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Mostrando postagens de maio 2, 2011

Ômega do Centauro: uma jóia no céu do hemisfério sul

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Quem observa o céu e já perdeu algumas horas contemplando o aglomerado globular Ômega do Centauro não tem dúvidas de que ele é uma das mais belas jóias encravadas no firmamento. Brilhando com 3.7 magnitudes e distante mais de 17 mil anos-luz, o aglomerado contém milhões de estrelas e seu tamanho angular é similar ao da Lua cheia .   Aglomerado Globular Ômega do Centauro, com mais de 10 milhões de estrelas é o mais massivo aglomerado da Via-Láctea. Imagem captada com a câmera WFI, pertencente ao ESO - European Organisation for Astronomical Research in the Southern Hemisphere. Crédito ESO/EIS. Observado através de um telescópio, mesmo dos mais modestos, o cluster se revela ainda mais incrível, aparentando uma esfera densamente povoada por incontáveis estrelas brilhantes. Ômega do Centauro é um show e se ainda não o viu, não sabe o que está perdendo. No entanto, para que os segredos desse aglomerado possam ser revelados em sua plenitude, não basta só contemplá-lo. É preciso ir

O Olho do Lobo – Nebulosa Planetária NGC 5882

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O olho de uma nebulosa brilha na constelação de Lopus, O Lobo nessa imagem feita pelo telescópio Espacial Hubble das Agências NASA/ESA. Essa nebulosa parece ter duas conchas de material ao redor de uma estrela moribunda. Uma bolha brilhante azul envolve a estrela no interior. Na parte de fora é possível observar uma concha mais apagada quase esférica. Intrigantes nós, filamentos e bolhas podem ser encontrados através da imagem. Enquanto isso no centro da imagem a parte remanescente de uma estrela anã branca brilha intensamente. Nebulosas planetárias aparecem em todas as formas e tamanhos. Se você comparar duas sempre encontrará diferenças entre elas. Elas não tem nada a ver com planetas como sugere o nome, mas recebem essa denominação pois quando observadas de pequenos telescópios se assemelham aos planetas Urano e Netuno. Os astrônomos nos séculos 17 e 18 deram a elas o nome de nebulosas planetárias ma somente no século 19 sua verdadeira natureza como sendo parte de uma estrela que e

A Cara do Sol no Futuro

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     Nebulosa NGC 3132 revela a aparência que o sistema solar terá dentro de uns 7 bilhões de anos. Olhar para essa imagem, é uma das mais espetaculares obtidas pelo telescópio espacial Hubble, no final do ano passado, é mais ou menos como abrir uma janela no tempo. Porque essa é a aparência que o Sistema Solar terá daqui a uns 7 bilhões de anos, depois que o Sol terminar seus dias numa detonação inimaginável, jogar parte de sua massa para o espaço e estilhaçar todos os planetas à sua volta. Como resultado, nossa estrela ficará do tamanho da Terra, envolta por uma imensa nuvem de gás e poeira em rápida expansão o que os astrônomos chamam de nebulosa. A nebulosa da foto, denominada NGC 3132, está crescendo à taxa de 52 000 quilômetros por hora. Ela dá uma boa idéia de como ficará o Sistema Solar no futuro, disse à SUPER o astrofísico Augusto Damineli, da Universidade de São Paulo. A diferença é que a NGC3132 surgiu de um sistema de duas estrelas, e não de um astro solitário como o Sol.

Planeta super pesado tem densidade semelhante ao chumbo

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Simulação da silhueta do 55 Câncer passando à frente da sua estrela, comparado com a Terra e Júpiter passando à frente do Sol.[Imagem: Jason Rowe/Jaymie Matthews] Planeta de chumbo Uma equipe internacional de astrônomos descobriu um exoplaneta "super exótico". O 55 Câncer pertence a um sistema planetário parecido com o nosso Sistema Solar, conforme revelado por uma pesquisa em 2002. O planeta exótico tem um diâmetro 60% maior do que o da Terra, mas tem uma massa oito vezes maior do que a massa do nosso planeta. Com duas vezes a densidade da Terra, ele é quase tão denso quanto o chumbo. Isso o torna o planeta sólido mais denso que se conhece. A uma distância de cerca de 40 anos-luz da Terra, o 55 Câncer tem uma órbita tão próxima de sua estrela - a 55 Câncer A - que seu ano dura menos de 18 horas. Sol brilhante A temperatura na superfície do exoplaneta foi calculada em 2.700 graus Celsius, o que torna muito improvável que ele possua uma atmosfera. Se uma pessoa pudesse s

Hubble Pesa as Estrelas e Gráfico Mostra as Diferentes Escalas

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Essa ilustração compara as massas de diferentes estrelas. As estrelas mais leves são as anãs vermelhas. Elas podem ter somente um dozeavo da massa do Sol. Já as estrelas mais pesadas são as supergigantes azuis-brancas. Elas podem ter até 150 vezes a massa do Sol. O nosso Sol está entre as estrelas leves e pesadas. A estrela vermelha que aparece na parte inferior do gráfico é muito maior do que as outras estrelas na ilustração. Sua massa, contudo, pode variar de uma fração da massa solar até a algumas vezes a massa solar. A gigante vermelha é uma estrela inchada que está próxima do fim da sua vida. Nessa breve fase de sua história, o diâmetro da estrela se expande até algumas vezes o tamanho normal de sua circunferência. Créditos: http://www.cienctec.com.br

Telescópio espacial Planck descobre 20 novos gigantes cósmicos

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O telescópio espacial Planck fez mais de 20 detecções novas para a ciência. Entre elas estão algumas das maiores estruturas já vistas no universo, aglomerados de galáxias gravitacionalmente ligadas umas às outras que medem dezenas de milhões de anos-luz de diâmetro. Planck é uma missão lançada em maio de 2009. Ele carrega dois instrumentos que observam o céu através de nove faixas de frequência. O telescópio confirmou também a existência de mais 169 aglomerados de galáxias. Segundo astrônomos, os aglomerados contêm até uma centena de galáxias e cada galáxia tem um bilhão de estrelas. Os aglomerados, avistados em todas as direções, variam de intervalos de cerca de quatro bilhões de anos-luz da Terra. O Planck fez essas descobertas durante sua pesquisa da “luz mais antiga” do cosmos. Essa radiação, relíquia do Big Bang de 13,7 bilhões de anos atrás, preenche todo o céu na parte de microondas do espectro eletromagnético. É referida como a famosa “radiação cósmica de fundo”, ou simplesmen

Endeavour levará ao espaço um caçador de anti-universo

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Quando o ônibus espacial Endeavour decolar para sua última viagem, ele estará levando ao espaço um dos experimentos científicos mais esperados de todos os tempos. O Espectrômetro Magnético Alfa - ou AMS (Alpha Magnetic Spectrometer) vai tentar descobrir se a antimatéria e a matéria escura se escondem perto da Terra. O observatório vai verificar sistematicamente os raios cósmicos em busca do anti-universo, um universo formado por antimatéria, antimatéria que deveria ter sido criada pelo Big Bang na mesma proporção que a matéria ordinária. AMS-02 - Espectrômetro Magnético Alfa, um detector de partículas cósmicas cujo principal objetivo é encontrar indícios da antimatéria.[Imagem: MIT] Detector de antimatéria Com nada menos do que 16 nacionalidades, o detector de antimatéria chama-se na verdade AMS-02 - o que indica que este é o segundo de sua espécie. Já em 1998, o AMS-01, que foi embarcado na última viagem do ônibus espacial Discovery à estação russa Mir, fornecia em apenas nove dias

A Nasa divulgou imagens de uma das maiores colisões entre quatro galáxias

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Bilhões de estrelas trombaram em um dos maiores eventos cósmicos já vistos. A Nasa divulgou  imagens de uma das maiores colisões cósmicas já registradas, feitas pelo Telescópio Espacial Spitzer (um "irmão" do Hubble que enxerga em infravermelho). Ao todo, quatro galáxias estão envolvidas no evento, reunindo bilhões de estrelas.  "A maioria das fusões de galáxias que já conhecíamos eram como batidas de carros de passeio. O que temos aqui são quatro grandes caminhões carregados de areia colidindo e espalhando areia para todos os lados", explica o astronômo Kenneth Rines, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Os cientistas crêem que a colisão vai resultar em uma monstruosa galáxia única, até 10 vezes mais massiva que a nossa Via Láctea. O estudo que revela esse achado será publicado na revista especializada "Astrophysical Journal Letters". Créditos: http://www.astrofisicos.com.br

Telescópios Hubble e Swift fotografam colisão de asteroides

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Imagens em ultravioleta e visível do telescópio Swift estão mescladas com uma imagem feita pelo Digital Sky Survey da mesma região.[Imagem: NASA/Swift/DSS/D. Bodewits (UMD)] Sorte grande - No ano passado, astrônomos notaram que um asteroide, chamado Scheila, estava apresentando um brilho repentino e algumas emanações ligeiras, semelhantes aos jatos emitidos pelos cometas. Agora, dados dos telescópios espaciais Hubble e Swift mostraram que esse comportamento inesperado ocorreu porque o Scheila foi atingido por um asteroide até então desconhecido, mas muito menor.  "As colisões de asteroides produzem fragmentos de rochas, de gigantescos blocos até uma fina poeira, que acabam se chocando com os planetas e suas luas," explica Dennis Bodewits, que analisou as imagens do telescópio Swift. "Mesmo sendo comuns, esta é a primeira vez que fomos capazes de observar uma colisão poucas semanas depois do impacto, antes que as evidências se dissipassem." A imagem do Hubble mostr

Buraco negro da galáxia na morte dispara jatos mortais contra vizinhos

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Astrônomos nunca viram um evento cósmico tão violento como este. Um poderoso jato de matéria e radiação oriundo de um buraco negro supermassivo em 3C321 está devastando uma galáxia vizinha, de acordo com novas descobertas de diversos observatórios da NASA/ESA em um esforço conjunto para estudar o fenômeno. Este evento violento, nunca antes observado, pode ter um profundo efeito nos planetas no percurso do jato e pode fomentar a criação intensa de novas estrelas no âmago de seu rasto destrutivo. Leia a matéria completa em: http://www.astrofisicos.com.br/buraco-negro/buraco-negro-galaxia-da-morte-dispara-jatos-energeticamente-mortais-contra-vizinhos/index.htm Astrofíscos

Sagitário: olhe o céu em direção ao centro da Via Láctea

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Imagem de parte da Via Láctea feita pelos telescópios do projeto 2MASS, que estuda o céu no comprimento de onda do infravermelho. Crédito: 2MASS - The Two Micron All Sky Survey Quando olhamos à vista desarmada na direção da constelação de Sagitário, pouca coisa se vê. São estrelas e mais estrelas que se multiplicam à medida que binóculos e telescópios mais potentes são empregados. Entretanto, é ao redor desse ponto que nossa Galáxia gira. Quando olhamos para Sagitário estamos observando diretamente o centro da Via Láctea. Estima-se que aproximadamente 200 bilhões de estrelas façam parte desse sistema. Com massa estimada em quase dois trilhões de massas solares, nossa Galáxia tem entre 13.5 e 13.8 bilhões de anos e seu centro está localizado a aproximadamente 30 mil anos-luz de distância da Terra. O centro galáctico é um lugar bastante tumultuado. Observá-lo através da luz visível não é uma tarefa fácil já que a poeira cósmica obscurece praticamente toda a luz emitida, mas quando sond

A Grande Mancha Vermelha de Júpiter pela Voyager 1

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Créditos e direitos autorais : NASA, JPL; Processamento Digital: Björn Jónsson (IAAA) Isso é um furacão que tem o dobro do tamanho da Terra. Esse furacão se mostra feroz, pelo menos enquanto os telescópios podem vê-lo e não mostra nenhum sinal de estar desacelerando. Esse furacão é conhecido como a Grande Mancha Vermelha, a maior tempestade do Sistema Solar. Como a maioria dos fenômenos astronômicos, a Grande Mancha Vermelha não foi prevista e nem entendida num primeiro momento após a sua descoberta. Ainda hoje, detalhes de como e por que a Grande Mancha Vermelha muda sua forma, seu tamanho e sua cor são considerados mistérios. Um melhor entendimento do clima global em Júpiter pode ajudar a contribuir para o melhor entendimento do clima aqui na Terra. A imagem acima, foi recentemente realçada completamente por meio digital usando como fonte uma imagem de Júpiter feita em 1979 pela sonda Voyager 1, à medida que ela se aproximava e fazia imagens detalhadas do maior planeta do Sistema S