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O vulcão mais poderoso da lua de Júpiter, Io, está prestes a explodir

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Imagem em cores falsas de um vulcão em Io, conforme capturada pela sonda Galileo da NASA  NASA / JPL O maior e mais poderoso vulcão da lua de Júpiter, Io, entra em erupção como um relógio e está pronto para explodir novamente em breve. Também parece que o intervalo entre as erupções está diminuindo, mas não sabemos o porquê. Normalmente, é difícil prever quando os vulcões entrarão em erupção, porque há muitas forças geológicas diferentes em jogo. Mas este vulcão em Io, chamado Loki, em homenagem ao deus nórdico trapaceiro, clareia e escurece periodicamente, e esses períodos luminosos nos levam a explosões iminentes. “Às vezes, por algumas centenas de dias, será bem escuro, não haverá muita coisa acontecendo. E então por mais algumas centenas de dias seguidos, será 15 a 20 vezes mais brilhante quando estiver ativo ”, diz Julie Rathbun no Instituto de Ciência Planetária do Arizona. Ela apresentou suas últimas observações de Loki em 17 de setembro em uma reunião conjunta d

NASA construirá telescópio para detectar asteróides que ameaçam a Terra

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A NASA está propondo avançar com um telescópio que localizaria asteróides em um curso de colisão em potencial com a Terra. É baseado neste projeto proposto, a Câmera de Objeto Próximo à Terra. NASA / JPL-CALTECH A NASA está se preparando para lançar, em meados da próxima década, um telescópio infravermelho capaz de detectar asteroides em rota de colisão com a Terra. O projeto custará algo entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões, e tem como base um plano proposto pela primeira vez pelo Jet Propulsion Lab há quase 15 anos. A iniciativa também vai atender a um requisito do Congresso dos EUA de que a NASA detecte 90% dos asteroides e cometas potencialmente perigosos até 2020.   Embora o projeto, que recebe o nome de “Near-Earth Object Surveillance Mission”, não seja capaz de cumprir o prazo do Congresso, a National Academies of Sciences, Engineering and Medicine de Washington, D.C, afirmou que se tornará realidade. Ele será uma combinação entre o Large Synoptic Survey Telescope (

Cometa interestelar descoberto por astrônomo amador ganha nome oficial

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Anteriormente conhecido pelo nome provisório de C/2019 Q4 (Borisov), o cometa interestelar foi oficialmente batizado de 2I/Borisov. (Foto: Gemini Observatory/NSF/AURA) No final de agosto, um cometa interestelar foi descoberto passeando pelo nosso Sistema Solar, graças ao astrônomo amador ucraniano Gennady Borisov, que, no dia 30 do mês passado, usava um telescópio construído por ele mesmo. Sua descoberta chamou a atenção do Minor Planet Center (MPC), que deu ao corpo celeste um nome provisório de C/2019 Q4 (Borisov). Agora, o cometa acaba de ganhar da União Astronômica Internacional (IAU) um nome definitivo: 2I/Borisov.   De acordo com a publicação da IAU feita nesta terça-feira (24), a primeira parte do nome do objeto é 2I devido ao fato de ser oficialmente o segundo objeto interestelar a ser descoberto em nosso Sistema Solar. E o Borisov, claro, vem da pessoa que o descobriu. Além disso, a IAU disse que o 2I/Borisov deve se aproximar do Sol em 7 de dezembro e, entre os m

Astrônomos já sabem sobre o objeto que atingiu Júpier

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Imagem de Júpiter processada a partir de imagens obtidas por Ethan Chappel logo após o impacto. Uma imagem do flash produzido pelo impacto foi incluída no local correto sobre a imagem colorida.(Imagem: © E. Chappel) No último mês , uma rocha atingiu o planeta Júpiter e desde então isso se tornou um grande mistério para os cientistas planetários.  No dia 7 de Agosto de 2019, algo se chocou com o gigante gasoso, gerando um flash que foi registrado pelo astrônomo amador Ethan Chappel do Texas. Agora, seis semanas depois, os astrônomos conseguiram ter uma ideia do que aconteceu. O objeto que se chocou com Júpiter, provavelmente tinha entre 12 e 16 metros de diâmetro, com uma massa aproximada de 450 toneladas, de acordo com análises feitas por Ramanakumar Sankar e Csaba Palotai do Instituto de Tecnologia da Flórida. A densidade do objeto era similar a encontrada em meteoritos rochosos ferrosos, sugerindo que o bólido foi um asteroide e não um cometa. Lembrando que em 1994,

WFIRST da NASA vai ajudar a descobrir o destino do Universo

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Os cientistas descobriram que uma pressão misteriosa chamada "energia escura" compõe cerca de 68% do conteúdo energético total do cosmos, mas até agora não sabemos muito sobre ela. A exploração da natureza da energia escura é uma das principais razões pelas quais a NASA está a construir o WFIRST (Wide Field Infrared Survey Telescope), um telescópio espacial cujas medições vão ajudar a iluminar o quebra-cabeças da energia escura. Com uma melhor compreensão da energia escura, teremos uma melhor noção da evolução passada e futura do Universo. Um Cosmos em expansão Até ao século XX, a maioria das pessoas achava que o Universo era estático, permanecendo essencialmente inalterado por toda a eternidade. Quando Einstein desenvolveu a sua teoria geral da relatividade em 1915, descrevendo como a gravidade atua através do tecido do espaço-tempo, ele ficou intrigado ao descobrir que a teoria indicava que o cosmos ou devia expandir-se ou contrair-se. Ele fez alterações para p

Algo está matando galáxias nas regiões mais extremas do universo

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Galáxias estão morrendo nas regiões mais extremas do universo. Sua formação de novas estrelas está parando e os astrônomos querem descobrir a causa.  A primeira grande iniciativa para descobrir isso está ocorrendo no Canadá em um dos telescópios mais importantes do mundo. A iniciativa, nomeada de pesquisa pesquisa do Ambiente Virgem Traçada em Monóxido de Carbono (VERTICO, na sigla em inglês), está investigando, em fantásticos detalhes, como o ambiente mata as galáxias. É uma equipe de 30 especialistas que usando o Atacama Large Millimeter Array (ALMA) para mapear em detalhes o gás hidrogênio na sua forma molecular, a matéria da qual novas estrelas são formadas, em alta resolução em 51 galáxias no aglomerado galáctico mais próximo: o aglomerado Virgem. O ALMA é um conjunto de enormes antenas de rádio conectadas a 5 km de altitude no deserto de Atacama, no Chile. É uma parceria entre Europa, Estados Unidos, Chile, Japão, Canadá, Coréia do Sul e Taiwan a um custo de 1,4 bil

Pulsos raios gama de estrela de nêutrons que gira muito rápido

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Um pulsar e a sua pequena companheira estelar, vistas no seu plano orbital. A poderosa radiação e o "vento" pulsar - um fluxo de partículas altamente energéticas - aquecem fortemente o lado da estrela orientado na direção do pulsar até temperaturas duas vezes mais altas do que a superfície do Sol. O pulsar está a evaporar gradualmente a sua parceira, que enche o sistema com gás ionizado e impede os astrónomos de detetarem, na maior parte do tempo, o feixe rádio do pulsar. Crédito: Centro de Voo Espacial Goddard da NASA/Cruz deWilde Uma equipe internacional de investigação liderada pelo Instituto Max Planck para Física Gravitacional (Instituto Albert Einstein em Hannover) descobriu que o pulsar de rádio J0952-0607 também emite radiação gama pulsada. J0952-0607 gira 707 vezes por segundo e é o segundo na lista de estrelas de neutrões de rápida rotação. Através da análise de 8,5 anos de dados do Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi da NASA, observações de rádio

Antes do Big Bang

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Para mim, o Big Bang não existiu”, disse o físico paulista Juliano César Silva Neves, do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Muito embora a teoria do Big Bang seja, nas últimas cinco décadas, o conjunto de ideias mais conhecido – e mais aceito – para explicar o início e a evolução do Universo, ainda assim não é exatamente consenso entre os cientistas, segundo Neves, que faz parte de um grupo de pesquisadores que ousa imaginar uma origem diferente. Físico propõe eliminar necessidade de singularidade cosmológica no espaço-tempo e aponta que fase de expansão atual foi precedida por uma de contração. Artigo foi publicado na General Relativity and Gravitation. Imagem: NASA/CXC/M.Weiss Em trabalho publicado na revista General Relativity and Gravitation, Neves sugere a eliminação de um aspecto fundamental do modelo padrão cosmológico: a necessidade da existência de uma singularidade cosmológica no início d

Dentro de meses, 6 tranquilas galáxias se tornaram intensos quasares

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Comparado com as nossas brevíssimas vidas humanas com os eventos em escalas astronômicas tendem a parecer extremamente lentos. Mas nem sempre é assim.  De uma maneira fenomenal, seis galáxias se transformaram de maneira impressionante em poucos meses. De galáxias relativamente tranquilas elas se transformaram a quasares ativos – os tipos mais brilhantes de galáxias, emitindo enormes quantidades de radiação. Isso não é apenas incrivelmente legal – esses eventos podem ajudar a resolver um debate de longa data sobre o que produz a luz em um tipo específico de galáxia. De fato, eles podem indicar um tipo anteriormente desconhecido de atividade do núcleo galáctico. Todas elas eram galáxias de região linear de baixa ionização nuclear (LINER, na sigla em inglês). Em termos de brilho elas são como os “filhos do meio” galácticos. Galáxias LINER compõe um terço das galáxias conhecidas. Brilham mais mais do que as galáxias que possuem os gigantescos buracos negros supermassivos

O que parecem ser buracos negros podem ser objetos de energia escura

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Astrônomos tipicamente consideram que buracos negros são formados por grande estrelas que morrem, mas em 1966 o jovem físico russo Erast Gliner propôs uma hipótese diferente: estrelas muito grandes poderiam entrar em colapso e formar Objetos Genéricos de Energia Escura (GEODEs, na sigla em inglês). Esses objetos podem parecer buracos negros quando são vistos de fora, mas contêm energia escura ao invés de singularidade. A energia escura é um tipo hipotético de energia que estaria em todo o espaço e que tenderia a acelerar a expansão dele. No final do último mês de agosto, Kevin Croker e Joel Weiner, da Universidade do Havaí (EUA), publicaram na revista The Astrophysical Journal um estudo que traz novidades importantes para a compreensão da expansão do universo e sobre o que acontece com estrelas no fim da vida delas. O trabalho é baseado na hipótese de Gliner e na descoberta feita de 1998 de que a expansão do universo está acelerando. O trabalho de 1998 não reconheceu, po