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Mostrando postagens de junho 3, 2019

Por que a Lua continua nos piscando?

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O que poderia ser? Há algo nos chamando na lua e não sabemos o que é. Mas isso pode estar prestes a mudar. Sabemos sobre os flashes misteriosos desde pelo menos o final da década de 1960, quando os astrônomos Barbara Middlehurst e Patrick Moore revisaram a literatura científica e encontraram quase 400 relatos de eventos estranhos na lua. Pequenas regiões da superfície lunar ficariam subitamente mais claras ou mais escuras, sem explicação óbvia.  A pesquisa dos cientistas sobre os flashes e escurecimento, que eles chamaram de "fenômenos transitórios lunares", foi publicada na revista Science em 27 de janeiro de 1967. (Mais tarde, os astrônomos viraram as palavras, classificando os eventos "fenômenos lunares transitórios". ) "A luz emitida é geralmente descrita como avermelhada ou rosada, às vezes com uma aparência 'espumante' ou 'fluida'", escreveu o astrônomo AA Mills na revista Nature de março de 1970 . . "A co

Quer viajar para Netuno?

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Segundo cientistas , isso será possível daqui a cinqüenta anos – e se você tiver uma boa (ou enorme) quantia de dinheiro sobrando.   Agências espaciais consideram, atualmente, vôos tripulados um desperdício de dinheiro, além de uma aventura que pode não ter volta. Mas e se tivéssemos um enorme fundo de reserva para torrar em pesquisas espaciais? Especialistas estimam que, se houvesse investimento em pesquisas, poderíamos criar um supermotor de naves espaciais daqui a 50 anos. Ele seria suficientemente forte para atingir velocidades nunca antes vistas. Atualmente, vôos tripulados não são feitos por causa da radiação espacial, que comprometeria a saúde dos tripulantes de qualquer nave espacial. Mas se conseguíssemos mais energia para vôos mais rápidos, a radiação não teria chance de afetar essas pessoas. E, quando falamos de rápido, queremos dizer rápidos mesmo – conseguiríamos ir e voltar de Netuno em apenas 5 anos. Mas, lógico, tudo isso tem um custo. Suas férias e

Planeta é encontrado no “deserto netuniano”

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Astrônomos acabam de descobrir um planeta que não deveria estar onde está. Formalmente conhecido como NGTS-4b, o novo corpo foi apelidado de “O Planeta Proibido”, por sua suposta implausibilidade. Seu paradoxo reside no seu local: o “Planeta Proibido” orbita uma estrela chamada NGTS-4, localizada a cerca de 920 anos-luz da Terra – até aí tudo bem. A questão é que sua órbita é feita dentro de uma zona conhecida como “deserto netuniano”, um local onde planetas do tamanho de Netuno não deveriam, supostamente, existir, e o planeta proibido faz exatamente isso. “Este planeta deve ser resistente – está bem na zona em que esperávamos que os planetas do tamanho de Netuno não pudessem sobreviver. É realmente notável que tenhamos encontrado um planeta em trânsito através de uma estrela com menos de 0,2% de intensidade – isso nunca foi feito antes por telescópios no solo”, disse em comunicado à imprensa o principal autor do estudo, Richard West, astrônomo da Universidade de Warwick, no Rei

Buraco negro de laboratório mostra que Stephen Hawking estava certo: estudo

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Físicos do Instituto de Tecnologia de Israel (Technion) confirmaram as previsões de uma teoria de Stephen Hawking sobre buracos negros, utilizando um análogo construído em laboratório. Análogo A teoria de Stephen Hawking é chamada de radiação Hawking. Ao tentar aplicar as leis físicas que regem o calor nos buracos negros, o físico percebeu que esses objetos devem emitir radiação de suas superfícies. O mecanismo marca uma combinação da mecânica quântica (a ciência das coisas mais minúsculas do universo) com a gravidade (a ciência das interações entre as coisas mais massivas do universo). Infelizmente, os astrônomos ainda não podem se aproximar o suficiente de um buraco negro para provar ou refutar a teoria. Assim, a equipe de Israel decidiu testá-la em um análogo de laboratório.   Os pesquisadores construíram tal análogo de buraco negro usando um estranho material quântico chamado de condensado de Bose-Einstein. Neste “buraco negro artificial” de Bose-Einstein, o horiz

Instrumento NICER na ISS faz mapa completo do céu em raios-X

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Essa semana , essa imagem aí acima chamou muito a atenção das pessoas. É possível ver numerosos arcos cruzando a imagem e se concentrando em alguns pontos específicos. Mas o que seria essa imagem? As rotas do tráfego aéreo do planeta? A informação navegando pela internet? O funcionamento do cérebro humano? Campos magnéticos nas regiões ativas do Sol? Não, nada disso. Essa imagem aí, é de fato, um mapa de todo o céu em raios-X, registrado por um equipamento da NASA, chamado de Neutron star Interior Composition Explorer, ou NICER. Esse equipamento, não é um satélite, ele fica acoplado à ISS, e nós transmitimos o lançamento dele. O principal objetivo científico do NICER necessita que ele aponte e rastreie as fontes cósmicas, à medida que a ISS orbita a Terra, a cada 93 minutos. Mas quando o Sol se põe e a noite chega no módulo orbital, a equipe do NICER continua mantendo seus detectores ativos enquanto que o equipamento desliza de um alvo para o outro, o que pode ocorrer até

O quinteto de Stephan

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O primeiro grupo compacto de galáxias identificado, o Quinteto de Stephan está em destaque nesta imagem notável construída com dados extraídos do projeto Hubble Legacy Archive e do Telescópio Subaru, localizado no topo do monte Mauna Kea, no Havaí. As galáxias do quinteto estão reunidas perto do centro do campo , mas na verdade apenas quatro das cinco galáxias, estão presas em uma dança cósmica com repetidos encontros que ocorrem a cerca de 300 milhões de anos- luz de distância.  No entanto é fácil, na imagem acima de identificar a galáxia fora do grupo principal. As galáxias em interação, são, NGC 7319 , 7318A , 7318B , 7317 e têm um tom amarelado mais dominante. Elas também tendem a ter laços e caudas distorcidas , cultivadas sob a influência de marés gravitacionais perturbadoras . A galáxia mais azulada , NGC 7320, está em primeiro plano a aproximadamente 40 milhões de anos-luz de distância, e não faz parte do grupo de interação .  Ainda assim, capturadas neste domínio

ESO contribui para proteger a Terra de asteroides perigosos

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VLT observa passagem pela Terra de um asteroide duplo a 70 000 km/h As capacidades únicas do instrumento SPHERE, montado no Very Large Telescope do ESO, permitiram obter imagens muito nítidas de um asteroide duplo que passou próximo da Terra no dia 25 de maio. Apesar deste asteroide não ser um objeto perigoso, os cientistas aproveitaram a oportunidade para testar a resposta a objetos do mesmo tipo, mas perigosos para a Terra (Objetos Próximos da Terra), mostrando assim que a tecnologia de vanguarda do ESO pode se revelar crítica na defesa do nosso planeta. A Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN, sigla em inglês) coordenou uma campanha de observação, que envolveu diversas organizações, do asteroide 1999 KW4 quando este passou próximo da Terra, chegando a uma distância mínima do nosso planeta de 5,2 milhões de km no dia 25 de maio de 2019. O 1999 KW4 tem uma dimensão de cerca de 1,3 km e não constitui qualquer perigo para a Terra. Uma vez que a sua órbita é bem con