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Mostrando postagens com o rótulo Universo

Por que quase todos os objetos do espaço são redondos? A ciência responde!

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Ao observar o céu noturno, podemos visualizar uma infinidade de corpos celestes, como estrelas, luas e planetas distantes. Apesar de suas muitas diferenças, a maioria dos objetos cósmicos no espaço compartilha uma característica em comum: o formato arredondado. Afinal, por que quase todos os objetos no espaço são redondos?   Nem todos os objetos no cosmos são arredondados como planetas (imagem), asteroides, cometas, pequenas rochas cósmicas, entre outros, podem apresentar formatos irregulares. (Fonte: Getty Images)   A Terra é um planeta com formato quase globular, assim como muitos outros, incluindo todos do Sistema Solar e exoplanetas observados por telescópios espaciais. O mesmo ocorre com diversas luas e até com as estrelas que brilham no céu. Contudo, asteroides e cometas são exemplos de corpos celestes que não possuem essa mesma forma. Apesar das enormes diferenças de tamanho, o formato arredondado é uma característica que acontece em todo o universo. Segundo astrôno...

O universo inteiro em uma imagem

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Nos últimos anos, notei como a simples ideia de medir o que nos rodeia em escalas astronômicas gera mais confusão do que clareza. A cada novo dado capturado por instrumentos como radiotelescópios ou sondas espaciais, os números ficam cada vez mais impressionantes, e muitas pessoas acabam acreditando que visualizar o Universo como um todo é algo praticamente impossível.     Acontece que, quando representamos do Sol até as regiões mais remotas que conseguimos detectar, precisamos recorrer a técnicas que simplifiquem essa grandeza colossal. A solução encontrada, que considero genial, é a aplicação de uma escala logarítmica, onde cada passo para fora aumenta a distância de forma exponencial, em vez de meramente duplicar ou triplicar o valor anterior. Curiosamente, essa abordagem nos permite “colocar” planetas, estrelas e galáxias distantes dentro de uma única ilustração sem que tudo saia do papel ou da tela. Por que nossa visão de distância é tão limitada? Desde criança, costu...

Esta imagem inédita revela um filamento da teia cósmica

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Uma equipe internacional capturou uma imagem nunca antes vista de um filamento cósmico conectando duas galáxias. Esta descoberta lança luz sobre a estrutura da teia cósmica e seu papel na formação de galáxias. O gás difuso (amarelo a roxo) contido no filamento cósmico que conecta duas galáxias, estendendo-se por uma vasta distância de 3 milhões de anos-luz. Crédito: Davide Tornotti/Universidade de Milão-Bicocca   Graças a centenas de horas de observações, pesquisadores obtiveram uma imagem de alta definição de um filamento cósmico. Este último, datado da época em que o Universo tinha cerca de 2 bilhões de anos, conecta duas galáxias em formação ativa. Esta observação foi possível graças ao instrumento MUSE, instalado no Very Large Telescope, no Chile. A teia cósmica, composta de filamentos de matéria escura, serve como estrutura do Universo. As galáxias se formam nas interseções desses filamentos, onde o gás intergaláctico alimenta o nascimento das estrelas. Este estudo, public...

Nossa melhor visão da teia cósmica

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  À primeira vista, a estrutura em larga escala do Universo pode parecer uma massa fervilhante de galáxias desconectadas. No entanto, de alguma forma, elas são! A "teia cósmica" é a estrutura em maior escala do Universo e consiste em vastas redes de estruturas filamentosas interconectadas que cercam vazios vazios. Uma equipe de astrônomos usou centenas de horas de tempo de telescópio para capturar a imagem de mais alta resolução já tirada de um único filamento cósmico que se conecta a galáxias em formação. Está tão longe de nós que o vemos como era quando o Universo tinha apenas 2 bilhões de anos!   A imagem mostra o gás difuso (amarelo a roxo) contido no filamento cósmico que conecta duas galáxias (amarelo… [mais] © Davide Tornotti/Universidade de Milano-Bicocca   A matéria escura é em grande parte invisível para nós, detectável apenas por meio de sua interação com outros fenômenos. Ela compõe cerca de 85% da matéria no universo e desempenha um papel crucial na forma...

Nosso Universo é menos estruturado do que o esperado?

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O Universo não parou de evoluir desde o Big Bang, passando de um gás primordial difuso para uma rede complexa de galáxias e aglomerados de matéria. Mas uma nova análise sugere que, ao longo dos bilhões de anos, essa estrutura deveria ter se tornado mais "grudenta" do que realmente é.   Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia e do Lawrence Berkeley National Laboratory combinaram dois conjuntos de dados cosmológicos para estudar essa evolução. Seu objetivo: comparar a distribuição atual da matéria com a prevista pela teoria da gravitação de Einstein. Os resultados confirmam em grande parte os modelos existentes, mas uma pequena discrepância intriga os cientistas. O estudo baseia-se na análise dos dados do telescópio cosmológico de Atacama (ACT) e do espectroscópio DESI. O ACT fornece um mapeamento da radiação fóssil, ou fundo cósmico de micro-ondas (CMB), que data de 380.000 anos após o Big Bang. Paralelamente, o DESI permite estudar a distribuição das galáxias atuais e ...

Carbono, elemento-chave para a vida, é detectado na infância do Universo

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Há 13,8 bilhões de anos, o Universo deu o primeiro passo de sua existência com o Big Bang. Uma região de espaço-tempo minúscula recheada com material extremamente quente e denso passou a se expandir até virar tudo isso que está em volta de você – e em você. 0706-james-webb-super-site(1) © NASA, ESA, CSA, STScI/Reprodução   Para que haja vida, são precisas moléculas complexas com carbono, elemento químico que facilita ligações com outras substâncias.  Agora, astrônomos detectaram esse elemento numa galáxia formada "apenas" 350 milhões de anos depois do Big Bang. Isso significa que um dos principais pré-requisitos para a vida como a conhecemos já existia muito antes do que se imaginava, quase desde o princípio do cosmos. Acredita-se que essas doses notáveis de carbono primordial foram liberadas quando uma primeira geração de estrelas gigantescas entrou em colapso por falta de combustível, um fenômeno conhecido como supernova. Tudo isso foi observado pelo telescópio espacial...

''Nosso entendimento do universo pode estar incompleto'': dados do telescópio james webb sugerem algo novo para explicar tudo

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Por que o universo está se expandindo mais rápido do que o previsto?   Cientistas que estudam o cosmos perceberam que a taxa de expansão do universo, chamada de *constante de Hubble*, não bate com o que o modelo atual do universo prevê   Uma visão do espaço profundo e de galáxias distantes vistas pelo JWST (Crédito da imagem: NASA, ESA, CSA, STScI, Jose M. Diego (IFCA), Jordan CJ D'Silva (UWA), Anton M. Koekemoer (STScI), Jake Summers (ASU), Rogier Windhorst (ASU), Haojing Yan (Universidade de Missouri))   Isso sugere que ainda há algo desconhecido na “receita” do cosmos. O Telescópio Espacial James Webb (James Webb) confirmou observações feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, mostrando que essa diferença não é erro dos dados antigos. Em vez disso, pode ser um sinal de que precisamos adicionar um novo “ingrediente” aos nossos modelos do universo. O que é “Tensão de Hubble”? A “Tensão de Hubble” é o nome dado à diferença entre duas formas de calcular a taxa d...

Um "anti-universo" explicaria, de uma só vez, todos esses mistérios cosmológicos!

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O Universo parece ser mais simples do que aquilo que as teorias atuais imaginam. As observações recentes, desde as vastas extensões cósmicas até as menores partículas, não revelam a complexidade esperada pelos cientistas. Esse fato coloca em questão os grandes modelos da cosmologia moderna, como a teoria das cordas e a inflação cósmica.   Há décadas, a teoria das cordas sugere que o Universo é composto por minúsculos laços de matéria em vibração. Mas, para funcionar, ela introduz dimensões adicionais do espaço, invisíveis e dobradas sobre si mesmas. A inflação, por sua vez, propõe que o Universo tenha passado por uma expansão fulminante logo após o Big Bang, explicando por que ele parece tão uniforme. No entanto, apesar de suas qualidades teóricas, nenhuma dessas hipóteses recebeu provas concretas até o momento. As previsões da inflação, em particular das ondas gravitacionais de grande comprimento de onda, ainda não foram observadas. Vários modelos de inflação estão até mesmo exc...

O universo observável tem 93 bilhões de anos-luz, mas o que existe além dele permanece um mistéri

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O universo que conseguimos observar possui cerca de 93 bilhões de anos-luz de extensão, um vasto território cósmico repleto de galáxias, estrelas e outras estruturas grandiosas ©Foto: Unsplash O universo que conseguimos observar possui cerca de 93 bilhões de anos-luz de extensão, um vasto território cósmico repleto de galáxias, estrelas e outras estruturas grandiosas. No entanto, esse valor representa apenas o que é conhecido como o “universo observável” — o limite do que conseguimos enxergar. O que existe além dessa fronteira continua a ser um dos maiores mistérios da cosmologia moderna. Esse limite observável é resultado de uma limitação fundamental: a velocidade da luz. Como a luz demora a viajar grandes distâncias, as informações visuais que recebemos dos objetos cósmicos mais distantes levam bilhões de anos para alcançar a Terra. Objetos extremamente longínquos, que estão além do universo observável, ainda não tiveram tempo de enviar sua luz até nós desde o Big Bang, que ocorr...

Essa pode ser a misteriosa força que impulsiona a expansão do universo

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Quando pensamos no Universo, muitos imaginam um espaço infinito e enigmático, com buracos negros sugando tudo ao seu redor. Mas e se eles não fossem apenas devoradores cósmicos? E se, na verdade, esses gigantes fossem responsáveis pelo aumento da vastidão do próprio espaço? Recentes descobertas sugerem que os buracos negros podem ser a chave para a expansão acelerada do Universo. Uma ideia que soa tão intrigante quanto as profundezas de um buraco negro Imagem da NASA de um buraco negro devorando matéria. (Centro de Voo Espacial Goddard da NASA/Jeremy Schnittman) Uma Expansão Sem Freios: De Relógios aos Céus Infinitos Para muitas coisas na física, há uma regra geral: o movimento desacelera com o tempo. Porém, o Universo parece não seguir esse princípio. Desde o Big Bang, nosso cosmos continua se expandindo e, ao contrário do que se esperava, essa expansão tem acelerado. A causa? Algo conhecido como “energia escura”, um conceito que ainda desafia as explicações tradicionais. Estima-s...

O universo pode terminar em um 'Big Freeze', sugere modelo holográfico do universo

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Uma nova pesquisa sugere que uma forma hipotética de energia escura, chamada “energia escura holográfica”, pode parar a expansão do universo, levando a um destino sombrio: um “congelamento longo” onde tudo simplesmente? desacelera. (Crédito da imagem: MARK GARLICK/SCIENCE PHOTO LIBRARY via Getty Images) O Que Isso Significa Nesse cenário, o universo continuaria se expandindo, mas alcançaria um tamanho máximo e tudo ficaria tão frio que qualquer atividade essencialmente pararia. A energia escura é uma força misteriosa que faz o universo se expandir mais rápido. Ela foi descoberta na década de 1990, mas mesmo após mais de 20 anos de pesquisa, ainda é o maior mistério da cosmologia moderna. Ao longo dos anos, os cientistas têm apresentado ideias intrigantes sobre o que é a energia escura e como ela funciona. Energia Escura Holográfica: Uma dessas ideias é chamada de “energia escura holográfica”. De acordo com essa teoria, a gravidade e o próprio espaço são apenas uma ilusão. Nos...

Desvendando o mistério da primeira luz do Universo

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Cientistas estão usando simulações e dados do Telescópio do Polo Sul para detectar o fraco efeito kSZ, uma chave para entender a Época da Reionização, quando as primeiras estrelas ionizaram o universo. Imagem via NASA   Imagine fazer uma viagem para os primeiros dias do universo, especificamente para o começo da Época da Reionização (EoR). Foi nesse período que as primeiras estrelas e galáxias se formaram, e a energia delas separou os prótons e elétrons do gás de hidrogênio primordial, denso e escuro, que formava o universo. Isso criou bolhas de gás ionizado.  Nessa viagem cósmica, você veria muitas dessas bolhas no meio da escuridão, e elas cresceriam e se juntariam, ionizando todo o hidrogênio no universo, iluminando a escuridão e preparando o cenário para a evolução das galáxias como conhecemos hoje. Infelizmente, os cientistas não podem criar máquinas do tempo para voltar a essa época. Mas eles podem coletar grandes quantidades de dados e criar simulações para obter in...