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Astrônomos já sabem sobre o objeto que atingiu Júpier

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Imagem de Júpiter processada a partir de imagens obtidas por Ethan Chappel logo após o impacto. Uma imagem do flash produzido pelo impacto foi incluída no local correto sobre a imagem colorida.(Imagem: © E. Chappel) No último mês , uma rocha atingiu o planeta Júpiter e desde então isso se tornou um grande mistério para os cientistas planetários.  No dia 7 de Agosto de 2019, algo se chocou com o gigante gasoso, gerando um flash que foi registrado pelo astrônomo amador Ethan Chappel do Texas. Agora, seis semanas depois, os astrônomos conseguiram ter uma ideia do que aconteceu. O objeto que se chocou com Júpiter, provavelmente tinha entre 12 e 16 metros de diâmetro, com uma massa aproximada de 450 toneladas, de acordo com análises feitas por Ramanakumar Sankar e Csaba Palotai do Instituto de Tecnologia da Flórida. A densidade do objeto era similar a encontrada em meteoritos rochosos ferrosos, sugerindo que o bólido foi um asteroide e não um cometa. Lembrando que em 1994,

WFIRST da NASA vai ajudar a descobrir o destino do Universo

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Os cientistas descobriram que uma pressão misteriosa chamada "energia escura" compõe cerca de 68% do conteúdo energético total do cosmos, mas até agora não sabemos muito sobre ela. A exploração da natureza da energia escura é uma das principais razões pelas quais a NASA está a construir o WFIRST (Wide Field Infrared Survey Telescope), um telescópio espacial cujas medições vão ajudar a iluminar o quebra-cabeças da energia escura. Com uma melhor compreensão da energia escura, teremos uma melhor noção da evolução passada e futura do Universo. Um Cosmos em expansão Até ao século XX, a maioria das pessoas achava que o Universo era estático, permanecendo essencialmente inalterado por toda a eternidade. Quando Einstein desenvolveu a sua teoria geral da relatividade em 1915, descrevendo como a gravidade atua através do tecido do espaço-tempo, ele ficou intrigado ao descobrir que a teoria indicava que o cosmos ou devia expandir-se ou contrair-se. Ele fez alterações para p

Algo está matando galáxias nas regiões mais extremas do universo

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Galáxias estão morrendo nas regiões mais extremas do universo. Sua formação de novas estrelas está parando e os astrônomos querem descobrir a causa.  A primeira grande iniciativa para descobrir isso está ocorrendo no Canadá em um dos telescópios mais importantes do mundo. A iniciativa, nomeada de pesquisa pesquisa do Ambiente Virgem Traçada em Monóxido de Carbono (VERTICO, na sigla em inglês), está investigando, em fantásticos detalhes, como o ambiente mata as galáxias. É uma equipe de 30 especialistas que usando o Atacama Large Millimeter Array (ALMA) para mapear em detalhes o gás hidrogênio na sua forma molecular, a matéria da qual novas estrelas são formadas, em alta resolução em 51 galáxias no aglomerado galáctico mais próximo: o aglomerado Virgem. O ALMA é um conjunto de enormes antenas de rádio conectadas a 5 km de altitude no deserto de Atacama, no Chile. É uma parceria entre Europa, Estados Unidos, Chile, Japão, Canadá, Coréia do Sul e Taiwan a um custo de 1,4 bil

Pulsos raios gama de estrela de nêutrons que gira muito rápido

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Um pulsar e a sua pequena companheira estelar, vistas no seu plano orbital. A poderosa radiação e o "vento" pulsar - um fluxo de partículas altamente energéticas - aquecem fortemente o lado da estrela orientado na direção do pulsar até temperaturas duas vezes mais altas do que a superfície do Sol. O pulsar está a evaporar gradualmente a sua parceira, que enche o sistema com gás ionizado e impede os astrónomos de detetarem, na maior parte do tempo, o feixe rádio do pulsar. Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA/Cruz deWilde Uma equipe internacional de investigação liderada pelo Instituto Max Planck para Física Gravitacional (Instituto Albert Einstein em Hannover) descobriu que o pulsar de rádio J0952-0607 também emite radiação gama pulsada. J0952-0607 gira 707 vezes por segundo e é o segundo na lista de estrelas de neutrões de rápida rotação. Através da análise de 8,5 anos de dados do Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi da NASA, observações de rádio

Antes do Big Bang

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Para mim, o Big Bang não existiu”, disse o físico paulista Juliano César Silva Neves, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Muito embora a teoria do Big Bang seja, nas últimas cinco décadas, o conjunto de ideias mais conhecido – e mais aceito – para explicar o início e a evolução do Universo, ainda assim não é exatamente consenso entre os cientistas, segundo Neves, que faz parte de um grupo de pesquisadores que ousa imaginar uma origem diferente. Físico propõe eliminar necessidade de singularidade cosmológica no espaço-tempo e aponta que fase de expansão atual foi precedida por uma de contração. Artigo foi publicado na General Relativity and Gravitation. Imagem: NASA/CXC/M.Weiss Em trabalho publicado na revista General Relativity and Gravitation, Neves sugere a eliminação de um aspecto fundamental do modelo padrão cosmológico: a necessidade da existência de uma singularidade cosmológica no início d

Dentro de meses, 6 tranquilas galáxias se tornaram intensos quasares

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Comparado com as nossas brevíssimas vidas humanas com os eventos em escalas astronômicas tendem a parecer extremamente lentos. Mas nem sempre é assim.  De uma maneira fenomenal, seis galáxias se transformaram de maneira impressionante em poucos meses. De galáxias relativamente tranquilas elas se transformaram a quasares ativos – os tipos mais brilhantes de galáxias, emitindo enormes quantidades de radiação. Isso não é apenas incrivelmente legal – esses eventos podem ajudar a resolver um debate de longa data sobre o que produz a luz em um tipo específico de galáxia. De fato, eles podem indicar um tipo anteriormente desconhecido de atividade do núcleo galáctico. Todas elas eram galáxias de região linear de baixa ionização nuclear (LINER, na sigla em inglês). Em termos de brilho elas são como os “filhos do meio” galácticos. Galáxias LINER compõe um terço das galáxias conhecidas. Brilham mais mais do que as galáxias que possuem os gigantescos buracos negros supermassivos

O que parecem ser buracos negros podem ser objetos de energia escura

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Astrônomos tipicamente consideram que buracos negros são formados por grande estrelas que morrem, mas em 1966 o jovem físico russo Erast Gliner propôs uma hipótese diferente: estrelas muito grandes poderiam entrar em colapso e formar Objetos Genéricos de Energia Escura (GEODEs, na sigla em inglês). Esses objetos podem parecer buracos negros quando são vistos de fora, mas contêm energia escura ao invés de singularidade. A energia escura é um tipo hipotético de energia que estaria em todo o espaço e que tenderia a acelerar a expansão dele. No final do último mês de agosto, Kevin Croker e Joel Weiner, da Universidade do Havaí (EUA), publicaram na revista The Astrophysical Journal um estudo que traz novidades importantes para a compreensão da expansão do universo e sobre o que acontece com estrelas no fim da vida delas. O trabalho é baseado na hipótese de Gliner e na descoberta feita de 1998 de que a expansão do universo está acelerando. O trabalho de 1998 não reconheceu, po

Astrônomos detectam maior estrela de nêutrons já vista no Universo

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A estrela tem uma massa 2,14 vezes maior que a do Sol e está concentrada em uma esfera de aproximadamente 25 quilômetros de diâmetro. Uma equipe de astrônomos norte-americanos identificou a estrela de nêutrons mais massiva já registrada.  De acordo com o estudo publicado na revista Nature Astronomy, a estrela J0740 + 6620 foi detectada há aproximadamente 4.600 anos-luz da Terra.   Sua massa é 2,14 vezes maior que a massa do Sol e está concentrada em uma esfera de aproximadamente 25 quilômetros de diâmetro. Suas medidas poderiam representar o quão massivo e compacto seus limites podem ser, sem se tornar um buraco negro. Estrelas de nêutrons são formadas quando grandes estrelas explodem e partem em pequenas esferas. Estes objetos são os restos estelares mais densos que conhecemos, além dos buracos negros. A J0740 + 6620 é um pulsar, um tipo especial de estrela de nêutrons que emite raios luminosos de radiação a partir de seus polos magnéticos. Apesar da distância dela,

Explorando os aglomerados estelares na grande nuvem de Magalhães

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Assim como as pessoas da mesma idade podem variar muito em aparência e forma, o mesmo acontece com coleções de estrelas ou agregados estelares. Novas observações do Telescópio Espacial Hubble da NASA / ESA sugerem que a idade cronológica por si só não conta a história completa quando se trata da evolução dos aglomerados de estrelas. Pesquisas anteriores sobre a formação e evolução de aglomerados de estrelas sugeriram que esses sistemas tendem a ser compactos e densos quando se formam, antes de expandir com o tempo para se tornarem aglomerados de tamanhos pequenos e grandes. Novas observações do Hubble na galáxia Grande Nuvem de Magalhães (LMC) aumentaram nossa compreensão de como o tamanho dos aglomerados de estrelas no LMC muda com o tempo. Aglomerados de estrelas são agregados de muitas (até um milhão) de estrelas. São sistemas ativos nos quais as interações gravitacionais mútuas entre as estrelas mudam sua estrutura ao longo do tempo (conhecida pelos astrônomos como &qu

O que acontece com uma estrela quando ela morre?

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Quando uma estrela morre ela não some simplesmente. Estrelas passam por várias transformações surpreendentes, muitas delas explosivas! O processo de morte de uma estrela é como reencarnação. Uma estrela nunca morre de verdade, mas o material permanece ao redor e cria outras formações no espaço. Os astrônomos formaram apenas teorias sobre o que eventualmente acontece com as estrelas, porque o universo da Terra ainda é muito jovem. Um ponto principal da vida de uma estrela é alcançar o equilíbrio, ou estabilidade, e quando isso acontece, a estrela começa a se transformar mais uma vez. Massas Solares Se uma estrela possui apenas metade da massa do Sol, ou 0,5 massa solares, ela não colapsa sobre si mesma quando morre. Esta estrela se transforma em uma anã branca. O processo depende do seu equilíbrio e da capacidade do corpo celeste evoluir em novos estágios. Se houver uma pressão equivalente empurrando a matéria interna para fora do centro de gravidade, e uma pressão e