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Mostrando postagens de janeiro 9, 2020

"Berçário" de estrelas da Via Láctea é encontrado próximo ao Sistema Solar

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O berçário de estrelas está localizado no braço espiral mais próximo ao nosso Sistema Solar. Essa é uma das maiores estruturas coesa da Via Láctea (Imagem: Alyssa Goodman / Harvard University) Astrônomos descobriram uma vasta estrutura na Via Láctea, composta de muitos “berçários” estelares, regiões ricas em gás e poeira onde as estrelas nascem. Os berçários encontrados estão interconectados na forma de um filamento longo e fino de 9.000 anos-luz de comprimento e 400 anos-luz de largura. Essa estrutura está localizada a cerca de 500 anos-luz do nosso Sol, algo relativamente próximo, considerando que a Via Láctea mede 105.700 anos-luz. Sua posição na galáxia é no braço espiral mais próximo ao nosso Sistema Solar. A estrutura foi encontrada quando uma equipe internacional de astrônomos analisava dados do observatório Gaia, da ESA (agência espacial europeia), para trabalhar em um novo mapa da nossa galáxia, e foi batizada de Radcliffe Wave (ou Onda Radcliffe, em portuguê

Essas duas estrelas vão colidir e ofuscar todas as outras no céu

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Um novo estudo da Universidade Estadual de Louisiana (EUA) descobriu um par de estrelas em rota de colisão tão brilhantes que, quando o evento final ocorrer, deve ofuscar todas as outras estrelas do céu. V Sagittae O par é chamado de V Sagittae e fica na constelação de Sagitta. Uma das estrelas do sistema binário é uma anã branca, enquanto a outra é quatro vezes mais massiva. Enquanto circulam em órbita juntas, o plasma da estrela maior é transferido para a anã branca. Os pesquisadores analisaram imagens das estrelas desde 1890, notando que elas vêm ficando cada vez mais brilhantes – pelo menos dez vezes mais intensas ao longo do último século. Neste século, devem ficar tão brilhantes que se tornarão visíveis a olho nu. Explosão Os cientistas criaram modelos do par, descobrindo que as estrelas estão se aproximando cada vez mais. Segundo os cálculos da simulação, elas devem colidir em 2083. Durante as semanas finais desse evento, a estrela maior será totalme

Planetas que lembram olhos e capazes de abrigar vida

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Muitos exoplanetas já descobertos apresentam características semelhantes aos mundos do nosso Sistema Solar. Por isso, recebem apelidos como “Júpiteres quentes”, “mini-Netunos”, ou “super-Terras”. Mas parece que existe outro tipo de exoplaneta um tanto diferente: os “planetas oculares” ("eyeball"), que se parecem como um olho gigante. Bem, não há nada de estranho na superfície desses planetas para que ganhem essa aparência. Eles apresentam essa forma por causa do acoplamento das marés - ou seja, o planeta sempre tem o mesmo lado voltado para a sua estrela anfitriã. Um mundo com acoplamento de maré leva para girar em torno do seu eixo o mesmo tempo que ele gasta para orbitar em torno da estrela. Assim, cada lado do planeta tem características permanentes e opostas. De um lado, será sempre dia; do outro será sempre noite. Se este planeta for quente, ou seja, se estiver próximo de sua estrela, o lado que recebe luz será rochoso e seco, enquanto o líquido ficará no l

Eclipse de duas estrelas conhecidas há séculos surpreende astrônomos

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Uma equipe de astrônomos teve uma grande surpresa enquanto usava os dados do telescópio espacial TESS, da  NASA . Eles descobriram que a estrela Alpha Draconis e sua estrela companheira eclipsam-se entre si. A novidade foi anunciada na segunda-feira (6) durante a reunião da Sociedade Astronômica Americana em Honolulu, no Havaí. A Alpha Draconis é uma estrela bem conhecida desde a época do antigo Egito, visível a olho nu e localizada a cerca de 270 anos-luz de distância, na constelação do norte Draco. Os astrônomos já sabiam que este era um  sistema binário , mas os eclipses foram uma surpresa, e os pesquisadores também ficaram impressionados pelo fato de que ninguém havia percebido isso antes. Angela Kochoska, pesquisadora de pós-doutorado da Universidade Villanova, explicou o que teria dificultado essa descoberta até agora. De acordo com ela, “os eclipses são breves, durando apenas seis horas; portanto, as observações terrestres podem facilmente ignorá-los”. Além disso, a est