas visualmente brilhantes, detetadas com o Hubble. A equipe de investigação assume que estas galáxias fracas antecedem as galáxias elípticas massivas no Universo atual. No entanto, nenhuma teoria significativa para a evolução do Universo previu uma população tão abundante de galáxias massivas