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Mostrando postagens de setembro 24, 2013

Quer escapar da Via Láctea? Então você precisa alcançar 1,9 milhões de km/h

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Cientistas fazem cálculos complexos e chegam à conclusão da velocidade necessária para conseguir fugir da nossa galáxia   Está cansado da Via Láctea? Não aguenta mais acompanhar a rotação da Terra, o ciclo da Lua e a atividade do Sol? Viver em uma outra galáxia parece uma proposta interessante para você? Então se prepare para acelerar as coisas, literalmente. Tilmann Piffl e sua equipe de cientistas do Leibniz Institute for Astrophysics em Potsdam, na Alemanha, descobriram que é preciso alcançar a impressionante velocidade de 1,9 milhões de quilômetros por hora para escapulir da Via Láctea. Um pouco de matemática Para chegar nesse número estrondoso, os pesquisadores utilizaram dados do levantamento Radial Velocity Experiment (RAVE) e descobriram a velocidade de saída necessária para deixar a nossa galáxia. Ao analisar o movimento de 90 estrelas de alta velocidade e lançar mão de uma série de modelos teóricos complexos para calcular a massa da galáxia, a equipe chegou à veloc

As 14 mais espetaculares imagens de astronomia do último ano

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Milhares de fotografias foram inscritas este ano para a competição do Observatório Real de Greenwich, em Londres, Inglaterra, de Melhor Fotógrafo Astronômico do ano. A imagem abaixo é a grande vencedora no geral. “Luz-guia para as estrelas”, do australiano Mark Gee, mostra uma vista espetacular da Via Láctea arqueando sobre a costa da Ilha do Norte da Nova Zelândia. A luz brilhante que você vê vem do Farol do Cabo Palliser. O panorama extenso na largura foi construído com a junção de 20 imagens individuais. Para o concurso, os participantes tiveram que apresentar cinco fotos. As imagens poderiam incluir qualquer elemento relacionado ao tema, desde paisagens surpreendentes que captam fenômenos celestes até imagens impressionantes do espaço profundo tiradas por telescópios orbitais. Um grupo de jurados selecionou o vencedor em várias categorias, incluindo Terra e Espaço, Nosso Sistema Solar, Espaço Profundo, Jovem Fotógrafo de Astronomia, entre outras. Os vitoriosos receberam um

Telescópio da NASA descobre 10 monstruosos buracos negros

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O telescópio espacial NuSTAR, da NASA, fez sua primeira grande descoberta recentemente: ele encontrou 10 buracos negros monstruosos, escondidos no coração de galáxias distantes. Segundo os astrônomos, as descobertas foram feitas “por acaso”, enquanto eles revisavam informações coletadas pelo poderoso telescópio de raios-X, projetado especificamente para caçar buracos negros. “Nós estávamos olhando para alvos conhecidos e vimos os buracos negros no fundo das imagens”, explica David Alexander, professor no departamento de física da Universidade de Durham (Inglaterra). Em seguida, a equipe confirmou o que viu com observações do observatório de raios-X Chandra, da NASA, e do satélite XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia. O resultado foi publicado no Astrophysical Journal. Os cientistas dizem que esses 10 buracos negros são apenas o começo de centenas de descobertas esperadas. Depois que cada buraco negro supermassivo for catalogado, eles esperam entender melhor a população desses

Uma nova estrela fria na Via Láctea

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Esta nova imagem, obtida pelo telescópio VISTA do ESO, mostra uma anã castanha recém descoberta chamada VVV BD001, localizada no centro exato desta imagem. Esta é a primeira anã castanha nova encontrada na nossa vizinhança cósmica, no âmbito do rastreio VVV. A VVV BD001 situa-se a cerca de 55 anos-luz de distância da Terra, na direção do centro muito populado da nossa Galáxia.  As anãs castanhas são estrelas que nunca conseguiram crescer e transformar-se em estrelas como o Sol. São muitas vezes referidas como “estrelas falhadas”; têm um tamanho maior que os planetas do tipo de Júpiter mas são mais pequenas que estrelas. Esta anã castanha é peculiar por duas razões: primeiro foi encontrada na direção do centro da Via Láctea, uma das regiões mais populadas do céu e segundo, pertence a uma classe invulgar de objetos conhecidos como “anãs castanhas invulgarmente azuis” - não sendo ainda claro porque é que são mais azuis do que o esperado. As anãs castanhas nascem do mesmo modo q

A Nebulosa da Caverna – SH2-155

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Essa imagem incrivelmente bela captura uma das mais complexas nebulosas que se pode obter uma imagem decente. A nebulosa é conhecida como SH2-155, também chamada de Caldwell 9 ou a Nebulosa da Caverna. A região propriamente dita é bem complexa, contendo algumas diferentes nebulosas de vários tipos. Em primeiro lugar, nós temos uma apagada, porém excepcionalmente brilhante nebulosa de emissão difusa, que nesse caso está envolta por bolsões espessos de poeira interestelar. Ela sozinha tem um raio de aproximadamente 35 anos-luz. Para colocar isso em perspectiva o sistema planetário mais próximo da Terra – o sistema de estrelas triplas Alpha Centauri – está localizado a mais de 4 anos-luz da Terra, ou seja, só essa nebulosa tem um raio quase que 9 vezes maior.   A luz poderia sair do Sistema Solar e ir e voltar até Alpha Centauri quatro vezes antes dela fazer o caminho de um lado a outro da nebulosa. Em segundo lugar, temos uma região de formação de estrelas que tem uma forma cresc

Fim da missão Deep Impact

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Ilustração da sonda Deep Impact.Crédito: NASA/JPL-Caltech   Depois de quase 9 anos no espaço que incluiu um impacto sem precedentes num cometa em um 4 de Julho além de sobrevoos subsequentes de um cometa, um sobrevoo adicional em outro cometa e o retorno de aproximadamente 500000 imagens de objetos celestes, a sonda Deep Impact da NASA encerrou suas atividades. A equipe de projeto no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, na Califórnia pronunciou de forma relutante o final da missão depois de ser incapaz de se comunicar com a sonda por mais de um mês. A última comunicação com a sonda aconteceu no dia 8 de Agosto de 2013. A sonda Deep Impact foi a sonda que mais viajou na história da humanidade caçando cometas no espaço profundo, aproximadamente 7.58 bilhões de quilômetros.   “A Deep Impact tem sido uma sonda fantástica, que produziu muito mais dados do que nós planejávamos”, disse Mike A’Hearn, o principal pesquisador da Deep Impact na Universidade de Marylan

Uma estrela ardente

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Hubble (estrela de Campbell)   Essa nova imagem registrada pelo telescópio espacial Hubble mostra a estrela HD 184738, também conhecida como estrela de hidrogênio de Campbell. Ela é circundada por plumas avermelhadas de gás, as tonalidades incandescentes em laranja e em vermelho são causadas pelos gases brilhantes, incluindo o hidrogênio e o nitrogênio. A HD 184738 está no centro de uma pequena nebulosa planetária. A estrela propriamente dita é conhecida como uma estrela WC, uma classe bem rara que lembra muito suas homólogas, as estrelas Wolf-Rayet. Essas estrelas receberam esse nome depois que dois astrônomos franceses, o Charles Wolf e o Georges Rayet, identificaram-nas pela primeira vez em meados do século 19.   As estrelas Wolf-Rayet são estrelas quentes, talvez 20 vezes mais massivas que o Sol, que rapidamente expelem material e perdem massa. As estrelas WC são diferentes, elas tem uma massa baixa e são estrelas parecidas com o Sol no final de suas vidas. Enquanto es