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Qual a diferença entre a singularidade do Big Bang e de um buraco negro?

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O universo é cheio de coincidências – como o tamanho da lua e do sol no céu, mesmo que eles sejam muito diferentes e distantes. Ou a forma da nebulosa Pac Man. Ou a natureza do próprio universo. Por exemplo, vamos considerar os buracos negros, regiões do espaço onde a matéria e energia são esmagadas tão densamente que a velocidade de escape gravitacional excede a velocidade da luz.  Nós não sabemos quão grandes os buracos negros são, mas é possível que eles tenham “engolido” uma região infinitamente densa, o que é conhecido como singularidade. Você já deve ter ouvido essa palavra antes, muito citada quando discutimos a formação do universo. 13,8 bilhões de anos atrás, tudo que existia foi esmagado em uma região de densidade infinita. Numa fracção de segundo, tudo se expandiu e o universo surgiu. Os astrônomos chamam essa região de densidade infinita de singularidade do Big Bang. Duas singularidades diferentes Será que a singularidade do Big Bang foi apenas a singularidade de um b

O que aconteceu no primeiro microssegundo do Big Bang? Confira

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Cientistas descobrem que a primeira matéria existente no universo tinha uma textura macia e suave como água e foi mudando com o passar do tempo Como o universo começou? Cientistas estão desvendando detalhes sobre o início do Big Bang. Crédito: CC0 Public Domain   Pesquisadores da Universidade de Copenhague (Dinamarca) investigaram o que aconteceu com um tipo específico de plasma – a primeira matéria a estar presente – durante o primeiro microssegundo do Big Bang. Suas descobertas fornecem uma peça do quebra-cabeça para a evolução do universo como o conhecemos hoje. O estudo é assinado por You Zhou, professor associado do Instituto Niels Bohr da Universidade de Copenhague, com Zuzana Moravcova, doutora no mesmo instituto. Ele foi publicado na revista Physics Letters B. Detalhes desconhecidos Cerca de 14 bilhões de anos atrás, nosso universo mudou de ser muito mais quente e denso para se expandir radicalmente. É o processo que os cientistas chamaram de Big Bang. Embora se saiba

Como Os Astrônomos Podem Observar O Brilho Remanescente do Big Bang

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A radiação cósmica de fundo, muitas vezes chamada de “resplendor da criação”, é amplamente reconhecida como uma evidência convincente que apoia a teoria do Big Bang, um conceito fundamental em cosmologia. Essa radiação relíquia, originária dos estágios iniciais do Universo, desempenha um papel crucial em nossa compreensão do cosmos. Surge a pergunta: como é possível que ainda consigamos detectar essa luz antiga depois de bilhões de anos? A expansão contínua do espaço é um fator chave nesse fenômeno. Devido à expansão do Universo, a densidade da matéria cósmica vem diminuindo com o tempo, indicando que, no passado distante, o Universo era muito mais denso do que é agora. Imediatamente após o Big Bang, o Universo era uma sopa fervente de partículas elementares, desprovidas de estruturas como galáxias, estrelas ou planetas. Naquela época, a temperatura era incrivelmente alta, o que dificultava que os fótons, as partículas fundamentais da luz, viajassem livremente. O ambiente quente e de

A ciência por trás da teoria do Big Bang

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Evidências da teoria do Big Bang e do que aconteceu imediatamente após a expansão. Uma visão final de uma das primeiras colisões de energia total entre íons de ouro no Relativistic Heavy Ion Collider (RHIC) do Brookhaven Lab, conforme capturado pelo detector Solenoidal Tracker At RHIC (STAR). As colisões criam uma sopa de quark-gluon que reproduz o estado do universo menos de 10 microssegundos após o Big Bang. As trilhas indicam os caminhos percorridos por milhares de partículas subatômicas produzidas nas colisões à medida que passam pela câmera digital 3-D da STAR. Crédito: BNL.   A primeira sugestão do Big Bang foi em 1912. O astrônomo Vesto Slipher “conduziu uma série de observações de galáxias espirais (que se acreditava serem nebulosas) e mediu seu desvio para o vermelho Doppler. Em quase todos os casos, observou-se que as galáxias espirais estavam se afastando da nossa”, de acordo com este artigo do phys.org . Mais tarde, na década de 1930, Edwin Hubble utilizou o maior telescó

Uma relíquia do Big Bang, a radiação cósmica de fundo

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O trabalho dos cosmólogos é tentar contar a história do universo usando evidências científicas e para tanto eles contam com uma “fotografia” tirada quando o universo tinha apenas 300 mil anos! Esta relíquia é a chamada radiação cósmica de fundo, um dos dados mais importantes para o estudo do universo primordial. Conheça um pouco mais neste texto! Mapa da radiação cósmica de fundo. Fonte: Planck/ESA Momentos após o Big Bang, partículas muito energéticas permeiam   o universo na forma de um plasma. Nesta época, o universo é opaco para fótons, isto é, uma partícula de luz não consegue percorrer grandes distâncias sem sofrer colisões com outras partículas. Os fótons são as partículas que intermediam a força eletromagnética e portanto interagem com todas as partículas com carga elétrica. Após a nucleossíntese, o universo é constituído basicamente de prótons, nêutrons, elétrons e núcleos de hélio. Não temos átomos completos, pois a ligação dos elétrons com núcleos atômicos não é estável

O Universo era 5 vezes mais lento logo após o Big Bang

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Imagine se pudéssemos observar o universo em câmera lenta. Bem, cientistas fizeram exatamente isso, desvendando um dos mistérios da teoria do universo em expansão de Einstein. Renderização artística do disco de acreção em ULAS J1120+0641, um quasar muito distante alimentado por um buraco negro supermassivo com uma massa dois bilhões de vezes maior que a do Sol. De acordo com a teoria geral da relatividade de Einstein, o universo distante – e, portanto, antigo – deve funcionar muito mais lentamente do que o presente. No entanto, olhar tão longe no tempo tem se mostrado um desafio. Os cientistas resolveram esse mistério usando quasares como ‘relógios’. Quasares são buracos negros supermassivos hiperativos nos centros das primeiras galáxias. Olhando para trás, para uma época em que o universo tinha pouco mais de um bilhão de anos, vemos o tempo parecendo fluir cinco vezes mais devagar. O professor Geraint Lewis, da Universidade de Sydney, e seu colaborador, Dr. Brendon Brewer, da

Astrofísicos confirmam a galáxia mais tênue já vista no Universo primitivo

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Uma equipe de pesquisa internacional liderada por astrofísicos da UCLA confirmou a existência da galáxia mais fraca já vista no início do universo.  A galáxia, chamada JD1, é uma das mais distantes identificadas até hoje, e é típica dos tipos de galáxias que queimaram através da névoa de átomos de hidrogênio que sobrou do Big Bang, deixando a luz brilhar através do universo e moldando-o em o que existe hoje. Uma imagem projetada da galáxia JD1 (detalhe), localizada atrás de um aglomerado de galáxias brilhante chamado Abell2744. CRÉDITO Guido Roberts-Borsani/UCLA); imagens originais: NASA, ESA, CSA, Swinburne University of Technology, University of Pittsburgh, STScI   A descoberta foi feita usando o Telescópio Espacial James Webb da NASA, e as descobertas foram publicadas na revista Nature.  Os primeiros bilhões de anos da vida do universo foram um período crucial em sua evolução. Após o Big Bang, aproximadamente 13,8 bilhões de anos atrás, o universo se expandiu e esfriou o suficient

Telescópio Webb lança novas dúvidas sobre modelo do Big Bang

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Big Balanço - Houve um alarde inicial de que as primeiras observações do telescópio espacial James Webb contestariam o modelo cosmológico padrão, mais conhecido como modelo do Big Bang, porque ele encontrou galáxias em uma idade do Universo quando elas não deveriam ser tão bem formadas e evoluídas como se via nas imagens.   As galáxias são jovens demais e grandes demais para que o modelo do Big Bang faça sentido, defendem alguns astrônomos. [Imagem: Haojing Yan/Bangzheng Sun/JWST] Um movimento posterior dentro da comunidade científica tentou encontrar explicações para acomodar os novos dados, mas começaram a faltar argumentos quando análises mais detalhadas confirmaram as "galáxias que não deveriam existir" - não deveriam existir de acordo com o modelo do Big Bang. Agora, uma nova análise mostrou um resultado tão contundente que a comunidade astronômica já admite mais abertamente a mudança para um novo consenso, um consenso de que "devemos repensar nossas teorias&quo

Pode ter havido um segundo Big Bang, sugere uma nova pesquisa

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Dentro de um mês após o Big Bang, uma segunda explosão cósmica pode ter dado ao universo sua matéria escura invisível, sugere uma nova pesquisa. A matéria escura, representada como luz azul nesta imagem do Telescópio Hubble do aglomerado de galáxias Cl0024+1654, pode ter explodido no universo um mês após o Big Bang, sugere uma nova pesquisa. (Crédito da imagem: Agência Espacial Europeia, NASA e Jean-Paul Kneib (Observatoire Midi-Pyrénées, França/Caltech, EUA))bi   O Big Bang pode ter sido acompanhado por uma sombra, o Big Bang "Escuro" que inundou nosso cosmos com matéria escura misteriosa, propuseram cosmólogos em um novo estudo. E podemos ser capazes de ver a evidência desse evento estudando ondulações no tecido do espaço-tempo. Após o Big Bang, a maioria dos cosmólogos pensa, o universo passou por um período de expansão rápida e notável em seus primeiros momentos, conhecido como inflação. Ninguém sabe o que desencadeou a inflação, mas é necessário explicar uma variedad

Galáxias que não deveriam existir questionam modelo do Big Bang

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  Contra fatos... Talvez seja melhor você se acostumar com manchetes desse tipo: Os dados do telescópio espacial James Webb estão rapidamente contestando as descrições dos primórdios do Universo feitas com base no modelo do Big Bang.   Agora será necessário obter espectros dos seis candidatos, para confirmar que são mesmo galáxias e checar sua composição. [Imagem: G. Brammer/University of Copenhagen-NASA/ESA/CSA/I. Labbe] Os primeiros astrônomos que viram as primeiras imagens do Webb rapidamente anunciaram que teríamos que rever todo o nosso modelo padrão da cosmologia, mas isso gerou uma reação igualmente rápida, com as maiores autoridades da comunidade astronômica tentando colocar panos quentes na situação, afirmando que poderíamos salvar nossas melhores teorias apenas ajustando algumas questões, como o processo de formação das galáxias. Mas a publicação dos artigos científicos descrevendo aquelas primeiras imagens, um processo que começou há poucas semanas, está rapidamente es

5 Ideias que contrariam a teoria do Big Bang

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Modelo que define a cosmologia moderna, a teoria do Big Bang é responsável por explicar a vida no universo, que teria sido formado graças à explosão de uma gigantesca estrela. Porém, o evento segue cada vez mais atraindo dúvidas, à medida que membros da comunidade científica encontram "furos no roteiro" e tais questões seguem sem respostas convincentes. Leia abaixo algumas das principais problemáticas que colocam a teoria em cheque e descubra como tais lacunas contrariam um dos maiores mistérios das galáxias:   1.        Geração de lítio e hélio com a explosão A teoria do Big Bang prevê que certas quantidades de elementos leves, incluindo lítio, hélio e deutério, foram produzidas durante a explosão — com uma amostra de 400 átomos de lítio para cada trilhão de átomos de hidrogênio. Porém, estudos recentes afirmaram que quanto mais velha uma estrela, menor a quantidade de lítio e hélio produzidos, com casos em que a estimativa não alcança sequer 1% do sugerido para a época

A matéria escura mais distante já encontrada data de 12 bilhões de anos

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Um novo estudo usa um sinal emitido logo após o Big Bang, o fundo cósmico de micro-ondas, para explorar como a matéria escura é distribuída em torno de galáxias antigas. No novo estudo, os astrônomos analisaram como a radiação cósmica de fundo – uma relíquia da radiação produzida inicialmente pelo universo infantil – foi distorcida pela matéria escura há cerca de 12 bilhões de anos. Reiko Matsushita A velocidade estática da luz garante que os astrônomos vejam galáxias distantes não como são, mas como existiam há muito tempo. O mesmo vale para a matéria (regular ou escura) que envolve essas galáxias antigas. Os astrônomos recentemente usaram esse conhecimento – bem como um sinal cósmico enviado logo após o Big Bang – para mapear como a matéria escura estava distribuída em torno de galáxias cerca de 12 bilhões de anos atrás. Em suma, eles descobriram que a matéria escura era menos 'aglomerada' do que o esperado, o que, se confirmado, sugeriria que muitos modelos aceitos de cosmol