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Mostrando postagens de julho 1, 2016

Impressão artística de um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia

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Esta impressão artística mostra o meio circundante de um buraco negro supermassivo típico, como muitos dos que se encontram no coração de muitas galáxias. O buraco negro propriamente dito está rodeado por um brilhante disco de acreção de material muito quente a cair para o buraco negro e mais longe encontra-se o toro de poeiras. Vemos também frequentemente jactos de matéria lançados a altas velocidades a partir dos polos do buraco negro, que podem estender-se até enormes distâncias no espaço. Observações obtidas com o ALMA detectaram um campo magnético muito intenso próximo do buraco negro, na base dos jactos, estando este campo muito provavelmente envolvido na produção dos jactos e sua colimação. Créditos: ESO

O zoo de planetas menores do VISTA

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Dados obtidos pelo telescópio VISTA do ESO usados para extrair importantes propriedades no infravermelho próximo de pequenos corpos do Sistema Solar Uma equipe de astrônomos europeus usou dados do telescópio de rastreio VISTA do ESO para catalogar uma população variada de corpos menores — pequenos objetos do Sistema Solar — nos comprimentos de onda do  infravermelho próximo . Este estudo deu origem a uma coleção de medições de quase 40 mil objetos, dados estes que poderão ajudar a responder a questões chave sobre o Sistema Solar primordial.  Sabe-se que o Sistema Solar contém cerca de 700 mil objetos pequenos, desde  asteroides  rochosos a  cometas  gelados. Ao estudar estes objetos, os astrônomos esperam compreender como é que o Sistema Solar se formou e evoluiu e, ao mesmo tempo, reunir informações importantes sobre possíveis impactos com a Terra. A equipe examinou um subconjunto de dados do rastreio do VISTA — o  VISTA Hemisphere Survey  — que cobriu cerca de 40% do hemis

O super Grand Canyon de Caronte lua de Plutão

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A maior lua de Plutão, Caronte, é o lar de um sistema de cânion incomum, que é maior e mais profundo que o Grand Canyon. Na imagem acima, o detalhe, amplia uma porção do limbo leste da visão global de Caronte, registrada pela sonda New Horizons da NASA horas antes da maior aproximação no dia 14 de Julho de 2015. Um cânion profundo, informalmente chamado de Argo Chasma, é visto no limbo. A seção observada nessa imagem mede cerca de 300 quilômetros de comprimento. Mas os cientistas da New Horizons  dizem que o comprimento total da Argo é de aproximadamente 700 quilômetros, em comparação, o Grand Canyon, tem 450 quilômetros de comprimento. Nesse ângulo de visão, o cânion é visto de lado, e na porção final norte do cânion a profundidade pode ser facilmente calculada. Com base nessa e em outras imagens, feitas mais ou menos no mesmo momento, os cientistas da New Horizons, estimaram a profundidade do Argo Chasma em 9 quilômetros, o que é mais de cinco vezes mais profundo do que a p

Pode ser possível sobreviver a uma queda em um buraco negro

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SIMULAÇÃO DE BURACO NEGRO Uma simulação inédita mostra que, ao contrário do que os físicos têm proposto, objetos que caiam em um buraco negro em rotação não seriam esmagados pela gravidade descomunal.Isso dá suporte a alguns cenários de ficção científica, como do filme Interestelar.  Embora a imagem do buraco negro do filme tenha sido produzida por uma simulação científica, a ideia de que buracos negros são portais para outros universos - ou atalhos para outros locais no nosso próprio universo, ou máquinas do tempo - ainda são controversas.  Há uma grande corrida entre os astrônomos em busca da primeira foto de um buraco negro - ainda que muitos ainda defendam que buracos negros podem não existir.     [Imagem: NRAO/AUI/NSF/Dana SkyWorks/ALMA(ESO/NAOJ/NRAO)] O que é fato é que o trabalho agora publicado representa a primeira metodologia para simulações de computador dos buracos negros rotativos. "Buracos negros não rotacionais vêm sendo estudados em simulações de computador

O buraco de Eta Carinae

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Estrela menor fura a maior e permite ver abaixo de sua superfície Eta Carinae , a estrela mais estudada da Via Láctea depois do Sol e uma das maiores e mais luminosas já vistas, continua surpreendendo. Primeiramente os astrônomos verificaram que ela era na verdade formada por duas estrelas muito grandes: a principal e maior, Eta Carinae A, com cerca de 90 massas solares, e a secundária, dois terços menor e 10 vezes menos brilhante, Eta Carinae B. Depois, viram que a cada cinco anos e meio a estrela maior deixa de brilhar por cerca de 90 dias consecutivos em certas faixas do espectro eletromagnético, em especial nos raios X. Agora, especialistas do Brasil, dos Estados Unidos e de outros países, depois de examinarem as informações obtidas no apagão de 2014, o mais recente, descreveram um novo fenômeno: a formação de um buraco causado pela estrela menor na superfície da estrela maior.  A colisão dos fortes ventos das duas estrelas, que já havia sido descrita, e a formação de um bur