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Mostrando postagens de fevereiro 22, 2019

Galáxias ultraluminosas: o que são?

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Observadas  pela primeira vez na década de 1980, as galáxias ultraluminosas infravermelhas (ULIRGs, na sigla em inglês) são, como o nome sugere, o tipo mais luminoso de galáxia conhecido. O que são galáxias ultraluminosas? Tais estruturas despertam a curiosidade dos astrônomos até hoje. Como se formaram, afinal? Duas hipóteses foram criadas pouco depois da descoberta: a primeira, de 1988, sugere que essas galáxias seriam uma fase evolutiva de quasares (corpos astronômicos de alta energia, muito maiores que estrelas, mas menores do que galáxias); a segunda, de 1998, propõe que são fruto da fusão de várias galáxias. Observações mais recentes reforçam esta última hipótese. Usando equipamentos específicos, astrônomos analisaram a galáxia ultraluminosa Arp 220 e encontraram um par de “caudas” (formadas por estrelas e gases interestelares) com 50 mil anos-luz de comprimento. Estudando as propriedades luminosas dessa estrutura, eles concluíram que Arp 220 é resultado da fusão de

Astrônomos encontram 300.000 galáxias em um pequeno pedaço do céu

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O universo ficou um pouco mais abarrotado com a descoberta de cerca de 300.000 galáxias em um pequeno pedaço do céu.  Os dados foram coletados pela rede de telescópios Low Frequency Array (LOFAR), na Europa, inspirando dezenas de estudos sobre diferentes tópicos, de campos magnéticos a buracos negros.  Invisíveis ao olho humano, muitas ondas de baixa frequência produzidas pela aceleração de partículas e campos eletromagnéticos permeiam o universo. Medir esse “zumbido” de ondas de rádio requer um equipamento bastante sensível. O conjunto de 20.000 antenas do LOFAR espalhadas por 48 estações na Holanda e outros países é como ter um enorme olho sensível a rádio na superfície do nosso planeta. Entre suas muitas tarefas, o LOFAR faz uma varredura intensiva do céu noturno em frequências de rádio de cerca de 120 a 168 megahertz, que fornece novas informações sobre uma variedade de fenômenos astronômicos que brilham suavemente. Até agora, apenas 20% da pesquisa foi concluída, e

A atmosfera da Terra se estende até a Lua - E além

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A parte mais externa da atmosfera do nosso planeta se estende além da órbita lunar - quase o dobro da distância da Lua. Colocar limites e fronteiras nas coisas nos ajuda a entender como elas funcionam. Mas nem sempre nós acertamos ao tentar definir estes limites. Definir o fim da atmosfera da Terra, por exemplo, é um desafio para os cientistas. Agora, uma equipe de astrônomos descobriu que ela é muito maior do que pensávamos.  Essa região é chamada de Geocorona, parte de uma camada atmosférica externa chamada exosfera. É uma nuvem tênue de hidrogênio neutro que brilha na luz ultravioleta. Ela é tão fina que tem sido difícil de medir: anteriormente, seu limite superior era de aproximadamente 200.000 quilômetros da Terra, porque esse é o ponto em que a pressão da radiação solar seria maior do que a gravidade da Terra. Porém, observações feitas com o Observatório Solar e Heliosférico da Agência Espacial Europeia (ESA) e da NASA, o SOHO, há mais de duas décadas, mostram que a ca