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ALMA mostra o interior das tempestades de Júpiter

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Imagem rádio de Júpiter obtida com o ALMA. As bandas brilhantes indicam temperaturas altas e as bandas escuras temperaturas baixas. As bandas escuras correspondem a zonas em Júpiter normalmente brancas no visível. As bandas brilhantes correspondem às cinturas acastanhadas no planeta. Esta imagem contém mais de 10 horas de dados, de modo que os detalhes são difusos devido à rotação do planeta.Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), I. de Pater et al.; NRAO/AUI/NSF, S. Dagnello Nuvens rodopiantes, grandes cinturas coloridas, tempestades gigantes. A atmosfera linda e incrivelmente turbulenta de Júpiter tem sido exibida muitas vezes. Mas o que está a acontecer por baixo das nuvens? O que provoca tantas tempestades e erupções que vemos à "superfície" do planeta? Para estudar isto, a luz visível não é suficiente. Precisamos de estudar Júpiter usando ondas de rádio. Novas imagens feitas com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) fornecem uma visão única da atmosfe

Plutão ainda merece ser um planeta, diz o chefe da NASA

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Embora Plutão tenha sido oficialmente rebaixado do status planetário há mais de uma década, os fãs do sistema solar ainda estão torcendo pelo pequeno corpo cósmico. Exemplo: o administrador da NASA Jim Bridenstine, que entrou no debate de longa data sobre o planeta Plutão durante as declarações de imprensa na sexta-feira (23 de agosto). "Só para você saber, a meu ver, Plutão é um planeta, e você pode escrever que o administrador da Nasa declarou Plutão um planeta mais uma vez", disse Bridenstine durante um primeiro evento de robótica no Colorado nesta semana. Esse veredicto vai contra a decisão oficial tomada pela União Astronômica Internacional (IAU) em 2006, que resultou de um voto entre os astrônomos.   Mas para o deleite dos fãs de Plutão, Bridenstine reiterou sua dedicação. Plutão é um planeta, ele disse. "Estou passando por isso. Foi assim que aprendi e estou comprometido com isso." Plutão foi descoberto pelo astrônomo americano Clyde Tombaugh

Asteroide do tamanho do maior prédio do mundo passará perto da Terra em setembro

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Um monstruoso asteroide passará perto da Terra nas próximas semanas, de acordo com a NASA. Com medida estimada em até 650 metros de diâmetro, ele supera o tamanho dos maiores edifícios do mundo, ficando atrás apenas do Burj Khalifa, localizado em Abu Dhabi. Ele tem quase o dobro da altura do Empire State Building, nos EUA. Mas não há motivo para pânico, pois o asteroide 2000 QW7 não representa risco de colidir com nosso planeta. Ele passará por nós no dia 14 de setembro a uma velocidade incrível de 23.100 km/h e seguirá em sua órbita ao redor do Sol, segundo o Center for Near Earth Object Studies, parte do Jet Propulsion Laboratory, da NASA. Além disso, o asteroide 2000 QW7 está mais longe da Terra do que a Lua. Embora sua posição seja próxima o suficiente para considerado pelos astrônomos como um objeto próximo do nosso planeta, ele passará por nós a uma distância de 0,03564 unidade astronômica, o que equivale a cerca de 5,3 milhões de km. Em outras palavras, 13,87 vezes

Onde nascem as novas estrelas? O Telescópio Webb vai investigar

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Esta é uma imagem, pelo Hubble, da galáxia SDSS J1226+2152, que está a ser ampliada e distorcida pela imensa gravidade de um enxame de galáxias à sua frente. É uma de quatro galáxias com formação estelar que a equipa TEMPLATES vai estudar com o Webb. A equipa escolheu-a como um exemplo de uma galáxia que não tem muita poeira. Crédito: NASA, ESA, STScI e H. Ebeling (Universidade do Hawaii) Quando se trata de produzir novas estrelas, a "festa" está no fim para o Universo atual. Na verdade, está quase no fim há milhares de milhões de anos. A nossa Via Láctea continua a formar o equivalente a um Sol todos os anos. Mas, no passado, esse ritmo era até 100 vezes maior. De modo que se quisermos realmente entender como as estrelas como o nosso Sol se formaram no Universo, precisamos de olhar milhares de milhões de anos para o passado. Usando o Telescópio Espacial James Webb da NASA como uma espécie de máquina do tempo, uma equipa de investigadores pretende fazer exatame

Estudo sugere uma nova linha do tempo para eventos planetários do Sistema Solar

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  Esta visualização mostra um grande asteróide atingindo a Terra. Um novo estudo sugere uma nova linha do tempo para o início da história da Terra.(Imagem: © NASA com modificações de Stephen Mojzsis ) Cientistas no geral concordam que os planetas do nosso Sistema Solar se formaram há cerca de 4,5 bilhões de anos, quando colisões violentas entre objetos rochosos e proto-planetas ainda eram comuns no caos que reinava ao redor do Sol. Porém, a história do nosso sistema pode ser reescrita. É que um novo estudo sugere que os fenômenos desses primeiros momentos da formação planetária ocorreram muito antes do que imaginávamos. Nesse trabalho, os pesquisadores sugerem que os maiores planetas do Sistema Solar teriam se afastado na nossa estrela muito antes do que os cientistas pensavam anteriormente. Essa nova perspectiva pode ajudar no estudo sobre a origem da vida na Terra. Liderada pelo geólogo Stephen Mojzsis, da Universidade do Colorado em Boulder, a equipe estudou m

Erupção em estrela de nêutrons estaria relacionada com rajadas de rádio detectadas

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Especialistas  encontraram semelhanças entre fenômeno e ondas de rádio de baixa frequência emitidas por estrela.   Uma erupção ocorrida na estrela de nêutros (ou magnetar, na linguagem acadêmica) XTE J1810−197 está ajudando os astrônomos a desvendarem os mistérios que circundam as rajadas de rádio rápidas (FRBs, na sigla em inglês). Isso porque um grupo de especialistas encontrou semelhanças entre as ondas de rádio de baixa frequência emitidas pela estrela e as FRBs. Os magnetares são estrelas com campos magnéticos extremamente fortes —, 1 quatrilhão (ou 10 bilhões) de vezes mais que o da Terra. A decomposição desse magnetismo alimenta resulta na radiação eletromagnética de alta energia, que pode ocorrer na forma de raios X ou ondas de rádio, por exemplo. Poucos corpos cósmicos do tipo foram encontrados, pois acredita-se que esse estágio da vida de uma estrela dura muito pouco: apenas 10 mil anos. Contudo, dos magnetares já encontrados, o XTE J1810-197, localizado a 10

Há 30 anos sonda Voyager 2 visitava Netuno pela primeira (e última) vez

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Em 25 de agosto de 1989, a humanidade pôde conhecer melhor o oitavo planeta do nosso Sistema Solar Há exatamente 30 anos, a sonda Voyager 2, da Nasa, visitou Netuno pela primeira - e última - vez. Era o fim de uma missão que teve como objetivo olhar de perto quatro planetas do nosso Sistema Solar: Júpiter, Saturno, Urano e, claro, Netuno. Desde então, nenhuma outra nave chegou perto do gigante gasoso, cuja distância do Sol é quase 30 vezes maior que da Terra em relação à estrela-mãe. A Voyager 2 revelou que o planeta é envolto em nuvens de cor azul-petróleo, o que indica a presença de gás metano. Seis luas e quatro anéis também foram descobertos. “Cada dia aprendíamos algo novo”, lembra, em nota, Ed Stone, que participou do projeto da Voyager. A sonda deu ainda uma passadinha na maior lua de Netuno, Triton. Os registros apontaram uma superfície geologicamente jovem, além da presença de gêisers ativos. Segundo a Nasa, esse é um indício de que Triton não é apenas uma

Estudo mostra que alguns exoplanetas podem ter maior variedade de vida do que existe na Terra

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O conceito deste artista mostra como o sistema planetário TRAPPIST-1 pode parecer, com base nos dados disponíveis sobre os diâmetros, massas e distâncias dos planetas da estrela hospedeira, a partir de fevereiro de 2018. 3 dos 7 exoplanetas estão na "zona habitável" , onde a água líquida é possível. Crédito: NASA / JPL-Caltech Um novo estudo indica que alguns exoplanetas podem ter melhores condições de vida do que a própria Terra. "Esta é uma conclusão surpreendente", disse a pesquisadora Stephanie Olson, "nos mostra que as condições em alguns exoplanetas com padrões de circulação oceânica favoráveis ​​ podem ser mais adequadas para suportar vida mais abundante ou mais ativa que a vida na Terra". A descoberta de exoplanetas acelerou a busca por vida fora do nosso sistema solar. As enormes distâncias a estes exoplanetas significam que são efetivamente impossíveis de alcançar com as sondas espaciais , por isso os cientistas estão trabalhando com

Estrela que orbita gigantesco buraco negro apoia teoria de Albert Einstein

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Observações de luz vinda de uma estrela que gira em torno de um gigantesco buraco negro no centro de nossa galáxia ofereceram novas evidências para apoiar a teoria da relatividade geral formulada em 1915 por Albert Einstein, informaram astrônomos nesta quinta-feira.   Pesquisadores pesquisaram uma estrela chamada S0-2, que ostenta uma massa 10 vezes maior que a do sol enquanto viaja em uma órbita elipsoidal que dura 16 anos em torno do enorme buraco negro chamado de Sagittarius A* que reside no centro da Via Láctea, a 26 mil anos-luz da Terra. Os cientistas descobriram que o comportamento da luz da estrela enquanto escapava a extrema atração gravitacional exercida pelo buraco negro, que tem 4 milhões de vezes a massa do Sol, corresponde às previsões da teoria de Einstein. O famoso físico propôs a teoria, considerada hoje um dos pilares da ciência para explicar as leis da gravidade e sua relação com outras forças naturais. Embora a teoria de Einstein se mantenha nas observações

Mapeando uma fusão

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Crédito: SO/ESA/Hubble & NASA/J. Weaver et al. Esta imagem incomum mostra o resultado de uma colisão catastrófica entre duas galáxias, a qual ocorreu há cerca de um bilhão de anos atrás. Desta colisão resultou uma única galáxia de forma muito estranha chamada NGC 7252, à qual se deu o curioso apelido de galáxia Átomos para a Paz. No coração deste resto da fusão podemos ver uma interessante “miniespiral” — um disco de gás brilhante em rotação, onde ocorre formação estelar intensa. Com o auxílio do instrumento VIMOS (Visible Multi-Object Spectrograph) montado no Very Large Telescope do ESO, astrônomos conseguiram medir o movimento do gás no interior deste disco, o que lhes permitiu mapear a sua rotação. As regiões vermelhas indicam gás que se afasta de nós, enquanto as regiões azuis assinalam gás movendo-se na nossa direção. Em conjunto, estas cores revelam o movimento de rotação contínuo do centro da galáxia, destacando também duas correntes de gás quente a nor