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Mostrando postagens de março 29, 2011

Serpens

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  Serpens (Ser), a Serpente, é uma constelação do equador celeste. O genitivo, usado para formar nomes de estrelas, é Serpentis. A constelação tem a peculiaridade de ser dividida em duas partes, separadas pelo Serpentário: Serpens Caput e Serpens Cauda. A Cabeça da Serpente fica predominantemente no hemisfério celestial norte, e faz fronteira com Hercules, Corona Borealis, Boötes, Virgo e Libra. A Cauda, mais ao Sul, tem por vizinhas Aquila, Sagittarius e Scutum. Mitologia Serpente é a cobra sendo capturada pelo Serpentário, e assim essas duas constelações estão diretamente ligadas. Originalmente, formavam uma única constelação posteriormente separadas. Talvez o fato do Serpentário dividir ao meio a Serpente (em cabeça e cauda) tenha relação ao mito envolvendo as duas constelações: o deus-patrono da medicina, Esculápio, ao morrer fulminado por um raio de Zeus, fora imortalizado pelo próprio nas estrelas em reconhecimento por suas habilidades. Seu nome significa "corta

NGC 1345: Ilhas de Estrelas em Um Rio

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A galáxia espiral NGC 1345 e seus braços perdidos e comprimidos dominam essa rica imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências NASA e ESA. Ela é membro do Aglomerado de Galáxias Eridanus – um grupo de aproximadamente 70 galáxias que localiza-se a aproximadamente 85 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Eridanus (o Rio). Essa região do céu é bem populada com galáxias brilhantes, sendo que o Aglomerado de Galáxias Formax também localiza-se ali perto na esfera celeste, embora os dois aglomerados estejam na verdade separados por aproximadamente 20 milhões de anos-luz de distância. Coletivamente, eles são conhecidos como Superaglomerado Formax ou Superaglomerado do Sul. John Herschel descobriu a NGC 1345 em 1835 desde a África do sul. Ele a descreveu como pequena e muito apagada e ainda muito distante para ser observada em detalhe mesmo com grandes telescópios amadores, onde ela aparece pequena e difusa. Separada da galáxia principal que domina a imagem,

Após 1 ano de 'hibernação', Nasa começa a desistir do veículo Spirit

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Comunicação com jipe em Marte não é eficiente desde março de 2010. Jipe não conseguiu virar painéis solares em direção ao sol antes do inverno. Ilustração do jipe Spirit, usado para reconhecimento do solo marciano desde 2004 (Crédito: Nasa) Após mais de hibernação do veículo Spirit - atualmente na superfície de Marte -, a agência espacial norte-americana (Nasa) começa a desistir do jipe usado para missões de reconhecimento do planeta. A última comunicação do Spirit aconteceu em 22 de março de 2010. O Spirit não conseguiu voltar seus painéis solares em direção ao sol antes do início do inverno marciano. Atualmente, ele está "atolado" no solo do planeta, sem se movimentar. Foto da superfície marciana tirada pelo jipe-robô Spirit (Foto: Nasa / via AP Photo) Segundo a Nasa, várias tentativas de contato foram feitas durante os 12 últimos meses. Uma das últimas esperanças da agência espacial era a chegada do período com mais sol na região onde o veículo se encontra, mas este in

Maior Cratera do Sistema Solar

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                                        Marte fotografado pela sonda Mars Reconnaissance Orbiter/ Crédito: Nasa/JPL Dados do terreno marciano fornecidos pelas sondas norte-americanas Mars Reconnaissance Orbiter e Mars Global Surveyor (MRO e MGS) em 2008 revelaram aos cientistas espaciais aquela que pode ser a maior cratera existente no sistema solar. Os estudos foram possíveis devido às sondagens topográficas e gravitacionais dos hemisférios norte e sul do Planeta Vermelho e podem solucionar um dos maiores mistérios que ainda existem no Sistema Solar: Por que Marte tem dois tipos tão diferentes de solo nos dois hemisférios? Esse mistério tem deixado perplexos os cientistas desde que as primeiras imagens do planeta começaram a ser feitas pelas sondas espaciais na década de 1970. A principal hipótese, proposta em 1984 seria a possibilidade da ocorrência de um colossal impacto ocorrido há milhões de anos. A teoria não ganhou muitos adeptos já que as formas das bacias não parecem se enqu

Os Sóis e Planetas da Sonda Kepler

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Usando a prolífica sonda caçadora de planetas, Kepler, os astrônomos têm descoberto 1235 planetas candidatos orbitando outros sóis desde que a missão de pesquisa da Kepler em busca de um planeta parecido com a Terra começou em 2009. Para encontrá-lo, a sonda Kepler monitora um rico campo estelar com a finalidade de identificar trânsitos planetários através da pequena diminuição do brilho da estrela causado pela passagem do planeta em sua frente. Nessa impressionante ilustração, todos os candidatos a planeta identificados pela sonda Kepler são mostrados em trânsito com suas estrelas ordenados por tamanho do topo para base e da esquerda para a direita. As estrelas e as silhuetas dos planetas que as estão transitando são mostrados na mesma escala relativa com a cor da estrela saturada. Claro, algumas estrelas mostram mais de um planeta em trânsito, mas para isso você tem que examinar a ilustração em alta resolução  para poder identificá-los. Para se ter uma referência, o Sol é mostrado n

Restos de supernova emitem raios-X cósmicos super energéticos

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Esta imagem vem de uma observação muito profunda do Chandra dos restos da supernova de Tycho, produzida pela explosão de uma estrela anã branca em nossa galáxia. Baixa energia de raios-X (vermelho) na imagem mostram expansão restos da explosão de supernovas e de alta energia raios-X (azul) mostram a onda de choque, uma concha de elétrons extremamente enérgica. As faixas de raios-X dos restos de uma supernova podem ser a primeira evidência direta de que essas estrelas podem acelerar partículas a energias 100 vezes superiores às alcançadas com o Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider – LHC), o acelerador de partículas mais poderoso do mundo. Segundo os cientistas, isso poderia explicar como algumas das partículas extremamente energéticas que bombardeiam a Terra, chamadas raios cósmicos, são produzidas. Como os raios cósmicos são compostos de partículas carregadas, como prótons e elétrons, a direção de seu movimento muda quando eles encontram os campos magnéticos em toda

Serenidade do Aglomerado Globular M12 Esconde Passado Violento

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                                                               Credit:ESA/Hubble & NAS A alta concentração de estrelas dentro de aglomerados globulares, como no Messier 12 , mostrado aqui em imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das agências NASA/ESA, faz desses objetos belos alvos para lindas fotos. Mas a vida agitada dentro desses aglomerados também faz deles o lar para exóticos sistemas estelares binários onde duas estrelas estão unidas em um órbita justa uma ao redor da outra e matéria é transferida de uma estrela para outra emitindo nesse processo radiação em raios-X. Acredita-se que essa binárias de raios-X se formam a partir de contatos imediatos entre as estrelas localizadas em regiões tumultuadas do universo como os aglomerados globulares e mesmo no M12 que é considerado um aglomerado disperso para os padrões tradicionais essas binárias têm sido registradas. Os astrônomos também descobriram que o Messier 12 é o lar de algumas estrelas de baixa massa que eram ant