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Mostrando postagens de julho 8, 2011

Kepler pode descobrir numerosos planetas com anéis

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Em Star Wars Episódio II – O Ataque dos Clones, uma perseguição mortal entre Obi-Wan Kenobi e Boba Fett acontece em um anel rochoso que circunda o planeta desértico Geonosis. Este planeta não existe no nosso sistema solar, mas anéis feitos de rocha ou silicatos podem ser comuns na nossa galáxia, a Via Láctea. E há uma chance de Observatório Espacial Kepler encontrá-los, afirma Hilke Schlichting, da Universidade da Califórnia, em um trabalho recém-publicado. O Observatório Kepler não é capaz de fotografar exoplanetas, muito menos anéis. Mas está conduzindo uma pesquisa planetária pioneira ao medir a diminuição do brilho de uma estrela quando um planeta passa diante dela (isso só funciona se a órbita do planeta estiver inclinada em relação à visão que se tem do corpo celeste na Terra). Um planeta com anéis projetaria uma sombra em trânsito diferente da de um corpo celeste sem anéis (como mostra o quadro com diversos trânsitos planetários) Não foram detectados anéis nos planetas extrasol

Quais planetas, além de Saturno, têm anéis? Como isso ocorre?

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Júpiter, Urano e Netuno - justamente os três planetas mais parecidos com Saturno. As semelhanças entre eles são as seguintes: todos são gigantes em comparação com os outros planetas do nosso sistema solar; todos são formados basicamente por gás; e todos têm um grande número de satélites. Os anéis do trio ficaram menos conhecidos que os de Saturno por serem mais tênues, compostos em sua maioria de partículas microscópicas. Por esse motivo, os de Júpiter só foram descobertos em 1979, pelos instrumentos da nave americana Voyager, e os de Urano, em 1977. Os de Netuno, por sua vez, que a ciência imaginava se tratarem de arcos (anéis pela metade), só apareceram por inteiro em 1989, detectados pela Voyager 2. Para efeito de comparação, os anéis de Saturno já haviam sido observados pelo astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642), que os comparou a orelhas quando os viu pela primeira vez com sua luneta. O mais incrível é que, mesmo depois desses séculos todos, essas formações ainda guardam

As Principais Luas do Sistema Solar

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Um satélite natural ou lua (em letra minúscula) ou ainda planeta secundário é um astro que circula em torno de um planeta principal, isto é, não orbita em torno de uma estrela. Por exemplo, a Lua é um satélite natural da Terra. Porém, algumas luas são maiores que alguns planetas principais, como Ganímedes e Titã, satélites naturais de Júpiter e Saturno, respectivamente, que são maiores que Mercúrio. Assim sendo, se a sua órbita fosse em volta do Sol, eles poderiam ser considerados como planetas. Apesar disso, existem outros satélites que são muito menores e têm menos de 5 km de diâmetro, como várias luas do planeta Júpiter. A descoberta das luas Os primeiros satélites (exceptuando a Lua) só foram descobertos no início do século XVII por Galileu Galilei, e foi ele que chamou a essas luas que descobriu os nomes de Io, Europa, Ganímedes e Calisto, nomes de personagens mitológicas relacionadas com Júpiter, o planeta que estas quatro luas orbitam. 45 anos depois é descoberta uma grande l

Nebulosa planetária Abell 43

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Crédito: Ed Walendowski/Adam Block/NOAO/AURA/NSF. Abell 43 é uma nebulosa planetária situada em Ofiúco nada fácil de observar. Com uma geometria aproximadamente esférica, Abell 43 é o resultado da morte de uma estrela como o nosso Sol. No seu centro situa-se uma anã branca, um corpo denso resultante do colapso de uma estrela que terminou a sua vida ao esgotar o hidrogénio que lhe permitia brilhar. As estrelas nascem no seio de nuvens de gás e poeira. Vivem à custa do hidrogénio que consomem em reacções nucleares. Findo esse "combustível", as estrelas terminam a sua vida de uma forma mais ou menos espectacular, dependendo das suas massas. Estrelas como o Sol terminam sob a forma de uma anã branca, deixando à sua volta os restos das suas camadas gasosas, formando nebulosas planetárias como a que vemos nesta imagem. Fonte: http://www.portaldoastronomo.org/npod.php

Comet Probe: O Pouso de Uma Sonda no Núcleo de Um Cometa (by David A. Hardy)

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A superfície do cometa na gravura chamada de Comet Probe (2004) de David A. Hardy parece brilhante devido à luz refletida do Sol (que está sendo eclipsado pela sonda nessa bela ilustração). Em primeiro plano é possível ver os pedaços de rochas sendo ejetados pelo gelo que também são emitidos devido ao calor solar. O cometa tem uma semelhança com o cometa Hartley 2 que foi visitado em Novembro de 2010 pela sonda da NASA Deep Impact. A missão que foi renomeada de EPOXI enviou para Terra imagens espetaculares do cometa Hartley 2 com seus jatos de dióxido de carbono e partículas rochosas que são ejetadas a partir de específicas feições na superfície do cometa. David A. Hardy tem sido um artista espacial, científico e de ficção científica por mais de 50 anos. Ele ilustrou e produziu capas para os livros de Patrick Moore e Carl Sagan entre outros. A ilustração acima, Comet Probe, apareceu no livro futures: 50 Years in Sapce de 2004, que Hardy ilustrou e que teve Patrick Moore como coautor

Herschel mostra que supernovas são geradoras de poeira no Universo

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© ESA (região ao redor da supernova remanescente SN1987A) O Observatório Espacial Herschel da ESA descobriu que explosões estelares titânicas podem ser excelentes fábricas de poeira. No espaço, a poeira misturada com o gás cria a matéria prima para novas estrelas, para planetas e por fim para a vida. Essa descoberta do Herschel pode ajudar a resolver um mistério do início do universo. A descoberta foi feita enquanto o Herschel estava catalogando emissões de poeira fria localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma pequena galáxia localizada próxima da Via Láctea. Esse é o observatório perfeito para esse tipo de observação, pois a poeira fria emite radiação no infravermelho distante, exatamente os comprimentos de onda que o Herschel foi especificamente desenvolvido para detectar. O Herschel viu um ponto de luz no local da supernova 1987A, uma estrela que explodiu e que foi vista pela primeira vez na Terra em Fevereiro de 1987 e é a supernova mais próxima conhecida nos ú

Panoramas das Tempestades de Saturno Feitas Pela Sonda Cassini

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Créditos e direitos autorais : Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA Esses impressionantes panoramas mostrados na imagem acima seguem uma marcante e gigantesca tempestade que está circulando todo o hemisfério norte do planeta Saturno. Ainda ativa, as nuvens da tempestade foram capturadas em imagens feitas no comprimento de onda do infravermelho próximo, registradas pela sonda Cassini no dia 26 de Fevereiro de 2011 e depois processadas transformando-se nesse belo mosaico de alta resolução em cores falsas. Observada no final de 2010 como uma proeminente e brilhante mancha por astrônomos amadores à medida que o planeta Saturno nascia no céu da manhã, o poder da tempestade tem atingido proporções enormes. Sua extensão norte-sul é de aproximadamente 15000 quilômetros à medida que agora ela se estica tomando conta completamente do hemisfério norte do gigantesco planeta gasoso, por aproximadamente 300000 quilômetros. Os panoramas acima foram registrados com a separação de um dia em Satur