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Mostrando postagens de setembro 1, 2011

Arp 220: Uma Galáxia Ultra Luminosa

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A Arp 220 é a galáxia mais próxima da Via Láctea com uma luminosidade extrema, definida como sendo mais de 300 vezes mais brilhante que a nossa galáxia, a Via Láctea. Algumas galáxias surpreendentes possuem valores de luminosidade dez vezes ainda maior. Os astrônomos ainda estão tentando entender as razões para tanta luminosidade, enquanto a nossa galáxia possui um brilho muito modesto se comparado. A Arp 220 é considerada o objeto mais brilhante no universo local. No final dos anos de 1980 ela foi descoberta como sendo uma galáxia ultraluminosa no infravermelho e encabeçou a lista de observações feitas com o satélite IRAS.  Novas observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble revelaram que existem duas galáxias em colisão no centro da Arp 220. Um resultado dessa colisão entre galáxias espirais são os fantásticos nós de regiões de formação de novas estrelas visíveis como pontos brilhantes na parte acima da imagem. Abaixo do nó que tem a forma de uma meia Lua e localiza-se

Telescópio Hubble permite recriar nascimento das estrelas

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As estrelas nascem a milhões de anos luz após grandes jatos de gás incandescente, algo que agora está ao alcance do olho humano através de um vídeo que reconstruiu imagens fixas tomadas pelo telescópio Hubble. Imagens tiradas pelo telescópio espacial Hubble mostra jatos de gás expelidos por três estrelas jovens O vídeo, divulgado nesta quarta-feira no site da agência espacial americana (Nasa), oferece novos detalhes sobre o processo de nascimento estelar, no qual é possível apreciar os jatos de gás que expulsam as estrelas jovens com um detalhe até agora nunca visto. As emissões que se desprendem são um subproduto da acumulação de gás ao redor das estrelas recém-nascidas e se disparam a velocidades supersônicas em direções opostas através do Espaço. Estes fenômenos estão proporcionando pistas sobre a fase final do nascimento de uma estrela na busca de poder conhecer melhor como se formou o Sol há 4,5 bilhões de anos. Uma equipe de cientistas liderada pelo astrônomo Patrick Harti

Cientistas afirmam que estão mais próximos de encontrar vida em Marte

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Segundo especialista, nova geração de instrumentos de alta tecnologia ajuda o homem nessa tarefa Missão da Agência Espacial Europeia mapeia crateras de região de Marte ESA/Divulgação O homem está mais perto de descobrir se existiu ou se ainda existe vida em Marte graças à nova geração de instrumentos de alta tecnologia, informou um painel de especialistas na reunião anual da Sociedade de Química dos Estados Unidos, realizado em Denver.  "Se há (ou houve) vida lá fora, as ferramentas de alta tecnologia especializadas em química a encontrarão", afirmou Jeffrey Bada, da Universidade da Califórnia, em San Diego, organizador de um simpósio de dois dias dedicado ao planeta vermelho.  "Temos os instrumentos agora ou estão no processo de desenvolvimento e redefinição. O desafio é montá-los nas próximas naves espaciais, sabendo que tipo de elementos estudar e onde olhar exatamente", declarou. O especialista é um firme defensor de atrasar as missões tripuladas a Marte

Estagiária de 18 anos descobre novos asteróides no Reino Unido

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Hannah Blyth fazia um estágio de astronomia de apenas um mês em uma universidade britânica Foto: BBC Brasil Uma estudante de 18 anos que fazia um estágio de astronomia de apenas um mês em uma universidade britânica descobriu dois novos asteróides e espera que um deles receba seu nome. Hannah Blyth usou telescópios controlados remotamente na Austrália e no Havaí para fazer as observações e disse ter ficado "maravilhada" com a descoberta. "É uma honra que haja uma pedra no espaço que pode um dia ter o meu nome. Eu fiquei eufórica quando percebi o que estava vendo. É inacreditável." Estágio de verão Blyth, que está terminando o ensino médio, estava fazendo um estágio de verão no projeto do telescópio Faulkes, baseado na Universidade de Glamorgan, no País de Gales. Ela recebeu a tarefa de estudar o espaço entre Marte e Júpiter e tirar fotografias com o telescópio, uma tarefa que não é fácil, segundo os especialistas.  "São pedras do tamanho de prédi

Erupções solares vão aumentar de intensidade nas próximas décadas

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Dentro de alguns anos, aviões e naves terão um fator a mais com que se preocupar. A intensidade das radiações solares, que esteve baixa desde os anos 1920, vai voltar a subir a partir de agora. Essa condição, que é inédita desde o início da era espacial, pode representar perigo a veículos espaciais em missões, aviação e comunicação por satélites no futuro. A radiação solar, grosso modo, é inversamente proporcional às erupções na superfície do sol. E as erupções são cíclicas: durante alguns séculos está alta, depois entra em época de baixa atividade. Dos anos 1700 até o início do século XX, a atividade solar (explosões) era baixa, e a radiação era forte. De 1920 para cá, a situação se inverteu: o sol entrou em período de fortes erupções e as radiações caíram. Esse panorama foi favorável às tecnologias de aviação, iniciadas na primeira metade do século, e descobertas espaciais e de satélites, desenvolvidas a partir dos anos 60. Para todas estas atividades, a alta radiação seria um pr

M27: A Nebulosa do Haltere

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Créditos e direitos autorais : Martin Pugh Enquanto caçava por cometas nos céus da França do século 18, o astrônomo Charles Messier de maneira perfeita fez uma lista de coisas que ele encontrava e que definitivamente não eram cometas. A imagem acima mostra o objeto de número 27 em sua lista de não cometas. De fato, os astrônomos do século 21 identificariam esse objeto como sendo uma nebulosa planetária, mas também não é um planeta, embora esse objeto pareça redondo como um planeta quando observado em pequenos telescópios. O objeto Messier 27, ou M27, é um excelente exemplo de uma nebulosa de emissão gasosa criada enquanto uma estrela parecida com o Sol esgotou seu combustível nuclear em seu núcleo. A nebulosa se forma enquanto as camadas externas da estrela são expelidas para o espaço, com um brilho visível gerado pelos átomos excitados pela intensa porém invisível radiação ultravioleta da estrela moribunda. Conhecida pelo nome popular de Nebulosa do Haltere, a bela nuvem simétric

Nasa descobre buracos negros supermassivos próximos da Terra

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Imagem do primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea Foto: Nasa/Divulgação Os astrônomos descobriram o primeiro par de buracos negros supermassivos em uma galáxia espiral similar a da Via Láctea a cerca de 160 milhões de anos luz, e o mais próximo da Terra descoberto até agora, informou nesta quarta-feira a Nasa (agência espacial americana). Os buracos negros se encontram próximo do centro da galáxia espiral NGC 3393 e foram identificados graças às observações realizadas pelo observatório de raios-X Chandra. Os cientistas calcularam que ambos estão separados por apenas 490 anos luz, por isso que acreditam que podem ser o remanescente da fusão de duas galáxias de massa desigual que aconteceu há mais de 1 bilhão de anos.   "Se esta galáxia não estivesse tão perto, não teríamos tido nenhuma possibilidade de ver os dois buracos negros separados como os vimos", disse Pepi Fabbiano do Centro de Atrofísica Harvard-Smithsonian (CfA)