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Mostrando postagens de janeiro 18, 2024

Astrônomos mapearam os campos magnéticos da Via Láctea em 3D

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Nossa galáxia está cheia de campos magnéticos. Eles vêm não apenas de estrelas e planetas, mas também de berçários estelares empoeirados e do gás hidrogênio difuso do espaço interestelar.  Há muito que conhecemos este campo magnético galáctico, mas mapeá-lo em detalhe representa um desafio. Agora, um novo estudo nos dá um mapa tridimensional detalhado desses campos, com algumas surpresas. Campos magnéticos mapeados na Galáxia do Redemoinho. Crédito: NASA, equipe científica SOFIA, ESA, STScI   Os campos magnéticos não emitem luz por si próprios, por isso não podemos simplesmente escanear o céu com telescópios ópticos para ver onde eles estão. Em vez disso, devemos procurar maneiras pelas quais os campos magnéticos fazem com que partículas carregadas emitam luz, ou como a luz distante é afetada pelo gás interestelar dentro do campo magnético.   Para objetos como estrelas e planetas, mapeamos principalmente seus campos magnéticos por meio de partículas carregadas. Os íons podem ficar

Circulam boatos de que o Telescópio Webb descobriu vida em outro planeta

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Ars Technica recentemente destacou um crescente burburinho nos círculos científicos a respeito da possível detecção, pelo Telescópio Espacial James Webb, de um planeta exibindo claros sinais de vida.  Embora parte dessa empolgação possa ser considerada exagerada, ela reflete sem dúvida o impressionante potencial do telescópio em pesquisas de exobiologia.   Autoria: NASA / ESA / CSA / Brian Tomlinson Website: https://www.bt-photography.co.uk Um representante da NASA, em declaração à Ars, mencionou que, até o momento, não foi encontrado nenhum “evidência definitiva”, mas existe a possibilidade de uma descoberta significativa no futuro. Contudo, ressaltou que a confirmação de tal descoberta demandaria pesquisas extensivas ao longo de vários anos. Knicole Colón, vice-cientista do projeto para ciência de exoplanetas no James Webb, explicou à Ars: “Espera-se que as observações do JWST possam levar à identificação inicial de potenciais biossinais que poderiam tornar a habitabilidade mais

Buraco negro mais velho já observado desafia teoria do Big Bang

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Buraco negro mais antigo já visto Astrônomos encontraram o buraco negro mais antigo já observado, quase tão antigo quanto o próprio Universo, e descobriram que ele está engolindo sua galáxia hospedeira, devendo levá-la à extinção. O buraco negro está localizado na galáxia GN-z11, cerca de 100 vezes menor do que a Via Láctea. [Imagem: NASA/ESA/P. Oesch/Yale University] As imagens do telescópio espacial Webb mostram que o buraco negro existia apenas 400 milhões de anos após o Big Bang, o que coloca esta observação em linha com várias outras que estão questionando o próprio modelo cosmológico padrão, já que fica difícil explicar como um buraco negro poderia ter surgido tão precocemente na história do Universo. Os astrônomos acreditam que os buracos negros supermassivos, encontrados no centro de galáxias como a Via Láctea, precisam de bilhões de anos para atingir seu tamanho característico. Para acomodar o tamanho deste buraco negro recém-descoberto na teoria, contudo, é preciso supor